Sobre o Direito e os Cidadãos de Bem que o estudam
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Vergil
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Sobre o Direito e os Cidadãos de Bem que o estudam
- Pra quem não gosta de textão:
- Esse vai ser um big textão.
Antes de qualquer outra coisa é preciso entender:
O bacharel em direito é um Operador do Direito. Não cabe a ele decidir oque é certo ou errado, fazer juízo de valores ou separar o "Bem" do "Mal".
Cabe a ele analisar os direitos e obrigações de cada um na forma da lei.
Agora, eu já disse que prefiro (pessoalmente) não ver a lei como um conjunto de normas escritas em pedra que tem o intuito de punir os ímpios e limpar a barra do estado. Prefiro interpretá-la como um mecanismo da justiça e da bondade.
Dito isso: TODOS TEM DIREITOS BÁSICOS, FUNDAMENTAIS E INALIENÁVEIS. É lei. Indiferem aqui opiniões ou colocações pessoais. Não importa se é a favor da ressocialização ou da pena de morte. Socialista ou Capitalista. Neoliberal ou Social-Democrata. Enquanto operadores do direito, os bacharéis em direito (sejam delegados, promotores, juízes, advogados, ou oque mais possa haver) tem a obrigação de garantir, mesmo que com as ressalvas da interpretação, o cumprimento da lei.
"Ah, mas juízes tomam decisões inconstitucionais o tempo todo". É, isso acontece; mas acontece porque a sociedade é MUITO mais dinâmica que a constituição. Isso força juízes e desembargadores a, em algumas situações, tomar decisões que vão contra a redação específica da lei.
"Mas Joker, isso é contraditório. Afinal você é a favor ou contra a dureza da lei?" Vamos por partes:
Sim, gafanhoto, é contraditório, e esse é exatamente o ponto. Direito é a ciência da contradição. Pouca coisa passa tão longe da divisão entre Certo e Errado quanto o direito. Tentar alinhar 100% com a lei não daria certo; Mas também não funcionaria alinhar ele 100% com a consciência coletiva (leiam Durkheim). É o dever do direito se manter nessa área cinzenta, analisando cada caso individualmente para tentar alcançar a justiça.
Agora, quanto a eu ser a favor ou contra qualquer coisa: Pessoalmente, eu defendo ferrenhamente os direitos humanos. Pena de morte é o caralho, tem que revisar o sistema penitenciário, fazer programas de ressocialização, diminuir a desigualdade econômica, acabar com as classes sociais e aí entregar os meios de produção pro proletariado.(...) Mas isso vai além do ponto.
"Qual é o ponto então, Joker?" O ponto é que esse textão foi só a introdução, que até fez vocês esquecerem que o ponto original era falar das pessoas nesse curso.
Eu acho que a lei devia trazer justiça, e vou trabalhar de uma forma a usar a lei como ferramenta da justiça; mas tem um monte de gente que acha que a lei tem que trazer é dinheiro.
E é dessas pessoas que eu vou falar hoje...
- Pré-texto:
- A Declaração Universal dos Direitos Humanos é reconhecida em forma de lei no Art. 5º. da Constituição Federal. São os Direitos Fundamentais. Para entender quanto eles são poderosos: Eles são cláusulas pétreas. Só poderiam ser alterados, ou removidos, se o estado brasileiro como a gente conhece se dissolvesse e outra forma de estado tomasse seu lugar.
Assim, o Art. 5º. da Constituição Federal proíbe a pena de morte, prisão perpétua, trabalhos forçados, etc... E não prevê NENHUMA circunstância na qual essas possam ser aplicadas (com a exceção específica da pena de morte, que pode ser aplicada se o Brasil se envolver numa guerra dentro do seu território nacional).
Ninguém pede que os estudantes de direito mudem suas crenças pessoais; Só é esperado que eles, enquanto operadores do direito, deixem essas crenças de lado e sigam (seja pelo jusnaturalismo ou pelo juspositivismo) oque diz a lei. É claro que, estando no primeiro ano, a maioria de nós ainda não se adequou(palavra estranha, né?)a essa forma de pensar abstraindo experiências e vivências pessoais.
E é daí que saem algumas pérolas...
Numa conversa sobre legalização da maconha.M escreveu:(...)Aí a gente divide a sala entre o pessoal do Bolsonaro {Gesticula indicando a si mesma} e o pessoal do Jean Wyllys {Gesticula pra longe dela} porque desse povinho de esquerda eu quero é distancia.
