Do nosso amor é a gente que entende
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TiNoSa
Kat Loka
Neoshadow
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Do nosso amor é a gente que entende
O que vocês acham das formas "alternativas" de amar? Com um enfoque especial para o que eu tinha em mente, que seria a categoria do poliamor? Acham que é possível administrar um relacionamento dessa forma?
E quanto ao amor-livre?
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Neoshadow- Furious Witch
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Re: Do nosso amor é a gente que entende
Não. Sei.
O que é o amor?
Com certeza as pessoas conseguem manter vários relacionamentos, eu já tive um colega que tinha 3 namoradas (elas não sabiam, só uma ele apresentou pra família) mas isso não significa que ele amava todas elas e se amava não era um amor muito benéfico pra elas. Talvez o amor seja confundido com esse sentimento de posse e de querer ter uma pessoa por perto. Ou talvez isso seja amor mesmo sei lá. Amor é um lugar onde cabem muitos conceitos e definições e cada um vai ter a sua própria ideia do que seja amor.
Eu não conseguiria ter vários relacionamentos porque pra mim isso é muito mais do que beijo e sexo. Eu quero uma best friend, contar todos os meus segredos, colocar a vontade do outro antes da minha própria... se eu fizesse isso com mais de uma pessoa eu ia explodir.
O que é o amor?
Com certeza as pessoas conseguem manter vários relacionamentos, eu já tive um colega que tinha 3 namoradas (elas não sabiam, só uma ele apresentou pra família) mas isso não significa que ele amava todas elas e se amava não era um amor muito benéfico pra elas. Talvez o amor seja confundido com esse sentimento de posse e de querer ter uma pessoa por perto. Ou talvez isso seja amor mesmo sei lá. Amor é um lugar onde cabem muitos conceitos e definições e cada um vai ter a sua própria ideia do que seja amor.
Eu não conseguiria ter vários relacionamentos porque pra mim isso é muito mais do que beijo e sexo. Eu quero uma best friend, contar todos os meus segredos, colocar a vontade do outro antes da minha própria... se eu fizesse isso com mais de uma pessoa eu ia explodir.
Kat Loka- Suicidal Singer
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Re: Do nosso amor é a gente que entende
Acho possível ter relacionamentos duradouros em ambos os casos, se todos os envolvidos tiverem certeza de que querem isso. Quem tem energia e disposição pra construir um relacionamento sólido e equilibrado, e no caso dessas modalidades de amor, quem tem disponibilidade, tempo, uma boa frequência afetiva, acho que é possível. Até cheguei a ler relatos de casos bem sucedidos de relacionamentos assim. Agora, se uma das pessoas não faz sua parte, não concorda, ou está se machucando com a situação, não aceitou aquele tipo de relacionamento de todo o coração, aí não vai dar certo. E eu acredito que é isso o que acontece na maioria das vezes.
Pra dar certo, acredito que todos têm que desligar o sentimento de amor do sentimento de ciúme e de posse, o que eu acredito ser complicado para a maioria das pessoas, já que esses sentimentos costumam andar de mãos dadas...
Eu nunca tive relacionamentos desse tipo que tivessem amor envolvido. Mas eu já tive relacionamentos abertos (com algumas diferenças). O primeiro foi bem complicado. No final virou uma coisa destrutiva porque, hoje eu reconheço, era exatamente isso que eu queria. O segundo relacionamento aberto estava indo muito bem até eu começar a perder o interesse.
Mas eu tive a oportunidade de analisar como é a coisa na prática e vi que a dinâmica é bem complicada, a maioria das pessoas não tá preparada pra isso. É muito fácil alguém sair machucado. Se você dá liberdade demais pra uma pessoa, também corre o risco de ela achar que você não se importa, isso sem falar no ciúme. Eu vi de perto o sofrimento que relacionamentos assim podem causar. Eu não recomendo a não ser que a pessoa tenha plena certeza de que está preparada pra isso e que o(s) parceiro(s) também estão.
Pra dar certo, acredito que todos têm que desligar o sentimento de amor do sentimento de ciúme e de posse, o que eu acredito ser complicado para a maioria das pessoas, já que esses sentimentos costumam andar de mãos dadas...
Eu nunca tive relacionamentos desse tipo que tivessem amor envolvido. Mas eu já tive relacionamentos abertos (com algumas diferenças). O primeiro foi bem complicado. No final virou uma coisa destrutiva porque, hoje eu reconheço, era exatamente isso que eu queria. O segundo relacionamento aberto estava indo muito bem até eu começar a perder o interesse.
