Sobre se casar, começar uma família e talz #2
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Sobre se casar, começar uma família e talz #2
- Spoiler:
- Para quem quiser acompanhar, o link da primeira parte.
Eu deixei vocês no começo de 2013. Meu nome apareceu na lista da 5ª chamada para licenciatura em física na UFSCar. Eu ia para a faculdade.
Mas aqui eu vou ter que trair brvemente a cronologia. Para vocês entenderem a intensidade e a importância de algumas das coisas que acontceram em São Carlos, eu primeiro tenho que explicar algumas coisas que aconteceram antes.
To vendo que essa história vai ter 800 partes...
Era 2012, e eu conhei uma garota.
Todos nós fomos, e alguns de nós ainda são, os estranhos do grupo.
E todos nós já passamos por aquela situação onde a gente conhece alguém e pensa ''Wow, essa é a únia pessoa no mundo eu me entende de verdade''. E quando a gente é um adolescente na fase eu-visto-preto-porque-ninguém-me-compreende, esse sentimento bate com ainda mais força.. Vocês entenderam a deia.
Em retrospectiva, me parece que oque rolou lá foi isso para nós dois, mas isso é uma suposição provável, já que eu não tenho como afirmar com certeza oque aquilo foi para ela. De qualquer forma, a gente se conheceu e a princípio foi só um ''ah, legal. ela é bacana'' do meu lado e [suponho] ''ah, maneiro, ele é engraçado'' do lado dela. Até que, em algum momento, enquanto a gente conversava, nosso pensamento começou a alinhar, e na hora obviamente não me pareceu que isso se devia a nós sermos dois adolescentes com gostos e raciocínios parecidos. Nah, era destino. E pelo visto ela pensava o mesmo; começamos a nos falar com mas frequência, SMS, e-mail, MSN [sdds msn]. Todo tempo que a gente podia a gente conversava. Era divertidíssimo, mas abe quem não achava divertidíssimo? O namorado dela. Claro, ela vivia falando dele ser controlador/ciumento/obsessivo e por vezes agressivo [verbal/moralmente], mas isso não alterava o fato de que ela tinha um namorado, que passou a não gostar nem um pouco de mim, aliás. Por causa da existência desse namorado eu e ela nunca passamos disso, conversar muito, desabafar, no máximo trocar declarações afetivas. Talvez dizendo dessa forma pareça que foi algo que se arrastou por eras, não se enganem pelo meu romanticismo de adolescente; do começo ao fim dessa história passaram uns 2 meses.
Toda a questão desse relacionamento era que cada um de nós achava que só podia contar com o outro, como se não tivesse mais nem sequer uma pessoa confiável no planeta. Eu a ajudei a passar por uma fase difícil, e ela me ajudou a superar um momento devastador. Mesmo vendo agora que o aspecto romântico dessa relação era um tanto efêmero, ela foi uma grande amiga num momento em que eu precisava muito de ajuda. Apesar disso, não durou muito.
Umas 5 semanas depois que esse rolo estranho começou ela e o namorado terminaram. Por minha culpa? Em parte, mas tinha tanta coisa rolando com eles como casal e com eles individualmente que acho difícil dar a responsabilidade para qualquer coisa individualmente.
Aí começou a parte boa? Nah. Pouco depois disso ela sumiu. Nós nos falávamos todo dia, o dia todo. Aí passou a não ser o dia todo. Depois nem todo dia. Aí nem toda semana. E em algum momento eu simplesmente percebi que fazia um mês que a gente não conversava.. E foi assim que acabou um lance difícil de nomear e que talvez nem devesse ter começado. Eu literalmente nunca mais sequer ouvi falar dela.
Se me magoou? Bastante, mas eu segui em frente surpreendentemente rápido. E por mais que olhando de longe eu perceba que era mais uma paixonitezinha de criança que qualquer outra coisa, na hora a sensação era de estar apaixonado [rsrs] e era muito bom.
Por que essa história é importante no quadro geral? Vocês vão entender.
Até a próximaMas aqui eu vou ter que trair brvemente a cronologia. Para vocês entenderem a intensidade e a importância de algumas das coisas que acontceram em São Carlos, eu primeiro tenho que explicar algumas coisas que aconteceram antes.
Era 2012, e eu conhei uma garota.
Todos nós fomos, e alguns de nós ainda são, os estranhos do grupo.
E todos nós já passamos por aquela situação onde a gente conhece alguém e pensa ''Wow, essa é a únia pessoa no mundo eu me entende de verdade''. E quando a gente é um adolescente na fase eu-visto-preto-porque-ninguém-me-compreende, esse sentimento bate com ainda mais força.. Vocês entenderam a deia.
