A Lei do Amor
2 participantes
Madhouse Anime Forum :: Hall de Entrada :: Madhouse :: Competições & Eventos :: Concurso de Fanfics Yaoi
Página 1 de 1
A Lei do Amor
A Lei do Amor
Sabe como é, um dia desses qualquer tu se pega apaixonado e descobre que o amor nem sempre é como você espera.
Deixa eu te contar um caso meio engraçado, como tu pode ver eu sou um cara bem moleque, 20 anos, corpo bronzeado, cabelo bagunçado e olhos verdes penetrantes, não é? Me visto praieiro não ligo muito pra aparência, mas modéstia a parte sou um partidão. Mulheres se jogam aos meus pés e não me leve a mal, eu sempre fui e sempre serei hétero. Mas como eu disse, o amor nem sempre é como você espera. Ah, e antes que me esqueça, você pode me chamar de Carlos, Carlos Eduardo pra ser mais exato, a galera me chama de Edu... Enfim.
Tarde de uma quarta feira, eu como sempre jogadão no sofá esperando o tempo passar, quando eu ouço uma voz cantando uma música. Ainda me lembro bem qual era a música.
(Edu começa a cantar num tom grave, másculo, afinado até)
♫ Come with me and you'll be
In a world of pure imagination
Take a look and you'll see
Into your imagination ♪
Óbvio, não com essa voz máscula... Não, era uma voz suave, macia, eu já tinha ouvido certas vezes aquela voz ali. Aquela voz me fazia viajar pelos meus maiores sonhos, eu estava apaixonado, cada nota ecoava em minha mente e eu nem conhecia a dona daquela voz. Toda a vez que eu saltava em direção a porta, via a rua vazia. Não sabia se estava ficando louco ou se minha musa aparecia e desaparecia quando desejava. Apelidei-a “Musa”.
Eu comentei com meu vizinho, meu grande amigo Julio, Julinho era professor de cursinho, mesma idade que eu, mas um garoto prodígio. Já não tínhamos muito papo, éramos amigos de infância mas de repente por algum motivo ele se afastou. Eu nunca entendi o porque
Quando mencionava minha musa ele sempre ascentia com um sorriso calmo, mas algo ali me soava falso. Eu buscava uma aproximação corpo a corpo, como tínhamos antes, brincava com ele, o abraçava, mas ele sempre se esquivava por algum motivo.
Eu dava de ombros, afinal, devia ter seus motivos.
Até, que... Um dia, desses qualquer eu estava por ali, fazendo nada, como sempre. Eu ouvi minha musa outra vez, dessa vez cantarolando uma música qualquer, mas dessa vez não vinha da rua como todas as outras vezes... Não... Vinha da casa ao lado...
Eu saltei do meu sofá, sem camisa e vestido apenas com uma bermuda de surf até o lado de fora de casa, só pra olhar na varanda e ver o Julinho cantarolando.
A minha mente foi de zero a cem, de primeira, senti raiva de mim mesmo, eu, garotão, pegador da zona sul, com mil garotas ao meus pés, dispensava todas pela minha musa que no fim das contas, era o meu vizinho, meu grande amigo.
Resolvi esquecer de vez aquela história. Ou ao menos tentar. Liguei o som no volume máximo, deitei no meu sofá e tentei cochilar, como sempre fazia. Sonhei. E me vi possuindo o corpo de Julio, beijei seu pescoço, seu peito, enquanto possuía seu corpo de forma feroz. Um balanço invejável ao mar, eu diria, o toque da sua pele tornava-me um animal e a cada segundo me levava mais perto do êxtase. Acordei, antes que chegasse ao ápice do meu ser, ouvia batidas na porta de casa. Julio se mostrava na fresta, meu coração batia acelerado, meu corpo suado e ofegante ainda se recuperava do sonho.
Julio me disse que o barulho estava insuportável e se eu podia abaixar o volume. Eu já não conseguia me controlar, meu corpo ansiava pela minha “musa” cantando no meu ouvido enquanto consumava esse “romance” se é que poderia chamar disso.
Mas então, é como eu disse a você antes... O amor é algo estranho, ele te pega sem que você saiba. Quem diria, que hoje o garotão aqui, é o orgulhoso namorado do Julinho? Como eu disse, eu sou hetero até o fim. Mas o amor... Ah, o amor não escolhe o sexo.
Sabe como é, um dia desses qualquer tu se pega apaixonado e descobre que o amor nem sempre é como você espera.
Deixa eu te contar um caso meio engraçado, como tu pode ver eu sou um cara bem moleque, 20 anos, corpo bronzeado, cabelo bagunçado e olhos verdes penetrantes, não é? Me visto praieiro não ligo muito pra aparência, mas modéstia a parte sou um partidão. Mulheres se jogam aos meus pés e não me leve a mal, eu sempre fui e sempre serei hétero. Mas como eu disse, o amor nem sempre é como você espera. Ah, e antes que me esqueça, você pode me chamar de Carlos, Carlos Eduardo pra ser mais exato, a galera me chama de Edu... Enfim.
Tarde de uma quarta feira, eu como sempre jogadão no sofá esperando o tempo passar, quando eu ouço uma voz cantando uma música. Ainda me lembro bem qual era a música.
