Aqueles olhos azuis...
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Aqueles olhos azuis...
Tipo de Fanfic: Original - Capítulo Único
Classificação: +14
Tema: Romance, Homossexualidade, Yaoi.
Classificação: +14
Tema: Romance, Homossexualidade, Yaoi.
Aqueles olhos azuis...
Estava na praia, sentado na areia conversando com meu amigo. Sempre íamos surfar juntos e agora, de férias, a coisa acabou virando uma rotina. Eu, com meus 20 anos, tinha cara de menino de 16 e contrastava com Eric que já estava com seus 27 anos. Passávamos horas a fio conversando sobre todos os assuntos possíveis e era isso que tornava nossa amizade especial. Praticamente o reverenciava.
Logo que comecei a falar com Eric, fui avisado por várias pessoas, inclusive minha irmã, que devia ter cuidado, pois ele poderia ser para mim uma péssima influência. Fiquei pê da vida com todos se intrometendo, não liguei pra droga nenhuma de aviso e continuei falando com ele normalmente. Como vivíamos juntos, começaram a especular coisas sobre mim. Desmenti com vontade de matar os desgraçados.
Mas a verdade era que eu estava loucamente apaixonado por Eric. No começo, os avisos de que ele era gay não mexeram comigo porque eu tinha certeza da minha masculinidade e da capacidade de ter um amigo que fosse gay, mas com o tempo fui percebendo que ele era a melhor pessoa que havia conhecido. Relutei com o sentimento, só que não adiantou de nada.
-Mano, preciso te contar uma coisa. – falei, finalmente tomando coragem. Eric apenas me olhou e sorriu. Meu coração bateu forte e percebi que ele já sabia o que eu estava para contar.
-Vamos para minha casa. – disse com um sorriso meio malicioso. Fui ajudado ao levantar e o segui, algo parecido como “mestre e pupilo”.
Deixamos as pranchas de surf ao lado da porta e fomos tomar banho. Separados. Passei o resto do dia na casa dele. Vimos um filme e depois fomos fazer o jantar. Tudo entre nós naquela cozinha fluía para o lado cômico. Rimos tanto que eu já estava com a barriga doendo. Do balcão, olhei para Eric e percebi como ele estava bonito com a calça folgada e o moletom, a barba mal feita... Levantei e me aproximei, segurando seu braço. Eric congelou e virou para me olhar, seus olhos azuis demonstrando certo receio. E então eu sorri para deixá-lo mais confortável, o que imediatamente aconteceu. Fomos andando até o sofá e nos sentamos, sem tirar em nenhum momento os olhos um do outro.
-Bem, chegamos a um ponto em que a coisa se tornou impossível de segurar, não é mesmo? – concordei com um balanço de cabeça e ele segurou minha mão gentilmente. – O caso aqui é o seguinte: eu te quero há muito tempo, você não tem noção das horas que eu gasto pensando em te agarrar. – e sorriu, me fazendo rir junto dele. – Mas o problema não sou eu, o problema aqui é saber se você não vai se arrepender. Todo mundo sabe que sou gay e eu não ligo pra opinião dos outros, mas certas pessoas não sabem lidar com isso. Eu preciso ter certeza de que você realmente quer que aconteça, porque afinal, você me machucaria profundamente se no final não fosse nada do que você acha que é. Preciso ter certeza de que você gosta de mim, tanto quanto eu gosto de você...
Eu dei um leve sorriso. Eric era tão bom comigo em todos os aspectos que cada vez mais eu me apaixonava por ele. Então eu mostrei que tinha certeza do que sentia. Aproximei-me devagar e depositei um leve beijo em seus lábios. Eric deu outro daqueles sorrisos maliciosos e eu não aguentei. Começamos a nos beijar como dois loucos pelo contato de nossas peles, parecendo que aquilo era algo que já devia ter ocorrido há tempos. Quando percebi, subíamos as escadas já sem as camisas, tentando desesperadamente arrancar as calças que vestíamos. Possessos de desejo. Caímos na cama e tudo ficou cada vez mais perfeito. Somente... Perfeito...
Amanheci no dia seguinte e sorri ao perceber que o braço de Eric estava me envolvendo. Vagarosamente me virei para poder olhá-lo melhor naquele doce manhã, contudo ele já estava acordado e me fitava com um sorriso no rosto, um sorriso calmo, doce, sensível... E se dependesse de mim, adoraria acordar todas as manhãs e dar de encontro com seu rosto, com seus lindos olhos azuis fixados em mim. Aqueles lindos olhos azuis...