Em retrospectiva, me parece que oque rolou lá foi isso para nós dois, mas isso é uma suposição provável, já que eu não tenho como afirmar com certeza oque aquilo foi para ela. De qualquer forma, a gente se conheceu e a princípio foi só um ''ah, legal. ela é bacana'' do meu lado e [suponho] ''ah, maneiro, ele é engraçado'' do lado dela. Até que, em algum momento, enquanto a gente conversava, nosso pensamento começou a alinhar, e na hora obviamente não me pareceu que isso se devia a nós sermos dois adolescentes com gostos e raciocínios parecidos. Nah, era destino. E pelo visto ela pensava o mesmo; começamos a nos falar com mas frequência, SMS, e-mail, MSN [sdds msn]. Todo tempo que a gente podia a gente conversava. Era divertidíssimo, mas abe quem não achava divertidíssimo? O namorado dela. Claro, ela vivia falando dele ser controlador/ciumento/obsessivo e por vezes agressivo [verbal/moralmente], mas isso não alterava o fato de que ela tinha um namorado, que passou a não gostar nem um pouco de mim, aliás. Por causa da existência desse namorado eu e ela nunca passamos disso, conversar muito, desabafar, no máximo trocar declarações afetivas. Talvez dizendo dessa forma pareça que foi algo que se arrastou por eras, não se enganem pelo meu romanticismo de adolescente; do começo ao fim dessa história passaram uns 2 meses.
Toda a questão desse relacionamento era que cada um de nós achava que só podia contar com o outro, como se não tivesse mais nem sequer uma pessoa confiável no planeta. Eu a ajudei a passar por uma fase difícil, e ela me ajudou a superar um momento devastador. Mesmo vendo agora que o aspecto romântico dessa relação era um tanto efêmero, ela foi uma grande amiga num momento em que eu precisava muito de ajuda. Apesar disso, não durou muito.
Umas 5 semanas depois que esse rolo estranho começou ela e o namorado terminaram. Por minha culpa? Em parte, mas tinha tanta coisa rolando com eles como casal e com eles individualmente que acho difícil dar a responsabilidade para qualquer coisa individualmente.
Aí começou a parte boa? Nah. Pouco depois disso ela sumiu. Nós nos falávamos todo dia, o dia todo. Aí passou a não ser o dia todo. Depois nem todo dia. Aí nem toda semana. E em algum momento eu simplesmente percebi que fazia um mês que a gente não conversava.. E foi assim que acabou um lance difícil de nomear e que talvez nem devesse ter começado. Eu literalmente nunca mais sequer ouvi falar dela.
Se me magoou? Bastante, mas eu segui em frente surpreendentemente rápido. E por mais que olhando de longe eu perceba que era mais uma paixonitezinha de criança que qualquer outra coisa, na hora a sensação era de estar apaixonado [rsrs] e era muito bom.
Por que essa história é importante no quadro geral? Vocês vão entender.
PurpleFox94- Autist Bastard
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Re: Sobre se casar, começar uma família e talz #2
Olha depois de anos, voltei a ler o blog e to curtindo xD
Re: Sobre se casar, começar uma família e talz #2
Você leva jeito pra contar as coisas, haha, muito bom. Ainda bem que você superou a ponto de conseguir olhar pra esses acontecimentos objetivamente.
Estou no aguardo pela próxima parte!
Estou no aguardo pela próxima parte!
Re: Sobre se casar, começar uma família e talz #2
Destiny escreveu:Olha depois de anos, voltei a ler o blog e to curtindo xD
TiNoSa escreveu:Você leva jeito pra contar as coisas, haha, muito bom.
Acho que nem é tanto olhar objetivamente quanto uma mudança na perspectiva...TiNoSa escreveu:Ainda bem que você superou a ponto de conseguir olhar pra esses acontecimentos objetivamente.
Quando passei a ver essas coisas como etapas de um panorama maior, ficou mais fácil entende-las de uma forma mais, bem, objetiva rs
Se pá, sai ainda essa semana.TiNoSa escreveu:Estou no aguardo pela próxima parte!
PurpleFox94- Autist Bastard
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Re: Sobre se casar, começar uma família e talz #2
Acho que o mais legal de ver você escrevendo essa história é que, por algum motivo, eu consigo entender que um dos seus motivos é compreendê-la melhor. E isso é tão relatável... haha dá a sensação de que você é gente como a gente (e talvez seja, idk). Enfim! Cadê a próxima parte? s2
Neoshadow- Furious Witch
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