A História da Casa Valentine - A Bruxa Milenar

Em algum lugar no topo da montanha, Lief, o gladiador mágico, ajoelhou-se e chorou. Seus dedos agarraram a grama muito verde iluminada pelos fracos raios de luz branca que atravessavam as nuvens.

Aquelas eram lágrimas de raiva. Lief guardava dentro de si a mais profunda mágoa. E por isso, com todas as suas forças, ele gritou para o céu. Não havia motivos para se conter agora que estava sozinho. Sozinho no topo da montanha.

Com os punhos cerrados e o peito erguido, Lief gritou até perder o fôlego, assustando assim uma matilha de mansos cães que, distraidamente, perseguiam borboletas que até então voavam tranqüilas sob o sol morno daquela manhã.

Em algum lugar em Fountain Blue. Lá se encontra o jardim secreto.

Era tudo o que ele precisava saber.

Os cães ainda latiam quando Lief resolveu descer. Saltando de pedra em pedra, em direção ao local onde se encontrava a fonte azul.


Lief era um gladiador mágico. Usava uma capa verde escura e tinha o rosto quase completamente coberto por panos. Seu capuz lhe descia até a frente e uma máscara lhe cobria do queixo ao nariz. Os olhos, cor-de-rosa, intensos e expressivos, eram a única parte visível de sua face. Sua intenção não era se disfarçar, ele apenas estava contaminado. Seu rosto agora estava coberto por manchas escuras e esverdeadas.

Lief havia se cortado num dos espinhos da imensa planta que escalava - uma rosa que devia ter pelo menos 15 metros de altura -, os espinhos eram como gárgulas e o caule como uma torre. Lief rasgara a palma da mão num deles, há umas três rosas abaixo. Ainda havia muitas outras na colossal roseira, que era como o castelo de onde se erguiam as torres verdes com seus belos telhados vermelhos de pétalas. Lief era apenas um inseto naquele imenso jardim, o jardim secreto do Castelo Valentine.

Uma gota de chuva do tamanho da cabeça do pequeno gladiador deslizou silenciosamente pelo caule, encharcando a mão machucada de Lief e fazendo-a arder ainda mais. Cravou na lateral curva do espinho os dedos que sangravam e ameaçavam escorregar dali por culpa da gota que deixara a superfície ainda mais escorregadia.

Existem rosas onde ele derrama sangue. Lembrou-se ele.

Seu pé direito estava apoiado a outro espinho um pouco mais abaixo enquanto, com o esquerdo, ele chutava o ar na esperança de encontrar algum outro apoio para continuar subindo.

Não iria desistir.

Minutos antes havia passado por desafios ainda piores que aquele. Lief sabia que não poderia se deixar vencer se quisesse mesmo se tornar um lendário Valentine. Cruzara rios, montanhas e florestas para chegar até ali. Seu tempo estava acabando e ele sabia que em breve sua doença o mataria, teria que, antes disso acontecer, tornar-se imune a ela. Aquele era o único caminho: os Valentines, os donos de todo o veneno do mundo. Só poderia se salvar se conseguisse se tornar parte daquela peçonha que agora o consumia.

Com muito esforço, conseguiu subir até o próximo espinho, apoiando-se nele com as duas mãos para compensar a falta de força em uma delas devido ao ferimento.

Até conseguir chegar ali, Lief já havia passado por muitas outras provações e ele sabia que o pior ainda estava por vir. Assim que encontrara o lendário Jardim Secreto, a floresta de colossais proporções que cercava o castelo, fora surpreendido pela mais doce melodia de violino. Ela estava sendo tocada por um homem de cabelos azuis que se intitulava Koutchi, o Segundo Valentine. Lief havia demorado a notar que, assim como ele, todas as rosas que os cercavam também pareciam apreciar aquela melodia, criando vida para obedecer ao mestre violinista. Lief havia sido enroscado pelos caules cheios de espinhos que ricochetearam contra seu corpo, enroscando-se em seu pescoço e envenenando-o. Mas ele fora mais forte, cortando as flores nocivas com sua espada de guerreiro. Quando se virou para encarar o verdadeiro inimigo notou que não havia mais nenhum Koutchi Valentine por ali, não sobrara nada além de uma risada malévola que ecoou por uns instantes em meio ao imenso jardim.

Mas aquele não havia sido seu único inimigo. Depois de alguns minutos de caminhada Lief conseguira chegar até um estranho de jogo de xadrez onde - por dois sádicos homens que se intitularam Kalango e Kyo, o Quatro e Quinto Valentine, respectivamente - foi feito de principal peça.

Tinha visto um grande tabuleiro no chão, do tamanho de um salão de festas. Sobre ele estavam peças de vidro que mediam dois metros de altura. Nas extremidades do tabuleiro estavam - em tronos que se encontravam atrás de espécies de bancadas - Kyo, do lado direito, garoto cabelos prateados e dono de um olhar mortal, encarando Kalango, que usava óculos e tinha estampado no rosto o dom do veneno e da malícia.

- A peça que estava faltando acabou de chegar. - Tinha dito Kyo ao ver Lief tentando atravessar o campo de xadrez, olhando perplexo para a lustrosa peça de vidro que representava o cavalo.

- Iniciemos então o jogo, - sorriu Kalango com a mão apoiada ao queixo.

E naquele momento Lief sentiu todos os seus pêlos se arrepiarem. Faltava-lhe ar desde que fora atacado pelas plantas espinhosas. Mas o que mais lhe assombrava e estranhamente fascinava era, na verdade, seu reflexo no vidro e não a peça em si. Notara que seu rosto estava salpicado de feias manchas esverdeadas, havia sido envenenado e logo iria morrer. Se até então tinha alguma dúvida sobre querer ou não ser um Valentine, aquela dúvida se acabara ali. Ele tinha de se tornar um se quisesse continuar vivo, se quisesse voltar para encontrar aquele alguém por quem ele ali estava.

