Os Pesadelos de Hatsuko
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Caladon Aerdor
Nutty
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Os Pesadelos de Hatsuko
Bom, como eu coloquei na ficha da minha personagem que ela é assombrada por pesadelos terríveis, então, decidi narrar um deles, pra vocês terem uma ideia.
Eu não escrevo bem, por isso, sejam gentis x~x
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Eu não escrevo bem, por isso, sejam gentis x~x
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Acordou suando frio. Uma terrível dor de cabeça era sua única companhia naquela noite. Ela e seus pesadelos. Hatsuko não se lembra quando começaram e, pior, não sabe se são reais. Começaram “leves”, que consistia apenas numa penumbra, chamando-lhe. O cenário era escuro, mas os sons... Oh sons horríveis, pessoas gritando, gritos ensurdecedores de almas torturadas e pedidos de clemência. Ela sabia, sabia que estava na “casa” de seu pai.
Mas o daquela noite, tinha sido apavorante, daqueles que parece que se fosse real, a pessoa que o viveu provavelmente enlouqueceria.
Nesse pesadelo, havia duas Hatsuko’s: uma do presente e outra do passado. A Hatsuko do presente era como um fantasma, que podia ver tudo que se passa, mas nada pode fazer para mudar. Mas a outra, aquela que representava o passado, estava vivendo todo o horror. E tinha apenas 5 anos.
Tudo começava num dia pacato, na aldeia que Hatsuko um dia chamou de lar. Naquela época, ela ainda tinha cabelos pretos. E não sabia o quão terrível era o destino que os deuses, ou demônios, haviam reservado a ela.
A pequena garotinha brincava com uma boneca de pano feita pela mãe, como presente de aniversário. Sem nenhuma preocupação, exceto pentear-lhe os cabelos feitos de lã, de modo que ficassem perfeitos para a “festa do chá” que havia combinado com as amigas que moravam nos casebres vizinhos. Nas brincadeiras, elas sempre eram nobres damas casadas com elegantes condes ou reis.
Logo as amigas começaram a chegar. Quando a primeira bateu a porta, Hatsuko foi na ponta dos pés atender, com medo de acordar a mãe que recuperava-se de um resfriado fortíssimo que a deixara de cama por alguns dias. A garota não sabia, mas desde aquela época sempre passaram dificuldades devido ao corpo fraco da mãe e a ausência do pai. Ah, o pai! Para a pequena Hatsuko, o pai havia morrido quando ainda estava no ventre da mãe. Ninguém pode culpá-la por acreditar nisso, afinal, ela só tinha 5 anos. A atual sabia da verdade, e também sabia que a pequena descobriria da pior maneira.
Quando a casa encontrava-se cheia, sua mãe acordou gritando. A Hatsuko de 5 anos achou que era por estarem fazendo muito barulho, mas a atual sabia que a mãe na verdade era louca. E tudo porque ela estava na hora errada e no lugar errado, tendo como resultado apaixonar-se por um demônio.
Aquela mulher decrépita, despenteada, magra e mal-vestida, que ela chamava de mãe, já fora uma linda mulher, desejada por todos os homens da aldeia. Mas não pense que a mulher era louca o tempo inteiro. Não, suas crises só aconteciam depois de flashbacks do homem que amou envolvido em chamas, enquanto dizia-lhe: “Nossa filha, vai ser uma linda menina. Mas tem um destino tão trágico pela frente. E não importa o quanto ela grite e tente fugir, não poderá mudar o que está reservado para ela”.
Suas amigas, assustadas, fugiram. Graças aos deuses isso aconteceu, pois se tivessem ficado, provavelmente não sobreviveriam para crescer, se apaixonarem, casarem e terem a vida feliz que tiveram depois. Mas esse é o tipo de luxo que só humanos comuns podem ter. Criaturas como Hatsuko só tem dor e desgraça pela frente.
A mãe, totalmente fora de controle, avançou para cima da filha, com os olhos embaçados pela cortina de insanidade. Hatsuko nunca se sentira tão assustada em toda a sua curta vida. A mulher, que até poucos minutos dormia tranquila, agora era um monstro, um demônio em forma humana. Levantou a mão e depois desceu, esbofeteando o rosto da filha. E não parou, bateu-lhe tanto, tanto, que a única coisa que a menina desejava era poder fugir dali. A cada tapa, sua inocência se esvaia, e a ira tomava lugar.
