The Garden of Evil
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Re: The Garden of Evil
Zaira escutou uma orquestra de violinos ao longe enquanto ainda se encontrava em meio às pedras da montanha. Dentre os muitos caminhos labirínticos, Hanniel e o peixe escolheram seguir por uma caverna natural, aproximando-se cada vez mais de onde o som orquestral emanava. Quando Zaira e Vizier chegaram até o fim da caverna, depararam-se com um ambiente completamente diferente que haviam presenciado em seu começo.
Não havia mais pedras, nem montanhas, e sim uma ampla clareira formada entre árvores muito altas. No centro da clareira havia uma árvore de folhas vermelhas e perante ela estava ocorrendo uma espécie de cerimônia. Havia dezesseis homens tocando violinos, além de meia dúzia de pessoas que se assemelhavam a sacerdotes. Todos eles vestiam roupas brancas e vermelhas. Iblis estava lá segurando sua sombrinha e Kenzo, com os olhos cobertos por uma venda branca, também estava. Várias outras pessoas perambulavam os arredores e todos (exceto Kenzo) ajoelharam-se quando, vinda da floresta ao redor, uma dama completamente vestida de vermelho se aproximou. Zaira reconheceu o rosto dela.
Era Mel. Uma das feiticeiras da Casa Turandor. Ela tinha os olhos vendados por um pano vermelho e vinha sendo guiada por Felicia, outra feiticeira que Zaira também reconheceu como sendo turandoriana.
- Me desculpem pelo atraso, senhores. - falou Felicia quando todos já estavam ao redor das duas. - Já podem iniciar a cerimônia.
Hanniel, que também havia se ajoelhado, levantou-se e falou:
- A santidade já está pronta.
Ele ergueu a mão e o peixe começou a flutuar sobre sua palma.
- Felicia, guie o noivo de encontro à noiva. - Obedecendo a ordem, a feiticeira conduziu Kenzo até o lado direito de Mel. - Vamos iniciar a cerimônia.
Re: The Garden of Evil
Sherazade ficou atônita com aquilo. Mas que diabos era aquilo? E o que Mel e Felicia fazia ali? Mel se casaria com Kenzo, eles eram os devas? Mas o que era os devas? Agarrou o braço de Vizier, apertando-lhe levemente. Virou-se para ele e coma outra mão puxou-lhe a cabeça em sua direção.
- O que são os devas? Você sabe o que eles estão fazendo? - Sussurrou quando sua boca alcançou a altura de seu ouvido.
Re: The Garden of Evil
- Zaira, eles não sabem o que está acontecendo. - ela não podia ver o rosto dele, mas sabia pelo tom de sua voz que alguma coisa o preocupava. - Você vê aquelas vendas nos olhos deles? Está vendo a expressão em seus rostos?
Quando a fantasma apertou os olhos de longe, na tentativa de distinguir os detalhes ressaltados pelo assassino dos deuses, notou que Mel e Kenzo estavam completamente inexpressivos, como se dormissem de pé.
- Nem eles mesmos devem saber o que são os devas...
Mel caiu de joelhos ao chão, desmoronando completamente contra a grama logo em seguida.
- Oh não! - Hanniel teve que interromper a oração que fazia perante os dois enquanto Felicia tratava de levantá-la - Você tem que ser disciplinada, Mel! Você sabe que precisamos disso!
Zaira sentiu Vizier segurar sua mão.
O corpo de Mel voltou a bambear, alarmando todos os convidados, mas dessa vez a outra bruxa a segurou antes que ela caísse.
- Irei prosseguir. Segure ela se for preciso.
Hanniel abriu um livro que segurava - Zaira não havia notado o tal livro antes - e voltou a recitar algo em um idioma desconhecido.
O peixe pairava ao lado dele, encarando os devas atentamente.
- A palavra deva significa "deus dos deuses" em um idioma morto chamado de auran pelo povo antigo. - ele sussurrou. - Eu não domino essa língua, mas me lembro que ela era muito usada pelos seguidores de Merilia, a patrona das névoas e do povo nebuloso que se auto intitulam Nors.
Re: The Garden of Evil
Zaira estava totalmente contrariada com aquela situação. Tinha que fazer algo, definitivamente. Mas ele não podia se precipitar, tinha um plano, mas precisava que Vizier cobrisse suas costas.
- Precisamos impedir esse casamento! - Falou ao seu amado. - Eu tenho um plano, e eu necessito que você cubra minhas costas. Será arriscado. - Preveniu-o, ela tinha medo que seu instinto protetor para com ela falasse mais alto. Ainda estava traumatizada coma rosa, e não estava disposta a deixar que Vizier se machucasse por sua causa.
