Inteligência do Homem

Após a terceira guerra mundial, aconteceu uma coisa pior do que todos imaginavam, muitos diziam que a radiação das “balas radioativas” traria os mortos a vida, zumbis e diabo a quarto, outros achavam que apareceriam pessoas com o gene mudado e com super poderes. Mas você deve estar se perguntando balas radioativas? Sim, isso mesmo no ano de 4505, metade da terceira guerra mundial, um bombardeio nuclear enviado pela A.S (Aliança Sulista) formada pelo: Brasil, Uruguai, Argentina e Austrália. Foi responsável por abrir um imenso buraco na terra, sumindo com Oriente Médio e parte da Rússia do mapa. Com isso os cientistas, começaram a pensar e desenvolvera algo pior, eles conseguiram colocar grande quantidade de radiação dentro das balas das armas comuns. O que tornava tudo mais fácil, após você aceitar alguém um grande tumor se criava rapidamente e ia consumindo o corpo da pessoa até ela desaparecer.
Com a demonstração do grande poder da A.S os outros países se rendaram e o mundo inteiro se unificou, não tínhamos mais nacionalidade nem nada, As áreas em volta da “Inteligência do Homem”, no do local onde ocorreu o bombardeio, foram evacuadas, pois não tinha condições de continuar morando do Oriente, mas os animais continuaram morando por lá, e sabe-se lá como os gatos conseguiram ficarem no topo da cadeia alimentar daquela região, rumores cresciam que E.T haviam dominado o Oriente. O governo mundial com medo, e sem condições de mandar expedições naquela região, construiu um grande muro que bloqueava o acesso a radiação, esse cortava o que restou da Rússia ao meio e passava bem no meio de Moscou, feito de titânio e concreto com 50 m espessura, com soldados sempre atentos nas torres, vivemos assim por mais 500 anos.
                                                                                                 
 
Sim, eu tenho mil anos, com outra descoberta, também feita na 3º guerra, foi descoberta uma maneira de conservar a vida humana, a tão sonhada imortalidade, mas isso só foi usado nos soldados sobreviventes e nos que demonstraram ainda ter força para lutar e ter adquirido certa resistência à radiação.
Faço parte da linha de frente, de defesa do exercito mundial, divisão Bisão, desiguinada para a tarefa de defender e reparar a muralha, mesmo com todas essas quinquilharias modernas o trabalho e o cérebro humano ainda são os melhores em certas situações.
Uma noite calma, como sempre, apenas o vulto de alguns animais se movimentando, quando escuto uma voz rouca me chamar:
 
Soldado – Sua vez de ficar na torre, Escudeiro!
 
Eu – Yoshi
 
Escudeiro é meu apelido, isso por que ando com uma espada embainhados na cintura, muitos me chamam de idiota por usar uma arma tão pré–histórica.
Ao longo da muralha existem três torres uma em cada ponta e outra no meio, Moscou, em cima de cada torre há uma arma antiaérea parecidas com um canhão AA de 35 mm, só que em vez de balas dispara umas espécies de bolas gosmentas que ao acertar um alvo grudam e soltam uma descarga elétrica que tenta queimar os dispositivos da maquina inimiga.
 
Estava quase cochilando na cadeira quando um grito agudo veio de baixo, som de tiros de metralhadora e um estridir forte de algum metal batendo contra algo áspero. Desci rapidamente para ajudar meu companheiro, quando chego na porta da torre encontro com o meu general ele me mandou voltar e  atirar em quem estivesse tentando se aproximar da muralha, falei que não havia nada, mas não adiantou com um soco no peito ele me empurrou para dentro da torre e me trancou lá. Fui para o canhão e comecei a atirar para tudo o que era canto, tentando acertar um suposto inimigo, mas nada, conforme as bolas de plasma se agarravam ao chão e soltavam sua energia, imitindo um pouco de luz, foi ai que vi criatura de grande pelagem passar em volta e subir a muralha, eram muito rápidos, não tinha como acertá-los, os gritos dos soldados parou, a porta começou a tremer e uns ruídos estranho vinham dela, fiquei em pé, empunhei minha espada com as mãos tremendo e fitava a portão com um olhar que demonstrava o quanto eu estava com medo.
Então a porta rachou ao meio e dele pulou uma criatura peluda, de olhos felinos garras grande e fortes que lembravam aço, boca grande com os dentes irregulares e babando loucamente, ameacei atacá-la com uma espadada pela direita, mas demonstrando uma inteligência sem igual repeliu o meu ataque e antes que eu pudesse fazer qualquer outra coisa girou e com sua cauda, forte como um chicote, acertou minha mão decepando-a, gritei, gani e bali e só depois de ter perdido a mão vi que em sua cauda a ponte era uma espécie de ferrão, cai de joelhos perante a criatura, ela virou de costa e falou com seus “conterrâneos” em uma língua estranha e nova para min, pensei em pegar o revolver ao meu lado, mas no que pensei nisso sua cauda afiada perfurou meu peito furando meu pulmão esquerdo, senti a maldade e a vontade de me deixar morrendo lentamente por parte da criatura. Após eles irem embora e narrei meus últimos momentos nesse gravador, espero que se algum humano sobreviver a eles, o encontre.
 

Nossa *-* que cool, achei bem interessante, eu quando comecei a ler não conseguia imaginar um final para a história, pois ela é curta, e eu acho que acabou de uma forma bem boa. Gostei da descrição dos acontecimentos, criou um clima bem legal para a trama, você poderia até escrever mais fics usando esse cenário. Parabéns pelo trabalho e boa sorte no concurso ^^

Obrigado XD
Eu penso nas histórias, mas tenho preguiça de escrever.

Agora que eu pude ler u.u
Eu gostei, explica os fatos muito bem, parabéns \o\

Muito boa.
A descrição dos fatos... O cenário é muito bom, o enredo também.

Marie escreveu:Agora que eu pude ler u.u
Eu gostei, explica os fatos muito bem, parabéns \o\

Obrigado

Ma escreveu:Muito boa.
A descrição dos fatos... O cenário é muito bom, o enredo também.

Obrigado

Wow, bem interessante. Apesar de curta, gostei da história e da maneira como as coisas se desenvolveram. O que me incomodou foi a impressão de "pressa" gerada pela pontuação (mais vírgulas e menos pontos finais). Mas sendo que o soldado estava em seus momentos finais, fazendo a gravação e -imagino eu- falando o mais rápido possível antes de morrer, eu relevo. Ficou boa, gostei.