“Por que ela está fazendo isso comigo? Não fiz nada! Quero que ela morra, MORRA!”
A Hatsuko do presente queria gritar, espernear, invadir a cena e abraçar a si própria pra tentar impedir o que aconteceria a seguir. Mas ela não podia, e sabia disso também.
A mãe parou de repente. A insanidade dava lugar ao terror. A pequena Hatsuko abriu os olhos, agora embaçados pelas lágrimas, e sentiu o peito encher-se de horror. Tudo em volta delas pegava fogo, e as chamas dançavam, tocando-lhe os ferimentos. O mais terrível de tudo, era que a cada lambida das chamas, um ferimento se curava. Quando a mãe afastou-se dela, agora plenamente consciente, percebeu que a verdade não podia ser mudada e também não podia ser escondida.
A pequena Hatsuko percebeu que o monstro não era a mãe e sim, ela mesma. Um demônio em forma humana.
Foi nessa parte que Hatsuko acordou. E percebeu que não poderia mais dormir.
Levantou-se e dirigiu-se a uma tela em branco. Sabia o que faria em seguida. Pintar. Isso sempre a ajudou a encarar sua triste e efêmera existência.
Ela queria que esse acontecimento fosse apenas um pesadelo. Mas ela sabia que era verdade.
Ela sempre soube disso.
Mas o daquela noite, tinha sido apavorante, daqueles que parece que se fosse real, a pessoa que o viveu provavelmente enlouqueceria.
Nesse pesadelo, havia duas Hatsuko’s: uma do presente e outra do passado. A Hatsuko do presente era como um fantasma, que podia ver tudo que se passa, mas nada pode fazer para mudar. Mas a outra, aquela que representava o passado, estava vivendo todo o horror. E tinha apenas 5 anos.
Tudo começava num dia pacato, na aldeia que Hatsuko um dia chamou de lar. Naquela época, ela ainda tinha cabelos pretos. E não sabia o quão terrível era o destino que os deuses, ou demônios, haviam reservado a ela.
A pequena garotinha brincava com uma boneca de pano feita pela mãe, como presente de aniversário. Sem nenhuma preocupação, exceto pentear-lhe os cabelos feitos de lã, de modo que ficassem perfeitos para a “festa do chá” que havia combinado com as amigas que moravam nos casebres vizinhos. Nas brincadeiras, elas sempre eram nobres damas casadas com elegantes condes ou reis.
Logo as amigas começaram a chegar. Quando a primeira bateu a porta, Hatsuko foi na ponta dos pés atender, com medo de acordar a mãe que recuperava-se de um resfriado fortíssimo que a deixara de cama por alguns dias. A garota não sabia, mas desde aquela época sempre passaram dificuldades devido ao corpo fraco da mãe e a ausência do pai. Ah, o pai! Para a pequena Hatsuko, o pai havia morrido quando ainda estava no ventre da mãe. Ninguém pode culpá-la por acreditar nisso, afinal, ela só tinha 5 anos. A atual sabia da verdade, e também sabia que a pequena descobriria da pior maneira.
Quando a casa encontrava-se cheia, sua mãe acordou gritando. A Hatsuko de 5 anos achou que era por estarem fazendo muito barulho, mas a atual sabia que a mãe na verdade era louca. E tudo porque ela estava na hora errada e no lugar errado, tendo como resultado apaixonar-se por um demônio.
Aquela mulher decrépita, despenteada, magra e mal-vestida, que ela chamava de mãe, já fora uma linda mulher, desejada por todos os homens da aldeia. Mas não pense que a mulher era louca o tempo inteiro. Não, suas crises só aconteciam depois de flashbacks do homem que amou envolvido em chamas, enquanto dizia-lhe: “Nossa filha, vai ser uma linda menina. Mas tem um destino tão trágico pela frente. E não importa o quanto ela grite e tente fugir, não poderá mudar o que está reservado para ela”.
