Aventuras de um stalker. Dia 01.
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Aventuras de um stalker. Dia 01.
Brasília, dia oito de Novembro de 2012.
12:30. Chuva. Céu nublado. Tempo fechado. Universidade de Brasília. Lama. Muita lama.
Um rapaz de moletom preto atravessa o caminho vazio que sai do ICC Norte e vai para a Biblioteca Central. O capuz está puxado sob o rosto, escondendo o semblante entediado de mais um estudante cansado de sua rotina. Mãos pálidas de dedos finos enfiadas no bolso do jeans surrado, fones de ouvido grandes o suficiente para excluí-lo do mundo, um sapato preto de aparência pesada, agressiva. Anda cabisbaixo. A música alta abafa o som da chuva contra a sua pele.
No caminho contrário, vem um rapaz. De longe, alto, loiro, camiseta escura, de banda. AC/DC, o de moletom nota. E o rosto... É uma face conhecida, sim. O rapaz de moletom lembra que, há um ano, ele gostaria de ter sido amigo daquele outro que vinha em sua direção. As memórias despontam em sua mente e criam um torvelinho de pensamentos. Lembra daquela foto que achou na internet. Lembra que, a partir dela, descobriu o nome do rapaz. Lembra, ainda mais, que conseguiu até o RG do perseguido, só com base em um nome. Doentio? Talvez.
Eles se aproximam um pouco mais. Perto o suficiente para um analisar as expressões do outro. E o garoto do moletom preto olha fixamente para o loiro. Ele quer se lembrar daquele rosto, ele quer se lembrar para sempre. Tem um nariz grande, não desproporcional, mas charmoso. Lábios finos, pálidos - lábios que sorriem muito. Os olhos são azuis e brilhantes. Não como se uma luz emanasse deles, mas como se refletissem, o tempo inteiro, algo que brilha. Pele branca, bem pálida, de quem fica muito vermelho quando se expõe ao sol. Ele quer lembrar.
E então, quando se cruzam, no pequeno espaço de tempo em que os seus olhos se encontram em uma trajetória divergente, o rapaz do moletom preto sorri. Quase inconscientemente. Como se dissesse, mais para si do que para o mundo, "olá, estranho". E o mais surpreendente: o loiro sorri de volta. Um sorriso bonito, natural, mas extremamente perturbador. E então os seus caminhos se atravessam e se dissipam. O loiro continua apressado, fugindo da chuva, subindo aquela enorme rampa que vai para o prédio principal da Universidade. O de preto para. Ele não consegue continuar. Ele caminha um pouco, seus passos diminuindo a frequência, a velocidade, a intensidade... Até ficarem estáticos. Ele se vira. Ele não quer virar, mas ele vira. Pensa em correr atrás do loiro, mas ele não vai fazer isso. Todo mundo sabe que ele não vai fazer isso. Então - o mais surpreendente de tudo -, o rapaz loiro vira a cabeça, lançando o seu olhar por sob os ombros enquanto continua em linha reta. Ele sorri de novo. O rapaz de preto permanece com o sorriso no rosto. Então o loiro volta a virar a cabeça, o do moletom preto vira nos calcanhares e os dois seguem os seus caminhos - como se nenhum deles houvesse sido interrompido.
(Pequeno relato do que aconteceu hoje. SIM, É VERÍDICO, E FOI DESSE JEITO MESMO. O cara loiro em questão... Eu o stalkeei por muito tempo. Criei uma obsessão fudida por ele. O seguia por todos os lugares, tentava descobrir o nome dele, onde ele morava, o que ele fazia, quantos anos ele tinha, quem ele era... É. Bem tenso, eu sei. Mas foi divertido! Depois eu parei com isso, mas até hoje eu não consigo deixar de olhar pra ele. Todo mundo faz o que eu fiz quando vê ele passando. q Digam a verdade! Vocês não dariam um 360º com a cabeça se visse esse cara no corredor?)
12:30. Chuva. Céu nublado. Tempo fechado. Universidade de Brasília. Lama. Muita lama.
Um rapaz de moletom preto atravessa o caminho vazio que sai do ICC Norte e vai para a Biblioteca Central. O capuz está puxado sob o rosto, escondendo o semblante entediado de mais um estudante cansado de sua rotina. Mãos pálidas de dedos finos enfiadas no bolso do jeans surrado, fones de ouvido grandes o suficiente para excluí-lo do mundo, um sapato preto de aparência pesada, agressiva. Anda cabisbaixo. A música alta abafa o som da chuva contra a sua pele.
No caminho contrário, vem um rapaz. De longe, alto, loiro, camiseta escura, de banda. AC/DC, o de moletom nota. E o rosto... É uma face conhecida, sim. O rapaz de moletom lembra que, há um ano, ele gostaria de ter sido amigo daquele outro que vinha em sua direção. As memórias despontam em sua mente e criam um torvelinho de pensamentos. Lembra daquela foto que achou na internet. Lembra que, a partir dela, descobriu o nome do rapaz. Lembra, ainda mais, que conseguiu até o RG do perseguido, só com base em um nome. Doentio? Talvez.
Eles se aproximam um pouco mais. Perto o suficiente para um analisar as expressões do outro. E o garoto do moletom preto olha fixamente para o loiro. Ele quer se lembrar daquele rosto, ele quer se lembrar para sempre. Tem um nariz grande, não desproporcional, mas charmoso. Lábios finos, pálidos - lábios que sorriem muito. Os olhos são azuis e brilhantes. Não como se uma luz emanasse deles, mas como se refletissem, o tempo inteiro, algo que brilha. Pele branca, bem pálida, de quem fica muito vermelho quando se expõe ao sol. Ele quer lembrar.
