Primeira Compilação de Faixas Terroristas
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Primeira Compilação de Faixas Terroristas
:: LINHAS GERAIS ::
"Primeira Compilação de Faixas Terroristas" é o debut solo do artista Saraiva Butcher, ex-integrante da banda de synthpunk "SPA". O registro foi lançado de forma física no dia 10 de Janeiro de 2014 em formato de LP, mas já havia sido distribuído gratuitamente pela internet na sua página de bandcamp no dia 8 de Janeiro, logo após um concerto no qual Butcher literalmente lançou vários CD-ROOM para a plateia com suas novas músicas gravadas, o que o colocou inclusive em atrito com a administração de sua gravadora ("Madhouse Records"), com a qual o músico assinou um contrato de três discos.
A gravadora ainda não informou se o álbum será lançado em formado de CD futuramente.
:: CARACTERÍSTICAS GERAIS ::
Lançamento virtual: 08-01-2014 // Preço: Gratuito
Lançamento físico: 10-01-2014 // Duração: 38:54 // Formato: LP // Preço: R$ 34,99
Gêneros: Noise Rock, Noise Disco, Post-Punk, Alternative Synthpop
Produção: Saraiva Butcher // Co-produção: WACK, SUBBURBIA e Arrigo Barnabé
:: AVALIAÇÕES DA CRÍTICA ::
Monkeybuzz: *****
Miojo Indie: 8,0/10
Pitchfork: 7,2/10
Robert Christgau: (C+)
Spin: 8/10
The Needle Drop: 2,0/10
:: HISTÓRICO ::
Em sua carreira como músico, Saraiva esteve num total de três bandas.
O seu primeiro projeto foi um duo de música eletrônica chamado "Maria Cocaine" em 2007. Esse projeto foi o primeiro contato de Butcher com a música, época em que ele aprendeu a usar sintetizadores, samples e a tocar teclado. A banda, porém, durou apenas cinco meses, lançando apenas um EP com cinco faixas inéditas na sua página do MySpace.
Seu segundo compromisso foi com o grupo de post-punk "Levante Impopular da Burguesia" em Agosto de 2008. Saraiva estava aprendendo a tocar guitarra com um dos integrantes da banda e, por reconhecimento da mesma, foi convidado a se tornar guitarrista. No ano seguinte, o músico formou a banda de synthpunk SPA (as siglas são uma abreviação para Síndrome do Pensamento Acelerado) com amigos os quais compartilhavam a mesma perspectiva musical que ele.
O artista começou a atuar em duas bandas simultaneamente até Julho de 2009, época na qual o Levante Impopular da Burguesia foi dissolvido majoritariamente por questões financeiras e conflitos com a gravadora independente "The Mad Lab Records", a qual faliu enquanto o grupo de post-punk produzia seu debut. Muitas dívidas já vinham se acumulando devido a concertos nos quais equipamentos eram alugados, então a banda usou seus últimos recursos financeiros para investir em um disco debut, o qual seria a última esperança para salvá-los das dívidas. Porém, a gravadora confessou também ter várias dívidas e os dois grupos acabaram falindo. Os integrantes então decidiram se desassociar e seguir rumos diferentes. Enquanto isso, os mesmos juntaram dinheiro de forma independente com seus novos projetos musicais e quitaram todas as dívidas em 2010.
Enquanto esses eventos se sucediam, a banda SPA acumulava sucesso e distribuía demos em seus concertos. No final de 2010, entretanto, o multi-instrumentalista André Ahid deixou a banda por conflitos pessoais com os outros integrantes, especialmente com Kim Matrix, com quem mantinha um relacionamento sério.
Em 2011, SPA assinou um contrato com a gravadora Madhouse Records, lançando o debut "Tigerish Truths" no início de 2012. Neste mesmo ano, Ahid tentou reingressar na banda por não estar sendo bem sucedido como músico. Kim o aceita, porém Saraiva e Nemo o recusam. Tal confusão gera conflitos internos e a banda entra em hiatus após o lançamento do single "God's Punishment Is My Ass". O hiatus, porém, prossegue indeterminado e Nemo acaba confessando pelo twitter que provavelmente o grupo se dissociará, o que foi confirmado no meio de 2012.
No segundo semestre do mesmo ano, Butcher inicia um processo de composição solo e em 2013 consegue mais um contrato com a MH Records, a qual o auxilia na produção de um novo disco.
:: GRAVAÇÃO ::
Algumas músicas do álbum foram gravadas no porão da produtora Terry Crew (mesma produtora das bandas SUBBURBIA e WACK), já as outras foram gravadas no estúdio da MH Records. A maior parte do disco foi produzida pelo próprio músico, tendo poucas de suas músicas co-produzidas pelos integrantes das bandas WACK e SUBBURBIA e também tendo a inusitada aparição de Arrigo Barnabé em duas faixas. O cantor disse em entrevista que queria imprimir uma perspectiva que evidenciasse sua personalidade o máximo possível, por isso optou por poucas colaborações.
Sobre suas colaborações, o músico disse "Eu conhecia a Marina Penny e o Ian Joe por terem bandas associadas à Terry Crew. Eles e suas respectivas bandas possuem um som que faz a diferença e que rompe com o padrão musical ortodoxo que é invisivelmente imposto [...] Portanto, insisti que fizessem parte dessa minha nova fase."
Sobre a participação de Barnabé, Saraiva declarou "Não sou fã do Barnabé, mas conheço alguns de seus trabalhos (como o álbum 'Tubarões Voadores') e me identifico muito com a ousadia com a qual ele experimenta sons que são completamente incomuns para a maior parte da população. Refiro-me aos seus toques dodecafônicos e às suas faixas atonais", disse, "Sem falar que ele é um referencial muito importante para a música independente brasileira. Na época dele era muito difícil expor seu trabalho sem passar por alguma grande corporação de música primeiro".
O músico também recordou de como os dois se conheceram e firmaram uma colaboração: "Eu estava em Curitiba, para gravar algumas faixas no porão da Terry Crew e aproveitei para explorar um pouco o cenário musical da cidade. E foi justamente em um concerto de uma banda qualquer que acabei, por uma grande sorte, cruzando meu caminho com o de Barnabé, que estava dando uma passagem na cidade e coincidentemente aproveitou a oportunidade para conhecer as bandas de lá, assim como eu...", disse, "Quando eu o vi lá paradão, assistindo atentamente ao show, eu comecei a aproximar dele como quem não queria nada. *risos* Eu só queria dizer-lhe o quanto eu o admirava seu trabalho. E como ele parece viver em um outro mundo, não imaginei que travaríamos uma conversa de fato. Mas foi aí que ele me reconheceu da banda SPA!", prosseguiu, "Eu simplesmente fiquei pasmo quando ele disse que conhecia meu trabalho na outra banda e que também o admirava. E foi aí que eu disse que estava gravando um novo disco e, na empolgação, acabamos combinando de gravar duas faixas juntos! *risos* E foi dito e feito! Agora morro de orgulhos por essa experiência incrível".