Então encarou os homens que gargalhavam com desdém, divertindo-se de sua reação apavorada diante o reflexo doente. Lief precisava seguir em frente, não podia perder tempo com eles. Deu o primeiro salto em direção ao outro lado do tabuleiro de xadrez, recebendo um poderoso choque elétrico que lhe fez soltar um berro, caiu com as palmas abertas no chão e recebeu um novo choque ao fazer isso. Lief recolheu as mãos, pressionando-as contra os antebraços numa tentativa de abraçar a si a mesmo, mas seu corpo inteiro tremia e doía, seus joelhos continuavam recendo aquela carga de eletricidade que irrompia em explosões de raios azuis.

Ele não desistiria. Não desistiria agora, que chegara tão longe, tão longe dos raios, e do tabuleiro de xadrez (do qual se safou depois de dar um grande salto mágico, lançando-se 30 metros em direção aos céus). Kyo, Kalango e os outros Valentines poderiam estar rindo de todo o seu esforço, mas ele estava ali agora, no topo de mais uma rosa que se erguia sobre a roseira colossal.

Lief quase arrancou uma das pétalas enquanto tentava se apoiar sobre a flor, o que poderia ter causado sua morte. Respirou aliviado quando se firmou sobre ela, ficando bem no centro e sentindo-a a balançar levemente com seu peso. Encarou a paisagem que era grande demais para ele, o Jardim Secreto. Deixou o olhar se perder em meio às muitas flores, tão grandes, tão longe de seu alcance. E nesse momento avistou o arco-íris, o arco-íris em forma de duas asas coloridas que quebravam o tom monótono do céu cinzento. Era uma borboleta enorme como uma arraia, deslizando pelo ar em direção à sua rosa. Aquela visão foi como um raio de luz em meio à escuridão.

Lief encarou o inseto que batia as asas, já posado naquela mesma flor onde ele se encontrava. Pensou em tocá-la, estendendo-lhe a mão, mas a criatura se afugentou e isso lhe deu um mau pressentimento. Havia estendido à bela borboleta sua mão sua e ensangüentada, espantando assim seu raio de sol, que voou de novo para o triste céu cinzento. E foi nesse momento que a serpente a abocanhou.

O pequeno guerreiro, com um aperto no peito, viu a pobre borboleta sendo estraçalhada pela imensa cobra de escamas verdes que devia medir 50 metros de comprimento. A serpente a engoliu e encarou Lief com seus olhos amarelos. Abrindo a bocarra para exibir suas presas venenosas. A língua, que tinha a ponta partida em duas, sibilava ameaçadora como que entoando um profano aviso de morte.

Lief deu dois passos pra trás, quase se esquecendo de que estava encima de uma rosa. Sentiu a flor balançar sob seus pés e aos poucos se dobrar, fazendo-o escorregar e por pouco lhe entregando à queda de muitos metros. Antes que isso acontecesse, Lief agarrou-se em uma pétala e foi nesse momento que a enorme serpente investiu contra ele, comendo de uma vez todas as pétalas da flor, mas Lief a havia soltado a tempo, caindo sobre as pétalas de uma rosa inferior. Olhou para cima e viu a cobra cuspindo a planta e já olhando em sua direção, furiosa por se sentir enganada pelo pequeno gladiador.

Lief tentou equilibra-se para se levantar quando a serpente deu o próximo bote para abocanhá-lo, mas não conseguiu, caindo de joelhos e sendo jogado para frente por conta do impulso. Habilidoso, agarrou um dos espinhos, segurando-se a ele e sentindo a mão arder enquanto sagrava ainda mais. A serpente estava a uns 3 metros engolindo a rosa que ele acabara de deixar pra trás. Lief se balançou, jogando seu peso contra o caule que inclinou-se para frente, em seguida jogando-o para trás de encontro ao réptil feroz. Lief soltou-se, balançando suas mãos e pés em plena queda livre. Estava há 30 metros do chão e sabia que se caísse poderia ser o fim. Mas a serpente estava ali, logo abaixo dele, e Lief chocou-se contra ela.

O animal em fúria sacudiu a cabeça para livrar-se do novo incômodo, batendo de encontro a uma rosa que se despedaçou em pétalas vermelhas que voaram pelo ar. Lief segurou bem firme, os ossos de todo o corpo ainda doíam por conta dos choques elétricos, o ar lhe faltava devido ao veneno e a mão ainda sangrava, ardendo em toda extensão do corte, mas nada disso lhe faria fraquejar. Estava no comando, no domínio da cobra colossal que erguia-se até o topo de todas as rosas, sacudindo-se para se livrar de Lief, que a todo custo tentava equilibrar-se sobre ela.

Concentrou dentro de si todo o poder de sua magia, poderia saltar dali assim como fizera quando os Valentines o encurralaram no tabuleiro de xadrez elétrico. Mas a cobra, num movimento brusco, jogou-se contra outra rosa, despedaçando-a em pétalas vermelhas assim como fizera com a última. Lief se desconcentrou, agarrando-se ao animal que mais uma vez se sacudiu para livrar-se dele. A serpente inclinou todo o corpo para trás, fazendo Lief se sentir prestes a descer um imenso tobogã. Seus dedos deslizaram pelas escamadas do réptil e ele percebeu que logo cairia dali. Virou-se para apoiar as costas nela, encarando de frente todo o comprimento do corpo da criatura, teria de descer como num escorregador ou então saltar de lá de cima. Antes que pudesse pensar, a cobra se mexeu mergulhando para frente, e ele assim soltou-se, abrindo os braços e deixando as pernas deslizarem por aquela lisa imensidão.