Se autoafirmando com mais frequência que um vegano num rodízio de churrasco. Sempre enfatizando bastante o "Muito".J escreveu:Eu sou MUITO conservadora
Ignorando que:LD escreveu:Se cidadão de bem tiver arma, delinquente vai ter que trabalhar
O "delinquente" vai estar preparado para e muito mais disposto a atirar no caso do "cidadão de bem" estar armado.
O "delinquente" vai poder comprar arma mais facilmente.
Nem sei o que falar... Eu precisava do Crow pra comentar essa...CM escreveu:Eu até queria me filiar ao PSDB, mas eles são socialistas, e eu odeio o socialismo
Sobre um grupo de pessoas pegando um "marginal" "roubando o sustento do trabalhador" e batendo nele até a morte.LR escreveu:Tem que linchar mesmo
(O caso hipotético que a Prof apresentou: Um cara pobre, preto, desempregado com três filhos que roubou arroz de uma mercearia depois do dono se recusar a vender fiado; Pegam ele, amarram num poste e batem até ele morrer).
Sobre o elitismo da maioria naquela sala eu vou tratar numa outra ocasião.
MrJokerTheClown- Compulsive Liar Missy
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Re: Sobre o Direito e os Cidadãos de Bem que o estudam
Caramba, tem umas coisas nesses quotes que, "meua migo" (como diria o Vice, hauah), pensei que estudantes de Direito fossem mais esclarecidos. Apesar de que é o primeiro ano, né? Quem sabe ainda dê tempo de consertarem isso de falar coisas sem refletir um pouco.
E você nota que a tendência geral das pessoas do seu curso é ter opiniões assim? Eu pensei que não seria, mas se eles falam isso abertamente, talvez seja. No meu curso tinha mais o "povinho de esquerda" que a menina aí tanto despreza, haha. Mas lembro que tinha um pessoal mais conservador que se reunia num grupo de pesquisa que eles criaram e além disso faziam uma seleção dos candidatos que mais se encaixavam no perfil. Pra isso, criavam fakes no falecido Orkut pra conversar com alunos (calouros, geralmente) e avaliar suas idéias (de acordo com o critério branco e preto deles). Para aqueles que eram "adequados", era feito um convite para saber se gostariam de participar do grupo.
Fakes... Seleção que impedia a diversidade de idéias dos participantes... Acho que nem preciso comentar.
Pérolas à parte, muito interessante tudo isso aí. É uma ciência que sempre me pareceu muito dura, mas se na faculdade existe um espaço pra reflexão sobre o que é Direito e sobre a prática dos operadores, acaba sendo uma área mais interessante do que eu supunha.
E você nota que a tendência geral das pessoas do seu curso é ter opiniões assim? Eu pensei que não seria, mas se eles falam isso abertamente, talvez seja. No meu curso tinha mais o "povinho de esquerda" que a menina aí tanto despreza, haha. Mas lembro que tinha um pessoal mais conservador que se reunia num grupo de pesquisa que eles criaram e além disso faziam uma seleção dos candidatos que mais se encaixavam no perfil. Pra isso, criavam fakes no falecido Orkut pra conversar com alunos (calouros, geralmente) e avaliar suas idéias (de acordo com o critério branco e preto deles). Para aqueles que eram "adequados", era feito um convite para saber se gostariam de participar do grupo.
Fakes... Seleção que impedia a diversidade de idéias dos participantes... Acho que nem preciso comentar.
Pérolas à parte, muito interessante tudo isso aí. É uma ciência que sempre me pareceu muito dura, mas se na faculdade existe um espaço pra reflexão sobre o que é Direito e sobre a prática dos operadores, acaba sendo uma área mais interessante do que eu supunha.
Re: Sobre o Direito e os Cidadãos de Bem que o estudam
É isso que eu espero, sinceramente. Tanto porque seria um saco passar cinco anos estudando num pote de coxinhas, quanto porque esses pensamentos na mão de um delegado ou promotor iam fazer MUITO estrago.TiNoSa escreveu:Caramba, tem umas coisas nesses quotes que, "meua migo" (como diria o Vice, hauah), pensei que estudantes de Direito fossem mais esclarecidos. Apesar de que é o primeiro ano, né? Quem sabe ainda dê tempo de consertarem isso de falar coisas sem refletir um pouco.
