futuro

eu realmente nunca dei uma foda pra o que eu ia fazer da minha vida
mas o terceiro colegial ta ai
já me sufocaram com três testes vocacionais gigantescos
e todos os resultados parecem horríveis

não quero ser como 80% das pessoas da minha sala que escolhem agronomia, odontologia, direito ou engenharia mecânica para não sair da cidade, mas não estou vendo outra escolha
nunca estive tão bugada

Toda vez que surge esse assunto eu digo o mesmo, talvez porque funcione - ou talvez porque me parece mais verdadeiro: não se pressione. Tudo bem se você não conseguir decidir agora, porque nem sempre estar perdido é estar à deriva ou algo assim. Ainda há tempo, sua vida pode mudar e você ainda pode se surpreender.

O que você gosta de fazer, afinal?

Entendo sua situação, o 3° ano começou foda para mim também

Começaram a me pressionar logo no 1º colegial, a escola que eu estudava não dava trégua, tsk.
Mas só fui decidir mesmo o que ia fazer da vida no 3º, na escola mais vagal que já estudei. Um dia entrou um pessoal da Unesp aqui de Franca na sala pra apresentar a universidade e os cursos oferecidos, dizendo que por sermos de escola pública poderíamos prestar o vestibular de graça, e eu fiquei pensando "é... não quero sair de Franca, meus pais exigem que eu tenha ensino superior... vai ser a Unesp mesmo".
E foi bem assim, sem muita paixão pelo curso, que decidi fazer História, hahuas. Se me arrependo? Nem tanto, aprendi a gostar de muita coisa no decorrer do tempo. Sofri, não nego, o fato de não ser o curso que eu realmente queria (porque nunca quis nenhum realmente, até o terceiro colegial eu nem pensava em ter ensino superior) me deixou desanimada em vários momentos, mas persisti, por pressão (dos pais) ou porque não gosto de começar algo e não terminar. Agora que já passou eu olho pra trás e penso "é, foi legal", mesmo não sendo uma paixão, me trouxe coisas boas e um conhecimento que eu não teria se tivesse estudado outra coisa.

O que quis dizer com a minha história é: mesmo que você não esteja apaixonada por algum curso, pensando "é isso que quero pra minha vida", você pode acabar se surpreendendo e gostando do que escolher. Comigo foi uma satisfação meio a meio, um pouco mais pra satisfeita do que pra insatisfeita, mas eu conheço várias pessoas que optaram por um curso sem pensar demais e acabaram se encontrando naquilo, gostando pra valer. Muitas vezes, pra gente começar a gostar de algo, basta conhecer mais a fundo.

Vai fazer RI la na UNESP de Franca tambem po! Mete a cara na vida. Se nao curtir parte pra outra.

Neoshadow escreveu:Toda vez que surge esse assunto eu digo o mesmo, talvez porque funcione - ou talvez porque me parece mais verdadeiro: não se pressione. Tudo bem se você não conseguir decidir agora, porque nem sempre estar perdido é estar à deriva ou algo assim. Ainda há tempo, sua vida pode mudar e você ainda pode se surpreender.

isso que me dá medo, como as coisas podem mudar
e sinto que com pressão é bem mais provável das minhas decisões atuais mudarem
e eu fico ocasdoijfnovnfdovas (sem palavras pra definir a sensação de medo, desespero e foda-se)

Vice escreveu:O que você gosta de fazer, afinal?

gostar tipo...gostar mesmo?
se for é desenhar, mas como eu sempre digo, não consigo fazer da arte uma responsabilidade, uma profissão, por mais que a mão de fazer artes plásticas chegue a tremer sempre que eu penso sobre q

#SawadaTsunayoshi escreveu:Entendo sua situação, o 3° ano começou foda para mim também

terceiro ano não deveria existir

TiNoSa escreveu:Começaram a me pressionar logo no 1º colegial, a escola que eu estudava não dava trégua, tsk.
Mas só fui decidir mesmo o que ia fazer da vida no 3º, na escola mais vagal que já estudei. Um dia entrou um pessoal da Unesp aqui de Franca na sala pra apresentar a universidade e os cursos oferecidos, dizendo que por sermos de escola pública poderíamos prestar o vestibular de graça, e eu fiquei pensando "é... não quero sair de Franca, meus pais exigem que eu tenha ensino superior... vai ser a Unesp mesmo".
E foi bem assim, sem muita paixão pelo curso, que decidi fazer História, hahuas. Se me arrependo? Nem tanto, aprendi a gostar de muita coisa no decorrer do tempo. Sofri, não nego, o fato de não ser o curso que eu realmente queria (porque nunca quis nenhum realmente, até o terceiro colegial eu nem pensava em ter ensino superior) me deixou desanimada em vários momentos, mas persisti, por pressão (dos pais) ou porque não gosto de começar algo e não terminar. Agora que já passou eu olho pra trás e penso "é, foi legal", mesmo não sendo uma paixão, me trouxe coisas boas e um conhecimento que eu não teria se tivesse estudado outra coisa.

O que quis dizer com a minha história é: mesmo que você não esteja apaixonada por algum curso, pensando "é isso que quero pra minha vida", você pode acabar se surpreendendo e gostando do que escolher. Comigo foi uma satisfação meio a meio, um pouco mais pra satisfeita do que pra insatisfeita, mas eu conheço várias pessoas que optaram por um curso sem pensar demais e acabaram se encontrando naquilo, gostando pra valer. Muitas vezes, pra gente começar a gostar de algo, basta conhecer mais a fundo.

eu penso em um milhão de cursos que gostaria muito de fazer, que eu gosto muito, mas o pior medo é de conseguir passar no que eu queria e não gostar, ter uma desilusão horrível, é bizarro o medo que eu tenho de desistir de uma faculdade, de recomeçar (minha mãe não vê isso nem como uma remota possibilidade). Vou tentar relaxar o resto do semestre e esperar na hora do vamos ver, pq quanto mais eu penso nas minhas possibilidades mais eu fico desesperada.

Caladon Aerdor escreveu:Vai fazer RI la na UNESP de Franca tambem po! Mete a cara na vida. Se nao curtir parte pra outra.

tentarei seguir o foda-se, vamos ver no que dá q

Olha, se serve de consolo, eu fazia Matemática, mudei pra Fisica e to pensando em mudar pra Química. Se pá eu te encontro por ai num quarto curso pra mim de tão perdido que eu tô -qq

Pelo menos eu to passando em algumas disciplinas que envolvem contas, dai peço dispensa senão eu tava fudido começando do zero. Acho que eu recomeço em outro curso com suficiente para diminuir em 1 ano se mudar de novo dentro da área de exatas.