:: SONORIDADE ::
O álbum tem sido unanimemente classificado como "Noise Disco" e "Dance Punk" e por quase todos os blogs de música. A classificação é justificada por haver predomínio de faixas uptempo e pela forte presença de guitarras distorcidas, feedbacks, vocais post-punk e elementos do dance-pop, que tornaram a música tão punk quanto dançante, chamando a atenção da crítica.
O Pitchfork classificou o disco como uma transição entre "Cansei de Ser Sexy" e "Sonic Youth" passando por "The Jesus and the Mary Chain". Já o Monkeybuzz declarou que o LP parece uma mistura de pop de garagem com o rock nacional, citando as bandas "O Espírito da Coisa", "CSS" e "Titãs" como referências. The Needledrop, porém, criticou o registro profundamente, alegando que a sonoridade é fruto de uma tentativa desesperada e frustrada de combinar os gêneros pop e post-punk. Segundo o resenhista, "O disco é muito forçado no que diz respeito a ineditismos e experimentalismos. Percebe-se claramente que Saraiva estava tão desesperado em criar algo inovador, que o resultado acabou sendo uma grande poluição sonora".
:: INFLUÊNCIAS ::
Saraiva citou Karina Buhr, Sonic Youth e The Jesus And The Mary Chain como suas principais influências. Em entrevista também mencionou os movimentos futurista e dadaísta como inspirações estéticas e declarou ter sido influenciado pelo livro Admirável Mundo Novo (de Aldous Huxley).
Já em ocasiões mais raras, o cantor afirmou ter um grande respeito pela música de Kyary Pamyu Pamyu e disse que planeja criar um EP no qual referências do trabalho da cantora estejam em maior evidência. "Neste último álbum não foi possível, mas um dia eu ainda quero criar um EP que mixe o pop de Kyary Pamyu Pamyu com o post-punk bizarro de Iceage", disse, "Seria a combinação da década!"
:: PROMOÇÃO ::
Saraiva lançou dois singles promocionais (Cluster Headache e Liberdade de Opressão) pela Terry Crew, tendo as músicas tocadas em rádios alternativas de todo o Brasil e sendo, inclusive, tocada em outros países, como no Uruguai e na Argentina.
Para promover o disco, o artista também iniciará uma turnê pelo Brasil e em alguns outros países da América Latina onde seus singles promocionais tiveram força. O tour se chamará "Primeira Turnê de Berros Românticos" e terá início em 2 de Março de 2014, data de seu aniversário.
Com data marcada, o músico já confirmou concertos no Pernambuco, no Rio de Janeiro, em São Paulo e no Ceará. Os fãs de outras regiões terão que aguardar por mais informações. Também foram confirmados concertos no Uruguai e na Argentina.
:: PLANOS FUTUROS ::
Além da turnê, o cantor pretende lançar um EP intitulado "Trashy Pop" no meio do ano. "Eu me dediquei muito a este último álbum, mas ainda sobrou material e ideias para gravar pelo menos cinco músicas inéditas", disse.
:: TRACKLIST ::
O LP é composto por 12 faixas inéditas:
:: PERSONNEL ::
• Todos os instrumentos tocados por Saraiva Butcher, com exceção de:
- Percussão: Vir
- Piano: Arrigo Barnabé
- Violino: Black Dragonette
• Todas as faixas escritas por Saraiva Butcher, com exceção de:
- Campo de Terror Absoluto: Luiz Gê
• Todas as faixas produzidas por Saraiva Butcher. As músicas a seguir foram co-produzidas:
- Liberdade de Opressão: SUBBURBIA
- Berros Românticos: Arrigo Barnabé e WACK
- Campo de Terror Absoluto: Arrigo Barnabé
• Todas as faixas mixadas e masterizadas por Eduardo Araújo
• Design gráfico por Saraiva Butcher
:: Artwork ::
A capa do álbum traz uma foto de Saraiva quando criança com vários efeitos psicodélicos e bizarros adicionados à imagem. "Já que é meu primeiro álbum solo e o mesmo diz muito sobre mim, achei que seria adequado pôr uma foto minha", disse "Inicialmente não seria uma foto minha de quando criança. Decidi pô-la porque meu álbum parece ser uma grande brincadeira de mau gosto. Uma pilhéria de criança inconsequente".
"Primeira Compilação de Faixas Terroristas" é o debut solo do artista Saraiva Butcher, ex-integrante da banda de synthpunk "SPA". O registro foi lançado de forma física no dia 10 de Janeiro de 2014 em formato de LP, mas já havia sido distribuído gratuitamente pela internet na sua página de bandcamp no dia 8 de Janeiro, logo após um concerto no qual Butcher literalmente lançou vários CD-ROOM para a plateia com suas novas músicas gravadas, o que o colocou inclusive em atrito com a administração de sua gravadora ("Madhouse Records"), com a qual o músico assinou um contrato de três discos.
A gravadora ainda não informou se o álbum será lançado em formado de CD futuramente.
:: CARACTERÍSTICAS GERAIS ::
Lançamento virtual: 08-01-2014 // Preço: Gratuito
Lançamento físico: 10-01-2014 // Duração: 38:54 // Formato: LP // Preço: R$ 34,99
Gêneros: Noise Rock, Noise Disco, Post-Punk, Alternative Synthpop
Produção: Saraiva Butcher // Co-produção: WACK, SUBBURBIA e Arrigo Barnabé
:: AVALIAÇÕES DA CRÍTICA ::
Monkeybuzz: *****
Miojo Indie: 8,0/10
Pitchfork: 7,2/10
Robert Christgau: (C+)
Spin: 8/10
The Needle Drop: 2,0/10
:: HISTÓRICO ::
Em sua carreira como músico, Saraiva esteve num total de três bandas.
O seu primeiro projeto foi um duo de música eletrônica chamado "Maria Cocaine" em 2007. Esse projeto foi o primeiro contato de Butcher com a música, época em que ele aprendeu a usar sintetizadores, samples e a tocar teclado. A banda, porém, durou apenas cinco meses, lançando apenas um EP com cinco faixas inéditas na sua página do MySpace.
Seu segundo compromisso foi com o grupo de post-punk "Levante Impopular da Burguesia" em Agosto de 2008. Saraiva estava aprendendo a tocar guitarra com um dos integrantes da banda e, por reconhecimento da mesma, foi convidado a se tornar guitarrista. No ano seguinte, o músico formou a banda de synthpunk SPA (as siglas são uma abreviação para Síndrome do Pensamento Acelerado) com amigos os quais compartilhavam a mesma perspectiva musical que ele.
O artista começou a atuar em duas bandas simultaneamente até Julho de 2009, época na qual o Levante Impopular da Burguesia foi dissolvido majoritariamente por questões financeiras e conflitos com a gravadora independente "The Mad Lab Records", a qual faliu enquanto o grupo de post-punk produzia seu debut. Muitas dívidas já vinham se acumulando devido a concertos nos quais equipamentos eram alugados, então a banda usou seus últimos recursos financeiros para investir em um disco debut, o qual seria a última esperança para salvá-los das dívidas. Porém, a gravadora confessou também ter várias dívidas e os dois grupos acabaram falindo. Os integrantes então decidiram se desassociar e seguir rumos diferentes. Enquanto isso, os mesmos juntaram dinheiro de forma independente com seus novos projetos musicais e quitaram todas as dívidas em 2010.