Sem sombra de dúvida. Uma vasta maioria é a favor da revogação de direitos humanos, da pena de morte, e pena de trabalhos forçados; Oque varia bastante é a intensidade. Tem gente que é a favor de tortura física e psicológica seguida da morte mais lenta e dolorosa possível até pra um ladrão de galinhas; tem gente que acha que todo estuprador e pedófilo devia ser estuprado e castrado (tem os que preferem castração química e os que preferem fabricar eunucos); tem aqueles que são só a favor da pena de morte para criminosos cruéis, mas acham que todo "bandido" tinha que trabalhar "pra bancar a moradia"; e por ultimo tem aqueles mais "liberais" que só acham que direitos humanos são pra humanos direitos. São poucos os que tem opiniões humanitárias e quase ninguém consegue por a própria crença de lado na hora do debate (e a nossa Prof de direitos humanos cai em cima de cada um que falha nesse quesito).TiNoSa escreveu:E você nota que a tendência geral das pessoas do seu curso é ter opiniões assim?
- Aliás:
- Ainda vou fazer uma postagem sobre essa Prof porque ela é demais.
Nossa. Esses aí vão com força, hein?TiNoSa escreveu:Eu pensei que não seria, mas se eles falam isso abertamente, talvez seja. No meu curso tinha mais o "povinho de esquerda" que a menina aí tanto despreza, haha. Mas lembro que tinha um pessoal mais conservador que se reunia num grupo de pesquisa que eles criaram e além disso faziam uma seleção dos candidatos que mais se encaixavam no perfil. Pra isso, criavam fakes no falecido Orkut pra conversar com alunos (calouros, geralmente) e avaliar suas idéias (de acordo com o critério branco e preto deles). Para aqueles que eram "adequados", era feito um convite para saber se gostariam de participar do grupo.
Fakes... Seleção que impedia a diversidade de idéias dos participantes... Acho que nem preciso comentar.
Que bizarrice. Mas eu entendo. Quando eu tava em CSo tinha um veterano monarquista que achava a Sheherazade "uma das grandes pensadoras da nossa época". Vai entender...
Quem faz do direito uma ciência dura são os operadores. Isso foi uma coisas mais legais desse curso; o coordenador é enfático em repetir sempre que pode que o direito não cria a divisão entre o bem e o mal, são os operadores do direito que, em geral, tomam para si esse poder...TiNoSa escreveu:Pérolas à parte, muito interessante tudo isso aí. É uma ciência que sempre me pareceu muito dura, mas se na faculdade existe um espaço pra reflexão sobre o que é Direito e sobre a prática dos operadores, acaba sendo uma área mais interessante do que eu supunha.
É tenso.
Mas é épico.
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Re: Sobre o Direito e os Cidadãos de Bem que o estudam
Acontece, que:
1) O delinquente, muitas vezes, já atira antes mesmo de abordar.
2) Mais fácil do que comprar na boca da esquina? Difícil, hein. E também não é como se toda a burocracia fosse sumir do nada, caso, o estatuto do desarmamento seja revogado. O meio ilegal continua sendo mais conveniente para esse tipo de pessoa.
@Vice que vai gostar desse tópico.
1) O delinquente, muitas vezes, já atira antes mesmo de abordar.
2) Mais fácil do que comprar na boca da esquina? Difícil, hein. E também não é como se toda a burocracia fosse sumir do nada, caso, o estatuto do desarmamento seja revogado. O meio ilegal continua sendo mais conveniente para esse tipo de pessoa.
@Vice que vai gostar desse tópico.
Re: Sobre o Direito e os Cidadãos de Bem que o estudam
Dicotomias é a base dos primeiros simestres de humanas, boa sorte.
i invoke my monster of my hand @Vice
Pena que na realidade um oficial da lei não vai conhecer a vida do sujeito com tantos detalhes, ou conhecer a vida de todos os marginais com sua onisciência e dizer "vá e não peques mais", a primeira investigação é o trabalho do delegado, um agente da lei deve tomar as medidas preventivas para evitar danos maiores, como evitar de se começar a matar e espancar marginais na rua por ex, prática comum a idade média, que não trazia nenhum benefício a sociedade ou ao espírito humano.Sobre um grupo de pessoas pegando um "marginal" "roubando o sustento do trabalhador" e batendo nele até a morte.LR escreveu:Tem que linchar mesmo
(O caso hipotético que a Prof apresentou: Um cara pobre, preto, desempregado com três filhos que roubou arroz de uma mercearia depois do dono se recusar a vender fiado; Pegam ele, amarram num poste e batem até ele morrer).