Sua mão deslizou pela nuca de Vizier, se elevou mais sobre os seus pés e olhou em direção a face do fantasma, puxou mais em sua direção e o beijou-o. O beijo fora levemente demorado, mas era uma demostração de amor, corou suavemente e soltou-se dele, correndo, invisível, em direção a cerimônia de casamento. Tão sigilosa como o vento, fazendo sua presença indetectável. Foi em direção a Kenzo e o golpeou, chutando no estomago, pois se ele estivesse dormindo, esperava que acordasse, caso contrário iria para o plano B.
(2d4+4)
Re: The Garden of Evil
9 de dano.
Kenzo 41 PV.
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Kenzo 41 PV.
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Kenzo, ao ser atingido pelo golpe, curvou-se repentinamente e cuspiu sangue sobre os sapatos de Hanniel. Tossiu - já acordado e com olhos arregalados - olhando para o sacerdote com expressão de extrema surpresa. Pressionando os braços contra a barriga, o celestino observou todo o ambiente de maneira totalmente desnorteada, havia acabado de despertar de um sono profundo e não fazia idéia do que acontecia ou de quem o havia golpeado. Olhou para o lado e viu Mel com seu vestido e véu vermelho, espantou-se e deu dois passos para trás. Felicia ficou estupefata e segurou a mão da outra feiticeira com muita força, fazendo com que a mesma quase perdesse o equilíbrio e caísse novamente.
Todos os presentes na cerimônia agitaram-se, cochichando coisas em diversas línguas enquanto Hanniel, olhando Kenzo friamente, mantinha-se indiferente, mas Zaira percebeu que algo o perturbava. O peixe falou:
- Intrusos irão arruinar o casamento dos devas.
Sherazade sentiu o corpo estremecer ao ouvir aquela voz dissonante e distorcida. Felicia abriu a boca para falar alguma coisa, mas antes que pudesse fazer isso foi interrompida.
- Acalmem-se todos. - disse o garoto, e todos ficaram em silêncio. - Todos aqui estão cientes de que, uma vez iniciado, o casamento não pode ser interrompido, mesmo que os devas estejam mortos.
- Mesmo que os devas estejam mortos. - repetiu o peixe.
Zaira viu o lábio inferior de Kenzo tremer, o celestino suava frio e parecia completamente confuso com a situação. Em torno de seus olhos havia olheiras e ele respirava com certa dificuldade.
- Eu não posso morrer... - ele falou, ofegante. - Eu preciso entregar algo para uma pessoa antes...
O peixe lentamente flutuou na direção ele.
Re: The Garden of Evil
Sherazade estava se sentindo furiosa com aquela situação. Talvez pelo motivo de suas próprias feiticeiras participarem daquilo? O que Felicia estava fazendo? Pelo jeito, Mel obviamente não sabia o que estava acontecendo. Mas que diabos aquela mulher estava tramando? No entanto, ela se perguntou se sentiria afetada se o noivo não fosse Kenzo. Obviamente, ela não se importaria, mas ele estava lá, e fora tudo culpa dela. Aquelas pessoas estavam ligadas a ela de certa forma, e isso era um tanto estranho. Não se sentia traída em relação a Felicia, gostaria de ter sido consultada sobre aquilo, mas ela não estava lá para atender a necessidade de seus membros, no momento. O que mais despertava sua curiosidade era que de certa forma, tudo aquilo tinha ligação com a Turandor, pois duas das deusas envolvidas com os senhores das sombras, seus fragmentos eram destinados aos membros da Turandor. Felicia e Mel deveria ser usuárias do fragmento da névoa, para ter tanto contanto com os Nors que era o povo nebuloso.
Sentiu-se aliviada quando Kenzo acordou, mas oq ue realmente lhe irritava era aquele peixe. Tinha alguma coisa errada com aquele peixe, e ela iria descobrir. Mas precisava fazer algo, queria ser descoberta por hora. E estava realmente irritada com a quilo. Tudo bem, o casamento não poderia ser interrompido, mesmo que os devas estivessem mortos. Mas ela acharia um jeito de interromper.
Seu coração se apertou com as palavras de Kenzo. Ela não deixaria ele morrer, ou pelo menos faria de tudo ao seu alcance. Precisava agir antes que a cerimônia continuasse. Hora do plano B. Então entrou em Kenzo.
Possessão (- 3PA)
Re: The Garden of Evil
O corpo de Kenzo tremeu como se tivesse sido acertado por uma carga elétrica, seus olhos reviraram e ele abafou um grito. Zaira sentiu tudo girando ao seu redor e as pernas lhe pareciam bambas, estava desacostumada ao peso da carne. Ao olhar para suas mãos, que balançavam à procura de equilíbrio, estranhou ao ver os traços masculinos. O corpo de Kenzo era mais alto e mais robusto que o dela, coisa que a fez demorar alguns segundos para se situar.