Enquanto esses eventos se sucediam, a banda SPA acumulava sucesso e distribuía demos em seus concertos. No final de 2010, entretanto, o multi-instrumentalista André Ahid deixou a banda por conflitos pessoais com os outros integrantes, especialmente com Kim Matrix, com quem mantinha um relacionamento sério.
Em 2011, SPA assinou um contrato com a gravadora Madhouse Records, lançando o debut "Tigerish Truths" no início de 2012. Neste mesmo ano, Ahid tentou reingressar na banda por não estar sendo bem sucedido como músico. Kim o aceita, porém Saraiva e Nemo o recusam. Tal confusão gera conflitos internos e a banda entra em hiatus após o lançamento do single "God's Punishment Is My Ass". O hiatus, porém, prossegue indeterminado e Nemo acaba confessando pelo twitter que provavelmente o grupo se dissociará, o que foi confirmado no meio de 2012.
No segundo semestre do mesmo ano, Butcher inicia um processo de composição solo e em 2013 consegue mais um contrato com a MH Records, a qual o auxilia na produção de um novo disco.
:: GRAVAÇÃO ::
Algumas músicas do álbum foram gravadas no porão da produtora Terry Crew (mesma produtora das bandas SUBBURBIA e WACK), já as outras foram gravadas no estúdio da MH Records. A maior parte do disco foi produzida pelo próprio músico, tendo poucas de suas músicas co-produzidas pelos integrantes das bandas WACK e SUBBURBIA e também tendo a inusitada aparição de Arrigo Barnabé em duas faixas. O cantor disse em entrevista que queria imprimir uma perspectiva que evidenciasse sua personalidade o máximo possível, por isso optou por poucas colaborações.
Sobre suas colaborações, o músico disse "Eu conhecia a Marina Penny e o Ian Joe por terem bandas associadas à Terry Crew. Eles e suas respectivas bandas possuem um som que faz a diferença e que rompe com o padrão musical ortodoxo que é invisivelmente imposto [...] Portanto, insisti que fizessem parte dessa minha nova fase."
Sobre a participação de Barnabé, Saraiva declarou "Não sou fã do Barnabé, mas conheço alguns de seus trabalhos (como o álbum 'Tubarões Voadores') e me identifico muito com a ousadia com a qual ele experimenta sons que são completamente incomuns para a maior parte da população. Refiro-me aos seus toques dodecafônicos e às suas faixas atonais", disse, "Sem falar que ele é um referencial muito importante para a música independente brasileira. Na época dele era muito difícil expor seu trabalho sem passar por alguma grande corporação de música primeiro".
O músico também recordou de como os dois se conheceram e firmaram uma colaboração: "Eu estava em Curitiba, para gravar algumas faixas no porão da Terry Crew e aproveitei para explorar um pouco o cenário musical da cidade. E foi justamente em um concerto de uma banda qualquer que acabei, por uma grande sorte, cruzando meu caminho com o de Barnabé, que estava dando uma passagem na cidade e coincidentemente aproveitou a oportunidade para conhecer as bandas de lá, assim como eu...", disse, "Quando eu o vi lá paradão, assistindo atentamente ao show, eu comecei a aproximar dele como quem não queria nada. *risos* Eu só queria dizer-lhe o quanto eu o admirava seu trabalho. E como ele parece viver em um outro mundo, não imaginei que travaríamos uma conversa de fato. Mas foi aí que ele me reconheceu da banda SPA!", prosseguiu, "Eu simplesmente fiquei pasmo quando ele disse que conhecia meu trabalho na outra banda e que também o admirava. E foi aí que eu disse que estava gravando um novo disco e, na empolgação, acabamos combinando de gravar duas faixas juntos! *risos* E foi dito e feito! Agora morro de orgulhos por essa experiência incrível".
:: SONORIDADE ::
O álbum tem sido unanimemente classificado como "Noise Disco" e "Dance Punk" e por quase todos os blogs de música. A classificação é justificada por haver predomínio de faixas uptempo e pela forte presença de guitarras distorcidas, feedbacks, vocais post-punk e elementos do dance-pop, que tornaram a música tão punk quanto dançante, chamando a atenção da crítica.
O Pitchfork classificou o disco como uma transição entre "Cansei de Ser Sexy" e "Sonic Youth" passando por "The Jesus and the Mary Chain". Já o Monkeybuzz declarou que o LP parece uma mistura de pop de garagem com o rock nacional, citando as bandas "O Espírito da Coisa", "CSS" e "Titãs" como referências. The Needledrop, porém, criticou o registro profundamente, alegando que a sonoridade é fruto de uma tentativa desesperada e frustrada de combinar os gêneros pop e post-punk. Segundo o resenhista, "O disco é muito forçado no que diz respeito a ineditismos e experimentalismos. Percebe-se claramente que Saraiva estava tão desesperado em criar algo inovador, que o resultado acabou sendo uma grande poluição sonora".
:: INFLUÊNCIAS ::
Saraiva citou Karina Buhr, Sonic Youth e The Jesus And The Mary Chain como suas principais influências. Em entrevista também mencionou os movimentos futurista e dadaísta como inspirações estéticas e declarou ter sido influenciado pelo livro Admirável Mundo Novo (de Aldous Huxley).
Já em ocasiões mais raras, o cantor afirmou ter um grande respeito pela música de Kyary Pamyu Pamyu e disse que planeja criar um EP no qual referências do trabalho da cantora estejam em maior evidência. "Neste último álbum não foi possível, mas um dia eu ainda quero criar um EP que mixe o pop de Kyary Pamyu Pamyu com o post-punk bizarro de Iceage", disse, "Seria a combinação da década!"
:: PROMOÇÃO ::
Saraiva lançou dois singles promocionais (Cluster Headache e Liberdade de Opressão) pela Terry Crew, tendo as músicas tocadas em rádios alternativas de todo o Brasil e sendo, inclusive, tocada em outros países, como no Uruguai e na Argentina.
Para promover o disco, o artista também iniciará uma turnê pelo Brasil e em alguns outros países da América Latina onde seus singles promocionais tiveram força. O tour se chamará "Primeira Turnê de Berros Românticos" e terá início em 2 de Março de 2014, data de seu aniversário.
Com data marcada, o músico já confirmou concertos no Pernambuco, no Rio de Janeiro, em São Paulo e no Ceará. Os fãs de outras regiões terão que aguardar por mais informações. Também foram confirmados concertos no Uruguai e na Argentina.
:: PLANOS FUTUROS ::
Além da turnê, o cantor pretende lançar um EP intitulado "Trashy Pop" no meio do ano. "Eu me dediquei muito a este último álbum, mas ainda sobrou material e ideias para gravar pelo menos cinco músicas inéditas", disse.