Lief sentiu o vento contra o corpo e por um mínimo instante pensou que conseguiria voar, mas seus pés logo escorregaram pelo corpo da criatura, lançando-o violentamente em direção ao jardim metros abaixo. Um de seus pés ainda tocava as escamas enquanto ele, muito veloz, escorregou sobre ela, mas logo sentiu que não havia mais nada sob esse mesmo pé. Ele estava voando e o chão vinha com toda a velocidade em sua direção, girando sob ele e chocando-se contra suas costas com toda a força que fora capaz. Lief sentiu todo o fôlego lhe escapar, tossindo sob a máscara que lhe cobria quase todo o rosto. A serpente lá encima ainda lhe procurava, mas agora ele estava quase invisível ali embaixo em meio às muitas folhas do Jardim Secreto.

O pequeno guerreiro sentia como se seu próprio corpo não mais lhe pertencesse, se encontrando em outra dimensão. Ele não passava de um mero observador, observando aquelas flores enormes de baixo para cima. Mas lá estava a serpente, virando-se para olhar para ele. Quando notou, já estava de pé e corria. Corria sem saber para onde, queria apenas sobreviver, precisava sobreviver. Não por ele mesmo, mas ainda assim precisava.

Lief bateu as mãos contra o ar como se fosse voar, causando vento o suficiente para levantar vôo a uma dúzia de imensas folhas. Canalizou seu poder mágico, reunindo-o em uma esfera de energia que crescia entre seus dedos ensangüentados. Fez um movimento com a mão direita e cortou o ar, assim como as dimensões mágicas, que, ainda enquanto ele corria, abriram uma cortina estelar para os outros planos, um rasgo na realidade de onde saíram estrelas brilhantes que, juntas, formaram para ele uma elegante espada prateada. Pó brilhante irrompia de sua lâmina, lançando ao vento poeira mágica e colorida.

Mais à frente Lief viu uma enorme escadaria de mármore. Foi a hora que a cobra lhe alcançou, mas ele estava preparado, bloqueando as presas gigantes com sua espada magnífica, fazendo assim uma explosão de luzes que balançaram todas as rosas das redondezas, arrancando-lhe diversas pétalas vermelhas que voaram sobre eles.

Lief virou-se e continuou correndo em direção à escadaria, notando que ela devia ter cerca de 2.000 degraus. A cobra não desistira, vindo atrás dele para comê-lo. Mas Lief saltou, saltou os 50 primeiros degraus, lançando-se aos céus como da outra vez. A cobra sibilou em fúria, seguindo-o enquanto o pequeno guerreiro dava largos saltos pela escadaria branca que reluzia sob a luz amarelada do sol, já bem forte ali.

Lief queria olhar para trás para ver mais uma vez a imagem do esplendoroso jardim, mas havia algo ainda mais belo no topo daquela escada.

Dos céus descia uma pirâmide colossal de cabeça para baixo. A estrutura de pedra era formada por cubos adornados por desenhos místicos e indescritivelmente belos. Os cubos eram adornados pelas plantas mais exóticas de todo o Mundo Infinito, Lief jamais vira coisa igual. Era o lendário Labirinto Valentine e ele teria que escalá-lo de dentro para fora, em direção aos céus, onde estaria o castelo guardado por Kiky, A Bruxa Milenar.

A cobra disparou uma rajada de ácido de um verde muito vivo contra Lief, que se virou a tempo de lançar-lhe pela espada um raio de fogo que se chocou contra o feitiço da serpente, repelindo-o em uma sonora explosão.

Nada iria detê-lo.

Algo novo havia despertado dentro dele. A magia agora pulsava em suas veias e ele a usou para disparar um golpe final contra aquele monstro maligno. Canalizou toda sua dor e todo o seu o amor, tudo o que havia de mais forte dentro de si. Sentiu as correntes do mundo, todas interligadas uma nas outras e ele sabia, podia mover cada uma delas. Segurou a espada com as duas mãos e cortou o vento com toda a sua força, lançando ao ar uma gilete luminosa que partiu a serpente em duas. Lief chegou ao labirinto ainda ouvindo o seu último silvo.

Rozen, uma garota de óculos e longos cabelos da cor laranja, observou tristemente a morte de seu bicho de estimação. Sentada sobre uma das rosas vermelhas, amou e odiou Lief, que não podia vê-la. Encarou-o com seus olhos verdes enquanto desejava de todo o coração não ter a mais absoluta certeza de que ele se tornaria um verdadeiro Valentine.

•

O Labirinto Valentine crescia de cima para baixo e Lief o encarava por dentro. Sentiu-se sozinho e desolado em meio aos extensos túneis verticais que contavam apenas com ocasionais janelas quadradas para proporcionar-lhe oxigênio e iluminação.

Ele se sentia muito cansado, a respiração estava cada vez mais difícil por causa do veneno. Os músculos de seu braço doíam mais a cada vez que ele apunhalava as paredes com suas adagas para continuar subindo. Também havia plantas exóticas do lado de dentro e Lief suspeitava que elas também fossem venenosas. Os desenhos místicos nas paredes pareciam sorrir para ele em caretas monstruosas. Ou talvez apenas estivesse enlouquecendo em meio àquela imensidão de cubos e túneis e pedra.

Quando encontrou um dos raros túneis escavados na horizontal, Lief agarrou-se às suas bordas, se sentido aliviado. Olhou para baixo e notou que o túnel vertical onde se encontrava se estendia por uns 90 metros abaixo dele, e no fim havia apenas o céu. Naquele momento sentiu uma tontura, não sabia se era por conta do cansaço ou por conta do pólen venenoso das flores.

Apenas se deixou levar, fraquejando.

Sentiu os dedos escorregarem pela borda das pedras, soltando-se aos poucos e deslizando para baixo. Mas logo se agarrou. Não poderia morrer depois daquilo tudo. Tomou impulso e subiu para o túnel horizontal, podendo ficar finalmente sentado. Ao seu lado havia uma planta muito bela onde alguns insetos passeavam. Ele não queria ver. Queria apenas dormir. E assim fez. Apoiou-se à parede do labirinto e cedeu aos olhos pesados, caindo no mais profundo sono.