O peixe havia recuado diante o repentino momento de colapso interno que Kenzo vivenciara. Além dele, Zaira podia enxergar também a Hanniel e aos outros, mas sua visão era confusa, como se os visse por trás de uma fina cortina de água. Era como se sua própria alma ainda estivesse nadando sobre a de Kenzo, aos poucos emergindo e assim podendo ver as coisas claramente.
Respirando fundo, a fantasma conseguiu conter os efeitos estranhos da possessão, tudo agora parecia absolutamente normal e o corpo de Kenzo era como se fosse o seu próprio.
- Não dificulte as coisas, garoto. - disse Hanniel.
Re: The Garden of Evil
Zaira ofegou e tremeu, imitando as reações de Kenzo. Levou as mãos ao rosto como se estivesse desesperada, e olhou a Hanniel. - O que vocês vão fazer conosco? O que é isso? Que tipo de casamento é esse? Sou algum sacrifício? - Perguntou a Hanniel num tom angustiado. Ela estranhou sua voz sair grossa e se controlou para não tossir para afiná-la, não lembrava que a voz de Kenzo era tão grossa e masculina, realmente era estranho possuir alguém, principalmente um homem. - Por favor, me ajude! - Suplicou ao rapaz, seu olhar tornou-se nebuloso como se estivesse prestes as desmaiar.
Re: The Garden of Evil
- Ora essa... - Hanniel não parecia estar com muita paciência. - Eu sabia que não era uma boa idéia usarmos logo um celestino! Eu a avisei, Iblis!
Enrubescido pela fúria, o garoto apontou o livro sagrado para a Nor, arrancando-lhe uma expressão de surpresa e culpa.
- M-me perdoe, senhor... - aflita, ela gaguejou escondendo a boca com a mão fechada - Apenas me pareceu a alternativa mais viável quando o vi nos braços daquela mulher... E-ele estava desacordado, então eu pensei que não haveria problema o fato dele ser um celestino, afinal, jamais imaginei que ele despertaria... Dei a ele uma poção que garantiria sua inconsciência durante muitas horas, mas algo o acordou!
- Não me diga! - retrucou o sacerdote com acidez, então voltou-se para Kenzo - Você quer mesmo saber o que está acontecendo aqui, garoto? Estamos lutando contra seu povo através desse ritual do qual você é a peça chave e principal. O que está havendo é uma cerimônia chamada por nós, o povo nebuloso, de casamento dos devas. O ritual consiste em realizar um casamento entre dois possuidores de carne, sangue e alma, as três essências que compõe os seres chamados pelos deuses de devas, os deuses dos deuses, já que eram os humanos quem os adoravam e lhes alimentavam com a energia de sua fé, garantindo-lhes uma fonte inesgotável de poder máximo sobre todo o multiverso. Tudo isso pode parecer um tanto complicado para que você entenda tão facilmente, mas o ponto chave é fazer com que você e sua noiva completem a cerimônia, estejam vivos ou estejam mortos. Quando o casamento dos devas for concretizado e o amor dos mesmo for consumado, um Anjo irá nascer e ele será filho do Monstro, que é você, e da Deusa, que é essa garota de vestido vermelho ao seu lado. O Anjo terá um poder maior que os deuses e os monstros. Você sabe quem são os deuses e os monstros, não sabe? Essa parte eu não preciso explicar... Vocês celestinos... vocês sabem... vocês sabem muito bem o que está acontecendo e sabem que nada é o que parece...
O garoto abriu os braços e fechou os olhos. O peixe começou a nadar em torno dele e Zaira viu bolhas saírem pelas narinas e pelos cantos da boca de Hanniel. Os cabelos e roupas do sacerdote se moviam como se estivessem submersos e folhas da árvore vermelha flutuaram ao redor dele.
- A santidade está presente para realizar o casamento! - quando ele falou, sua voz soou divina, como se tivesse cruzado os paraísos para ser propagada através daquela boca semi humana - KENZO, O MONSTRO, VOCÊ ACEITA SE CASAR COM MEL, A DEUSA, SOB TESTEMUNHA DE OLHOS NEBULOSOS E DIANTE A PRESENÇA DA ÁRVORE DO MAL?
Re: The Garden of Evil
Os olhos de Kenzo tornaram-se tornaram-se brilhantes e frios, fazendo desaparecer toda a nébula que havia. Seu porte tornou-se altivo, muito diferente do humano que fizera aquela cena prestes a desmaiar.
- Oh. - Zaira soltou acariciando o queixo pensativa. - Isso é bem interessante. - Comentou baixinho. - O peixe é intermediário da santidade? - Continuou questionando o garota, mesmo depois do seu ataque explosivo. - Sinceramente, não sei de nada. Por isso estou atrás de resposta, eu gostaria se você me explicasse mais. - Comentou ela, nunca falando num tom que determinava que ela era Kenzo. Pois estava acostumada a falar no feminino e não no masculino. - Não responderei sua pergunta, por enquanto. - Respondeu a Hanniel.