Mas eu tive a oportunidade de analisar como é a coisa na prática e vi que a dinâmica é bem complicada, a maioria das pessoas não tá preparada pra isso. É muito fácil alguém sair machucado. Se você dá liberdade demais pra uma pessoa, também corre o risco de ela achar que você não se importa, isso sem falar no ciúme. Eu vi de perto o sofrimento que relacionamentos assim podem causar. Eu não recomendo a não ser que a pessoa tenha plena certeza de que está preparada pra isso e que o(s) parceiro(s) também estão.
Re: Do nosso amor é a gente que entende
Já passei por um relacionamento do tipo, mas cada um é cada um e interpreta poliamor e amor da maneira que acredita ser.
Poliamor, na prática, tem sido confundido com swing, tanto que há séries que só mostram uma putaria loka. A pessoa geralmente é casada, arranja um ou uma namorada que, teoricamente, convive em harmonia com o oficial da casa. Só que eu acredito que a pessoa tem que ser MUITO mente aberta pra isso, muito segura de si e ter um controle quase que absoluto do ciúmes, que geralmente é o que impede que a relação prossiga. Não é uma simples relação aberta e tem gente que mora a três, isso se não existir alguém mais. Não conheço muitos casos de casais em que ambos tenham mais alguém, geralmente o homem tem outra mulher. Eu não tenho muita fé de que relacionamentos assim durem, a pessoa pode até dizer que ama as duas com quem está, mas as duas podem não se suportar e ficam mantendo a relação só pra agradar, mas uma hora a bomba explode.
A experiência que eu tive passou por um momento tão desagradável que os dois se agrediram fisicamente (homem e mulher), eu nem sabia o que fazer, não entendia a razão de uma situação existir sem que um dos envolvidos concorde e chegue a esse ponto, sendo que ambos insistiram naquilo, coisa de louco. Não sou um ser tão elevado pra aturar certas coisas, eu tenho certeza de que se fosse casada e meu marido quisesse mais alguém, ou seria eu ou ela, porque uma coisa é sair com alguém mais que ambos curtam por diversão, pra um relacionamento sólido a três ou mais, tem que ter um preparo mental e emocional muito grande, além de ser muito tolerante.
Poliamor, na prática, tem sido confundido com swing, tanto que há séries que só mostram uma putaria loka. A pessoa geralmente é casada, arranja um ou uma namorada que, teoricamente, convive em harmonia com o oficial da casa. Só que eu acredito que a pessoa tem que ser MUITO mente aberta pra isso, muito segura de si e ter um controle quase que absoluto do ciúmes, que geralmente é o que impede que a relação prossiga. Não é uma simples relação aberta e tem gente que mora a três, isso se não existir alguém mais. Não conheço muitos casos de casais em que ambos tenham mais alguém, geralmente o homem tem outra mulher. Eu não tenho muita fé de que relacionamentos assim durem, a pessoa pode até dizer que ama as duas com quem está, mas as duas podem não se suportar e ficam mantendo a relação só pra agradar, mas uma hora a bomba explode.
A experiência que eu tive passou por um momento tão desagradável que os dois se agrediram fisicamente (homem e mulher), eu nem sabia o que fazer, não entendia a razão de uma situação existir sem que um dos envolvidos concorde e chegue a esse ponto, sendo que ambos insistiram naquilo, coisa de louco. Não sou um ser tão elevado pra aturar certas coisas, eu tenho certeza de que se fosse casada e meu marido quisesse mais alguém, ou seria eu ou ela, porque uma coisa é sair com alguém mais que ambos curtam por diversão, pra um relacionamento sólido a três ou mais, tem que ter um preparo mental e emocional muito grande, além de ser muito tolerante.
Re: Do nosso amor é a gente que entende
Acho que se todos os envolvidos estiverem de acordo, não deveria ser um problema. Eu defendo o amor, é uma das poucas coisas que eu realmente acredito. Acho que na teoria funciona perfeitamente. O problema é que na prática, somos todos seres humanos que sentem ciúmes e afins. Se relacionamentos a dois já são complicados, imagino os de poliamor. Eu realmente admiro aqueles que conseguem, pois deve ser difícil.
O mais perto que eu cheguei disso foram várias amizades coloridas simultâneas dentro de um grupo, e as coisas não deram muito certo não.
O mais perto que eu cheguei disso foram várias amizades coloridas simultâneas dentro de um grupo, e as coisas não deram muito certo não.