(Edu começa a cantar num tom grave, másculo, afinado até)
♫ Come with me and you'll be
In a world of pure imagination
Take a look and you'll see
Into your imagination ♪
Óbvio, não com essa voz máscula... Não, era uma voz suave, macia, eu já tinha ouvido certas vezes aquela voz ali. Aquela voz me fazia viajar pelos meus maiores sonhos, eu estava apaixonado, cada nota ecoava em minha mente e eu nem conhecia a dona daquela voz. Toda a vez que eu saltava em direção a porta, via a rua vazia. Não sabia se estava ficando louco ou se minha musa aparecia e desaparecia quando desejava. Apelidei-a “Musa”.
Eu comentei com meu vizinho, meu grande amigo Julio, Julinho era professor de cursinho, mesma idade que eu, mas um garoto prodígio. Já não tínhamos muito papo, éramos amigos de infância mas de repente por algum motivo ele se afastou. Eu nunca entendi o porque
Quando mencionava minha musa ele sempre ascentia com um sorriso calmo, mas algo ali me soava falso. Eu buscava uma aproximação corpo a corpo, como tínhamos antes, brincava com ele, o abraçava, mas ele sempre se esquivava por algum motivo.
Eu dava de ombros, afinal, devia ter seus motivos.
Até, que... Um dia, desses qualquer eu estava por ali, fazendo nada, como sempre. Eu ouvi minha musa outra vez, dessa vez cantarolando uma música qualquer, mas dessa vez não vinha da rua como todas as outras vezes... Não... Vinha da casa ao lado...
Eu saltei do meu sofá, sem camisa e vestido apenas com uma bermuda de surf até o lado de fora de casa, só pra olhar na varanda e ver o Julinho cantarolando.
A minha mente foi de zero a cem, de primeira, senti raiva de mim mesmo, eu, garotão, pegador da zona sul, com mil garotas ao meus pés, dispensava todas pela minha musa que no fim das contas, era o meu vizinho, meu grande amigo.
Resolvi esquecer de vez aquela história. Ou ao menos tentar. Liguei o som no volume máximo, deitei no meu sofá e tentei cochilar, como sempre fazia. Sonhei. E me vi possuindo o corpo de Julio, beijei seu pescoço, seu peito, enquanto possuía seu corpo de forma feroz. Um balanço invejável ao mar, eu diria, o toque da sua pele tornava-me um animal e a cada segundo me levava mais perto do êxtase. Acordei, antes que chegasse ao ápice do meu ser, ouvia batidas na porta de casa. Julio se mostrava na fresta, meu coração batia acelerado, meu corpo suado e ofegante ainda se recuperava do sonho.
Julio me disse que o barulho estava insuportável e se eu podia abaixar o volume. Eu já não conseguia me controlar, meu corpo ansiava pela minha “musa” cantando no meu ouvido enquanto consumava esse “romance” se é que poderia chamar disso.
Mas então, é como eu disse a você antes... O amor é algo estranho, ele te pega sem que você saiba. Quem diria, que hoje o garotão aqui, é o orgulhoso namorado do Julinho? Como eu disse, eu sou hetero até o fim. Mas o amor... Ah, o amor não escolhe o sexo.
Elena- Dead Flower
- Mensagens : 32
Ka$h : 149
Likes : 0
Data de inscrição : 04/01/2010
Re: A Lei do Amor
Achei a fic bem engraçada, e ri muito principalmente nessa parte: “...eu, garotão, pegador da zona sul, com mil garotas ao meus pés, dispensava todas pela minha musa que no fim das contas, era o meu vizinho...” e com o final também, quando ele diz que é hétero até o fim. O pior é que tem gente que é assim mesmo, que diz que não é gay, porque só gosta do “fulano” e não dos outros homens. Eu também fico na dúvida quanto à sexualidade de uma pessoa que se sente assim, hehe.
Nesse sentido, me lembrou um pouco o mangá Complex (yaoi), que pelo que me lembro, toca um pouco nesse ponto.
Sua maneira de contar a história foi bem descontraída. Me imaginei assistindo àqueles vídeos em que a pessoa conta uma história do passado, sentada numa cadeira ^^
Nesse sentido, me lembrou um pouco o mangá Complex (yaoi), que pelo que me lembro, toca um pouco nesse ponto.
Sua maneira de contar a história foi bem descontraída. Me imaginei assistindo àqueles vídeos em que a pessoa conta uma história do passado, sentada numa cadeira ^^
Madhouse Anime Forum :: Hall de Entrada :: Madhouse :: Competições & Eventos :: Concurso de Fanfics Yaoi
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
Sáb maio 04, 2024 6:30 pm por Subba-kun
» O que você está fazendo agora?
Dom Ago 20, 2023 10:49 pm por OtomeSanKawaii
» Então né... quase 10 anos
Dom Ago 20, 2023 10:45 pm por OtomeSanKawaii
» Hazukashii Serifu Kinshi!
Seg Abr 24, 2023 7:43 pm por Sora Nimus
» O que te satisfaz?
Qui Dez 08, 2022 11:04 pm por Sora Nimus
» Hey guys!
Ter Nov 08, 2022 9:33 pm por TiNoSa
» Como estão lidando com esse período pandêmico, de quase isolamento?
Ter Nov 08, 2022 9:20 pm por TiNoSa
» A Movimentação no Fórum
Ter Nov 08, 2022 9:13 pm por TiNoSa
» Que música você está ouvindo agora?
Ter Nov 08, 2022 8:45 am por Fuza