Probleminhas na cabeça

Meus pais me contam histórias da família e eu começo a plotar tramas. Estou me sentindo mal pela quantidade absurda de de intrigas fictícias que eu criei em cima de situações reais, mas é inevitável. D:

Contanto que essas intrigas fictícias fiquem só na sua cabeça, não tem nada de errado... Sabe, até pensei aqui que tipo de coisas sairiam caso você ouvisse as histórias a.k.a fofocas da minha família. Hhauahuahuahuahuahuahuahuahua

Neoshadow escreveu:Meus pais me contam histórias da família e eu começo a plotar tramas. Estou me sentindo mal pela quantidade absurda de de intrigas fictícias que eu criei em cima de situações reais, mas é inevitável. D:

Isso significa que sua vocação é criar novelas para a Globo.

Huhasusa, até que quando contam histórias da família eu não fico libertando tanto assim a minha imaginação, só às vezes, que imagino como se fosse um filme ou algo assim, com falas e tudo. Às vezes alguns dos fatos que contam dariam tramas interessantes, então é inevitável.
Tipo quando descobri que minha bisavó ia ser jogada num fogão à lenha quando nasceu, mas um cara que nem era da família ficou com dó e a deixou na porta de um fazendeiro que cuidava de crianças órfãs. Acho que tem até uns contos de fadas com esse lance do bebê que ia ser morto, mas depois é salvo.
Tem uma que gosto também que é a de um parente distante que deu terras pra um escravo fiel depois da Abolição, e os filhos desse fazendeiro ficaram indignados, então ele disse pros filhos: "vocês são uns vagabundos que não me ajudam em nada nessa fazenda, enquanto o fulano (o escravo) sempre trabalhou e vai tirar proveito das terras que dei pra ele". UHASUHA, muito foda, eu já imagino a cena.
E tem também a história da morte do meu tio-avô, irmão da minha avó (vou chamá-lo de P), que tava junto com um outro irmão (chamarei de L) num caminhão, os dois na estrada, aí o caminhão perde o controle e cai dentro de um rio fundo. O L conseguiu se livrar do cinto debaixo d'água e ficou tentando salvar P, mas ele estava ou preso no cinto, ou com as pernas presas, agora não lembro, aí o L estava ficando sem fôlego e teve que ir pra superfície. Não lembro se ele voltou a mergulhar mais alguma vez pra tentar salvar o irmão, mas não conseguiu. Quando a ajuda chegou, já era tarde.
Eu sempre imagino a morte desse tio-avô (que nem conheci, só conheci o L) como uma cena de filme, aquelas que envolvem uma tragédia misturada com uns momentos de aflição porque o cara tá se afogando.
Mesma coisa quando lembro do quase-suicídio de um amigo da família, que ia morrer se não fosse a namorada ter chegado na hora, quando ele tava roxo já. Tipo aqueles momentos de filme em que a pessoa é salva no último segundo.

AUSHUAHSAUs Panta a discordia na familia Neo, pa k melhor do que ve parente se esfaquiando? -sqn UAHSUAHS

LucasDoA escreveu:

Neoshadow escreveu:Meus pais me contam histórias da família e eu começo a plotar tramas. Estou me sentindo mal pela quantidade absurda de de intrigas fictícias que eu criei em cima de situações reais, mas é inevitável. D:

Isso significa que sua vocação é criar novelas para a Globo.

Sim, vou te escalar para o elenco. Você vai ser o vendedor de amendoim que morre atropelado no primeiro episódio <3

TiNoSa escreveu:Huhasusa, até que quando contam histórias da família eu não fico libertando tanto assim a minha imaginação, só às vezes, que imagino como se fosse um filme ou algo assim, com falas e tudo. Às vezes alguns dos fatos que contam dariam tramas interessantes, então é inevitável.
Tipo quando descobri que minha bisavó ia ser jogada num fogão à lenha quando nasceu, mas um cara que nem era da família ficou com dó e a deixou na porta de um fazendeiro que cuidava de crianças órfãs. Acho que tem até uns contos de fadas com esse lance do bebê que ia ser morto, mas depois é salvo.
Tem uma que gosto também que é a de um parente distante que deu terras pra um escravo fiel depois da Abolição, e os filhos desse fazendeiro ficaram indignados, então ele disse pros filhos: "vocês são uns vagabundos que não me ajudam em nada nessa fazenda, enquanto o fulano (o escravo) sempre trabalhou e vai tirar proveito das terras que dei pra ele". UHASUHA, muito foda, eu já imagino a cena.
E tem também a história da morte do meu tio-avô, irmão da minha avó (vou chamá-lo de P), que tava junto com um outro irmão (chamarei de L) num caminhão, os dois na estrada, aí o caminhão perde o controle e cai dentro de um rio fundo. O L conseguiu se livrar do cinto debaixo d'água e ficou tentando salvar P, mas ele estava ou preso no cinto, ou com as pernas presas, agora não lembro, aí o L estava ficando sem fôlego e teve que ir pra superfície. Não lembro se ele voltou a mergulhar mais alguma vez pra tentar salvar o irmão, mas não conseguiu. Quando a ajuda chegou, já era tarde.
Eu sempre imagino a morte desse tio-avô (que nem conheci, só conheci o L) como uma cena de filme, aquelas que envolvem uma tragédia misturada com uns momentos de aflição porque o cara tá se afogando.
Mesma coisa quando lembro do quase-suicídio de um amigo da família, que ia morrer se não fosse a namorada ter chegado na hora, quando ele tava roxo já. Tipo aqueles momentos de filme em que a pessoa é salva no último segundo.

MAS ESSA HISTÓRIA DO SEUS TIOS AVÓS... Chorei. Que merda, cara.

Sua família é cheia das tretas, pelo visto. Quem é cheia dos contos é a minha avó paterna. Toda vez que eu to na casa do meu pai, ela me conta alguma coisa. haha Vou começar a registrar, pra escrever a vida e obra de minha avó e publicar e fazer um filme e ficar rico.

Ou não.

Hikaru escreveu:AUSHUAHSAUs Panta a discordia na familia Neo, pa k melhor do que ve parente se esfaquiando? -sqn UAHSUAHS

Nah, nem tem como. Mais bagunçado do que tá é impossível hahaha

Adorei meu papel.
Quando começo?

Nossa, é muito amor familiar. Eu já não teria ideia de como criar mais intrigas do que já tem na minha; mas tenho ideias de como seria fazer batalhas rpg com a minha família.