Virgindade vs. Religião

Isso me lembrou um seriado que vi. O casal vivia no século XIX (acho) e transaram, a mulher perguntou se era pecado para o companheiro e ele disse que marcaria a data do casamento para compensar pelo pecado.

Sexo é para reprodução. Não vejo nenhum animal rezando a Deus para perdoá-los pelo pecado de produzirem uma prole. Somente com os humanos que é mais pelo prazer do que ter um descendente (Eu não fumei por formular esse comentário).

Casamento é um laço para prender duas pessoas, forma de você ter a posse de outra. Se a pessoa quer fazer sexo, que faça, o corpo é dela. Religião não tem nada a ver. A pessoa que se prende por achar que é pecado, está sendo idiota.

Acho que a pessoa tem que conhecer totalmente a outra antes de casar.

Totalmente.

(Se é que dá para ser totalmente, mas o máximo possível já está bom)

Não sei de onde tiraram essa de só depois de casar, mas tenho certeza que isso já foi um problema para muita gente, principalmente mulheres. Já é tensão demais, ainda tem que ficar preso nessa?

Não acho besteira alguém ter o compromisso de guardar sua virgindade, nem acho que um relacionamento sem esse compromisso seja menos importante.
Falando agora sobre religião(já lembrando que esse ritual de castidade não fora apenas praticado pela religião cristã) eu achei uma boa citação sobre:

"St.Agostinho introduziu entre os cristãos uma definitiva nódoa de consciência culpada quando faziam sexo ou tinham sentimentos e impulsos prazerosos.
Ele mesmo não negou ter sido dominado na sua juventude por uma intensa voluptuosidade, pela lasciva, ao ponto de que, em determinado momento, quando pediu a Deus que o fizesse casto, acrescentou... "mas não ainda!"
Mais longe ainda, Santo Agostinho explicava a maldade como resultante desse tumor sensual e dissoluto existente em todos nós, provocador de uma desordem crônica nas nossas relações, que o tempo inteiro nos perturba com suas poluções, com seus sonhos inconvenientes, incestuosos, inconfessáveis.
Foi contra isso que mobilizou-se seu rival, Juliano, bispo de Eclanum que, depois de 418, embrenhou-se numa ruidosa polêmica com ele. Juliano mostrou-se indignado com as acusações de S.Agostinho ao sexo e ao casamento. Afinal, eram "impulsos do nosso corpos feitos por Deus". O prazer era necessário à reprodução, era a força que fundia as sementes masculinas e femininas.
Nada poderia haver de sinistro numa relação sexual bem realizada e completa. Bem ao contrário, viu-a natural, saudável, como "o instrumento de eleição de qualquer casamento.... merecedor de censura apenas em seus excessos."

For esperar por sexo depois do casamento, morre só com a alegria da noite depois do casamento. Porque né, depois vem uma seca milenar, pqp...
Melhor aproveitar e comer/dar geral mesmo, antes de entrar nessa cilada de casamento.