A história de Lysandre - Parte 02

Lysandre dormiu por um bom tempo. Sempre teve medo da noite, pois seus pais diziam que ela era traiçoeira. Logo voltou a atenção para a mãe. Estava morta. E começou a chorar sozinha.

- Onde está o papai!? Onde!? Pelo amor dos deuses, onde!?
- Pequena Lysandre, sinto dizer que seu pai foi morto – Disse uma árvore –
- Isso é uma miragem, uma ilusão, árvores não falam... – Dizia olhando para a árvore -
- Sim, Lysandre. Árvores falam. E você só está a me ouvir porquê é uma dríade.
- Dríade? Não, não está certo, eu sou uma fada!
- De certo modo, dríades são fadas. Mas fadas das árvores. Agora você tem a alma aprisionada as árvores.
- Eu... eu não quero ser aprisionada por uma árvore! – Voltou a chorar –
- Calma, pequena. Foi Ron que lhe deixou assim. E de certo modo, não é tão ruim ser uma dríade. Você ainda tem sangue elfo, o que lhe torna formosa e não suscetível ao envelhecimento. Você ainda é nova, pelo o que vejo tem apenas de 8 a 12 anos. Dríades podem usar as árvores a seu favor e fazer normalmente feitiços com vinhas. Você não morrerá tão cedo, querida. Deve aprimorar seu conhecimento com armas, e sua magia idem.
- Pra que eu deveria utilizar armas?
- Lysandre, tão ingênua. Você precisará se defender.
- Onde está meu papai?
- Sinto dizer, mas ele faleceu
- Não minta para mim, árvore velha!
- É verdade, Lysandre. Mas não se preocupe, você não estará sozinha. Irei lhe guiar nesta estadia.
- Papai... – Suas lágrimas agora eram mais intensas – E a mamãe também...
- Não se preocupe, a Deusa Emyllia lhe abençoou com as Rosas. Você é muito poderosa, Lysandre. Tem grandes chances de um futuro promissor.
- Mas eu não quero saber de Deusa Emyllia nenhuma e nem de futuro nenhum, quero meus pais de volta!
- Sinto dizer, mas não há ninguém que os possa ressucitar. Eu cuidarei de você, Lysandre.
- A menina segurava as lágrimas - É inimaginável ver uma árvore a cuidar de mim. Falando nisso, você tem nome?
- Sou Aléthia, uma das árvores mais velhas da Floresta Anciã. Tenho cerca de 854 anos e já vi muita coisa que aconteceu por aqui.
- Você parece ser uma boa árvore – riu – Lysandre Uadjit ao seu dispor.
- Eu cuidarei de você até você ser grande o suficiente para ir embora. Não posso cuidar de você por muito tempo, mas sei de um lugar que pode.
- Que lugar, dona Aléthia?
- Hihi, tempos que alguém não me chama assim. Esse lugar é o Castelo Valentine. Um lugar cheio de gente poderosa, com belos jardins, situado numa floresta escura.
- Como eu irei pra lá?
- Agora você não precisa ir pra lá. Irei lhe treinar o suficiente para estar preparada para os desafios.

Bem estranho de falar que uma árvore fala. Mas durante longos 8 árduos anos, Lysandre ficou com Aléthia. Aprendeu a arte do arco e flecha, a usar adagas, e a aprimorar sua magia, apesar de ter grandes habilidades mágicas, não sabe ainda utilizar a magia bem. Tanto que a magia praticamente a controla. Mas Lysandre, agora uma moça crescida com seus 18 anos, ficou mais bonita, forte e virtuosa. Muitos homens a desejavam, porém esta não queria saber de nenhum.
- Lysandre querida, olhe como está formosa. Terá que me abandonar, mas sua alma estará comigo, e creio que ninguém irá me derrubar tão cedo. Hora de partir.
- Aléthia... – Chorou, e abraçou a árvore –
- Eu amo você, Lysandre. Coisa estranha as árvores terem sentimentos, não?
- Aléthia... Algum dia eu verei você novamente...!
- Como já falei, tanto você como sua alma estarão comigo. Vá buscar o que realmente importa a você. Mas continue a ser essa cultivadora de rosas tão paciente e calma que és. Continue impetuosa e perfeccionista. Continue assim do jeito que é.
- Obrigada Aléthia...
- Agora vá. Não se prenda neste lugar para sempre.
- Adeus, Aléthia.
- Adeus, Lysandre.

E Lysandre partiu na procura do Castelo Valentine, com seu arco e flecha, suas adagas e seu certo fragmento de rosas, com um certo objetivo: encontrar o homem que matou seus pais e fazer justiça. Talvez com suas próprias mãos. Mas a bondade de Lysandre prevaleceu. A garota não gosta de Ron. Mas nunca deixou o ódio entrar por completo em seu coração.

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Ficou bem rápido esse final, e já disse que não sei escrever xD
Espero que gostem e que esteja compreensível :3

Huuum... Terminei de ler e fiquei encucado, como os pais dela morreram? A árvore que os matou para poder cuidar dela (Hell Yeah!)?

Ótica fic! Acho um saco trabalhar com diálogos, então curto bastante quando o fazem...

Edit: disfarça, n li a parte 1

Vide capítulo 1 - morte dos pais dela aconteceu por cauda do inimigo lá xD
Obrigada :3 Não sou de escrever bem, porém saem mais diálogos que história quando ocorre xD

Nossa T_____T me deu vontade de chorar, dá muito pena da menina procurando pelos pais tadinha (U) essa árvore é diva <3 adorei ela <333 muito linda sua fic, akane

Ela é tão boazinha *-* amei imouto <3

Sim, essa arvore é um benção. ^^

Gostei. ^^ Pena que a arvore indicou a corja valentina para a pequena menina e não a honra pronterana. asuahsuahs

kyokun escreveu:Nossa T_____T me deu vontade de chorar, dá muito pena da menina procurando pelos pais tadinha (U) essa árvore é diva <3 adorei ela <333 muito linda sua fic, akane

Obigada kyo <3 Aléthia é o loosho da história 8D

Louis escreveu:Ela é tão boazinha *-* amei imouto <3

Obrigada nee-chan *-*

» Hikaru « escreveu:Sim, essa arvore é um benção. ^^

Gostei. ^^ Pena que a arvore indicou a corja valentina para a pequena menina e não a honra pronterana. asuahsuahs

SKAHGSGAISA, VALENTINE PODER, BITCH PLEASE!
Obrigada Hik <3