:: TRACKLIST ::
O LP é composto por 12 faixas inéditas:
A-SIDE
#1. "Introdução"- Descrição:
- A faixa possui uma pequena duração de 50 segundos e é marcada pelo predomínio de múltiplos feedbacks, quatro notas de sintetizadores tocadas repetidamente durante toda a música e uma guitarra de som limpo. Enquanto isso, a voz de Saraiva é transmitida de forma incompreensível por ele estar usando pedais de distorção no próprio microfone.
Curiosidade: o segundo verso da música faz referência a uma escultura chamada "Unique Forms of Continuity in Space", do artista Umberto Boccioni.
- Letra:
- YOU ARE NOW INVITED TO EXPERIENCE
THE REBEL FORMS OF DESCONTINUITY IN MUSIC
FEATURING MY FEEDBACKING POP REVOLLUTION
AND THE REACTINORY MASS' DESTRUCTION
- Descrição:
- Tem início com duas guitarras absurdamente distorcidas que fazem barulho durante quase toda a faixa no plano de fundo. Enquanto isso, duas guitarras de som limpo tocam de forma harmoniosa e os vocais post-punk do cantor são evidenciados em meio a samples eletrônicos barulhentos.
- Letra:
- HORMÔNIOS E SANGUE LIBERTOS
PEÇONHA NEFASTA A QUE ME APEGO
PREENCHENDO A VONTADE DO EGO
SERÁ QUE UM DIA SEREI LIBERTO?
O DESEJO QUE SE TORNA APEGO
O APEGO QUE VIRA SOFRIMENTO
GAUTAMA JÁ ME DESEJAVA DESPRENDIMENTO
MAS A TEVÊ NOS CONCEBE
SEXO QUADRADO
AGREGADO
AO FORMATO
E MATA O REDONDO
DE FORMATO TÃO HEDIONDO
E UMA NOVA CONCEPÇÃO DE AMOR
SURGE NO OUTDOOR
NA NOVELA
NO FILME
NA MÚSICA
NO CAPITAL
É A TÁTICA VITIMIZANTE
É A TÁTICA CAPITALIZANTE
SÃO OS HORMÔNIOS FARSANTES
DA SEXOTAXIA EMBRIAGANTE
- descrição:
- Liberdade de Opressão é um exemplo de synthpop garageiro com uma percussão incomum e descompassada, apresentando um baixo distorcido e um pequeno acompanhamento de trompete.
- letra:
- DEUS-MERCADO
CAPITAL DE TODO DIA
SOCIEDADE CONSTRUÍDA
SOBRE A MERITOCRACIA
CHARLES DARWIN JÁ DIZIA
"OS MAIS FORTES SOBREVIVEM"
ADAM SMITH JUSTIFICAVA
"ERA POBRE POIS FRACASSAVA"
E ENTÃO VÊM TENTAR NOS CONVENCER
DE QUE SOMOS RACIONAIS
MAS NOS ENCAIXA NA MESMA LEI
DOS ANIMAIS IRRACIONAIS
CONTRADIÇÃO, DEIXE-ME RESPIRAR
NÃO ME SINTO ILUMINADO
POR QUE TENHO QUE SER O FRACASSADO
NESSE CORRE-CORRE DESESPERADO
DO INDIVIDUALISMO DESENFREADO
É UMA IDEOLOGIA NEFASTA
DO SE EU POSSO, VOCÊ PODE
É UMA CONCEPÇÃO ERRADA DE LIBERTÊ
CAMUFLANDO A REALIDADE EXAUSTA
DO EXPLORACIONÊ
LIBERDADE DE OPRESSÃO,
CADÊ MINHA LIBERTAÇÃO
LIBERDADE DE OPRESSÃO,
CADÊ MINHA SALVAÇÃO
- descrição:
- A faixa começa com ruídos de máquinas e ruídos de interferência telefônica, que compõem uma razoável parte do plano de fundo. Enquanto isso, trompetes marcam pausadamente toda a música e guitarras barulhentas são tocadas hipnoticamente com alguns feedbacks no fundo.
- letra:
- EU DEVO TER ALGUM PROBLEMA
COM ESSA NOVA GERAÇÃO
POIS SUA IDEIA DE SOCIALIZAÇÃO
PARECE ESTAR NA CONTRAMÃO
COM SEUS APARELHOS NA MÃO
NÃO HÁ QUEM FIQUE ENTEDIADO
PARA O PRIMEIRO MINUTO DE SILÊNCIO
SEUS DEDOS JÁ ESTÃO PREPARADOS
E MEUS AMIGOS NÃO PERDEM A OPORTUNIDADE
DE TENTAR ME CONVENCER
DE QUE EU DEVERIA ME DESLIGAR DA REALIDADE
QUANDO, NA REALIDADE,
EU QUERIA REALMENTE ERA PODER DESLIGÁ-LOS!
EU DEVO TER ALGUM PROBLEMA
COM ESSA MINHA GERAÇÃO
POIS NOSSA IDEIA DE DIVERSÃO
PARECE ESTAR NA CONTRAMÃO
COM OS NOSSOS PAPÉIS-MOEDA EM MÃOS
E COMO SE ISSO FOSSE UMA OBRIGAÇÃO
NÃO É POSSÍVEL FAZER PASSEIO SEM CONSUMO
POIS É O DINHEIRO QUE ESCOLHE NOSSO RUMO
NÓS NÃO PERDEMOS A OPORTUNIDADE
DE LEVAR NOSSAS CARTEIRAS DE COURO
E ACHAR QUE NÓS CONQUISTAMOS A LIBERDADE
QUANDO, NA VERDADE,
O QUE NÓS FAZEMOS É CONSUMI-LA
EM DETRIMENTO DA FELICIDADE!
- descrição:
- School Song é uma faixa midtempo predominantemente composta por uma percussão leve. Um violino é tocado de forma enjoativa durante algumas partes da música e há também a presença de improvisação de guitarras no fundo. Prestando-se bem atenção, também é possível ouvir samples de vozes de crianças e trompetes sendo tocados lentamente mas alterados com efeitos de computador.
Enquanto a música aproxima-se do fim, o instrumental e a voz de Butcher vão diminuindo de volume enquanto um nota de drone evidencia-se cada vez mais até tomar a sonoridade para si.
Curiosidade: a letra é uma paródia do poema Pippa's Song, escrito pelo poeta inglês Robert Browning no século XIX.
- letra:
- THE YEAR'S AT THE SPRING,
AND DAY'S AT THE MORN;
MORNING'S AT HALF PAST SEVEN;
CHILDISH EYES ARE VERY SLEEPY;
THE WORK TOOLS ARE ON THE BAG;
DISCIPLINED KIDS ARE ON MARCH;
KIDS IN THEIR CLASSROOMS—
ALL'S RIGHT WITH THE SYSTEM!
- descrição:
- O som da nota de drone iniciada na música anterior continua nesta e vai diminuindo de volume ao passo que um som ecoante de guitarras distorcidas repetitivas e música eletrônica toma o corpo da música enquanto uma percussão descompassada começa a tocar de forma bizarra. A música é downtempo.