•

Quando Lief abriu os olhos estava em meio a um denso nevoeiro. Logo tocou o rosto, sentindo falta de sua máscara. Tateou o solo para tentar pegá-la, então notou que havia grama sob seus dedos. Apertou a visão e caminhou pela névoa, tentando se situar. Ouvia barulho de correntes, correntes de balanço. Sentiu o mundo girar, estava confuso, estava tudo um tanto etéreo. Estendeu a mão para tatear alguma coisa e conseguiu segurar o cabo de ferro do brinquedo infantil.

Lá estava uma mulher. Não. Uma garota. Uma garota de 17 anos no balanço. Havia muitos outros balanços vazios em volta dela. Ela estava sozinha, mas não parecia solitária ou infeliz, apesar de todo o ambiente em sua volta remeter a isso. Talvez apenas apreciasse o silêncio daquela paisagem mórbida.

Lief admirou seus longos cabelos loiros esvoaçarem à medida que ela ia cada vez mais alto. De onde ele estava só podia vê-la de costas, mas algo lhe dizia que ela estava sorrindo. Ele podia sentir sua felicidade emanando sobre o campo triste.

Um homem apareceu para balançá-la, assustando-a. Mas ela, tímida, logo se virou e sorriu para ele, que fez a ela uma proposta indecente.

Era um homem jovem, belo e nobre.

A garota se sentiu ofendida, levantando-se do balanço e gritando alguma coisa. Ela usava um vestido branco, o que lhe dava uma doce imagem de inocência.

O homem segurou-a pelos braços, machucando-a. A garota começou a gritar, mas não saía nenhum som de sua boca. Lief tentou se mover para ajudá-la, mas quando correu não conseguiu sair do lugar. Pensou em engatinhar, mas seria tarde demais, era difícil demais chegar até lá, ele sabia que demoraria muito, então se segurou na barra de ferro e se agarrou a ela, pois tinha medo de cair do labirinto. Quando pensou nisso sentiu-se confuso.

Lief ficou observando enquanto o homem a estuprava. Os lábios dela eram tão vermelhos... tão bonitos. Os olhos eram acinzentados, pareciam olhar além do que se pode ver, além de qualquer universo ou realidade. O homem a segurava com força, imobilizando-a enquanto metia, mas a menina já não mais resistia, apenas olhava através, através da névoa, através de tudo.

Lief sentia-se egoísta, seu único medo era cair. Cair do labirinto. Ele tentou correr em direção à garota, mas era muito difícil... então apenas assistiu até o fim segurado na barra de ferro. Os dois ficaram ali, se amando. O nobre soltou um gemido no final.

- Oh!

Fora a única voz que Lief havia conseguido ouvir naquele sonho. Antes de acordar, ele notou que ela tinha os olhos amarelos da serpente. Notou também que de sua boca saía uma língua bifurcada e que ela tinha escamas verdes por toda a face.

Quando abriu os olhos, notou uma aranha negra e peluda caminhando elegantemente sobre a costa de sua mão esquerda. Apertou a visão, concentrando-se para queimá-la com um feitiço. E assim fez.

Levantou-se observando a aranha arder em chamas no chão ao seu lado. Lief tentou apoiar-se na parede e quase caiu, pois resolvera se apoiar justamente onde havia o túnel vertical que o faria cair para o céu sem fim.

Firmou-se na parede de pedra, ainda sentindo-se sonolento.

- Por que ainda está tentando? - perguntou Damon, o Décimo Sétimo Valentine. Ele estava encostado em uma parede mais à frente, bem ao lado de outro arranjo de plantas exóticas. Lief estava tão tonto que demorou a notar que o jovem homem se encontrava de cabeça para baixo, lembrando-lhe um morcego vestindo smoking. Damon tinha cabelos negros e bem penteados, era também dono de certo charme vampírico, o charme venenoso típico de homens que não valem nada.

- Pessoas como nós fazem o que bem entendem quando bem entendem e ninguém pode nos impedir. - respondeu Lief sem saber exatamente o que estava falando. Havia lido essa frase em algum lugar. Sentia-se aéreo, leve, não se espantaria se seus pés despregassem do chão e os levassem de novo até a névoa. E foi isso que eles fizeram bem depois de Damon soltar uma gostosa gargalhada da resposta do jovem gladiador.

Lief caiu de joelhos. O veneno das plantas. Ele sabia que estava envenenado, sabia que tinha pouco tempo para agir. Mas não queria nada além de adormecer de novo, nada além de se entregar a um novo sonho doce.

A risada do vampiro ainda ecoava quando ele outra vez enxergou o nevoeiro.

•

Lief viu um tribunal. Um tribunal bem ali em meio à névoa. Todos no tribunal vestiam máscaras, menos ele.

Então ele tateou o solo em busca de sua máscara.

- Como se um nobre precisasse estuprar uma prostituta. - disse alguém.

Todos riram.

Lief se levantou e viu todas aquelas máscaras sorridentes que escondiam rostos maliciosos explodindo em gargalhadas.

A moça de cabelos loiros estava ali em algum lugar, ela chorava, mas ele não conseguia vê-la. Era difícil se virar para procurá-la.

- É verdade. - disse Lief, mas não saiu nenhuma voz. - Ela foi estuprada.

Ninguém ouviu. Então ele apenas se abaixou sob uma das mesas, envergonhado, com medo de estar, na verdade, acordado, mesmo sabendo que tudo não passava de um sonho.

Caipiras começaram a gritar em protesto, Lief não conseguia ouvi-los, nem vê-los, mas sabia que estavam ali, muitos caipiras defendendo a pobre moça. Ele riu ao pensar nisso, mas entendeu por que.

Um dos caipiras cortou um pedaço de madeira usando um machado. Lief agora conseguia enxergá-lo, mesmo estando ali embaixo da mesa. Tinha grama sob seus pés. Estava num campo. Havia macieiras. Havia névoa. Muitos caipiras estavam por toda parte portando ferramentas de trabalho rural.

Todos pela camponesa, pensou Lief encolhendo-se sob a mesa. O coração são os sentimentos que dominam acima da razão.

