Floresta Valentine

- Nada mal... - disse ele limpando com a costa da mão direita o sangue que agora escorria por sua face toda cortada pelos cristais. Angel segurou firme sua adaga e atirou-a contra o coração de Urbi.

(1d6+1)

O membro 'kyokun' realizou a seguinte ação: Lançar dados

'd6' : 4

O membro 'Sforza' realizou a seguinte ação: Lançar dados

'd6' : 3

Angel foi acertado pela machadinha bem no peito, o que derrubou-o no chão, mas o guardião apoiou-se à tempo sobre o joelho direito, deixando a outra perna esticada e tocando o chão com a mão. Uma fenda se abriu sob seus dedos, estendendo-se até o vão entre as pernas de Urbi, onde um buraco se abriu e uma explosão de fumaça negra emergiu.

(1d8+2)

O membro 'kyokun' realizou a seguinte ação: Lançar dados

'd8' : 3

O membro 'Sforza' realizou a seguinte ação: Lançar dados

'd8' : 2

Angel saltou para trás, apontou o indicador para Urbi e em pleno ar atirou múltiplos raios de fumaça em sua direção, que explodiram sobre ela em nuvens de pó negro.

_(1d8+2)

O membro 'kyokun' realizou a seguinte ação: Lançar dados

'd8' : 5

O membro 'Santíssima Sfor' realizou a seguinte ação: Lançar dados

'd8' : 3

Angel sorriu maliciosamente e disse:

- Chegou tão longe para morrer aqui...

E enterrou a faca no ventre da sereia.

_(1d6+1)

O membro 'kyokun' realizou a seguinte ação: Lançar dados

'd6' : 2

Lolita cantarolava entre as flores cor-de-rosa do jardim, mas sua felicidade fora interrompida de imediato ao adentrarem a sombria floresta que rodeava o castelo. Ela nunca se sentia à vontade naquele lugar e sabia que não estava completamente segura na companhia de uma feiticeira iniciante como parecia ser Urbi.

- Aii!! Eu to com tanto medo!!

Ela olhava apavorada para as teias de aranha (bem maiores que o normal) entre os troncos envelhecidos dos carvalhos ancestrais. Pequenos seres rastejantes também passavam por entre os pés delas enquanto seus sapatos estalavam os galhos e folhas secas que estavam espalhados por toda parte.

- Ahh!! Por que fui inventar de sair do castelo??

Depois de uma hora de caminhada, as duas já estavam completamente perdidas. A floresta se tornara tão densa e tão escura que já era impossível saber se já haviam passado ou não por cada local. Rotas confusas e estradas interrompidas por desastres naturais, pedras e troncos caídos, estavam se tornando cada vez mais comuns.

Até que as duas, em meio ao silêncio mórbido que as cercavam, ouviram o barulho de cascos de cavalo, vindo do oeste. Ao se julgar pelo som, presumia-se que um grupo de aproximadamente cinco cavaleiros se aproximavam, mas ainda não era possível vê-los.

- Ahhh!!! Que medo!!! *se joga encima de Urbi*

Menilion, o Alto Elfo, cavalgava pela Floresta Valentine seguido por seus quatro escudeiros mais novos. Seus cavalos possuíam olhos verdes de uma clareza cristalina, assim como seus cascos, que pareciam feitos de vidro. As caudas das criaturas eram longas, lisas e esvoaçavam pelo vento como espectros, eram também tão alvas quanto os pelos deles, que pareciam brilhar levemente na escuridão de tão brancos.

- Vocês tem certeza de que esse é o lugar? - perguntou o elfo para seus protegidos.

- Temos sim, mestre. - um deles respondeu. - Já coletamos todos os ingredientes, podemos iniciar o ritual a qualquer momento.

Menilion saltou de sua montaria e caminhou até o centro de uma pequena clareira que se formava sob a copa das altas árvores.

- Traga-me os ossos. - pediu ele. - E o veneno da serpente.

Um dos garotos, trazendo consigo uma sacola de couro, correu até onde seu mestre se encontrava, então despejou sobre o solo o esqueleto humano que havia dentro do saco. Em seguida, retirou do bolso um frasco que continua um líquido púrpura e derramou sobre os ossos.

- Vamos começar.

Os quatro mais novos se reuniram em torno do esqueleto, enquanto Melinion desenhava um círculo mágico sobre o solo, recitando palavras desconhecidas.



Lolita se agarrava desesperadamente à Urbi, estava apavorada, mas resistia com todas as forças para não soltar um grito. As duas estavam entre os altos matos que rodeavam a clareira, a apenas dois metros de onde os homens se encontravam.

Urbi escutou um silvo de serpente bem às suas costas, então notou que uma cobra do tipo naja deslizava entre ela e Lolita, que ainda não percebera a presença do animal.

Assim que houve o primeiro crepitar de folhas secas devido aos passos sorrateiros de Urbi, as orelhas élficas de Menilion tremeram de maneira nervosa, como se um inseto barulhento tivesse as adentrado e desaparecido no instante seguinte. O Alto Elfo interrompeu o ritual e virou-se instantaneamente em direção à moita que ocultava as duas garotas.



Lolita começou a se debater, tentando se livrar da mão de Urbi que lhe tapava a boca. Mesmo sabendo que era impossível, ela tentou alertar Urbi, pronunciando estranhos sons com a boca ainda fechada. Por fim, a garota se sacudiu tão violentamente que acertou a naja com o pé, coisa que fez a cobra enrolar-se sobre sua canela, picando-lhe um pouco abaixo do joelho. Lolita chutou a cobra para cima, arremessando-a poucos centímetros acima da cabeça da sereia.



- Ora essa, até cobras voadoras podem ser encontradas aqui? - Menilion deu uma risada sarcástica enquanto caminhava em direção ao mato alto num dos cantos da clareira. - Acho que encontramos um pouco de sangue fresco para dar um tempero especial ao ritual, garotos...

Às costas dele, os escudeiros começaram a sacar suas armas.

- AAAAAAAAHH!! - Lolita corria desesperadamente enquanto gritava. - Me desculpa!!

Uma chuva de flechas cortou o ar, bombardeando o solo em torno delas. As penas presas às pontas de cada flecha eram da cor verde-água e começaram a exalar aos poucos uma estranha fumaça da mesma cor.

- SOCORRO!! O que é isso?? - Lolita se tornou branca como um papel, elevando as mãos à boca.



- PARADAS! - gritou o Alto Elfo, cavalgando à toda velocidade na direção das exiladas junto de seus escudeiros. - Paradas ou então atiraremos de novo!



- NÃAAAAAAAAAO!! - Lolita se jogou encima de Urbi, agarrando-a.

As cinco flechas em torno das duas já exalavam uma nuvem de fumaça adocicada grande o suficiente para cobrir metade do corpo delas. Enquanto isso, os cavalos continuavam a se aproximar, em poucos segundos iriam alcançá-las e, mesmo se corressem, ambas sabiam que seria pegas ou acertadas pelos próximos disparos.