Kiky- Obsessive Prince
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Re: Do nosso amor é a gente que entende
Existem muitas formas de amar, mas juntando todas tem um único objetivo: "querer o bem daquela pessoa ao ponto de dar a vida por ela."
Eu sou muito rígido a isso, amor é para um indivíduo e pronto (claro que falo amor de casal e essas coisas, vcs entenderam). Não acredito que haja amor em esse tipo de compartilhamento, mas pode haver sim felicidade se todos tiverem nem ai pra esse tipo de pensamento uniforme, mas eu acho isso algo muito dificil, é muito humano vc querer para vc o que vc mais ama.
Eu sou muito rígido a isso, amor é para um indivíduo e pronto (claro que falo amor de casal e essas coisas, vcs entenderam). Não acredito que haja amor em esse tipo de compartilhamento, mas pode haver sim felicidade se todos tiverem nem ai pra esse tipo de pensamento uniforme, mas eu acho isso algo muito dificil, é muito humano vc querer para vc o que vc mais ama.
Yukio- Hysterical Twins
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Re: Do nosso amor é a gente que entende
Acho que o amor é, assim como todos os outros aspectos da humanidade, uma construção social.
Na Grécia antiga, por exemplo, a dinâmica dos relacionamentos era completamente diferente: o homem não podia criar um vínculo afetivo de fato com uma mulher; ou o amor Romântico, em que a mulher é vista como ser tão idealizado que chega a ser divino.
Eu sempre tive um pouco de problema com relacionamentos em geral porque nossa sociedade cresceu numa super-estrutura que dita que tudo tem que ter uma droga de uma hierarquia, criando, dessa forma, dinâmicas desiguais e, muitas vezes, opressivas. E a noção de propriedade privada, que é o próprio alicerce da era capitalista, transforma laço em grilhão. Penso que "estar namorando", hoje em dia, é a mesma coisa que abrir a mão de sua liberdade para estar com alguém que te vê mais como uma posse do que como um ente investido de individualidade - que, aliás, não existe nesse tipo de construção. É cansativo. É desgastante - pra não dizer "destrutivo".
Sair disso também é foda. Como eu disse, nós crescemos numa sociedade cujas ideias já estavam "prontas" quando chegamos, e aprendemos que sentir ciúmes e inveja, por exemplo, é normal.
Acho que lutar contra a organização monogâmica é uma das formas de sabotar (ou, até mesmo, lutar) contra o sistema. Porque o amo é subversivo desse jeito.
Na Grécia antiga, por exemplo, a dinâmica dos relacionamentos era completamente diferente: o homem não podia criar um vínculo afetivo de fato com uma mulher; ou o amor Romântico, em que a mulher é vista como ser tão idealizado que chega a ser divino.
Eu sempre tive um pouco de problema com relacionamentos em geral porque nossa sociedade cresceu numa super-estrutura que dita que tudo tem que ter uma droga de uma hierarquia, criando, dessa forma, dinâmicas desiguais e, muitas vezes, opressivas. E a noção de propriedade privada, que é o próprio alicerce da era capitalista, transforma laço em grilhão. Penso que "estar namorando", hoje em dia, é a mesma coisa que abrir a mão de sua liberdade para estar com alguém que te vê mais como uma posse do que como um ente investido de individualidade - que, aliás, não existe nesse tipo de construção. É cansativo. É desgastante - pra não dizer "destrutivo".
Sair disso também é foda. Como eu disse, nós crescemos numa sociedade cujas ideias já estavam "prontas" quando chegamos, e aprendemos que sentir ciúmes e inveja, por exemplo, é normal.
Acho que lutar contra a organização monogâmica é uma das formas de sabotar (ou, até mesmo, lutar) contra o sistema. Porque o amo é subversivo desse jeito.
Neoshadow- Furious Witch
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Re: Do nosso amor é a gente que entende
Véi, acho que tudo depende de como a pessoa se sentiria em relação a essas categorias, como o poli-amor e o amor livre. Porque a pessoa é ciumenta e sabe que se sentiria mal ver a/o companheira(o) com outra pessoa ao mesmo tempo, então para que se aventurar em algo assim, só vai servir para causar atrito e confusão. Agora se a pessoa se sente bem em se relacionar com mais de uma pessoa ao mesmo tempo e permitir que o/a parceiro(a) também se relacione, ótimo, que façam uma orgia muito da dlç. -s
É isso, rápido e simples.
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