Lief tentou se levantar para ajudá-los. Também queria ajudar a moça, mas era muito difícil de se levantar. Então ele engatilhou pelo chão em direção aos caipiras que iam pelo campo em direção ao nevoeiro.

- Eu vou com vocês! - tentou berrar ele o mais alto que pôde, mas nenhum som saiu de sua garganta. Quanto mais tentava ir em direção a eles, mais era puxado para trás.

De dentro do nevoeiro saíram homens portando armas. Armas de verdade, armas de pólvora. Todos tinham vestimenta militar e chacinaram os pobres camponeses com uma elegância fascinante.

Lief ficou admirando a queda de cada um deles. A queda de cada um por trás das explosões. Lágrimas escorreram pelos seus olhos, então ele tentou limpá-las com a mão, sentindo no ato um forte cheiro de ferro. Ao olhar para sua palma notou que ela sangrava e que na verdade as folhas de grama eram espinhos de rosas. Havia muitas rosas vermelhas espalhadas pelo campo.

Um membro da Casa Valentine poderia ser o personagem principal de um romance, existem rosas onde ele derrama sangue.

Lembrou ele - pela segunda vez naquele dia - antes de acordar.

•

Quando Lief despertou, lá estava seu paraíso sombrio formado por centenas de túneis verticais e decorado com aquela estranha vegetação. Os túneis já haviam começado a ficar escuros, mas ele sentia-se muito mais disposto agora. Iria lutar com eles, iria morrer com eles. Pressionou a mão contra a fronte, não estava pensando coisa com coisa.

Cambaleou pelo túnel até uma janela que ocupava toda a parede no fim dele. Avistou o céu noturno e estrelado, sentindo o vento bater contra o corpo e fazendo seus cabelos brancos esvoaçarem. Lief olhou para cima e viu que naquele local havia mais um túnel vertical. Tinham muitas daquelas plantas ali e ele podia sentir o cheiro delas. O cheiro do veneno delas.

Lief cravou suas adagas na parede de pedra e começou a subir. Depois de subir 5 metros sentiu que seus braços não agüentariam mais, estava cansado e um tanto fraco para usar sua mágica e sentia que aquilo seria contra as regras do desafio, por algum motivo simplesmente não viu necessidade de resistir ao veneno daquele pólen. Começou a sentir-se sonolento novamente. A história do sonho ainda não tinha terminado, ele sabia disso.

Continuou subindo, havia ainda mais 20 metros de túnel acima, poderia haver mais uma entrada para outro corredor horizontal ou ser apenas um beco sem saída.

Ele riu pensando nessa possibilidade. Trágico.

Ficou parado por uns instantes, ouvindo apenas sua respiração e o singelo sibilar do vento entrando pela janela metros abaixo dele.

O cheiro das plantas estava cada vez mais forte. Era um cheiro adocicado, um cheiro que o confortava. Só então que notou que estava novamente de olhos fechados, quase adormecendo. Ao abrir os olhos se viu em meio a um novo nevoeiro, mas esse era real, alguma substância havia saído de dentro daquelas plantas, envolvendo-o numa nuvem de poeira brilhante e adocicada.

Lief sentia a vida abandonar o corpo, estava sendo envenenado, sabia que em breve seus braços perderiam as forças e que ele cairia de lá de cima, quebraria as pernas e esperaria pacientemente pelo padecer.

Então, já que considerava seu destino já traçado, permitiu-se vivenciá-lo da melhor maneira possível. Tirou a máscara, assim como a capa, sentindo o rosto inteiramente nu. Não sabia se as feias manchas ainda estavam lá, mas isso já não importava. Ele havia falhado, não seria um Valentine. Respiraria aquele veneno adocicado e morreria, deixando para trás aquele alguém que tanto importava para ele. Nessa hora, quando se lembrou daquele alguém pensou em resistir, mas era muito tarde.

O gás venenoso penetrou seus pulmões, tornando-se parte da essência de Lief. Nesse momento ele largou as adagas, sentindo-se livre. Os braços estavam livres, o veneno estava agindo, não havia nada a se fazer agora. Havia rosas onde ele derramou sangue.

Rosas.

Ele sentiu rosas quando apertou os dedos. Mesmo de olhos fechados sabia que eram rosas. Estaria ele no paraíso? Ou havia sido jogado de novo naquele estranho sonho?

- Levante-se. - ordenou Liddel, a Décima Oitava Valentine. Era ruiva e muito bonita. Lief a encarava com certa fascinação enquanto tentava se pôr se pé. Liddel parecia ter cerca de 16 anos apenas, mas assim como os outros Valentines também era dotada de grande personalidade, coisa que Lief simplesmente soube quando a observou. - Vamos, levanta-se.

Lief se tocou que estava de joelhos, não sabia se teria forças para levantar. Queria saber como estava seu próprio rosto, o que teria acontecido com os ferimentos? Não os sentia mais.

- Tire as botas. - disse A Bruxa Milenar.

Foi então que os olhos dele se arregalaram e ele olhou à sua volta, surpreendendo-se. Estavam numa sala de ampla imensidão. Muitas rosas vermelhas e cheias de espinhos cobriam todo o piso onde Lief se encontrava ajoelhado agora. As paredes vermelhas eram impecavelmente decoradas com detalhes de ouro e pendurados a elas estavam diversos quadros feitos pelos mais grandiosos mestres da arte. O teto era uma cúpula e lá encima parecia ser o lar de uma imensa serpente metálica, que Lief logo percebeu ser apenas uma escultura.

No centro da sala havia 20 degraus do mais claro mármore que levavam até o esplendoroso altar onde se encontravam os Valentines. Em frente a todos eles estava um trono magnífico adornado com uma cruz de pedra que se erguia atrás da Bruxa Milenar, que lá estava sentada sobre o confortável forro vermelho. Cravado na cruz tinha um coração de vidro preenchido com um líquido vermelho rosado. Era o lendário Valentine's Heart, o centro do poder de todo o castelo.