Suas amigas, assustadas, fugiram. Graças aos deuses isso aconteceu, pois se tivessem ficado, provavelmente não sobreviveriam para crescer, se apaixonarem, casarem e terem a vida feliz que tiveram depois. Mas esse é o tipo de luxo que só humanos comuns podem ter. Criaturas como Hatsuko só tem dor e desgraça pela frente.
A mãe, totalmente fora de controle, avançou para cima da filha, com os olhos embaçados pela cortina de insanidade. Hatsuko nunca se sentira tão assustada em toda a sua curta vida. A mulher, que até poucos minutos dormia tranquila, agora era um monstro, um demônio em forma humana. Levantou a mão e depois desceu, esbofeteando o rosto da filha. E não parou, bateu-lhe tanto, tanto, que a única coisa que a menina desejava era poder fugir dali. A cada tapa, sua inocência se esvaia, e a ira tomava lugar.
“Por que ela está fazendo isso comigo? Não fiz nada! Quero que ela morra, MORRA!”
A Hatsuko do presente queria gritar, espernear, invadir a cena e abraçar a si própria pra tentar impedir o que aconteceria a seguir. Mas ela não podia, e sabia disso também.
A mãe parou de repente. A insanidade dava lugar ao terror. A pequena Hatsuko abriu os olhos, agora embaçados pelas lágrimas, e sentiu o peito encher-se de horror. Tudo em volta delas pegava fogo, e as chamas dançavam, tocando-lhe os ferimentos. O mais terrível de tudo, era que a cada lambida das chamas, um ferimento se curava. Quando a mãe afastou-se dela, agora plenamente consciente, percebeu que a verdade não podia ser mudada e também não podia ser escondida.
A pequena Hatsuko percebeu que o monstro não era a mãe e sim, ela mesma. Um demônio em forma humana.
Foi nessa parte que Hatsuko acordou. E percebeu que não poderia mais dormir.
Levantou-se e dirigiu-se a uma tela em branco. Sabia o que faria em seguida. Pintar. Isso sempre a ajudou a encarar sua triste e efêmera existência.
Ela queria que esse acontecimento fosse apenas um pesadelo. Mas ela sabia que era verdade.
Ela sempre soube disso.
Nutty- Neurotic Killer
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Localização : Dollhouse.
Re: Os Pesadelos de Hatsuko
Por um momento eu pensei que ela iria incinerar a própria mãe, junto com a casa e todos os seus pertences... Muito bom.
Vai escrever continuações?
Vai escrever continuações?
Re: Os Pesadelos de Hatsuko
Omg Nutty, que cool <3
Lief vai precisar tomar cuidado com todo este fogo dela
Lief vai precisar tomar cuidado com todo este fogo dela
Lief- Frenetic Jailbird
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Re: Os Pesadelos de Hatsuko
Sugooooooi )o)
Mann, adorei essa "reviravolta" [?], ficou cool demais <3
Amei ♥
Mann, adorei essa "reviravolta" [?], ficou cool demais <3
Amei ♥
Re: Os Pesadelos de Hatsuko
Nossa!! Que fic linda, essa menina vive em uma realidade sinistra T.T adorei, Nutty <33
Re: Os Pesadelos de Hatsuko
Não bem continuações, mas vai ter fic's dela sim. Acho que vou contar como ela chega na Valentine.Caladon Aerdor escreveu:Por um momento eu pensei que ela iria incinerar a própria mãe, junto com a casa e todos os seus pertences... Muito bom.
Vai escrever continuações?
Precisa mesmoLouis escreveu:Omg Nutty, que cool <3
Lief vai precisar tomar cuidado com todo este fogo dela
Thanks Akane-san :3Last Bouquet ~ escreveu:Sugooooooi )o)
Mann, adorei essa "reviravolta" [?], ficou cool demais <3
Amei
Thanks Kyo <333kyokun escreveu:Nossa!! Que fic linda, essa menina vive em uma realidade sinistra T.T adorei, Nutty <33
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Re: Os Pesadelos de Hatsuko
Gostei da fic Nutthênha, ficou otima... ^^
E senti pena da Hatsuko, coitada, nem pode dormir em paz... kk
E senti pena da Hatsuko, coitada, nem pode dormir em paz... kk
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