Os Brasis americanos
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Os Brasis americanos
Escrito por Felipe Moura Brasil
Os matemáticos hão de concordar comigo: ou houve fraude em Ohio, Colorado, Illinois, Filadélfia e companhia, ou só brasileiro vota por lá.
Eu tento esquecer as eleições dos EUA, mas elas não me deixam, o que posso fazer? Senão eu, quem vai informar vocês dos suspeitíssimos resultados em favor de Obama, após o término da contagem em cada estado? Arnaldinho Jabor? Jorge Pontual? Globo Online?
Das 66 zonas eleitorais da Filadélfia, Obama obteve mais de 97% dos votos em 20; 99% ou mais em 6, incluindo uma vitória por 9.955 votos a 55 (!) de Mitt Romney; e, em 59 (!) seções de até mil eleitores, Romney não obteve 1 (hum!) voto sequer. Somando essas 59, Obama chegou a 19.605 votos contra 0 (zero!) do adversário republicano.
Em algumas áreas centrais de Illinois, os totais de votos foram semelhantes aos da Filadélfia. Das 50 zonas de Chicago, Obama obteve 98% ou mais em 10; sendo 99% em 6. Em Ohio, estado decisivo na eleição, o caso foi ainda mais aberrante. Em 44 distritos de Cleveland, chegou a 99,8%. Em mais de 100 seções do Condado de Cuyahoga, Obama venceu com uma contagem superior a 99%, sendo que em mais de 50 Romney recebeu no máximo 2 (dois!) votos, incluindo as 16 onde seu nome saiu com um redondíssimo 0 (zero!). E acredite: Romney venceu algumas seções em Cuyahoga. Isso mesmo: o candidato que ZEROU em muitas, VENCEU em outras, em áreas próximas.
Em 2 condados de Ohio - assim como em 10 do Colorado -, o número de votantes excedeu o da população com idade para votar, chegando milagrosamente a 104% e 109% do número de eleitores registrados. (Muitos votantes não só de Ohio, mas também de Nevada, Texas e Carolina do Norte reclamaram ainda que, quando selecionavam Romney nas máquinas de touch-screen, o "X" era marcado em Obama.) Isto sem contar outros 31 condados que passaram de incríveis 90%, sendo a média nacional pouco superior a 70%.
Não vou nem falar dos fiscais republicanos expulsos dos locais de votação na Filadélfia, da parede de uma seção pintada de Obama, das cédulas negadas aos militares da ativa, das doações estrangeiras ilegais à campanha democrata; muito menos repetir que o "presidente" só venceu onde não foram exigidos documentos com fotos e que ele mesmo, quando diretor do Project Vote da ACORN, empenhou-se em afrouxar as exigências, como se elas desestimulassem os votos em geral, e não os votos ilegais.
Nem ditadores como Saddam Hussein, Mahmoud Ahmadinejad e Hugo Chávez obtiveram 99% ou 100% dos votos nas urnas de seus países, como bem lembrou o radialista Rush Limbaugh, mas ninguém melhor do que Obama, lembro eu, o presidente que se autoriza por lei a mandar prender ou matar qualquer cidadão americano e que não é incomodado pelos jornalistas quando deixa morrer quatro no exterior, representa o progresso: o progresso definitivo das ditaduras.
Enquanto a imprensa e os próprios conservadores se limitam a atribuir a reeleição do "presidente" a fatores demográficos, estratégicos, financeiros e até tecnológicos, e o Partido Republicano vai dando mais uma de PSDB em matéria de complacência masoquista, os matemáticos hão de concordar comigo: ou houve fraude em Ohio, Colorado, Illinois, Filadélfia e companhia, ou só brasileiro vota por lá.
*****
NOTA DE RODAPÉ: As declarações de Paula Broadwell, biógrafa e amante do agora ex-diretor da CIA, David Petraeus, de que o anexo da agência no consulado em Benghazi havia sido usado como prisão secreta de dois membros de milícias líbias e que o ataque terrorista ao prédio era parte de um "esforço para resgatá-los" nem precisam ser confirmadas para que se possa tirar delas duas lições básicas, além da obviedade de que Obama tem muito mais motivos do que parece para continuar empurrando o episódio com a barriga e a lábia, mesmo após as eleições. São elas: 1) nunca conte segredos de Estado à sua amante; 2) a imprensa mundial de hoje só atenta minimamente para fatos relevantes quando eles vêm embrenhados em escândalos sexuais.