- A serpente demonstra a força, o veneno, a agressividade e disposição nas competições, representa o conflito sem arrependimentos, a energia para conquistar tudo aquilo que se quer. - disse A Bruxa de Mil Anos. Uma belíssima mulher de longos cabelos castanhos e ondulados. - Você deixou-se envenenar, e o Coração de Valentine é feito de veneno.

Lief não conseguia dizer nada. Apenas observava o movimento dos belos lábios daquela mulher.

- Caminhe até mim. - continuou ela. - Mas tire suas botas. O sangue que os espinhos de rosa lhe arrancarem será abençoado.

Lief, sem tirar os olhos dela, obedeceu-lhe, arrancando as botas para caminhar em direção à bruxa esplendorosa. Correu até ela, sentindo os espinhos ferirem sua pele. Aceitou aquela dor com toda a satisfação, sujando o mármore com seu sangue vermelho de futuro Valentine.

- Agora estamos todos reunidos aqui. - disse Kiky, a bruxa, e os Valentines, todos encapuzados, deram um passo à frente. - Você precisa saber como a história termina.

Lief se ajoelhou perante sua rainha - que usava um vestido de princesa -, venerando-a. Então esperou que ela falasse.

- Você sabe por que eu sou a legítima merecedora de sentar nesse trono por mais de mil anos? - perguntou ela, que segurava uma taça de ouro.

Lief fez que não com a cabeça.

- Porque eu sou a Bruxa Milenar. Porque sou dona de todo o poder. Porque tenho o Valentine's Heart e porque a Serpente do Milênio pertence a mim.

Nesse momento Lief ouviu o sibilar de uma cobra, então olhou para a rainha e lá estava ela. A cobra. Deslizando sobre o delicado corpo da bela mulher. Ele sentiu uma pontada de pavor, mas estava disposto a tudo, havia chegado até ali, não iria desistir por nada e sabia que nem se quisesse aquelas pessoas deixariam.

- Eu lhes dei a vida. Dei a vida a todos eles. A cada um dos Valentines, aqueles que possuem os poderes da rosa, da cruz, do coração e da cobra. Eu dei a vida aos que morreram lutando pela causa justa, pela mulher deflorada e indefesa. Eu sou a Bruxa mais poderosa. Meu sangue é tão doce quanto vinho.

Lief ouvia às palavras dela, mas era difícil se concentrar no que ela dizia enquanto temerosamente acompanhava o trajeto daquela serpente que se aproximava cada vez mais.

- Nossa luta é por um propósito e nós não deixaríamos de pecar para atingi-lo se precisasse. - disse Kiky levantando a taça, como se estivesse a fazer um brinde. - Que o pecado seja feito.

E nesse momento a cobra avançou violentamente contra o pescoço do pobre Lief, cravando suas presas e injetando-lhe todo o seu veneno. O pobre gladiador mágico apertou a garganta com as duas mãos, tentando inutilmente soltar um grito.

A Serpente do Milênio deslizou por seu corpo e desceu as escadas, desaparecendo de vista em meio às muitas rosas.

Lief ainda segurava o próprio pescoço, seu rosto estava muito vermelho, ainda pasmo, a boca aberta na tentativa de grito. Os Valentines olhavam-no silenciosos e viram quando seu corpo começou a brilhar, quando todas as suas veias se tornaram fios verdes e luminosos, reluzindo sob sua pele muito branca. Lief olhou suas duas mãos, olhou seus machucados, não sentia mais a dor, mas eles estavam todos lá. E o sangue, verde e brilhante, ainda escorria de sua palma. Não. Escorria de seu pescoço. Ele tocou-o mais uma vez e sentiu. Sentiu todo o poder. O poder dos milênios correndo por suas veias, o poder da cobra, do coração, do veneno, da cruz e da rosa.

Olhou o mundo à sua volta e viu os fios da mágica, podia mudá-los, podia torcê-los, podia distorcer a realidade venenosa que agora o cercava. Havia se tornado um mestre, um mestre de todos os venenos. Dinâmico, mutável, intenso, rebelde, original e poderoso. Um Lendário Senhor Valentine.

Do lado de fora do castelo, atravessando aqueles mesmos desafios, estava aquele alguém, aquele alguém com quem ele se importava. A garota que usava tranças dos dois lados e um vestido preto de lolita gótica. Akane Kurohana. Junto dela Evarise, de cabelos acinzentados e olhos de um profundo ciano, cortava com sua elétrica espada negra as venenosas flores vivas que as atacavam.

Elas iriam conseguir.

Não desistiram.

Um membro da Casa Valentine poderia ser o personagem principal de um romance.

Pessoas como nós fazem o que bem entendem quando bem entendem e ninguém pode nos impedir.

Eu sou um Lendário Senhor Valentine <3333333
Amei, Amei, Amei!!!!! Ta um lusho!!
Que divo, lindo roar! *o*

/sou principal, bjs~\

Bruxa de 1000 anos, sangue verde, serpente gigante... OMG *OO*

Já ganhamos, bjs. rs

Gêmeo lindo arrazô, demais, lindo, divo, poderoso *o*

Sou um guerreiro muito másculo <33 Até sofrendo não desisto nunca <3

/morta forever\

*Sai gritando na rua \o\*

Enfim, ganhamos. Bgs gente, ;*

Mictian escreveu:Eu sou um Lendário Senhor Valentine <3333333
Amei, Amei, Amei!!!!! Ta um lusho!!
Que divo, lindo roar! *o*

/sou principal, bjs~\

Bruxa de 1000 anos, sangue verde, serpente gigante... OMG *OO*

Já ganhamos, bjs. rs

Gêmeo lindo arrazô, demais, lindo, divo, poderoso *o*

Sou um guerreiro muito másculo <33 Até sofrendo não desisto nunca <3

/morta forever\

*Sai gritando na rua \o\*

Enfim, ganhamos. Bgs gente, ;*

UEUHEUHAUHAUHUHAUHA AI MORRI COM ESSE COMENTÁRIO <3333333333
OBRIGADO GEMEA SEU MACHO LINDO <3333333333333333
Valentine ftw e nosso sangue verde run the world!1!1!
brigado mais uma vez ♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥ *aperta*