i invoke my monster of my hand @Vice
Sora Nimus- Furious Witch
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Re: Sobre o Direito e os Cidadãos de Bem que o estudam
Vergil escreveu:Acontece, que:
1) O delinquente, muitas vezes, já atira antes mesmo de abordar.
2) Mais fácil do que comprar na boca da esquina? Difícil, hein. E também não é como se toda a burocracia fosse sumir do nada, caso, o estatuto do desarmamento seja revogado. O meio ilegal continua sendo mais conveniente para esse tipo de pessoa.
@Vice que vai gostar desse tópico.
Oloco, fui citado umas três vezes aqui só porque sou taxado de neocon AIOUEHAOUISHOAIUEHOIAUSHOIAHE
Por mais que o tópico se trate de um debate interessantíssimo, peço desculpa encarecidamente à vcs, @Vergil e @Sora Nimus, e também agradeço por lembrarem de me summonar aqui aushaushuahs.
Não tenho muito o que comentar: o estatuto do desarmamento até onde eu sei é antidemocrático visto que vai contra o plebiscito (ou referendo, não lembro agora zzz) que foi feito, e tudo que me resta é "cholar mais" até que a justiça seja feita. Além de que, por mais que algumas das posições defendidas aí sejam absurdas, sou partidário da pena de morte para latrocínio e assassinato (o último em caso de reincidência); além da castração química para estuprador e pedófilo. Então, não acho que eu possa adicionar algo relevante ao debate tendo em vista a situação antagônica em que me encontro aqui.
tl;dr: sou "coxinha" mesmo, não nego e me mantenho firme no que eu acho que é certo, mas não estou afim de enfiar isso goela abaixo de ninguém hoje ao menos. Muito menos de textão. IUOASIUASHOIHASOUIASH
(E por "coxinha", entenda direita liberal. Não sou pró-Bolsonaro, pró-Levy, ou sei lá o que. Principalmente porque não acho que esse país tenha salvação política; já está infestado com o progressismo zzzzzzzz. vou-me pra Singapura ou Suíça que é o melhor que faço AIUOEHAIUEHOIAEHOIAUE [dps de sofrer um pouco no Canadá])
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Re: Sobre o Direito e os Cidadãos de Bem que o estudam
Aí eu percebo que devia ter criado uma réplica desse tópico em Discussões.Vergil escreveu:Acontece, que:
1) O delinquente, muitas vezes, já atira antes mesmo de abordar.
2) Mais fácil do que comprar na boca da esquina? Difícil, hein. E também não é como se toda a burocracia fosse sumir do nada, caso, o estatuto do desarmamento seja revogado. O meio ilegal continua sendo mais conveniente para esse tipo de pessoa.
@Vice que vai gostar desse tópico.
Isso define bemSora Nimus escreveu:Dicotomias é a base dos primeiros simestres de humanas, boa sorte.
My feelings, exactly.Sora Nimus escreveu:Pena que na realidade um oficial da lei não vai conhecer a vida do sujeito com tantos detalhes, ou conhecer a vida de todos os marginais com sua onisciência e dizer "vá e não peques mais", a primeira investigação é o trabalho do delegado, um agente da lei deve tomar as medidas preventivas para evitar danos maiores, como evitar de se começar a matar e espancar marginais na rua por ex, prática comum a idade média, que não trazia nenhum benefício a sociedade ou ao espírito humano.Joker escreveu:Sobre um grupo de pessoas pegando um "marginal" "roubando o sustento do trabalhador" e batendo nele até a morte.LR escreveu:Tem que linchar mesmo
(O caso hipotético que a Prof apresentou: Um cara pobre, preto, desempregado com três filhos que roubou arroz de uma mercearia depois do dono se recusar a vender fiado; Pegam ele, amarram num poste e batem até ele morrer).