- letra:
- WHAT A PROMISER KID
STRAIGHT A'S FROM B CLASSROOM
YOU KNOW
NOT EVERYONE IS BORN ALPHA PLUS
IT'S A RARE HUMAN SPECIMEN
GOOD AT MEMORIZING
INFORMATION IS NOT A PROBLEM
BUT YET
WHEN SOMEBODY IS BORN ALPHA PLUS
WE STILL NEED TO MAKE SURE THAT
HE WILL MAKE IT TO THE TOP
BE OBEDIENT
BE PRODUCTIVE
BE AMBTIOUS
BE COMPETITIVE
CAUSE YOU ARE THE STRAIGHT A'S
YOU CAN'T DISAPPOINT US
YOU MAKE OUR MONEY
AND WE MAKE UP YOUR MIND
B-SIDE
#1. "Cluster Headache"- descrição:
- Cluster Headache foi considerada em unanimidade como a faixa mais bizarra já produzida por Saraiva. É uma faixa poderosamente post-punk, com vocais trash, percussão eletrônica e improvisação de trompetes. No final de música, há a presença de sintetizadores eletrônicos desordenados.
Curiosidade: a faixa foi produzida em homenagem a um amigo do cantor que sofre de Cefaleia em salvas.
- letra:
- UNDERNEATH MY HARD SKULL
FRAGILE BRAIN IS COLLAPSING
AS I FEEL THE HELLISH PAIN
AND MY SCREAMS ARE ELAPSING
A KNIFE HURTS!
A KNIFE HURTS!
A KNIFE HURTS!
GIVE ME A GUN
A KNIFE HURTS!
A KNIFE HURTS!
A KNIFE HURTS!
GIVE ME A GUN
MY TEMPLE HAS BEEN PENETRATED
AND MY JAW IS ALSO INFLICTED
WANNA OPEN MY HEAD IN PAIN RIGHT NOW
AND DESTROY ALL MY CIRCUITS DOWN!
A KNIFE HURTS!
A KNIFE HURTS!
A KNIFE HURTS!
GIVE ME A GUN
A KNIFE HURTS!
A KNIFE HURTS!
A KNIFE HURTS!
GIVE ME A ROPE
(I'VE GOT NO FUCKING HOPE)
UNDERNEATH MY UNFAIR PROJECTION
FRAGILE PERSONALITY IS COLLAPSING
AS MY FEELINGS ARE THROWN AWAY
WANNA GET MYSELF IN THE DEATH DIRECTION!
A KNIFE HURTS!
A KNIFE HURTS!
A KNIFE HURTS!
GIVE ME A GUN
A KNIFE HURTS!
A KNIFE HURTS!
A KNIFE HURTS!
GIVE ME A ROPE
(DON'T SELL ME YOUR HOPE)
- descrição:
- Berros Românticos é um exemplo de "art punk erudito", por combinar o erudito dodecafônico de Arrigo Barnabé e o dance-punk estilizado por Saraiva. O vocal é colaborativo, as guitarras são limpas e há trompetes pausadamente rápidos, ao passo de que há samples eletrônicos extremamente explosivos, improvisação de feedbacks e um piano sendo tocado dodecafonicamente no fundo.
- letra:
- TERROR TOTAL
É A DESORDEM POPULAR!
APOCALIPSE DO CAPITAL
A POLÍCIA PODE TE PARAR!
DESORDEM TOTAL
É O TERROR NO CAPITAL!
APOCALIPSE POTENCIAL
DO CONTROLE POLICIAL!
TERROR SOCIAL
É A DESTRUIÇÃO DO CAPITAL!
ANIQUILAÇÃO TOTAL
DO INDIVIDUALISMO LIBERAL!
- descrição:
- Por ser uma paródia anarco-trabalhista da música "Work Bitch" (de Britney Spears), a faixa copia os arranjos do instrumental original, porém com outros instrumentos: guitarra, bateria, trompete e um violino elétrico com seu som amplificado e distorcido em frente a um amplificador.
- letra:
- YOU WANNA
YOU WANT A HOT BODY?
YOU WANT A BUGATTI?
YOU WANT A MASERATI?
YOU BETTER BREAK FREE
YOU WANT A LAMBORGHINI?
SIP MARTINIS?
LOOK HOT IN A BIKINI?
THIS ISN'T HAPPINESS
YOU WANNA LIVE FANCY?
LIVE IN A BIG MANSION?
PARTY IN FRANCE?
YOU BETTER BREAK FREE
YOU BETTER BREAK FREE
YOU BETTER BREAK FREE
YOU REALLY WANT THIS?
MAYBE TV WANTS!
AH... AH... RELEASE YOURSELF BITCH!
AH... AH...
BURN IT DOWN
BREAK THE ALARM
DISOBEY THEM
CAUSE WE WERE BORN FREE
YOU'RE WORKING HARD
AS THEY STOMP ON YOU
PREPARE YOUR VOICE
AND SHOUT YOUR SCREAM!
HERE COMES DESORDER
HERE COMES THE WISER
HERE COMES THE MISFIT
MISFIT TO BLAST YA
NO TIME FOR TV
WE ARE THE ANTI
BECAUSE WE ARE STRONGER
STRONGER THAN ALFA!
RAISE YOUR VOICE
HAMMERS UP
THE CROWD'S COMING
THEY WILL GET YOU DOWN
TELL SOMEBODY IN THE FIRM
SPREAD THE TRUTH
SPREAD THE TRUTH
GO FUCK THE POLICE
WE NEED NO GOVERNOR
DESTROY THE POWER
YEAH, I MEAN THE TROUBLE YA
SOCIAL DISPARITY
WILL NEVER BE GONE
AS CAPITALISM EXISTS
THERE WILL BE OPPRESION
HOLD YOUR HEAD HIGH
MIDDLE FINGER TO THE SKY
THEY GON' TRY AND TRY YA'
BUT WE CAN DENY'EM
DON'T LET THEM GET HIGHER AND HIGHER
SO HOLD YOUR HEAD HIGH
MIDDLE FINGER TO THE SKY
THEY'LL CALL IT UTOPIA, BUT WE AREN'T HOPELESS
DON'T LET THEM GET HIGHER AND HIGHER AND HIGHER
PAIN (PAIN) PAIN
MUCH PAIN (AND NO GAIN) MUCH PAIN
- descrição:
- Esta música conta novamente com a participação de Barnabé no piano. A sonoridade é predominantemente composta por sintetizadores e guitarras minimalistas.
Curiosidade: a letra é um fragmento da música "Tubarões Voadores" e o verso final teve uma pequena modificação feita por Butcher.
- letra:
- AS JANELAS DEVEM TER GRADES.
E AS PORTAS, TRANCAS.
AS TRANCAS, CADEADOS.
E OS CADEADOS, FECHOS DE SEGURANÇA.
AFINAL ESSA É PARANOIA DA VIDA
- descrição:
- A primeira parcela da música é uma introdução de rock experimental e improvisação no violino. Após a introdução, a música é cantada de forma falada e punk com um acompanhamento minimalista na bateria e guitarras tocadas de forma incomum, pausada e minimalista. É uma música midtempo.
Curiosidade: a letra é uma adaptação de um poema de mesmo nome escrito por Saraiva em seu antigo blog "Anarco-Nada". Além disso, o músico sampleou a música "Ghost Town" do indie game "Yume Nikki". O sample repete-se ao longo de toda a música após a introdução.