Em seu interior as coisas eram bastante reveladoras, mas precisava de mais informação e tempo. Ela absorveu toda a informação que lhe foi dada. Definitivamente, Mel era uma feiticeira do fragmento de Merilia. Kenzo era um monstro pois era devoto ao Rei Celestial. Ela não estava contr ao plano, mas sabia que tinha coisas ocultas ai e queria descobrir o que era.
Kenzo, você quer ser casar com a Mel? Perguntou em seu interior, afinal ela havia lhe possuído, e sua almas estavam em contanto, já que possuíam, no momento o mesmo corpo que era um lugar onde ambos discutir secretamente.
Re: The Garden of Evil
- Não! De maneira alguma, Zaira! Eu não posso me casar! - sussurrou nervosamente a voz interior de Kenzo, que parecia querer gritar, mas não o fazia por medo de ser ouvido pelo povo exterior, mas Zaira sabia que isso era impossível. A alma dele estava adormecida dentro daquele corpo e a voz que lhe falava era como um sonho flutuante, um pensamento, nada mais, a verdadeira voz do guerreiro celestial estava agora sob poder dela.
- Ela está acordando! - alertou Felicia segurando Mel pelos ombros. A feiticeira adormecida movia as mãos aleatoriamente como se estivesse num estado sonambúlico.
- Não se preocupe. - tranquilizou Hanniel tirando um pequeno frasco cristalino de dentro das vestes. O vidro guardava um líquido que oscilava entre as cores azul e roxo. A substância era densa, fumegante e brilhante como purpurina. Zaira, tomada por alguma espécie de instinto desconhecido, identificou aquela poção como "a matéria prima dos sonhos". - Faça com que ela beba.
Enquanto Felicia tratava de atender ao pedido do sacerdote, Hanniel voltou-se para Kenzo, respondendo-lhe secamente:
- Querer ou não se casar só irá definir se você irá ou não fazer isso enquanto estiver vivo. Você compreende? Damos-lhe a opção de viver e ficar ao nosso lado, ou de morrer tentando nos contrariar. Está vendo aqui algum outro celestino como você? Está vendo alguém que ficaria ao seu lado? Somos muitos e você é um mero humano. O peixe não é nenhum intermediário, ele é a própria santidade e seu poder é tão grande quanto a força das torrentes. - o garoto desafiou o olhar audacioso de Kenzo com seus olhos frios. - Eu realmente gostaria de mantê-lo vivo, mesmo que seja o Monstro. Aqui não apoiamos a matança e sim a perspicácia, ao contrário de seu povo.
Re: The Garden of Evil
Oh, Zaira tinha desconfiado que o peixe era algo importando. Que tipo de divindade seria ele? Bem, ela queria ganhar mais tempo. Mas Mel estava acordando, obviamente não sabia o que acontecia. Talvez pudesse exercer o papel de líder da Turandor sobre ela. Realmente, era ali que Hanniel se engava, Kenzo não estava sozinho, ele tinha a ela e ela tinha a Vizier.
Tudo bem, eu não vou deixar esse casamento acontecer, nem vou deixar você morrer. Zaira tentou acalmar Kenzo. Sobre aquilo que você queria entregar para alguém, o que era? E para quem é? Perguntou curiosa, seria algum tipo de informação desconhecida?
- Como vocês podem ter tanta certeza que esse anjo irá destruir o Rei Celestial? - Perguntou ela a Hanniel. - Não confia nos "exilados", os escolhidos dos deuses, aqueles que receberam a dádiva de seu fragmento, para por um fim nessa guerra? Eles podem ser capazes de parar essa guerra. - Ela deu um passo para trás e olhou a Mel. - Nunca pararam para pensar que o anjo poderia ser morto, do mesmo jeito que Vizzerdrix foi? - Voltou a Hanniel e sorriu. Mas sentiu uma pontada de dor no peito ao chamar Vizier daquele jeito.
- Vocês são tolos. Sua perspicácia é gerada pelo desespero da guerra. Para vocês o fim justifica os meios, mas nada nesse mundo é preciso, ninguém sabe se a criatura que vocês querem criar realmente lhes obedecerá. Ou se acabará com o seu inimigo. - Ela cruzou um braço em frente ao peito e apoiou o cotovelo sobre ela, escurando seu queixo entre os dedos. - Diga-me, qual a lógica de vocês? Usar um celestino, devoto ao seu inimigo no caso, e uma feiticeira com o fragmento da sua deusa. Um fragmento não pode ser transmitido se você não arrancar da alma do ser. E não creio que apenas o fragmento da névoa deterá o Rei Celestial. - Ela expôs sua opinião, Zaira não conseguiu ver a lógica naquilo. Ele poderiam chamar Kenzo de monstro apenas por ser celestino, mas isso não fazia dele um demônio. E Mel por ter o fragmento, ela não era a deusa em si, era apenas um fragmento de uma alma despedaçada. Aquela união não geraria anjo nenhum. Aquelas pessoas estavam deturpadas pelo desespero. E que diabos de santidade era aquele peixe irritante?