Eu gamei nisso de ~Bruxa Milenar~ HUDASUHDUHSAUHDSA
A fic é perfeita perfeita perfeita <333333 VALENTINE FOR THE WIN

Kiky escreveu:Eu gamei nisso de ~Bruxa Milenar~ HUDASUHDUHSAUHDSA
A fic é perfeita perfeita perfeita <333333 VALENTINE FOR THE WIN

uheuhauhauhauh você que é perfeita e bruxa e milenar <333333 obrigado quiquy ♥♥

Caramba... Isso ficou perfeito. Sério, digno de filme, me fez pensar em Alice no País das Maravilhas e Harry Potter, naqueles cenários darks e fantasiosos. Fora toda a criatividade da história né, isso ficou extremamente evidente. E gostei muito do modo como os elementos da casa foram colocados na história x3

Enfim, ficou maravilhoso. Incrível mesmo.

Mizuki escreveu:Caramba... Isso ficou perfeito. Sério, digno de filme, me fez pensar em Alice no País das Maravilhas e Harry Potter, naqueles cenários darks e fantasiosos. Fora toda a criatividade da história né, isso ficou extremamente evidente. E gostei muito do modo como os elementos da casa foram colocados na história x3

Enfim, ficou maravilhoso. Incrível mesmo.

OBRIGADOOOO MIZUKIIIIIIIII <33333333333 */gira*
Realmente teve uma pitada de Alice no País das Maravilhas (e O Mundo Proibido, tanto que usei o mesmo mundo para as duas histórias) e Harry Potter (o basilisco, que de qualquer jeito me lembra a cobra do símbolo dos Valentines). Fico muito feliz mesmo que tenha gostado, obrigado por comentar <3

Caramba Kyoooo *0* OMGOMGOMG LINDOOOO !!!! Muuito bom! Parabéns! Agoar Miáki-chan é um handsome Man ótimo como principal eim AHAHAHA

Hyokasuigetsu escreveu:Caramba Kyoooo *0* OMGOMGOMG LINDOOOO !!!! Muuito bom! Parabéns! Agoar Miáki-chan é um handsome Man ótimo como principal eim AHAHAHA

uhahuahuahuauh lief é nosso macho divo <3333 OBRIGADO *-* que bom que gostou <3<3<3<3

É gente, sou divo demaixxx~
E muito macho, vou até o final ú_u
Nossa gêmeo, eu pensei que eu ia ser o maior noob ~
Mas não, eu sou o maior fuck yea ~ AHUEAHURAHUEAHU /nemtaseachando

Mictian escreveu:É gente, sou divo demaixxx~
E muito macho, vou até o final ú_u
Nossa gêmeo, eu pensei que eu ia ser o maior noob ~
Mas não, eu sou o maior fuck yea ~ AHUEAHURAHUEAHU /nemtaseachando

Hahaha váái dá morál pra cirança :B HUSAUASHUSA Mas fico TOP DA GALÀXIAS MESMO!!!! S2

Que legal Kyo, sua fic ficou ótima... senti um ar de fantasia agradável ao lê-la e a narração ficou boa também. Enfim... incrível, parabéns...

NOSSAAAAAAAAAAAAAAA!!!!!! FICOU INCRIVELMENTE PERFEITA ESSA FIC!!!!

OMG que fic ótima *-*

Gostei da Menina do Funk assim desse jeito e eu ainda mais encantando aquelas flores mutantes (?) e depois desaparecer com uma risada malévola igual ninja, até me imaginei nisso foi tão legal e-e

Koutchi escreveu:OMG que fic ótima *-*

Gostei da Menina do Funk assim desse jeito e eu ainda mais encantando aquelas flores mutantes (?) e depois desaparecer com uma risada malévola igual ninja, até me imaginei nisso foi tão legal e-e

Né não fofão *o*
O gemeo escreveu de uma forma que a gente se imagina lá.
Eu me imaginei subindo nas flores, sendo cortada pelos espinhos, falando com vocês...
*O*

A Kiky está divosa DEMAIS nessa história /comolidar
Bruxa dos 1000 anos lalala ~

Kyo, você escreve absolutamente bem /comolidar

Amei a história toda *-*

Ficou muito legal combinando as ideias de todo mundo!

(eu deveria ter aparecido ja q tbm ajudei *cry*)

Nossa, que linda essa fic *---*

Pra começar, eu já achei o máximo quando vi que a Lief era homem, uashauhsahu.
E toda a descrição do cenário me fez lembrar de sonhos.
Na passagem do xadrez, eu me lembrei do mundo Infinity, de TRC. E todas aquelas pessoas de máscara me lembraram o filme "De Olhos Bem Fechados". E é claro que me lembrei de Alice no País das Maravilhas também ^^

E essa parte:

"Rozen, uma garota de óculos e longos cabelos da cor laranja, observou tristemente a morte de seu bicho de estimação. Sentada sobre uma das rosas vermelhas, amou e odiou Lief, que não podia vê-la. Encarou-o com seus olhos verdes enquanto desejava de todo o coração não ter a mais absoluta certeza de que ele se tornaria um verdadeiro Valentine.

