Café

Título: Café.

- Yakumo-chan~!
- Sim, chefe?
- Por favor, vá atender a mesa número seis.
- Já estou indo.

Meu nome é Yakumo. Trabalho como empregado num café, ou melhor dizendo, mordomo.

- Aqui está o seu pedido, senhorita.
- Obrigada... - Não sei porquê, mas ela me olhou de um jeito malicioso -

Eu tinha uma certa queda por um rapaz chamado Soushirou. Ele é lindo, gentil, simpático, o tipo de homem que eu julgo perfeito. E pra piorar, ele sabia que eu gostava dele. Isso é ruim! Eu sempre fico com vergonha toda vez que vou atender-lo, afinal ele sabe dos meus sentimentos e fica fazendo graça. Isso realmente é ruim! Mas deixa ele tomar seu rumo... Sei que ele nunca vai gostar de um rapaz fraquinho e baixinho como eu.
Ele chegou. O delírio das meninas, e o meu também. Logo fui atender-lo.

- O que o senhor deseja?
- Você. - E sorriu de escárnio. Fiquei realmente corado -
- Eh... E-e-este pedido não está disponível no nosso cardápio. - Falei da melhor forma possível, afinal estava quase sem conseguir falar -
- Quero um café bem forte, por favor. - E ele sorriu tão gentilmente que até me assustei -
- Tudo bem, seu pedido já estará aqui. Com licença.

E quando eu me virei, não é que ele passou a mão nas minhas nádegas? Ainda bem que ele estava na mesa do fundo, ou então eu teria problemas, tanto com as outras clientes como eu mesmo!

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- Aqui está o seu café, senhor. - Ele me puxou, fazendo com que eu caísse em cima dele -
- "Quero" você na porta deste café, após meia hora do fechamento do mesmo.
- Tu-tu-tudo bem, se-senhor... - E eu me retirei -

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- Yakumo-chan, bom trabalho por hoje. Até amanhã.
- Até amanhã, chefe.

Eu fui para o andar superior trocar de roupa, coloquei uma calça normal e uma camisa branca. Desci ao encontro de Soushirou.

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- Sou-Sou-Soushirou-san...? Onde está você...?
Eu procurei ele pelos arredores do café, porém nada encontrei. Esperei por uns cinco minutos, e já ia embora, quando fui abordado por um certo Ssenhor.
- Já ia embora, Yakumo-chan? - Eu instantaneamente corei -
- Não-não Soushirou-san, é que...
- Você se cansou de esperar? Fraco.
- Desculpe. - Abaixei a cabeça -
- Não irei te perdoar.
- Então eu-eu-eu...
- Você...
- Irei embora! - Mas de nada adiantou, ele puxou meu braço -
- O que eu quero fazer com você é bem pior, ukezinho.

- Ukezinho? Ele por acaso está falando de artes marciais? - Pensei -
- Como é inocente, ukezinho... - E logo ele começou a beijar meu pescoço. -
- Sou-sou-Soushirou-san... pare... - Porém e ele me levou para uma rua sem saída que fazia cruzamento com o café. -
- Você quer que eu pare, Yakumo?
- Não... só que... - ele não deixou eu terminar a frase. Logo me encostou na parede e desabotoou o primeiro botão da minha camisa. E continuou a beijar meu pescoço -
- Soushirou-san...

E por aí continua.

Acho que engraçada é a melhor palavra que define essa história, haushauahs. Mesmo não sendo uma comédia propriamente, não sei por que, mas ri do começo ao fim. Imagino que o Yakumo-chan seja o tipo de uke tímido e que ao mesmo tempo não sabe dizer “não”, e acho esse tipo bem legal. Talvez tenha sido isso que deixou a história engraçada pra mim. E o Soushirou-san eu imagino que seja o tipo de homem que está sempre atrás de uma aventura, pouco importa com quem seja, e que está sempre atrás do que quer.

Me lembrou um pouco uma das histórias do mangá Akanai Tobira, que é It’s Lonely When You’re Cold, mas a diferença é que não era um café, mas uma loja de conveniência. Me lembrou porque a história também tem uma situação meio inesperada como na sua fic, e também me fez rir bastante ^^