- Não dê isso a ela, Felicia. - Advertiu Zaira sem olhar a feiticeira com uma voz firme e autoritária, tão firme e forte como uma ordem precisa onde não era permitido cogitar. Esse tom Zaira fazia quando ela realmente não permitia desobediência ou sofreriam sua cólera.
Re: The Garden of Evil
Todos os convidados do casamento se entreolharam sem dizer nada. Alguns balançaram a cabeça e outros apenas suspiraram, era como se alguém houvesse contado algum tipo de piada de mau gosto desapropriada para a ocasião. Felicia censurou Kenzo com o olhar, como se o noivo houvesse cometido um tremendo gafe.
- Você não está entendendo absolutamente nada, Kenzo.
Zaira reparou que o líquido azul, roxo e levemente brilhante vazava pelo canto direito dos lábios de Mel. A feiticeira mantinha-se de pé com a ajuda da outra, mas a poção a havia feito mergulhar novamente em um universo onírico particular.
Depois de pensar por um momento, Hanniel respondeu:
- Assim como você, Kenzo, não é um monstro e Mel, como todos podem perceber, não é uma deusa, o Anjo também não é um anjo. Ele não é necessariamente uma criatura e sim um... cadeado. E quando eu digo que ele é um cadeado, talvez ele nem seja exatamente um cadeado, mas sua função é parecida, assim como a função de Kenzo é parecida com a função de um monstro e a função de Mel é parecida com a de uma deusa. O casamento dos devas é um ritual que consiste em unir um humano, chamado de monstro, e um ser divino, chamado de deus ou deusa, através de um vínculo que seria mais facilmente explicado como amor. Mas nada é o que parece, esse amor não precisa ser necessariamente amor. Bom, acho que você consegue compreender. Eu briguei com Iblis por ter raptado justamente um humano celestino para o casamento, já que nosso objetivo vai contra os interesses do Rei Celestial e teríamos que realizar a cerimônia contra a sua vontade, Kenzo. Estamos sim desesperados e por isso fizemos isso com você. Peço-lhe perdão, mas não iremos e nem podemos voltar atrás agora. Portanto, saiba que qualquer outro humano puro poderia ter estado em seu lugar, o fato de você ser um celestino é um mero detalhe. Enfim, o nosso verdadeiro objetivo não é criar uma criatura capaz de vencer o Rei Celestial e sim realizar um efeito mágico supremo, algo que apenas poderá acontecer se conseguirmos invocar o poder da deusa morta das névoas, nossa suprema rainha a quem nos devotamos, e o casamento dos devas é o ritual que nos permite realizar esse feito. O tal Anjo seria uma dádiva, uma espécie de desejo que nos seria concedido pela fagulha ancestral do poder de Merilia. Mas um desejo não se realiza se o contarmos, como dizem as velhas tradições. Você tem que confiar em nós.
Na lembrança de Zaira, a voz do Senhor das Sombras ecoou:
Jamais confie nos Nors. Jamais.
Re: The Garden of Evil
Zaira apertou os punhos, cansada daquilo. Obviamente não iria acreditar neles, muito menos confiar. Nunca mais, foi ingênua o suficiente para confiar em Iblis e se não fosse por Vizier estaria morta, e provavelmente Vizier também, pois estava com a flor. Lembrar disso lhe deixava tão furiosa nem sequer se deu ao trabalho de revidar o que Hanniel ou Felicia falava, não pode aguentar e automaticamente localizou Iblis e partiu pra cima dela tão rápido como vento. Uma faca feita de energia espiritual se materializou em sua mão e feriu sua inimiga.
- Sua vadia! - Gritou com ódio que transbordava de seus olhos vermelho, no caso, os de Kenzo tornaram-se vermelhos devido a energia espiritual furiosa que emanava. O controle se foi, ela não se afetou tanto ao ver Iblis da primeira vez, pois tinha esquecido meramente que a flor de Vizier ainda estava com ela quando a vadia lhe mandou diretamente para gargantua.
Faca (pequeno): 1 PA
2d8+4
Re: The Garden of Evil
- Ahhhhhhh!! - Iblis foi acertada ao lado do ventre e seus olhos derramaram lágrimas instantaneamente - Ahh!! Socorro!! Por favor, alguém me ajude!!
A garota se jogou no chão, estava ofegante e parecia tonta, mas ninguém se moveu para ajudá-la. Sangue vermelho vivo escorria pela lateral de seu corpo, formando uma grande mancha escura em seu vestido. Hanniel olhou-a se arrastar pela grama e não esboçou nenhuma reação.