Eu consegui visualizar e sentir esse momento. Lindo *-*

Estão de parabéns pela fic =)

Mictian escreveu:É gente, sou divo demaixxx~
E muito macho, vou até o final ú_u
Nossa gêmeo, eu pensei que eu ia ser o maior noob ~
Mas não, eu sou o maior fuck yea ~ AHUEAHURAHUEAHU /nemtaseachando

uhuhsuhsuhsuhsauhsahu claro que não minha gemea macho nao podia ser noob rawrrrr

Hyokasuigetsu escreveu:

Mictian escreveu:É gente, sou divo demaixxx~
E muito macho, vou até o final ú_u
Nossa gêmeo, eu pensei que eu ia ser o maior noob ~
Mas não, eu sou o maior fuck yea ~ AHUEAHURAHUEAHU /nemtaseachando

Hahaha váái dá morál pra cirança :B HUSAUASHUSA Mas fico TOP DA GALÀXIAS MESMO!!!! S2

uhduhauhsauhsa gemea é toda top s2

Hikaru escreveu:Que legal Kyo, sua fic ficou ótima... senti um ar de fantasia agradável ao lê-la e a narração ficou boa também. Enfim... incrível, parabéns...

Muito obrigado, Hikaru!! *-*

Usagi chan escreveu:NOSSAAAAAAAAAAAAAAA!!!!!! FICOU INCRIVELMENTE PERFEITA ESSA FIC!!!!

OBRIGADO USAGI-CHAN <33333333333333333 *agarra e não solta mais*

Koutchi escreveu:OMG que fic ótima *-*

Gostei da Menina do Funk assim desse jeito e eu ainda mais encantando aquelas flores mutantes (?) e depois desaparecer com uma risada malévola igual ninja, até me imaginei nisso foi tão legal e-e

uhauhauhauhauha mas que menina do funk??
Obrigado kiory *---* que bom que gostou <333

Mictian escreveu:

Koutchi escreveu:OMG que fic ótima *-*

Gostei da Menina do Funk assim desse jeito e eu ainda mais encantando aquelas flores mutantes (?) e depois desaparecer com uma risada malévola igual ninja, até me imaginei nisso foi tão legal e-e

Né não fofão *o*
O gemeo escreveu de uma forma que a gente se imagina lá.
Eu me imaginei subindo nas flores, sendo cortada pelos espinhos, falando com vocês...
*O*

Omgggg <333 que bom ler isso *-* a intenção é justamente essa *-*

Akane Kurohana ~ escreveu:A Kiky está divosa DEMAIS nessa história /comolidar
Bruxa dos 1000 anos lalala ~

Kyo, você escreve absolutamente bem /comolidar

SIIM <3 ELA É TODA DIVA <333

obrigado akanezinha <333333333 *-*

Voltrotz escreveu:Amei a história toda *-*

Ficou muito legal combinando as ideias de todo mundo!

(eu deveria ter aparecido ja q tbm ajudei *cry*)

Obrigado mesmo, vol-chan! *-*

Bom, já expliquei isso no tópico ;-;

natsu_64 escreveu:se fise-se um manga ou anime ficaria entre os melhores da história dos animes, nunca fiquei tão0 adimirado !!!!! sem palavras to batendo palmas pra vc !!!!!

OMG!!! <3333 Fiquei tão feliz de ler isso *-* meu sonho é conseguir desenhar bem o suficiente pra fazer um mangá. Quem sabe um dia né ^^ MUITO OBRIGADO <3

TiNoSa escreveu:Nossa, que linda essa fic *---*

Pra começar, eu já achei o máximo quando vi que a Lief era homem, uashauhsahu.
E toda a descrição do cenário me fez lembrar de sonhos.
Na passagem do xadrez, eu me lembrei do mundo Infinity, de TRC. E todas aquelas pessoas de máscara me lembraram o filme "De Olhos Bem Fechados". E é claro que me lembrei de Alice no País das Maravilhas também ^^

E essa parte:

"Rozen, uma garota de óculos e longos cabelos da cor laranja, observou tristemente a morte de seu bicho de estimação. Sentada sobre uma das rosas vermelhas, amou e odiou Lief, que não podia vê-la. Encarou-o com seus olhos verdes enquanto desejava de todo o coração não ter a mais absoluta certeza de que ele se tornaria um verdadeiro Valentine.

Eu consegui visualizar e sentir esse momento. Lindo *-*

Estão de parabéns pela fic =)

Obrigadooooooo tinosa-seme <333333333

TRC é o que? E eu também não cheguei a ver esse filme, sobre o que fala? O que exatamente te lembrou nele?
Alice no País das Maravilhas é sempre uma inspiração

Nossa *-* que coisa linda saber disso, fico muito feliz mesmo de ter conseguido passar essa sensação, obrigado mais uma vez <333

Infelizmente, a "menina do funk" sou eu. AHUEAHUEAHUEA

Eu sou top top top ( 8 )
gosto de pop pop pop ( 8 )

Mictian escreveu:Infelizmente, a "menina do funk" sou eu. AHUEAHUEAHUEA

Eu sou top top top ( 8 )
gosto de pop pop pop ( 8 )

UAUHAUHAUAUHA ATÉ NISSO SOMOS IGUAIS -MINO DO FUNK-

SOU EDINÉIA UMA POPSTAR ♪ FAZENDO O POP PRA VOCES ALEGRAR ♪

AHUEAHUEAHUEAHUEAHUEAHUEAHU
Só podia ser meu gêmeo <3

Garota na chuva
Ou no Verão ( 8 )
AHUEAHUEAHUEA

Mictian escreveu:AHUEAHUEAHUEAHUEAHUEAHUEAHU
Só podia ser meu gêmeo <3

Garota na chuva
Ou no Verão ( 8 )
AHUEAHUEAHUEA

UHAUHAUHAUHAUHAHA pois é, mas chega de floodar aqui -ssss

garota na chuva ♪ são as quatro estaçãooo ♪ _DIVA!! IYFSAHGSDHJFDJKLFDSAHFKFDJKHFDFD

kyokun escreveu:

Koutchi escreveu:OMG que fic ótima *-*

Gostei da Menina do Funk assim desse jeito e eu ainda mais encantando aquelas flores mutantes (?) e depois desaparecer com uma risada malévola igual ninja, até me imaginei nisso foi tão legal e-e

uhauhauhauhauha mas que menina do funk??
Obrigado kiory *---* que bom que gostou <333

Isso é coisa do chat

Vou ir ler a fic de novo agora e-e