- letra:
- OS DESCONFORTOS DE MINHAS VONTADES CANIBALESCAS
POR TODO MEU CORPO TERRIVELMENTE PALPITAM
DANDO INÍCIO AO MEU CICLO PREDATÓRIO
CUJOS MALES ME EXCITAM
À MINHA FRENTE, ALVOS ISOLADOS E DESATENTOS
QUE MAL TÊM CONHECIMENTO DA MORTE EM ADVENTO
E EM MINHA FORMA BESTIALIZADA ROUBO-LHES O ALENTO
AO DISCRETAMENTE ABATÊ-LOS EM SUA DISTRAÇÃO, DESATENTOS
O ODOR FERRUGINOSO TORNA-SE CADA VEZ MAIS EVIDENTE
E OS CORPOS CAEM AOS MEUS PÉS AINDA QUE INDIFERENTES
E OS PROTESTOS ATRASADOS SÃO ABAFADOS PELO ASSASSÍNIO
EM QUE QUALQUER FORMA DE RESISTÊNCIA TORNA-SE PURO DELÍRIO
MEUS OLHOS NÃO TÊM BOCA
MAS MORDISCAM A CARNE ABATIDA
CHAME-ME DE REI DAS MOSCAS
NESSA PODRE ATMOSFERA ATURDIDA
E NÃO SACIADOS MEUS DESEJOS
GRAVO AS IMAGENS DESTES CORPOS INDEFESOS
PARA POLUIR-ME NO PROGRESSIVO MANEJO
DO RITUAL DE SACIAÇÃO FINAL
[EM MEUS PRECIOSOS ENSEJOS
- descrição:
- A música final é descrita, contraditoriamente como uma balada downtempo de noise rock. Uma nota drone é tocada no fundo e uma guitarra distorcida tocada em balada.
Curiosidade: o nome da faixa é o mesmo nome de uma pintura de Umberto Boccioni.
- letra:
- HEY, MY DARLING, YOU LISTEN TO ME?
ARE YOU FEELING THE WAY I AM?
WHEN OUR VEINS BRING US IN THEIR BLOOD
DEAD FACTS WHICH WE INSIST TO KEEP IN MIND?
HAVE YOU BEEN PAYING ATTENTION TO YOUR BLOOD LATELY?
WE ALWAYS CALL FOR THE PAST OURSELVES
AND PAIN IS THE ONLY THING WE GET BY DOING IT
BEING A REALLY WEIRD WAY OF LOOKING FOR SATISFACTION
BUT AT LEAST MAKING ME AWARE OF THE EMPTINESS IN MY SOUL
BECAUSE I FIND MYSELF IN A BIZARRE SITUATION
WHERE I'M FILLING THIS EMPTINESS WITH VOID
AND IT'S A MECHANICALLY NONSENSE ATTITUDE,
ONCE NO PSYCHOLOGICAL RELIEF IS BEING ACHIEVED
AND I END UP FINDING MYSELF IN A ETERNAL COLLAPSE
YOU MUST KNOW...
THAT SOMETIMES WE INSIST IN CRYING FOR OUR OWN WILL
AND HAPPINESS SEEMS TO BE THE LAST THING WE REALLY WISH
ACTUALLY, DO WE REALLY KNOW EXCTALLY WHAT IS BEING HAPPY
IN THIS PLEASUREFUL WORLD?
MAYBE YES... OR MAYBE WE'RE JUST LIVING A LIE
HEY, MY COMRADE, YOU EVEN HEAR ME?
DO YOU EVER FEEL THE WAY I DO?
WHEN THE WHEELS ARE NOT TURNING EITHER WAY
AND THE PERSISTANCE OF DEAD REALITIES
FORCES YOURSELF TO DISAPPEAR FROM TIMELINE AND BE NOWHEN
HAVE YOU BEEN PAYING ATTENTION TO YOUR REALITY LATELY?
:: PERSONNEL ::
• Todos os instrumentos tocados por Saraiva Butcher, com exceção de:
- Percussão: Vir
- Piano: Arrigo Barnabé
- Violino: Black Dragonette
• Todas as faixas escritas por Saraiva Butcher, com exceção de:
- Campo de Terror Absoluto: Luiz Gê
• Todas as faixas produzidas por Saraiva Butcher. As músicas a seguir foram co-produzidas:
- Liberdade de Opressão: SUBBURBIA
- Berros Românticos: Arrigo Barnabé e WACK
- Campo de Terror Absoluto: Arrigo Barnabé
• Todas as faixas mixadas e masterizadas por Eduardo Araújo
• Design gráfico por Saraiva Butcher
:: Artwork ::
A capa do álbum traz uma foto de Saraiva quando criança com vários efeitos psicodélicos e bizarros adicionados à imagem. "Já que é meu primeiro álbum solo e o mesmo diz muito sobre mim, achei que seria adequado pôr uma foto minha", disse "Inicialmente não seria uma foto minha de quando criança. Decidi pô-la porque meu álbum parece ser uma grande brincadeira de mau gosto. Uma pilhéria de criança inconsequente".
Última edição por Saraiva-kun em Sex Fev 19, 2021 11:56 am, editado 8 vez(es) (Motivo da edição : Tive que fazer uma modificação pra evitar ser cancelado pelos militudos daqui a alguns anos)
Saraiva-kun- Idiot Fiend
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Re: Primeira Compilação de Faixas Terroristas
KIND'S IN THE CLASSROOM BITCHES!
Só li o nome e já sabia, vou me vicie.
É você na foto?
Só li o nome e já sabia, vou me vicie.
É você na foto?
Re: Primeira Compilação de Faixas Terroristas
/\ Haha, sou eu sim. (:
Última edição por Saraiva-kun em Sáb Jan 11, 2014 9:58 am, editado 4 vez(es)
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Re: Primeira Compilação de Faixas Terroristas
Uauu, ficou lindo demais (e bem completo).
A capa é a tua cara, UHSIHDASUIDHI <3
Já tô comprando
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Haruma- Dual Personality Nurse
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Re: Primeira Compilação de Faixas Terroristas
Uau. A capa ficou psicodélica e linda e, porra, tu detalhou TUDO. Gostei.
