muralha da fortaleza
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muralha da fortaleza
Muralha da fortaleza Prontera
Após um longo tempo viajando, tempo tão longo que cheguei a perder a contagem de dias e noites através de meu percurso, finalmente havia chegado à fortaleza de Prontera. Após conhecer um pouco do lugar, vou ate os muros da fortaleza para descansar um pouco, queria recuperar o folego e ter um breve tempo de descanso antes de continuar minha jornada. Vou até os muros do castelo, procuro a escadaria para subir ao topo da muralha e ao chegar lá em cima, procuro um local onde não haveria ninguém para me atrapalhar. Encontro um local alto, da onde se podia ver o vasto horizonte. Paro por um tempo, sento à beirada da muralha e começo a tocar minha flauta. Após alguns minutos, retiro meu cachimbo e meu pacote de fumo do bolso. Acendo e volto a olhar para a linha do horizonte. Após algum tempo, uma angustia começa a apertar meu peito, me trazendo uma sensação estranha, como se algo estivesse por vir... ou talvez seria apenas a fumaça do cachimbo intoxicando meu pulmão.
Re: muralha da fortaleza
O som do galope de muitos cavalos interrompeu o cantar dos ventos gélidos que atravessavam os solitários Campos Pronterianos naquele fim de tarde. Gabriel pôde ver um exército liderado por um homem loiro, alto e de semblante muito sério vindo do horizonte onde o sol se punha. Eram os cavaleiros da cidade de Shandrya, pois traziam consigo um estardante com o símbolo da Cidade Magnífica, a capital de todas as capitais, o lugar onde residia o rei e que - assim como todos os exilados sabiam - estava sendo atacado violentamente pelos homens das terras ao sudoeste, conhecidos como Celestinos.
Sir Walter e sua tropa chegaram às muralhas quando o céu já havia tomado uma coloração levemente púrpura, deixando à mostra as primeiras estrelas e em breve também a lua cheia.
O drow sentiu alguém tocar seu ombro.
- Seja bem vindo, viajante. - disse um homem que havia surgido às suas costas, vindo da Fortaleza. - Eu sou Lutero e sou um dos guardiões dessa casa.
Re: muralha da fortaleza
Estava terminando de fumar meu cachimbo quando vejo uma mancha surgir em meio aos raios de sol da linha do horizonte. a mancha parecia não terminar de crescer em meio aos raios de sol, quando finalmente pude constatar ser uma grande tropa de cavaleiro. Um homem de aspecto robusto e face séria levava o fronte da excursão. Eles traziam o estandarte de shandrya pela testa da tropa. Já sabia do grande ataque que shandrya estava sofrendo dos celestinos, mas preferia não tomar julgamentos ao que eles estariam buscando na fortaleza de Prontera antes de ouvir suas palavras, isso se eu tivesse a oportunidade de chagar perto do que parecia ser seu comandante, pois os raios do sol atrapalhavam minha visão. Antes que eu pudesse me levantar, uma mão repousa em meu ombro e um homem se apresenta.
"- Seja bem vindo, viajante. - disse um homem que havia surgido às suas costas, vindo da Fortaleza. - Eu sou Lutero e sou um dos guardiões dessa casa."
Ao me levantar, dou levas palmadas em minhas roupas, para tirar a sujeira das pedras de onde estava sentado, retiro o cachimbo da boca e me apresento.
- Ola, Lutero. Me chamo Gabriel, sou um dos mais novos membros da casa de Prontera. Peço desculpas por não ter me apresentado antes, pois estava muita cansado da longa viajem de... Bom, já nem me recordo quanto tempo estou na estrada. Praticamente a vida toda. Foram muitos vilarejos, estradas, trilhas e principalmente tabernas. É um prazer conhecê-lo, guardião. Não gostaria de ser indelicado, mas você notou que uma incursão de cavaleiros de shandrya esta se deslocando pra cá? Não parecem homens com algum objetivo diplomático simples e pelo que sei do que estão passando contra os celestinos não posso deixar de me questionar o que talvez eles estejam fazendo aqui?- guardo meu cachimbo, aperto eu cinto e encaixo melhor meu arco sobre meu ombro. - como disse, não quero parecer arrogante nem nada, mas gostaria de saber se preciso me preocupar ou ate mesmo se gostaria de ajuda para ver o que eles pretendem aqui na fortaleza.
"- Seja bem vindo, viajante. - disse um homem que havia surgido às suas costas, vindo da Fortaleza. - Eu sou Lutero e sou um dos guardiões dessa casa."
Ao me levantar, dou levas palmadas em minhas roupas, para tirar a sujeira das pedras de onde estava sentado, retiro o cachimbo da boca e me apresento.
- Ola, Lutero. Me chamo Gabriel, sou um dos mais novos membros da casa de Prontera. Peço desculpas por não ter me apresentado antes, pois estava muita cansado da longa viajem de... Bom, já nem me recordo quanto tempo estou na estrada. Praticamente a vida toda. Foram muitos vilarejos, estradas, trilhas e principalmente tabernas. É um prazer conhecê-lo, guardião. Não gostaria de ser indelicado, mas você notou que uma incursão de cavaleiros de shandrya esta se deslocando pra cá? Não parecem homens com algum objetivo diplomático simples e pelo que sei do que estão passando contra os celestinos não posso deixar de me questionar o que talvez eles estejam fazendo aqui?- guardo meu cachimbo, aperto eu cinto e encaixo melhor meu arco sobre meu ombro. - como disse, não quero parecer arrogante nem nada, mas gostaria de saber se preciso me preocupar ou ate mesmo se gostaria de ajuda para ver o que eles pretendem aqui na fortaleza.
