Shiki, O Cego Andarilho & A Criança Orc

Depois de dias de viagem, Shiki finalmente terminou sua travessia das Colinas Mórbidas. Ainda faltava uma considerável quantidade de léguas a serem percorridas até os Pântanos Esquecidos, mas ele sentia que sua jornada estava quase acabando. Assim como suas provisões.

Fazia dias desde a última vez em que ele pôde aproveitar de uma refeição decente, e ele estava começando a sentir saudade da companhia dos mercadores que havia matado depois dessa mesma refeição. Viajar sozinho pode ser mais fácil e mais rápido, mas ainda era muito chato.

Foi nesse momento, em meio a fome e ao tédio, que Shiki encontrou uma criança orc, quase um bebê, abandonada em meio a um acampamento destruído. Seus pais provavelmente haviam sido vítimas de alguma tribo inimiga em algum conflito qualquer, comum nas Planícies dos Orcs. Por sorte, mesmo não havendo sinal de comida por perto, Shiki resolver matar apenas o tédio com a criança.

Os meses passaram velozes como o vento enquanto Shiki protelava sua partida para cuidar da criança. Ela agora era provavelmente mais forte do que ele, e já conseguia caçar e se defender sozinha. Seus instintos polidos eram aguçados como os de uma águia, como se houvesse nascido para lutar e sobreviver. Como se estivesse destinado a ser um grande guerreiro entre muitos, destinado a acabar com as disputas e guerras entre as tribos.

Mas então, chegou o dia em que Shiki resolveu partir.

"Criança..." Chamou ele, "Eu agora devo partir. Mas agora que és um orc melhor do que muitos sonham um dia ser, devo-lhe perguntar: Tens preferência por algum nome entre os que te ensinei?"

A criança então pensou. Entre as dezenas de heróis dos humanos, dos orcs e dos elfos ele procurou o nome que mais seria adequado para tomar para si. Mas assim que fez a escolha, uma dúvida surgiu em sua mente e ele indagou hesitante:

"Antes de lhe dizer meu nome, gostaria de saber... Algum dia voltarei a vê-lo?"

Shiki esboçou um sorriso.

"Perdão, essa será a nossa última conversa. Pretendo voltar à essa região no futuro, e provavelmente lhe farei uma visita na ocasião, mas temo que de qualquer forma esta seja a última vez em que nos veremos. Apenas se apresse na escolha de um nome para que eu saiba o que escrever no lugar de um epitáfio..."

OMG!!!! Muito boa!!! adorei <333333333

Mandei outra, to quase chegando em Turandor. Não vou escrever a chegada, porque ainda não conheço ninguém de lá e tal, mas assim que me familiarizar com alguém já penso em uma história.

Mas que cara de pau. Ele cuidou da criança pra matar. É como criar galinha em fundo de quintal.

Tá muito boa. Indo ler o restante.

Ma escreveu:Mas que cara de pau. Ele cuidou da criança pra matar. É como criar galinha em fundo de quintal.

Tá muito boa. Indo ler o restante.

KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

Mas o tenso mesmo é que ele nunca planejou matar a criança. Simplesmente na hora que ele resolveu ir embora, resolveu que iria se despedir e... Que seria a última despedida. Simples assim. Ele vê o fim de tudo o tempo inteiro, o que o torna incapaz de dar valor a algo intangível e irrisório quanto uma vida.

Básicamente, todos são formigas. Não, todas as coisas que existem tem tanta importância quanto uma formiga tem para nós. Ele é até mais ético do que agente nesse ponto, pois a frequência com que ele evitar de "esmagar" essas "formigar" é bem alta...

Excelente! *indo para o próximo*

Fiz mais um e encerrei por hoje~

Gostei *indo ler as outras*

É bem pequeno mesmo. *imaginei aquelas coisas gigantes e talz* Mas nossa, to super perdida aqui, não sei qual é a próxima nem nada ahueahuea

Opa, já te guio:

O Cego Andarilho
A Criança Orc
A Floresta do Fogo Fátuo
O Casal na Neve
O Assassino
A Donzela em Perigo
Edgar, O Ferreiro da Chama Cinzenta
A Despedida
O Assassino de Dragões
A Bruxa Vermelha (estou escrevendo agora essa)

Nossa, Obrigado me ajudou bastante aqui <3 *aquela que estava boiando nas fics*