- VOCÊS NÃO FARÃO NADA?? Ele vai me matar!!
Todos continuaram em silêncio, entreolhando-se dessa vez como se um vexame vergonhoso estivesse acontecendo em plena praça pública.
- Você quem procurou por isso, Iblis, pois mentiu e trapaceou para trazer o Monstro até nós. Agora todos sofreremos as consequências e você é a culpada. O casamento dos devas está arruinado e tudo é culpa sua, então esse homem nos fará é um favor se resolver mesmo matá-la!
- NÃAAO!! Isso é muito cruel!! Eu apenas fiz tudo o que achei certo para trazer o bem do meu povo!! Por que não estão ao meu lado?? Eu sou uma de vocês!!
- Não mais.
Hanniel ergueu a mão e o peixe flutuou poucos centímetros sobre ela.
Em um idioma desconhecido, os dois conversaram.
Re: The Garden of Evil
Sherazade gargalhou sarcasticamente. Enquanto viu o sangue de Iblis escorrer, aquela cena foi satisfatória, mas o que aconteceu a seguir lhe levou ao êxtase, mas ela poderia usar isso ao ser favor.
- O seu povo não está nem ai para você, como pode ver. - Ela sorriu mostrando os dentes brancos de Kenzo. - Está na hora de morrer, Iblis. - Caminhou até a garota e agarrou pelo pescoço levantando-a do chão. Os olhos dela ficaram acima dos de Zaira, e ela olhou com profundidade enquanto lhe apertava a garganta.
- Eu posso poupar sua vida. - Murmurou baixinho para apenas Iblis ouvir. - Posso te perdoar, se jurar fidelidade a mim. - Disse Zaira convicta, ela queria o sangue de Iblis e vingança, mas nunca mencionou matá-la. - Vou te proteger, mas se me enganar novamente ou me trair, não terei piedade. - Advertiu ao apertar mais ainda o pescoço da garota. Enquanto isso, ela prestava a atenção e memorizava conversa de idioma desconhecido entre Hanniel e o peixe, ela não sabia o que era, mas poderia ser útil no futuro.
Re: The Garden of Evil
- Ahhhh!! Covarde!! Me solta!! - em meio à tossidas e soluções chorosos, Iblis gritava - Me ajudem, seus desalmados!! Vocês vão arder nos infernos para sempre por terem feito isso comigo!! Bando de imbe... - mas ela não conseguiu completar a frase, estava sufocando ao ser apertada tão forte na garganta - ... me solta!! O que você quer que eu faça? Pra que quer a minha fidelidade? Eu faço o que eu você quiser, mas por favor, me deix... Arrggggggggghh!! AAAHHH!! - a garota Nor urrou de dor ao sentir pontadas no canto do ventre, o sangue escorria sem parar de onde a faca lhe atingira - VOCÊ VAI ME MATAR, SEU MOOONSTRO!!!
Os pés de Iblis sacudiam incessantemente sem que ela, histérica, conseguisse alcançar o chão.
O povo Nor observou-os sem nada fazer.
As palavras que os aguçados ouvidos de Kenzo captaram foram algo como:
- Muhnuer mizilir fhrend shwers barbember mor fhur anir.
- Gargantua fharlier duonmyu minaru derthyur severg.
Re: The Garden of Evil
Gargantua?Zaira não entendia nada do que eles falavam, mas a palavra gargantua ela sabia muito bem o que era,e tinha várias coisas envolvidas coma quela palavra. ela tinha que descobrir o que era, mas Iblis era muito, muito escandalosa, pelo o que pode perceber. Ela virou os olhos.
Kenzo, me desculpe pelo o que vou fazer, mas peço que aguente um pouco isso. - Não deu tempo pra responder. E então trouxe Iblis para perto de seu rosto alguns centímetros mais e olhos profundamente nos olhos da garota. Mesmo que ela tentasse desviar não adiantaria, no momento em que seus olhos ficaram vidrados no de Kenzo. O olhos verdes de Kenzo brilharam levemente e lembraram o de Zaira.
O brilho para muitos era imperceptível e sem importância, mas muita coisa aconteceu por trás daquilo. Zaira havia colocado o espirito de Kenzo no corpo de Iblis e trouxera o espirito de Iblis para o corpo de Kenzo, o qual ela estava possuindo e mandando.
Possessão: Troca de Espírito (- 3 PA)
Re: The Garden of Evil
Iblis acalmou-se imediatamente, amolecendo nos braços de Kenzo como uma marionete da qual cortam os fios. Zaira sentiu o espírito gritante da Nor penetrar-lhe a pele e a sensação fora imensamente incômoda. Ao contrário da essência de Kenzo, a de Iblis era agitada e raivosa. Por alguns segundos, tudo ao seu redor girou de maneira desfocada e o grito ecoante da traidora emanou como ventos furiosos. Mas logo Sherazade conseguiu se situar, trancafiando o fantasma da garota nas profundezas espirituais do corpo de Kenzo.
