Eu também quero brincar.
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Eu também quero brincar.
Éramos quatro adolescentes em uma casa vazia por três dias. Os pais da Priscila, do André e do Felipe tinham viajado, então nós aproveitamos pra fazer uma das nossas maratonas malucas de filmes de terror. Nessa época, ela ainda não tinha computador, então tivemos que sair pra alugar os filmes. Foram sete ou oiro, contando com os que ela já tinha comprado anteriormente.
O André estourou as pipocas, nós organizamos os lugares no sofá, arrastamos os colchões pra sala e começamos a assistir. O primeiro filme foi Pulse - eu lembro até hoje dele. Era uma vibes meio Celular, de Stephen King, com a diferença de que era uma porcaria e não nos assustou em nada. O problema é que, logo depois do filme acabar, a luz também acabou.
Era umas quatro da tarde do inverno de Brasília. Havia ainda um pouco de sol, mas a casa era muito grande e quase não entrava luz. Pra passar o tempo, nós começamos a brincar de verdade ou desafio. Com o tempo, ficamos entediados e fomos brincar de pique esconde.
O pego foi o André. Nós o colocamos no quarto da Priscila, que era no final do corredor, e saímos correndo para nos esconder. Ele deveria contar até 30, porque a casa era REALMENTE muito grande e demoraria um pouco pra acharmo um lugar pra se esconder. Eu corri pro quarto dos pais deles, sabendo que eles não procurariam ali porque eu NUNCA entrava no quarto dos pais deles. Eu contei mentalmente trinta segundos e me abaixei, esperando ver a silhueta do meu amigo no corredor. Nada. Quarenta segundos. Ele devia estar procurando nos outros quartos, por isso estava demorando a passar. Mas por que eu não escutei nenhum barulho? Sessenta segundos. Eu comecei a ficar impaciente. Ele estava silencioso demais. Fazendo suspense demais. Eu achei que ele deveria estar tentando nos assustar, então eu mesmo decidi sair do quarto e tentar me salvar, ao invés de esperar que ele me achasse. Assim que eu saí do quarto, encontrei Priscila e Felipe. Eles me perguntaram se eu tinha visto o André, eu disse que não.
Aí nós começamos a avançar pelo corredor. No final deste, a porta ainda fechada. Começamos a nos aproximar, até que escutamos um barulho vindo do outro lado. Alguém batia na porta e lutava contra a maçaneta. Nós três nos entreolhamos, Priscila apavorada. Eu avancei no corredor, seguido pelo olhar dos meus amigos, e encostei na maçaneta para abrir a porta. Assim que eu o fiz, o André conseguiu sair do quarto. Ele olhou pra a gente e perguntou se a gente tava de sacanagem com a cara dele, por que a gente tava segurando a porta?
Nós explicamos que nós estávamos escondidos e ficamos impacientes com a demora dele. Quando chegamos, vimos ele lutando contra a porta. Ele disse que era impossível, porque ele tava sentindo alguém puxando a porta do outro lado.
Quem quer que tenha sido, também queria brincar com a gente...
O André estourou as pipocas, nós organizamos os lugares no sofá, arrastamos os colchões pra sala e começamos a assistir. O primeiro filme foi Pulse - eu lembro até hoje dele. Era uma vibes meio Celular, de Stephen King, com a diferença de que era uma porcaria e não nos assustou em nada. O problema é que, logo depois do filme acabar, a luz também acabou.
Era umas quatro da tarde do inverno de Brasília. Havia ainda um pouco de sol, mas a casa era muito grande e quase não entrava luz. Pra passar o tempo, nós começamos a brincar de verdade ou desafio. Com o tempo, ficamos entediados e fomos brincar de pique esconde.
O pego foi o André. Nós o colocamos no quarto da Priscila, que era no final do corredor, e saímos correndo para nos esconder. Ele deveria contar até 30, porque a casa era REALMENTE muito grande e demoraria um pouco pra acharmo um lugar pra se esconder. Eu corri pro quarto dos pais deles, sabendo que eles não procurariam ali porque eu NUNCA entrava no quarto dos pais deles. Eu contei mentalmente trinta segundos e me abaixei, esperando ver a silhueta do meu amigo no corredor. Nada. Quarenta segundos. Ele devia estar procurando nos outros quartos, por isso estava demorando a passar. Mas por que eu não escutei nenhum barulho? Sessenta segundos. Eu comecei a ficar impaciente. Ele estava silencioso demais. Fazendo suspense demais. Eu achei que ele deveria estar tentando nos assustar, então eu mesmo decidi sair do quarto e tentar me salvar, ao invés de esperar que ele me achasse. Assim que eu saí do quarto, encontrei Priscila e Felipe. Eles me perguntaram se eu tinha visto o André, eu disse que não.
Aí nós começamos a avançar pelo corredor. No final deste, a porta ainda fechada. Começamos a nos aproximar, até que escutamos um barulho vindo do outro lado. Alguém batia na porta e lutava contra a maçaneta. Nós três nos entreolhamos, Priscila apavorada. Eu avancei no corredor, seguido pelo olhar dos meus amigos, e encostei na maçaneta para abrir a porta. Assim que eu o fiz, o André conseguiu sair do quarto. Ele olhou pra a gente e perguntou se a gente tava de sacanagem com a cara dele, por que a gente tava segurando a porta?
Nós explicamos que nós estávamos escondidos e ficamos impacientes com a demora dele. Quando chegamos, vimos ele lutando contra a porta. Ele disse que era impossível, porque ele tava sentindo alguém puxando a porta do outro lado.
Quem quer que tenha sido, também queria brincar com a gente...
Neoshadow- Furious Witch
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Re: Eu também quero brincar.
AI SOCORRO
NEM LI INTEIRA
MAS
MDS
SAI
SAI
AA A AA A
indo benzer a casa já já
ficou ótimo ç-ç
li o finalzinho ç---ç
NEM LI INTEIRA
MAS
MDS
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Ynys Wydryn- Obsessive Prince
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Re: Eu também quero brincar.
O problema não é a casa, é a família. Tenho mais três histórias envolvendo porta com esses meus amigos. XD As três em casa diferentes.
Neoshadow- Furious Witch
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Re: Eu também quero brincar.
É impossível que você não tenha sentido cheiro de treta...
Muito tenso essa história. Você acha que poderia ter sido oque que ficou empurrando a porta? O.o
Muito tenso essa história. Você acha que poderia ter sido oque que ficou empurrando a porta? O.o
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