"A verdade é filha do tempo", dizia Santo Tomás de Aquino. Mas agora os tempos são outros. Para os jornalistas atuais - quando muito -, a verdade é filha do adultério.
Felipe Moura Brasil edita o Blog do Pim.
Os matemáticos hão de concordar comigo: ou houve fraude em Ohio, Colorado, Illinois, Filadélfia e companhia, ou só brasileiro vota por lá.
Eu tento esquecer as eleições dos EUA, mas elas não me deixam, o que posso fazer? Senão eu, quem vai informar vocês dos suspeitíssimos resultados em favor de Obama, após o término da contagem em cada estado? Arnaldinho Jabor? Jorge Pontual? Globo Online?
Das 66 zonas eleitorais da Filadélfia, Obama obteve mais de 97% dos votos em 20; 99% ou mais em 6, incluindo uma vitória por 9.955 votos a 55 (!) de Mitt Romney; e, em 59 (!) seções de até mil eleitores, Romney não obteve 1 (hum!) voto sequer. Somando essas 59, Obama chegou a 19.605 votos contra 0 (zero!) do adversário republicano.
Em algumas áreas centrais de Illinois, os totais de votos foram semelhantes aos da Filadélfia. Das 50 zonas de Chicago, Obama obteve 98% ou mais em 10; sendo 99% em 6. Em Ohio, estado decisivo na eleição, o caso foi ainda mais aberrante. Em 44 distritos de Cleveland, chegou a 99,8%. Em mais de 100 seções do Condado de Cuyahoga, Obama venceu com uma contagem superior a 99%, sendo que em mais de 50 Romney recebeu no máximo 2 (dois!) votos, incluindo as 16 onde seu nome saiu com um redondíssimo 0 (zero!). E acredite: Romney venceu algumas seções em Cuyahoga. Isso mesmo: o candidato que ZEROU em muitas, VENCEU em outras, em áreas próximas.
Em 2 condados de Ohio - assim como em 10 do Colorado -, o número de votantes excedeu o da população com idade para votar, chegando milagrosamente a 104% e 109% do número de eleitores registrados. (Muitos votantes não só de Ohio, mas também de Nevada, Texas e Carolina do Norte reclamaram ainda que, quando selecionavam Romney nas máquinas de touch-screen, o "X" era marcado em Obama.) Isto sem contar outros 31 condados que passaram de incríveis 90%, sendo a média nacional pouco superior a 70%.
Não vou nem falar dos fiscais republicanos expulsos dos locais de votação na Filadélfia, da parede de uma seção pintada de Obama, das cédulas negadas aos militares da ativa, das doações estrangeiras ilegais à campanha democrata; muito menos repetir que o "presidente" só venceu onde não foram exigidos documentos com fotos e que ele mesmo, quando diretor do Project Vote da ACORN, empenhou-se em afrouxar as exigências, como se elas desestimulassem os votos em geral, e não os votos ilegais.
Nem ditadores como Saddam Hussein, Mahmoud Ahmadinejad e Hugo Chávez obtiveram 99% ou 100% dos votos nas urnas de seus países, como bem lembrou o radialista Rush Limbaugh, mas ninguém melhor do que Obama, lembro eu, o presidente que se autoriza por lei a mandar prender ou matar qualquer cidadão americano e que não é incomodado pelos jornalistas quando deixa morrer quatro no exterior, representa o progresso: o progresso definitivo das ditaduras.
Enquanto a imprensa e os próprios conservadores se limitam a atribuir a reeleição do "presidente" a fatores demográficos, estratégicos, financeiros e até tecnológicos, e o Partido Republicano vai dando mais uma de PSDB em matéria de complacência masoquista, os matemáticos hão de concordar comigo: ou houve fraude em Ohio, Colorado, Illinois, Filadélfia e companhia, ou só brasileiro vota por lá.
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NOTA DE RODAPÉ: As declarações de Paula Broadwell, biógrafa e amante do agora ex-diretor da CIA, David Petraeus, de que o anexo da agência no consulado em Benghazi havia sido usado como prisão secreta de dois membros de milícias líbias e que o ataque terrorista ao prédio era parte de um "esforço para resgatá-los" nem precisam ser confirmadas para que se possa tirar delas duas lições básicas, além da obviedade de que Obama tem muito mais motivos do que parece para continuar empurrando o episódio com a barriga e a lábia, mesmo após as eleições. São elas: 1) nunca conte segredos de Estado à sua amante; 2) a imprensa mundial de hoje só atenta minimamente para fatos relevantes quando eles vêm embrenhados em escândalos sexuais.
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