Quando sua visão foi recobrada completamente, Zaira percebeu que Iblis a abraçava, apoiando-se em seus ombros para se manter de pé.
- Isso dói um pouco. - sussurrou ela com um tom um tanto masculinizado. - O que eu tenho que fazer agora, Zaira?
- Venha, Felicia, e traga a Deusa. Ainda há tempo de impedir o cataclismo, mas teremos que fazê-lo de outra maneira.
Hanniel deu as costas à bruxa e seguiu pelo caminho que levava à floresta em torno do Jardim do Mal.
- Claro, senhor. - Ela cruzou o braço com o de Mel e conduziu a sonâmbula pela estrada que atravessava a grama e subia por um dos troncos da grande árvore, tendo como destino a floresta para onde todos os outros Nors também se dirigiam.
Dando uma última olhada para Kenzo e Iblis, a feiticeira fez um gesto de desprezo com a cabeça e virou-se para continuar seu rumo.
O peixe entoou um cântico fúnebre enquanto durou a caminhada.
Re: The Garden of Evil
Agora, Iblis...Não tem como fazer drama aqui. - A voz de Zaira ecoou no espaço escuro onde o espirito de Iblis se encontrava dentro do corpo de Kenzo. Era um espaço gigante e vazio, o espirito de Iblis estava lá nas profundezas escuras. Zaira materializou parte do seu próprio espírito em frente ao de Iblis e caminhou para a garota, ficando frente a frente com ela, revelando-se finalmente. - Achou que me enganaria e eu não voltaria para me vingar, Iblis? - Zaira perguntou, mas não esperou a resposta da garota.
- Sabe, eu não planejo te matar. Eu queria o seu sangue, mas nãoa sua morte, isso nunca esteve nos meus planos. Sabe por quê? Porque vou aprisionar o seu espirito dentro de uma simples pedra e depois a jogarei dentro de um rio no mundo material. - Ela entrelaçou as mãos e continuou caminhando, olhando a Iblis como uma serpente olha sua presa. - Uma pedra em meio a outro milhão de outras pedras comuns no fundo do rio, condenada a viver pela a eternidade aprisionada... E se ela for destruída, o seu espirito também será, pois ela passará a ser o seu corpo. Como será ter um corpo inanimado? - Perguntou retoricamente, e pela primeira vez sorriu, desentrelaçou suas mãos e levou uma aos cabelos de Iblis, pegou uma mecha e acariciou, seu sorriso desvaneceu e sua face tornou-se indiferente, em seus olhos verdes havia gelidez. - Deve ser bem ruim, não é? - Perguntou deturpadamente revelando seu lado tenebroso . Soltou o cabelo da garota, nunca deixando de lhe fitar com indiferença, agarrou-lhe seu queixo, obrigando a Nor a lhe fitar. A energia que Sherazade emanava naquele momento era perigosa e tenebrosa como a do plano de energia negativa.
- Mas eu posso te poupar disso, posso te perdoar e te deixar livre. - Disse calma e gentilmente, enquanto sorria como uma moça ingênua. - Traduza para mim essas palavras: "Muhnuer mizilir fhrend shwers barbember mor fhur anir." "Gargantua fharlier duonmyu minaru derthyur severg." - Pediu modestamente, a alternância de suas atitudes mostrava seu deturpamento nocivo. - Ah, não me engane, quebrar minha confiança novamente será pior para você. - Advertiu Sherazade revelando seu lado que dava significado ao motivo no qual deveria ser temida e respeitada, afinal, ela era a líder da Turandor e em breve seria rainha.
Olhou a Kenzo no corpo de Iblis. Afrouxando o aperto no pescoço da garota. Parte dela estava resolvendo os problemas com Iblis, e a outra voltou sua atenção ao cenário. Era como um cérebro que ordenava seu corpo a fazer funções ao mesmo tempo, mas isso só era possível nesse tipo de ocasião, afinal não abaixaria a guarda nesse momento. Nem fora, nem dentro onde havia um outro espirito, mesmo sendo ela que ditava as regras. - Vamos embora. - Falou a Kenzo, mas estava no meio do altar. - Você virá comigo, Iblis e me levará até a Zaira! - Falou firmemente como se realmente fosse Kenzo, pois ainda havia Nors naquele lugar.
Re: The Garden of Evil
Aprisionada nas profundezas da alma, Iblis não tinha mais motivos para mentir ou fingir sentir aquilo que não sentia. Não havia ninguém a observando e os Nors jamais descobririam sua traição. Revelar o idioma sagrado era estritamente proibido, mas ela não estava disposta a se sacrificar pelo povo que a renegou. Não viveria em uma pedra e, quando Zaira levantou seu queixo para elas pudessem se encarar, a Nor não demonstrou medo. Pelo contrário, havia uma expressão um tanto atrevida em seu olhar.