Sobre o estatuto do desarmamento ser anti-democrático; só acho que a maioria das pessoa (não só brasileiros) não tem a maturidade emocional para andar armado, e a queda do estatuto do desarmamento facilitaria a compra de armas a ponto de tornar desnecessário um exame psicotécnico. Mas todos os argumentos, contra ou a favor, a gente pode usar num debate construtivo na seção de Discussões.Vice escreveu:Vergil escreveu:Acontece, que:
1) O delinquente, muitas vezes, já atira antes mesmo de abordar.
2) Mais fácil do que comprar na boca da esquina? Difícil, hein. E também não é como se toda a burocracia fosse sumir do nada, caso, o estatuto do desarmamento seja revogado. O meio ilegal continua sendo mais conveniente para esse tipo de pessoa.
@Vice que vai gostar desse tópico.
Oloco, fui citado umas três vezes aqui só porque sou taxado de neocon AIOUEHAOUISHOAIUEHOIAUSHOIAHE
Por mais que o tópico se trate de um debate interessantíssimo, peço desculpa encarecidamente à vcs, @Vergil e @Sora Nimus, e também agradeço por lembrarem de me summonar aqui aushaushuahs.
Não tenho muito o que comentar: o estatuto do desarmamento até onde eu sei é antidemocrático visto que vai contra o plebiscito (ou referendo, não lembro agora zzz) que foi feito, e tudo que me resta é "cholar mais" até que a justiça seja feita. Além de que, por mais que algumas das posições defendidas aí sejam absurdas, sou partidário da pena de morte para latrocínio e assassinato (o último em caso de reincidência); além da castração química para estuprador e pedófilo. Então, não acho que eu possa adicionar algo relevante ao debate tendo em vista a situação antagônica em que me encontro aqui.
tl;dr: sou "coxinha" mesmo, não nego e me mantenho firme no que eu acho que é certo, mas não estou afim de enfiar isso goela abaixo de ninguém hoje ao menos. Muito menos de textão. IUOASIUASHOIHASOUIASH
(E por "coxinha", entenda direita liberal. Não sou pró-Bolsonaro, pró-Levy, ou sei lá o que. Principalmente porque não acho que esse país tenha salvação política; já está infestado com o progressismo zzzzzzzz. vou-me pra Singapura ou Suíça que é o melhor que faço AIUOEHAIUEHOIAEHOIAUE [dps de sofrer um pouco no Canadá])
Meu ponto aqui não é, nas suas palavras, "enfiar goela abaixo" oque eu acho que deixo de achar.
A questão é exatamente que, eu não tenho nada contra as pessoas que tem esses posicionamentos (a J é até uma boa amiga). A questão é o posicionamento profissional.
i.e. Eu sou esquerdopata, social-democrata, defensor ferrenho dos direitos humanos e do socialismo. (se você acha que tá numa posição antagônica, imagina como eu fico em aula...) Eu sou todas essas coisas, mas tenho plena noção que a lei, e meu trabalho enquanto operador da lei, não tangencia quase nenhum desses ideais. Meu dilema pessoal não é a Cruzada das Coxinhas; a minha questão é se essas pessoas vão, ao longo do curso, mudar esses posicionamentos.
E você não ser pró-Bolsonaro já é um grande avanço em relação à maior parte dessa galera.
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Re: Sobre o Direito e os Cidadãos de Bem que o estudam
Não quis inferir que o seu objetivo seria esse IAOUSHOAIUSHIOAUS apenas que o meu mesmo não seria enfiar a minha posição goela abaixo aqui mesmo =P. Pq não é raro, em conversas de cunho político, as "forças antagônicas" começarem a pensar que estão em uma espécie de jihad política e o fazerem. Eu só quis frisar que não iria entrar na discussão como um todo justamente para não ter que falar de posições políticas deliberadamente aqui e etc.
Mas me recordava que o tema do tópico era mais pra posição profissional da galera. Bem, como concordo com algumas opiniões aí, acho justíssimo que, caso alguém aí um dia resolva seguir carreira política, que eles tentem mudar o que der pra mudar conforme eles (e seus eleitores) desejam. Porém, um delegado, um policial federal, um juiz e etc, têm de se manter mais rente à imparcialidade possível, então né. Não acho que eles devam mudar suas posições só porque não são de acordo com a ciência do direito em si ou não seja adequada com a profissão que querem tomar; pelo contrário, que haja um amadurecimento de ideias e bom senso para entender que esses posicionamentos podem até ser os seus posicionamentos pessoais, mas, que nem você disse, não cabem em aplicações futuras da profissão enquanto a base da mesma é a imparcialidade. Embora não haja uma pessoa sequer que seja 100% imparcial, dá para ao menos tentar separar trabalho de ideologia ao máximo aí.