Logo que comecei a falar com Eric, fui avisado por várias pessoas, inclusive minha irmã, que devia ter cuidado, pois ele poderia ser para mim uma péssima influência. Fiquei pê da vida com todos se intrometendo, não liguei pra droga nenhuma de aviso e continuei falando com ele normalmente. Como vivíamos juntos, começaram a especular coisas sobre mim. Desmenti com vontade de matar os desgraçados.
Mas a verdade era que eu estava loucamente apaixonado por Eric. No começo, os avisos de que ele era gay não mexeram comigo porque eu tinha certeza da minha masculinidade e da capacidade de ter um amigo que fosse gay, mas com o tempo fui percebendo que ele era a melhor pessoa que havia conhecido. Relutei com o sentimento, só que não adiantou de nada.
-Mano, preciso te contar uma coisa. – falei, finalmente tomando coragem. Eric apenas me olhou e sorriu. Meu coração bateu forte e percebi que ele já sabia o que eu estava para contar.
-Vamos para minha casa. – disse com um sorriso meio malicioso. Fui ajudado ao levantar e o segui, algo parecido como “mestre e pupilo”.
Deixamos as pranchas de surf ao lado da porta e fomos tomar banho. Separados. Passei o resto do dia na casa dele. Vimos um filme e depois fomos fazer o jantar. Tudo entre nós naquela cozinha fluía para o lado cômico. Rimos tanto que eu já estava com a barriga doendo. Do balcão, olhei para Eric e percebi como ele estava bonito com a calça folgada e o moletom, a barba mal feita... Levantei e me aproximei, segurando seu braço. Eric congelou e virou para me olhar, seus olhos azuis demonstrando certo receio. E então eu sorri para deixá-lo mais confortável, o que imediatamente aconteceu. Fomos andando até o sofá e nos sentamos, sem tirar em nenhum momento os olhos um do outro.
-Bem, chegamos a um ponto em que a coisa se tornou impossível de segurar, não é mesmo? – concordei com um balanço de cabeça e ele segurou minha mão gentilmente. – O caso aqui é o seguinte: eu te quero há muito tempo, você não tem noção das horas que eu gasto pensando em te agarrar. – e sorriu, me fazendo rir junto dele. – Mas o problema não sou eu, o problema aqui é saber se você não vai se arrepender. Todo mundo sabe que sou gay e eu não ligo pra opinião dos outros, mas certas pessoas não sabem lidar com isso. Eu preciso ter certeza de que você realmente quer que aconteça, porque afinal, você me machucaria profundamente se no final não fosse nada do que você acha que é. Preciso ter certeza de que você gosta de mim, tanto quanto eu gosto de você...
Eu dei um leve sorriso. Eric era tão bom comigo em todos os aspectos que cada vez mais eu me apaixonava por ele. Então eu mostrei que tinha certeza do que sentia. Aproximei-me devagar e depositei um leve beijo em seus lábios. Eric deu outro daqueles sorrisos maliciosos e eu não aguentei. Começamos a nos beijar como dois loucos pelo contato de nossas peles, parecendo que aquilo era algo que já devia ter ocorrido há tempos. Quando percebi, subíamos as escadas já sem as camisas, tentando desesperadamente arrancar as calças que vestíamos. Possessos de desejo. Caímos na cama e tudo ficou cada vez mais perfeito. Somente... Perfeito...
Amanheci no dia seguinte e sorri ao perceber que o braço de Eric estava me envolvendo. Vagarosamente me virei para poder olhá-lo melhor naquele doce manhã, contudo ele já estava acordado e me fitava com um sorriso no rosto, um sorriso calmo, doce, sensível... E se dependesse de mim, adoraria acordar todas as manhãs e dar de encontro com seu rosto, com seus lindos olhos azuis fixados em mim. Aqueles lindos olhos azuis...
Elena- Dead Flower
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Data de inscrição : 04/01/2010
Re: Aqueles olhos azuis...
A maneira como você escreveu é simples, clara, com diálogos numa linguagem mais coloquial, fazendo com que seja bem agradável na hora de ler e fácil de digerir, digamos assim.
Praia é mesmo um lugar perfeito para se apaixonar, como num amor de verão, mas espero que o relacionamento desses dois continue para além dessa estação. Parece que se depender deles, irá continuar ^^
A história me lembrou bastante o filme “Shelter: de repente Califórnia”, que também envolve praia e tudo o mais. Procure, pode ser que você goste =)
Praia é mesmo um lugar perfeito para se apaixonar, como num amor de verão, mas espero que o relacionamento desses dois continue para além dessa estação. Parece que se depender deles, irá continuar ^^
A história me lembrou bastante o filme “Shelter: de repente Califórnia”, que também envolve praia e tudo o mais. Procure, pode ser que você goste =)
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