A Floresta Enevoada

O membro 'kyokun' realizou a seguinte ação: Lançar dados

'd8' : 6, 3, 1, 6, 6

27 (dano de Lief) - 22 (defesa de Arthur) = 5 de dano.

Arthur 10 PV.

- Droga!

Lief saca sua espada e vai na direção do garoto, atacando o mesmo.

2 d6 + 3

O membro 'Hornsby' realizou a seguinte ação: Lançar dados

'd6' : 5, 4

12 de dano.

Arthur -2 PV

status: descordado.


O garoto foi acertado bem no ombro pela espada de Lief, que o perfurou, desacordando-o no ato.

Arthur caiu de joelhos, em seguida batendo de rosto contra o chão.



John chegou bem na ora de assistir àquela cena.

- O... que... você... fez... - havia um ódio incalculável em seus olhos. - Covarde maldito, afasta-se agora de meu filho.

O camponês trazia na mão uma pá grande e pesada. Lief mal podia enxergá-lo por causa da névoa, mas sabia que ele se aproximava.

- Eu sabia... eu sabia que havia algo errado com vocês, seus monstros... feiticeiros da floresta... aquele incêndio não aconteceria por acaso...

Atrás dele, muitas outras pessoas surgiram da névoa segurando suas armas caseiras.

- Agora iremos ensiná-los uma lição da qual vocês nunca mais irão esquecer...

Hatsuko, que não participara da batalha devido a impossibilidade de usar magia, recuou. Os flashback's de seu passado, quando assassinou Ryan vieram a tona.
- Lief... - murmurou, ficando lado a lado com o rapaz - Estamos cercados...

- DROGA! - Lief pegou Hatsuko no colo e saiu correndo, o mais rápido possível em direção à cidade.

- Hatsuko, estamos ferrados! - Ele sorriu

Ela segurou firme em Lief pra não cair. Estavam ferrados demais pra ela sentir vergonha naquele momento.
- Precisamos nos esconder!

- Sim, precisamos...

Lief correu mais rápido ainda, encontrou uma macieira grande e distante do local onde estavam.

- Pronto. Vamos ficar aqui, come uma maçã se não você vai passar mal.

Lief subiu na árvore, três maçãs e desceu da mesma com um pulo.

- Pega.

- Obrigada - ela agradeceu, com um sorriso no rosto.
Começou a comer a maçã avidamente, estava com tanta fome.
Lief tinha razão, não aguentaria muito tempo sem comer. Provavelmente, não aguentaria correr também. Droga, como sou vulnerável!
- Desculpe não ser muito útil... - disse, entre mordidas na maçã.

Ele sorriu.

- Bem, se não fosse por você eu não iria estar vivo, certo? - Ele pegou uma das outras duas maçãs e comeu um pedaço.

- Não podia te deixar morrer - murmurou, ainda comendo.

Ele sorriu.

- É, agora é perigoso você e eu morrer

- Eu sei - suspirou - Não imaginei que causaria tanta desgraça assim...

Os camponeses furiosos retornaram de dentro da neblina. Ao apertarem os olhos, a sulfure e o vampiro notaram que estavam cercados deles. Havia muitos olhos encarando-os por trás da névoa e o barulho de muitas ferramentas pôde ser ouvido pelos dois.

- Não pensem que conseguirão escapar de nós!!! - gritou alguém.



E logo surgiu John com sua pá de ferro na mão.

- DESISTAM DE FUGIR!!! - esbravejou ele - Na hora de tentarem assassinar uma criança inocente vocês foram corajosos, não?

Homens e mulheres sujos e mal vestidos se aproximavam cada vez mais deles. Entre eles, Lief pôde enxergar uma velha de dentes podres que segurava um facão de cozinha, visão que causou nele certa repulsa. Então algo cortou o ar.

Uma flecha acertou o peito de Hatsuko.

(2d6+3)

O membro 'kyokun' realizou a seguinte ação: Lançar dados

'd6' : 4, 2

9 de dano.

Hatsuko 14 PV.

- Maldito seja... Seu filho que nos atacou! Você não viu que ele estava alterado!? - Lief gritou para John.

- Ele queria nos matar, você acha que eu iria deixar só por ser uma criança? E se fosse MEU filho? Você não iria matar caso ele queira matar você? Por que diabos você acha que eu mataria uma criança? - Lief estava fingindo choro, ele estava com uma voz muito triste enquanto segurava Hatsuko em seus braços.

- Eu só quero sair daqui... - murmurou ele

A flecha não havia ferido nenhum órgão, mas entrara fundo. Um filete de sangue escorreu pelos seus lábios.
Sentiu Lief segurando-a, mas o mundo era um borrão.

Lief tirou a flecha de Hatsuko e quebrou ela no meio.

- Eu não quero matar ninguém! - Lief gritou, novamente para John. - Ninguém!

- ASSASSINO!!!! - John investiu contra Lief, agarrando-o pelo pescoço e jogando todo o peso de seu corpo contra o dele, fazendo com que os dois caíssem sobre a grama úmida. - PARE DE DIZER COISAS ABSURDAS!! Está falando de uma CRIANÇA!! E todos aqui conheciam o pobre Arthur!! Que os deuses queiram que ele fique bem depois da sua tentativa de matá-lo!! Não pense que isso vai ficar assim, seu pivete!

Os outros camponeses o apoiaram, levantando suas armas e caminhando lentamente até Lief.

- É bom que você se renda e deixe que o levemos... conhecemos cada centímetro desta floresta e você não conseguirá escapar... moleque.

Os olhos de John transbordavam raiva e desprezo.

Quando Lief caiu no chão junto com John, Hatsuko caiu também e bateu as costas contra uma árvore. A dor fez com que acordasse pra realidade e visse a terrível cena.
Lief - pensou - Tenho de ajudá-lo - começou a tentar se levantar.

Lief olhou para os olhos de John utilizou sua magia de encantamento.

- Não foi culpa minha, seu filho que me atacou... Me desculpe, ele está vivo e salvo. Eu não iria deixar ele me matar. - Lief sorriu.

- Agora vá lá e fale para os seus amigos que está tudo bem... - Murmurou ainda sorrindo.

Conseguiu ficar em pé, mas apoiando-se numa árvore com uma mão e tentando estancar o sangue com a outra.
Foi quando sentiu. Aquela magia gentil que fazia acalmar corações.
Lief...

Os olhos de John se arregalaram para Lief.

- Meu filho te atacou. - disse ele saindo de cima do vampiro e levanto-se em seguida. - Meu filho o atacou.



- Papai, você está louco? - uma garotinha havia surgido da névoa e caminhava até ele.



- Rebecca, minha filha, está tudo bem. Seu irmãozinho Arthur está a salvo e foi ele quem atacou aquele garoto.

A velha dos dentes podres riu.

- Pensei que você já tinha largado a bebida, John. - disse ela. - Sai da frente que a gente vai dar um jeito nesse bandido.

John, encantado, abraçou a sua filha, dizendo:

- Está tudo bem com seu irmão... ele quem atacou... ele quem atacou o moço...

Enquanto isso os camponeses se juntaram em torno de Lief, agarrando-o pela roupa e arrastando-o pelo chão.