- Você precisa de mim. - disse ela. - Você é uma derrotada, uma ignorante que não sabe nada sobre a cultura do povo de fora. Como você irá me garantir que não me prenderá de qualquer jeito? Eu não confio em você, afinal, como você sabe, nem eu mesma sou confiável. Eu a levei de encontro à morte e por sorte, muita sorte, você se safou. Esse corpo que habita estaria morto agora se Hanniel não tivesse tido piedade de você. Ou acha que ele não percebeu??
Esquivando-se da mão de Sherazade, Iblis recuou e recompôs a postura. Ela suspirou e, com um olhar um tanto aborrecido e abraçando-se como se sentisse frio, confessou:
- Pior do que você estou eu... renegada, humilhada, completamente largada para trás como se fosse um lixo... Eu quero mesmo é a ruína daquela gente, é inaceitável tudo isso que fizeram comigo. Eu escutei a conversa de Hanniel com a santidade desde o início e você se lembra do que eles falaram sobre o casamento acontecer estando os devas vivos ou mortos? Então, o peixe contou a ele, que a mulher que o havia ajudado com o guarda chuva estava presente. Pelo que parece, o peixe conseguiu sentir sua presença assim que seu primeiro feitiço foi realizado. Quando Hanniel percebeu que era importante para você que Kenzo estivesse vivo e seguro, ele desistiu de matá-lo, pois você o ajudou e ele será eternamente grato. É sobre isso que os dois estavam conversando. O peixe questionou o fato de estranhos arruinarem o casamento, mas Hanniel insistiu que assim que deveria ser e que eles deveriam arranjar outra maneira de realizar o desejo que tanto buscam... Você pode não acreditar, mas o povo Nor é nobre e honrado, eles jamais iriam trair alguém que os ajudou e renegariam qualquer pessoa que considerasse suja e desonrada, como fizeram comigo.
Distraída, ela virou-se de costas para Zaira e caminhou pela escuridão sem fim.
- Mas essas duas frases que você me disse... elas dizem algo bem específico que nem eu mesma compreendo exatamente... Eu nem mesmo sei qual é o tal desejo que eles querem realizar, na verdade, também não sei se tem alguma relação com isso. Mas o que foi dito é: "Eu temo que eles cheguem rápido demais à ilha", "A Gargantua está protegida pelo povo do fosso". Isso faz algum sentido para você?
No mundo onde os corpos físicos estavam, Zaira pôde ver todos os Nors penetrarem a imensidão da floresta. Kenzo, com a sabedoria que possuía, percebeu que a fantasma estava concentrada em algum tipo de meditação interior, então apenas aguardou, vigiando tudo à volta.
- Estarei tomando conta de você.
Re: The Garden of Evil
Sherazade ignorou completamente os primeiros insultos de Iblis, mas ficou ouviu atenciosamente a confissão dela. Oh, então Hanniel realmente lhe fez um favor? Ela não levou em consideração que ele poderia fazer tal coisa por uma simples ajuda que ela lhe deu. Mas estava grata, no entanto. E surpreendente, cada vez mais estava curiosa sobre aquele peixe, o que tipo de divindade ele é? Se o povo Nor era tão nobre e honrando por que Lutero havia dito para não confiar? Iblis não poderia ser a única um caso a parte, a não ser que Lutero pudesse prever o que aconteceria.
Ao ouvir a tradução da conversa entre Hanniel e o peixe, lhe paralisou. Fazia sentindo. Em algumas partes, se ela deduzisse. - O povo do fosso, espere, quando eu estava no rio, você falou sobre um fosso dos Nors... Não poderia ser esse povo? - Perguntou a Iblis. - "Eles", eu não sei, mas talvez sejam os exilados. Essa guerra está cada vez mais desvantajosa, o Rei Celestial está ganhando muito poder. E uma de suas principais fontes de poder está na Gargantua, ao que parece suas armas mágicas mortais estão sendo feitas lá.
- Fique tranquila, eu não vou ter aprisionar em uma pedra. - Ela suspirou. - Você está livre se quiser, mas eu gostaria que me acompanhasse. Eu gostaria de curar minha "ignorância" sobre a cultura do seu ex-povo. E se realmente quer a ruína deles, venha comigo até a Gargantua e se vingue. - Propôs a garota. - Outra coisa que eu gostaria de perguntar, quem é o Senhor das Sombras que governa o castelo nebuloso de Merilia? - Ela perguntou, ocultando a Iblis que o Rei Celestial era um Senhor das Sombra, será que ela sabia? Poderia o Rei Celestial comandar os Nors e eles mesmos não saberem que seu próprio inimigo era seu senhor?
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