Por fim, quanto ao estatuto do desarmamento, eu não acho que cabe aos políticos decidirem se eu sou ou não maduro o suficiente para ter o direito de proteger minha casa e minha família. Afinal, bandido arruma arma de qualquer jeito; e quem tem intenção de matar o faz até com lápis e pontapés. Então acho os argumentos pró-desarmamento bem fracos asoiduhsaoiduhasiohd. Além de que eu apoio certa (uma bem enxuta) regularização do Estado (liberal e semi-minarquista que sou) para que não vire bagunça que nem é no Estado do Texas, onde compra-se rifles de assalto em pleno Walmart. Mas não acho que uma instituição que sequer consegue asfaltar uma rua ou pagar em dia os agentes da polícia tem a diligência e legitimidade para dizer que o "cidadão de bem" tem ou não direito da autodefesa.
Por fim, isso é assunto pra um tópico em discussões UOIAEHAOIEHAIEU depois eu faço um e se pá a gente aprofunda isso. A questão do desarmamento é sempre algo legal de se conversar sobre.
Mas me recordava que o tema do tópico era mais pra posição profissional da galera. Bem, como concordo com algumas opiniões aí, acho justíssimo que, caso alguém aí um dia resolva seguir carreira política, que eles tentem mudar o que der pra mudar conforme eles (e seus eleitores) desejam. Porém, um delegado, um policial federal, um juiz e etc, têm de se manter mais rente à imparcialidade possível, então né. Não acho que eles devam mudar suas posições só porque não são de acordo com a ciência do direito em si ou não seja adequada com a profissão que querem tomar; pelo contrário, que haja um amadurecimento de ideias e bom senso para entender que esses posicionamentos podem até ser os seus posicionamentos pessoais, mas, que nem você disse, não cabem em aplicações futuras da profissão enquanto a base da mesma é a imparcialidade. Embora não haja uma pessoa sequer que seja 100% imparcial, dá para ao menos tentar separar trabalho de ideologia ao máximo aí.
Por fim, quanto ao estatuto do desarmamento, eu não acho que cabe aos políticos decidirem se eu sou ou não maduro o suficiente para ter o direito de proteger minha casa e minha família. Afinal, bandido arruma arma de qualquer jeito; e quem tem intenção de matar o faz até com lápis e pontapés. Então acho os argumentos pró-desarmamento bem fracos asoiduhsaoiduhasiohd. Além de que eu apoio certa (uma bem enxuta) regularização do Estado (liberal e semi-minarquista que sou) para que não vire bagunça que nem é no Estado do Texas, onde compra-se rifles de assalto em pleno Walmart. Mas não acho que uma instituição que sequer consegue asfaltar uma rua ou pagar em dia os agentes da polícia tem a diligência e legitimidade para dizer que o "cidadão de bem" tem ou não direito da autodefesa.
Por fim, isso é assunto pra um tópico em discussões UOIAEHAOIEHAIEU depois eu faço um e se pá a gente aprofunda isso. A questão do desarmamento é sempre algo legal de se conversar sobre.
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Re: Sobre o Direito e os Cidadãos de Bem que o estudam
direito não é minha área, eu não entendi nada, pra ser franco. e sinceramente, perdão por escrever um comentário como este, mas é isto.
Queria saber o que realmente você quis dizer, assim, é tanto texto, uma linguagem interpretativa diferente do que estou acostumado digamos assim, poderia me explicar melhor?
Queria saber o que realmente você quis dizer, assim, é tanto texto, uma linguagem interpretativa diferente do que estou acostumado digamos assim, poderia me explicar melhor?
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Re: Sobre o Direito e os Cidadãos de Bem que o estudam
Infelizmente as pessoas procuram títulos em demasia sem se preocuparem em enriquecer antecipadamente vossas mentes com tolerância. Tão se equivocando com essa "cegueira" da dona justiça ai, ela é "cega" para evitar privilégios na aplicação da justiça, não é uma "cegueira" conveniente pra você ver somente aos pecados de quem você não vai com a cara, eu eim.
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