Re: muralha da fortaleza
- Não fique preocupado com esses homens, meu caro. - disse o guardião num tom gentil e encorajador. - Esses soldados são nossos companheiros de guerra, estamos indo junto deles para as Montanhas de Treinamento Pronteriano, onde nos dividiremos em grupo para treinar nosso exército. Nosso objetivo final é destruir o Colosso que, como você já deve saber, é um monstro terrível que está destruindo tudo o que encontra nos Campos Imaculados e é para lá que iremos quando estivermos todos bem treinados. A maioria dos membros dessa Casa já partiram para seguir seus destinos, mas nós ainda temos muito o que enfrentar. Você vem conosco?
Re: muralha da fortaleza
O guardião da fortaleza me questiona sobre eu ir com eles ate as Montanhas de Treinamento Pronteriano. Nunca fui de procurar briga, mas também sempre fui o ultimo a fugir de uma. Sentia que me faltava experiência em combate para entrar em uma queda de braço a nível troll, como essa guerra se mostrava. Minhas experiências se atinham em brigas com anões bêbados e qualquer vagabundo que me desafiasse, em meio à minhas viajes. Porem sempre esperei ter a chance de ajudar e fazer algo importante. Essa guerra seria algo no qual eu poderia investir minhas forças e parar de puxar brigas com gnomos moribundos.
- Nunca poderia deixar de aceitar um pedido como esse, Lutero. Se nossos aliados precisam de ajuda, o mínimo que posso fazer e me oferecer para ajudá-los. Quando partimos? -
- Nunca poderia deixar de aceitar um pedido como esse, Lutero. Se nossos aliados precisam de ajuda, o mínimo que posso fazer e me oferecer para ajudá-los. Quando partimos? -
Re: muralha da fortaleza
- Agora mesmo. - sorriu ele. - Prepare suas armas e esteja pronto para usar suas magias mais poderosas, pois iremos à caça de dragões.
Lutero começou a descer as escadarias que levavam aos portões da fortaleza, onde o exército de Sir Walter os aguardava.
A lua cheia começou a brilhar nos céus, espalhando sobre os campos - agora mergulhados no límpido azul do início da noite - seu brilho puro e prateado.
Re: muralha da fortaleza
“”- Agora mesmo. - sorriu ele. - Prepare suas armas e esteja pronto para usar suas magias mais poderosas, pois iremos à caça de dragões.””
Após falar isso, vejo que Lutero vai em direção ás escadarias.
- desço em um minuto. –
Viro-me novamente para fora das muralhas da fortaleza e agora me deparo com o cair da noite. Não pude deixar de pensar em uma analogia entre a rapidez do cair da noite e como o destino nos traz surpresas de uma hora pra outra. Em um momento estou descansando da viajem, vislumbrando o horizonte ensolarado. Em outro estou me preparando para o maior desafio de minha vida, enquanto via a lua carregando os céus com a escuridão da noite.
Após falar isso, vejo que Lutero vai em direção ás escadarias.
- desço em um minuto. –
Viro-me novamente para fora das muralhas da fortaleza e agora me deparo com o cair da noite. Não pude deixar de pensar em uma analogia entre a rapidez do cair da noite e como o destino nos traz surpresas de uma hora pra outra. Em um momento estou descansando da viajem, vislumbrando o horizonte ensolarado. Em outro estou me preparando para o maior desafio de minha vida, enquanto via a lua carregando os céus com a escuridão da noite.
Acendo mais uma vez meu cachimbo e penso: “Seria isso um sinal, o qual queria me mostrar o caminho de trevas que estava prestes a entrar? Eu estaria preparado para algo dessa magnitude? O fato é que sempre esperei por uma oportunidade dessas. A oportunidade de me afirmar como um guerreiro de valor. A chance de provar para mim mesmo que eu poderia ser algo mais que um simples viajante. Não que eu quisesse mostrar minha força, me destacar em meio a corpos mortos em um campo de guerra. Não era nada disso. Apenas queria descobrir meu valor. E se caso fosse pra morrer, que morresse com meu orgulho próprio de saber que quando a oportunidade chegou a mim eu a agarrei e segui meu próprio caminho, sem medo do que pudesse acontecer. O simples fato de seguir meus sonhos já era razão suficiente para me entregar a qualquer missão e morrer feliz, mas essa não era uma desculpa para morrer sem esforço e sim a afirmação que morreria lutando de meu próprio jeito até o ultimo sopro de vida existente em mim.” É nesse momento que acaba o fumo de meu cachimbo. Limbo o cachimbo e o recoloco no bolso. “merda... o fumo ta acabando, é melhor encontrar algum lugar pra repô-lo antes dessa viajem. Não vou me perdoar se não puder fumar uma ultima vez antes de dar adeus a esse mundo”. Começo a descer a escadaria e lá embaixo volto a encontrar Lutero.
- Estou pronto, podemos ir imediatamente. - falo para ele com uma expressão tranquila e de satisfação por poder ter alcançado a oportunidade que a muito tempo aspirava.
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