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Re: Primeira Compilação de Faixas Terroristas
Saraiva, meu deussssssssssssssssss você é um GÊNIO!!! Quanta criatividade!! Achei sensacional! Levei horas pra absorver todas essas informações HUSAUHAS li tudo com muito cuidado e to realmente muito impressionado com tanta dedicação e criatividade. Começando pela história toda do que levou ao fim da banda e a decisão sobre a carreira solo, ficou a cara desses artigos sobre artistas que encontramos aí na net, tão realista e convincente! Me senti mergulhando num outro mundo enquanto lia tudo isso, muito inspirador. Eu escrevo uma história sobre música e tive várias idéias através das suas, até te peço permissão para usar alguma coisa ou outra, posso? Talvez alguma das letras de músicas e ou trechos das descrições delas, pra incluir num ponto da trama que acabou surgindo em minha mente durante a leitura desse tópico! Mas voltando... cara, ficou tudo muito atraente, saboroso. Mesmo não entendendo todos os termos, consegui imaginar claramente as músicas. Falando nisso, você poderia me explicar o que é música dodecafônica e atonal (se possível dê exemplos), feedbacks, pedais de distorção e instrumentos minimalistas? E você pretende mesmo postar no concurso o EP Trashy Pop? (Por favor, faça isso!! Fiquei muito curioso com essa proposta de Kyary post-punk <3)
Sobre as músicas: GÊNIO!! EU ME AMARREI NESSAS LETRAS! CARA! QUE FODA!! SEM PALAVRAS PRA DESCREVER A FODACIDADE QUE FICOU ISSO, PQ FICOU MUUUUUUUUITO BOM!! As em português, em inglês, você arrasou! Nossa, to me recuperando disso tudo ainda HUAHUA é demais pra mim UHAHUAUHA to admirado mesmo com seu trabalho - creio que não deve ter sido pouco, mas valeu muito à pena! Me apaixonei especialmente por "Sexotaxia" (poderia me falar mais sobre o significado desse 'taxia'?) e me surpreendi com bom seu jogo de palavras em inglês em "Kids In Their Classrooms. All's Right With The System", por exemplo. Achei muito criativo a paródia de Work Bitch, apesar de eu ser "pró-capitalismo". Amei o sample de Ghost Town, também gostei muito mesmo do tal quadro "Quelli Che Restano".
Enfim... você nasceu para a criatividade, esse é seu ponto forte, sério. Está muito bom MESMO! Esse design ficou bem interessante, gosto dessas coisas psicodélicas e com colagens digitais (meu álbum também tem um pouco disso, você verá). Está de parabéns, Saraiva!!! Pfvr, quero um feat. <3
Sobre as músicas: GÊNIO!! EU ME AMARREI NESSAS LETRAS! CARA! QUE FODA!! SEM PALAVRAS PRA DESCREVER A FODACIDADE QUE FICOU ISSO, PQ FICOU MUUUUUUUUITO BOM!! As em português, em inglês, você arrasou! Nossa, to me recuperando disso tudo ainda HUAHUA é demais pra mim UHAHUAUHA to admirado mesmo com seu trabalho - creio que não deve ter sido pouco, mas valeu muito à pena! Me apaixonei especialmente por "Sexotaxia" (poderia me falar mais sobre o significado desse 'taxia'?) e me surpreendi com bom seu jogo de palavras em inglês em "Kids In Their Classrooms. All's Right With The System", por exemplo. Achei muito criativo a paródia de Work Bitch, apesar de eu ser "pró-capitalismo". Amei o sample de Ghost Town, também gostei muito mesmo do tal quadro "Quelli Che Restano".
Enfim... você nasceu para a criatividade, esse é seu ponto forte, sério. Está muito bom MESMO! Esse design ficou bem interessante, gosto dessas coisas psicodélicas e com colagens digitais (meu álbum também tem um pouco disso, você verá). Está de parabéns, Saraiva!!! Pfvr, quero um feat. <3
Re: Primeira Compilação de Faixas Terroristas
/\ Ai, Kyo, estou tão feliz que você teve paciência de ler TUDO, e estou mais feliz ainda de você ter apreciado meu trabalho! Muito feliz mesmo! Eu gastei muito tempo preparando esse tópico. Mas só demorei porque desde o início do concurso tenho feito as letras, as quais foram a parte mais demorada. O tópico em si, fiz em dois dias ou um pouco mais.
E, sim, você pode usar meu tópico como inspiração e pegar elementos dele, haha.
Existem algumas descrições que ficaram meio confusas, eu não queria ter feito a seção SONORIDADE da forma como fiz. A forma como o Monkeybuzz descreveu o cd, por exemplo, ficou muito confusa. Mas enfim, acontece.
Quanto aos termos sobre os quais você quer saber mais, segue aí um spoiler:
Quanto ao Trashy Pop EP, eu não o faço por dois motivos: o primeiro é que não há uma seção reservada para isso, segundo porque demoraria muito tempo. )':
Mas isso não importa! Eu estou MUITO, MUITO, MUITÍSSIMO feliz com seu feedback, Kyo.
Eu não costumo falar isso, mas eu estou muito satisfeito com o trabalho que desenvolvi, não só porque eu consegui superar meus trabalhos anteriores e fazer em algo nessas proporções, mas também porque me diverti bastante fazendo tudo isso.
Quanto ao termo "Sexotaxia", trata-se de um neologismo. Eu peguei o termo quimiotaxia e fundi com sexo. Eu queria me referir a como nós reagimos aos estímulos sexuais que nos são provocados à força a partir de conceitos que nos foram impostos ao longo da vida.
Enfim, mais uma vez, obrigado pelo seu lindo comentário inspirador/emocionador/parabenizador.
PS: se eu jogar um feat. ladeira a baixo, rola ou não rola? -QQQ
E, sim, você pode usar meu tópico como inspiração e pegar elementos dele, haha.
Existem algumas descrições que ficaram meio confusas, eu não queria ter feito a seção SONORIDADE da forma como fiz. A forma como o Monkeybuzz descreveu o cd, por exemplo, ficou muito confusa. Mas enfim, acontece.
Quanto aos termos sobre os quais você quer saber mais, segue aí um spoiler:
- explicando os termos da descrição sonora:
Música dodecafônica/atonal é uma música sem centro tonal, isso significa que a música não percorre um padrão de notas. Seria, em termos técnicos, uma forma de composição em que as 12 notas musicais são tratadas com equitatividade, sem haver predominância de um grupo de notas hierarquizado. Enfim, é uma explicação que nem eu entendo bem, porque não sou músico. Mas vai aí alguns exemplos para você entender como soa: Kid Supérfluo Consumidor Implacável, Papai Não Gostou, canção dodecafônica.
Feedback é uma perturbação sonora que nasce da reverberação de sons. Para isso, é necessário ter um amplificador em alto volume e, de preferência, aplicar efeitos de distorção no instrumento elétrico. Como se faz na guitarra, por exemplo: você toca alguma nota na guitarra e segura as cordas, enquanto isso, você põe as cordas da guitarra de frente (ou próximo o suficiente) ao amplificador (de onde sai o som). Feito isso, o som que sai do amplificador está muito alto e meio que "entra em ressonância" com as cordas da guitarra, fazendo com que suas cordas tremam e consequentemente criando um barulho diferente. (Outra fonte)
Eu te dou, como exemplo, o CD Metal Machine Music de Lou Reed, que é um disco que ele gravou SÓ com improvisação de feedbacks.
PS: embora eu tenha dado o exemplo de feedback com guitarra, é possível fazer com outros instrumentos. Já vi fazerem com o microfone inclusive, se você cantar algo com ele e o pôr na frente do amp, é possível fazer feedback, eu acho.
Distorção é um efeito que torna o som de um instrumento elétrico mais barulhento, sujo e alto. Você encontra com mutia frequência em músicas de Rock de Garagem, Noise Rock/Pop, Hardcore etc. Como exemplo, eu te passo a música Ecstasy da banda Iceage. Essa música é um exemplo de som com MUITA distorção.