E então, quando se cruzam, no pequeno espaço de tempo em que os seus olhos se encontram em uma trajetória divergente, o rapaz do moletom preto sorri. Quase inconscientemente. Como se dissesse, mais para si do que para o mundo, "olá, estranho". E o mais surpreendente: o loiro sorri de volta. Um sorriso bonito, natural, mas extremamente perturbador. E então os seus caminhos se atravessam e se dissipam. O loiro continua apressado, fugindo da chuva, subindo aquela enorme rampa que vai para o prédio principal da Universidade. O de preto para. Ele não consegue continuar. Ele caminha um pouco, seus passos diminuindo a frequência, a velocidade, a intensidade... Até ficarem estáticos. Ele se vira. Ele não quer virar, mas ele vira. Pensa em correr atrás do loiro, mas ele não vai fazer isso. Todo mundo sabe que ele não vai fazer isso. Então - o mais surpreendente de tudo -, o rapaz loiro vira a cabeça, lançando o seu olhar por sob os ombros enquanto continua em linha reta. Ele sorri de novo. O rapaz de preto permanece com o sorriso no rosto. Então o loiro volta a virar a cabeça, o do moletom preto vira nos calcanhares e os dois seguem os seus caminhos - como se nenhum deles houvesse sido interrompido.
(Pequeno relato do que aconteceu hoje. SIM, É VERÍDICO, E FOI DESSE JEITO MESMO. O cara loiro em questão... Eu o stalkeei por muito tempo. Criei uma obsessão fudida por ele. O seguia por todos os lugares, tentava descobrir o nome dele, onde ele morava, o que ele fazia, quantos anos ele tinha, quem ele era... É. Bem tenso, eu sei. Mas foi divertido! Depois eu parei com isso, mas até hoje eu não consigo deixar de olhar pra ele. Todo mundo faz o que eu fiz quando vê ele passando. q Digam a verdade! Vocês não dariam um 360º com a cabeça se visse esse cara no corredor?)
Neoshadow- Furious Witch
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Re: Aventuras de um stalker. Dia 01.
VISHHHHHHHHHHHHHH
*FIC YAOI FEELINGS*
SEM COMENTÁRIOS, O HORÁRIO NÃO PERMITE! PQP!
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Suzaku- Sanguinary Maid
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Re: Aventuras de um stalker. Dia 01.
HAHAHAHA DESSE JEITO SUZAKU. É inevitável, cara. D:
Neoshadow- Furious Witch
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Título de Nobreza : Duque de Turandor
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Re: Aventuras de um stalker. Dia 01.
Neoshadow escreveu:HAHAHAHA DESSE JEITO SUZAKU. É inevitável, cara. D:
Noss, tipo, eu fiquei de boca aberta lendo isso, é tão eu isso! kkkkkk stalkear, depois encontrar, e depois ficar admirando *-*
ahhhhhhh fodástico! xD
Suzaku- Sanguinary Maid
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Clã : Bad Reputation
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Re: Aventuras de um stalker. Dia 01.
MEU GENÉSIO CELESTE KORDEI TO MORRIDA JA FUNERAL VEM GENT
CONSELHO DAS KYONETES: YOU GO GIRL!!!
continua q eu boto fé
aliás, fé nada, eu boto bruxaria mesmo, pq eu posso
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aliás, fé nada, eu boto bruxaria mesmo, pq eu posso
Re: Aventuras de um stalker. Dia 01.
Ano que vem estarei estudando aí, certeza.
Mas tipo, conseguiu mesmo o RG?
Mas tipo, conseguiu mesmo o RG?
Sora Nimus- Furious Witch
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Re: Aventuras de um stalker. Dia 01.
MASOQ
Não só olharia e re-olharia não, Neo
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Nutty- Neurotic Killer
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Título de Nobreza : Condessa de Valentine
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Re: Aventuras de um stalker. Dia 01.
Subba-kun escreveu:MEU GENÉSIO CELESTE KORDEI TO MORRIDA JA FUNERAL VEM GENT
CONSELHO DAS KYONETES: YOU GO GIRL!!!
continua q eu boto fé
aliás, fé nada, eu boto bruxaria mesmo, pq eu posso
HAHAHAHAHA VAMO FAZER UMA REZA BRABA PRA ISSO DAR CERTO. Acho que só assim, também. haha
Sora Nimus escreveu:Ano que vem estarei estudando aí, certeza.
Mas tipo, conseguiu mesmo o RG?
Venha. Mas, ó. Código dos bróder: se eu vi primeiro, então é meu. e_e E eu consegui o RG mesmo. Mas pra isso eu tive que cruzar um monte de informações... Não é tão difícil quanto parece. haha
Nutty escreveu:MASOQ
Não só olharia e re-olharia não, Neo
A minha infelicidade é que eu tenho muito auto-controle nessas horas. Queria ser só um pouquinho mais impulsivo, sabe? Sei lá. Talvez um pouco mais corajoso. Só o suficiente pra tentar falar com ele. Q Eu já estaria feliz fazendo isso, acredite.
Neoshadow- Furious Witch
-
Título de Nobreza : Duque de Turandor
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