A Floresta Anciã

Pam pára de andar e olha pro céu, em seguida fala:

- Eu já vi algo não tão ruim e que se trata de vocês.
- Me aceitaram e estão viajando comigo. Deve ser um ato bom, esse...

Então, acelera o passo, pára, vira e olha para o casal, sorrindo em seguida.

- Não tão bom. Dá realmente vontade de te largar aqui.

Ela levantou as sobrancelhas e deu um meio sorriso.
- Dessa vez, tenho de concordar com ele.

Já que estava de costas para o caminho a se seguir, aproveitou e ficou andando de costas mesmo para continuar vendo aqueles dois e lhes disse?

- Vocês estão loucos? Eu valho 1000 moedas de ouro, seria um desperdicio me largar.

- Merda, eu falei..._ Disse a jovem, com uma cara meio poker face

- Olha, você é tão cara assim? Poxa, como é exigente...

- Ohhhhh, então, além de tarado, você é cafetão também.

- Sinto muito, mas não sou do ramo e nem quero ser, ainda mais se tratando de trabalhar com alguém como você.

- Só matenho essa pseudo-aliança temporária, por nessecidade geral deste grupo, então não espere cortesias vindas de mim, se não forem para ajudar a matar alguém ou algo.

- Mas friso, que a Hatsuko eu ajudo de bom grado, especialmente se ela resolver te matar, seu garoto vampiro cafetão das cucuias.

_Assim disse a doce e adorável Pam

- Cafetão? Olha que é uma boa ideia até... Eu ia ganhar grana com você. Mas bem, se você vale isso em algum lugar significa que eu posso me livrar de você rapidinho. MAS QUE LEGAL!

- Aliás, acho que você já pode partir e parar de seguir a gente, sabe como é... já deu, tchau. - Lief acenou para a garota. - Ei, Ei Hatsuko você deve estar cansada vamos relaxar lá naquela árvore alí! - Lief pegou a Hatsuko no colo e foi caminhando até a árvore, ignorando por completo Pam.

- "Tudo bem"_ pensou Pam, que se virou dando as costas para aqueles dois e seguiu o caminho rumo a Shandrya, mas com passos lentos, pois apesar de não gostar muito, era melhor andar junto daqueles dois.

Então parou na estrada e gritou:

- Não é como se eu quisesse andar com vocês.
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É só que...

- Não importa o que aconteça, eu vou junto até onde disse que iria. Decidi que irei proteje-los e garantir que ninguém vá matá-los antes de mim.

Poxa, gostaria de saber porque diabos alguém como ela vale tanto... O que essa garota fez?

- A-Ah... Ok - disse, quando Lief a pegou no colo.

Ao ouvir Pam gritando de longe que ela queria ter o "privilégio" de matá-los, Hatsuko riu:
- Bom, tente a sorte - depois pensou - Mesmo morta, sua cabeça vale 1000 moedas de ouro? - e manteve o sorriso sádico, aguardando a resposta.

- Bem, não acho que você possa fazer algo para nos ajudar... Mas como sou um cara muito bacana vou deixar você andar com a gente.

- Mas antes você vai ter que falar tudo sobre você para nós. Aliás, você não iria conseguir nos matar em uma luta de 2x1 - Falou, com um olhar diferente.

- Eu não, mas Frost conseguiria...

- Nhaaaa, que seja...

- Pois bem, o resumo é que fui adotada pelos antigos Rei e Rainha. Sendo criada como humana, sempre cortando meus chifres e cauda, até que aos 16 me casei com um príncipe como forma de aliança entre os reinos. Mas ele descobriu que eu era meio demônio e que não tinha nada de sangue da realeza, ficou puto, tornou o caso público e matou meus pais no meio de uma praça. Depois, fui caçada e capturada, me levaram para um laboratorio secreto e fizeram experimentos comigo, tentando me clonar. Pois queriam ter um exército de demônios para poder se defender de exilados, felizmente esses clones nunca davam certo. Até que depois de um ano presa naquele inferno, meu ódio acumulado se transformou em poder e fui possuída pela minha parte demôniaca que chamo de Frost e em uma única noite destrui tudo e fugi. Depois matei toda a corte do principe, mas ele eu torturei lentamente antes de matar. Desde então, a galera do governo viu que não podia me pegar e colocou essa recompensa meia-boca.

- É isso...
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- Eu posso ter matado geral, mas o projeto ainda está vivo. Então, seria bom pensarem ao menos um pouco antes de tentarem me pegar e entregar, um exercito só de mim no modo demôniaco perseguindo exilados não seria legal.

- Humanos normais eu também consigo matar facinho facinho. - ele riu. - Mas, qual é o seu fragmento? Você faz parte de alguma casa?

- Mas que interessante... - murmurou ela - Bem, concordo com Lief, pode andar com a gente. Contanto que seja boazinha.

E então, colocando a mão debaixo do queixo pensando, Pam foi falando sobre seu fragmento e depois a casa a qual pertence:

- Cura • Fragmento da Deusa Yuma

Cura, Curar Doença, Curar Veneno, Curar Maldição, Cancelar Encantamento, Reviver os Mortos, Restaurar Objetos, Barreira Angelical.

- E a casa de onde sou é a Prontera

Após responder as perguntas, a jovem alegre e com tom de surpresa, disse:

- Hahá, então finalmente descobri seu nome - garoto, muito obrigada Hatsuko
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- Deixe-me testar *cof *cof*cof*

- MORRA, LIEF

- Éeehhh, gostei do nome

E então deu o um primeiro sorriso pro Lief, depois de tantos dias viajando junto.

- Ah, mas não faz mau continuar chamando-o de pervertido - ela riu - Eu o chamo de idiota faz MUITOOO tempo.
Ai, ai, Lief vai me matar - depois franziu a sombracelha - Espera, ela tá sorrindo pro Lief?!?!?!?!?!?!

- Ótimo, agora cura a gente aqui. E legal, agora você sabe o meu nome, vou te dar um apelido então... - Ele pensou por alguns minutos - Já sei! Que tal Panda?! - Ele sorriu e se sentou.

- Que seja, vamos andando logo, quero sair dessa floresta chata._Disse a Pam, se conformando com o apelido ganho e anciosa para chegar na cidade.

- Cura a gente primeiro. Pandinha. - e continuou sentado, olhando para o rosto da Pam

Hatsuko continuou em silêncio ao lado de Lief. Mas estava irritada.
Lief está muito a vontade com essa... Essa... Panda!

Spoiler:

Lief abraçou Hatsuko, levando-a para seu peito.

- Para de ser ciumenta - falou enquanto dava um beijo na testa de Hatsuko

- Seu idiota... - murmurou, vermelha, depois sussurrou - Está fazendo de propósito...

- De propósito? Eu não.

- Francamente, vocês dois nesse estado e ainda queriam seguir sem mim...

- E fiquem quietos, preciso de concentração para fazer isso direito.

A garota pos uma cara séria em sua própria face, se ajoelhou para se aproximar do casal, esticou os braços e tocou com a palma das mãos o tórax de Lief & Hatsuko. Logo em seguida fechou os olhos e começou a conjurar o feitiço de cura, dizendo assim:

Spoiler:

- Haha... Obrigado.

- De-de-de nada, agora vamos logo._ Disse a garota meio demoio e meio humana e um pouco de panda, de um modo sem jeito por estar se dando bem com quem só faltava matar.

Mas logo se recompõe, levanta, se vira e segue andando, chamando os outros dois.

- Rapido
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Hatsuko... Lief...