Pedais de efeito são, resumidamente, pedais especiais que adicionam efeitos para instrumentos elétricos. Existem pedais específicos para microfone, assim como existem pedais específicos para guitarra; mas você pode usar um pedal de guitarra para microfone e vice-versa, criando efeitos dos mais variados e esquisitos (Exemplo). Existem diversos tipos de pedais e são exemplos de seus efeitos: distorção, reverbaration (eco), loop entre muitos outros.
Minimalismo é toda forma de arte muito simples e singela. É uma arte construída "a partir do seu mínimo". Posso citar, por exemplo, o instrumental de muitas músicas da cantora Lorde como minimalista ou próximo ao minimalismo, por ser muito simples. Então quando digo que um instrumento foi tocado de forma minimalista, quero dizer que tocou-se de uma forma mínima, exigindo também pouquíssimo trabalho da pessoa que o tocou. Outros exemplos: Too Much (dê atenção a como seu instrumental é simples), Last Song (esse exemplo é mais distante de nós por ser mais erudito, porém é o exemplo perfeito).
Quanto ao Trashy Pop EP, eu não o faço por dois motivos: o primeiro é que não há uma seção reservada para isso, segundo porque demoraria muito tempo. )':
Mas isso não importa! Eu estou MUITO, MUITO, MUITÍSSIMO feliz com seu feedback, Kyo.
Eu não costumo falar isso, mas eu estou muito satisfeito com o trabalho que desenvolvi, não só porque eu consegui superar meus trabalhos anteriores e fazer em algo nessas proporções, mas também porque me diverti bastante fazendo tudo isso.
Quanto ao termo "Sexotaxia", trata-se de um neologismo. Eu peguei o termo quimiotaxia e fundi com sexo. Eu queria me referir a como nós reagimos aos estímulos sexuais que nos são provocados à força a partir de conceitos que nos foram impostos ao longo da vida.
Enfim, mais uma vez, obrigado pelo seu lindo comentário inspirador/emocionador/parabenizador.
PS: se eu jogar um feat. ladeira a baixo, rola ou não rola? -QQQ
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Re: Primeira Compilação de Faixas Terroristas
Tive que ler, gostei mesmo mesmo mesmo <3 imagino a trabalheira toda, s.o.s., mas parece algo feito realmente com bastante gosto, a gente nem se desgasta quando se diverte fazendo ^^
E obrigado por deixar ♥ eu terminei só hoje o "filler" na minha história que é baseada no seu tópico, era pra ser um cap curto e sem importância, mas acabou tendo umas 17 páginas õ_õ uhahuaua aí eu dividi em duas partes e só uma delas que se centra mesmo no "Saraiva Butcher". Em resumo, é o seguinte: a história fala sobre um Estados Unidos da América dominado pela "Onda Hallyu", ou seja, onda coreana, o mercado está centrado em boybands e girlbands que seguem o estilo daquelas que vemos na Coréia e no Japão. A história tem como foco mostrar o lado mais sombrio e tenso disso tudo, o que acontece por trás por panos, o que há de real por trás dos rostinhos bonitinhos sempre felizes e da música pop que pouco diz sobre aqueles que a interpretam. "Saraiva Butcher" entra em cena na festa de aniversário do personagem principal dessa história, que é comemorada num apartamento caindo aos pedaços, longe de todo luxo e glamour que o tal personagem principal está acostumado (por ser um integrante de um grupo "privilegiado", digamos assim). Saraiva e ele possuem amigos em comum e o capítulo é basicamente sobre as lamentações do Saraiva em torno do que o mundo musical se tornou, ele é revoltado com essas 'máquinas musicais de fazer dinheiro' e está preparando um álbum solo após o fim da banda (a história dele é em sua grande maior parte fiel à que você descreveu no tópico), só que ele está "falido", quebrado, sem perspectivas. O cenário musical está uma verdadeira bagunça, há uma overdose de artistas pop fabricados e não tem espaço pra mais ninguém. O capítulo é sobre o contraste da vida do ídolo pop sem talento algum que está no topo e do artista underground talentoso que está na lama. Assim que eu li seu tópico, achei que se encaixaria bem no tipo de trama que eu estava fazendo, e assim foi.
Consegui entender tudo, muito obrigado! Achei muito doida essa música dodecafônica, omfg uhauhahuaa e essa que você linkou fica tocando na minha cabeça até hoje às vezes UHHUASHSUA papaaaaaaaaaai não gostou HUSAUHSAHU Achei bem interessante!
Tudo bem então, realmente tá faltando uma divisão pra EPs no concurso...
Muito criativo esse neologismo, amei ele *-*
Eu que agradeço por você ter dado vida à essa maravilha uhsauhsuhs ♥
Loxico que rola <3
E obrigado por deixar ♥ eu terminei só hoje o "filler" na minha história que é baseada no seu tópico, era pra ser um cap curto e sem importância, mas acabou tendo umas 17 páginas õ_õ uhahuaua aí eu dividi em duas partes e só uma delas que se centra mesmo no "Saraiva Butcher". Em resumo, é o seguinte: a história fala sobre um Estados Unidos da América dominado pela "Onda Hallyu", ou seja, onda coreana, o mercado está centrado em boybands e girlbands que seguem o estilo daquelas que vemos na Coréia e no Japão. A história tem como foco mostrar o lado mais sombrio e tenso disso tudo, o que acontece por trás por panos, o que há de real por trás dos rostinhos bonitinhos sempre felizes e da música pop que pouco diz sobre aqueles que a interpretam. "Saraiva Butcher" entra em cena na festa de aniversário do personagem principal dessa história, que é comemorada num apartamento caindo aos pedaços, longe de todo luxo e glamour que o tal personagem principal está acostumado (por ser um integrante de um grupo "privilegiado", digamos assim). Saraiva e ele possuem amigos em comum e o capítulo é basicamente sobre as lamentações do Saraiva em torno do que o mundo musical se tornou, ele é revoltado com essas 'máquinas musicais de fazer dinheiro' e está preparando um álbum solo após o fim da banda (a história dele é em sua grande maior parte fiel à que você descreveu no tópico), só que ele está "falido", quebrado, sem perspectivas. O cenário musical está uma verdadeira bagunça, há uma overdose de artistas pop fabricados e não tem espaço pra mais ninguém. O capítulo é sobre o contraste da vida do ídolo pop sem talento algum que está no topo e do artista underground talentoso que está na lama. Assim que eu li seu tópico, achei que se encaixaria bem no tipo de trama que eu estava fazendo, e assim foi.
Consegui entender tudo, muito obrigado! Achei muito doida essa música dodecafônica, omfg uhauhahuaa e essa que você linkou fica tocando na minha cabeça até hoje às vezes UHHUASHSUA papaaaaaaaaaai não gostou HUSAUHSAHU Achei bem interessante!
Tudo bem então, realmente tá faltando uma divisão pra EPs no concurso...
Muito criativo esse neologismo, amei ele *-*
Eu que agradeço por você ter dado vida à essa maravilha uhsauhsuhs ♥
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