hit me with your best shot
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Re: hit me with your best shot
Neoshadow escreveu:Oi miga tudo bem? Há quanto tempo!
Sabe, eu e Priscila sempre tivemos um relacionamento muito esquisito que, apesar de funcionar perfeitamente tanto para um quanto para o outro, deixa todos os outros desconfortáveis ou com uma estranha sensação de despertencimento. Você sabe: a forma como a gente só fala xingando um ao outro, ou destrantando um ao outro, ou falando mal um do outro (de preferência na presença dos dois).
Eu fico me perguntando se isso o assustou no começo, da forma como assusta todo mundo. Mas a pergunta que eu quero fazer é: o que você acha da nossa política exterior em El Salvador? (Mentira, diz aí se você ficou com medo ou se você achou legal ou se você quis nos levar diretamente para o HPAP)
Olar.
Como vaaaaaaaai você? Eu preciso sabeeer... da sua VIda.
Nah. Acostumei rápido. Até internalizei e fico fazendo bulling com o Felipe. Mas o que eu estranhei um pouco foram as mudanças de humor da Cissa e te copiei um pouco no jeito de lidar com isso. Quando a gente era criança a gente só se encontrava em momentos felizes e legais e quando eu me reaproximei eu levei umas patadas doloridas até me acostumar.
Kat Loka- Suicidal Singer
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Re: hit me with your best shot
TiNoSa escreveu:Andou desenhando alguma coisa nova? :3
TiNaaaaaaaa ai como eu to sumid@. Eu to numa de "que que eu to fazendo da vida" e esses dias bateu uma vontade forte de desenhar. Talvez eu até pegue Desenho 1 na universidade XD.
Fiz uns desenhos meio furrecas aqui, mas fazia tanto tempo que eu não desenhava que né, mereço um desconto.
- Mixtérios:
Desenhei uma amiga minha por quem eu só apaixonado demais (e que não me dá bola né (claro, dado meu talento para amores platônicos)) mas eu achei que ficou meio com cara de esboço. Tenho que aprender a fazer sombra e talz, e as que eu fiz foram tão clarinhas que as fotos não pegaram :/
Tentei colorir as partes que mais chamam a atenção nela, que são os cabelos (à primeira vista) e os lábios (que é o que eu acho mais bonito nela (e que não consegui desenhar direito, porque quem desenhou aqueles lábios nela foi o deus do amor GOD))
Kat Loka- Suicidal Singer
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Re: hit me with your best shot
Já fiz essa pergunta antes, mas faço novamente por aqui porque sei (por experiência própria) que é muito mais fácil se expressar através de palavras que não são exatamente espontâneas: como é estar apaixonado?
Neoshadow- Furious Witch
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Re: hit me with your best shot
Neoshadow escreveu:Já fiz essa pergunta antes, mas faço novamente por aqui porque sei (por experiência própria) que é muito mais fácil se expressar através de palavras que não são exatamente espontâneas: como é estar apaixonado?
ç.ç
Se é bom ou ruim, frequentemente eu mudo de ideia. É como uma montanha russa, mas uma em que você não tem a menor ideia do que esperar. Se as pessoas pudessem descer a hora que quisessem, chegando no final da primeira subidinha não ia ter mais ninguém, mas no fim as pessoas querem ir de novo.
Mas vamos à tentativa de descrição do nosso objeto de estudo extensivo e empolgante:
>A paixão é a emoção mais intensa, mas a mais sem motivo também (pls Deusa arrume isso). Como pode você se apaixonar por uma pessoa que mal conhece? (tudo bem que se você for parar pra pensar, no fim a gente não conhece ninguém, mas não vamos nos aprofundar nos pormenores)
>Quando se está no começo de uma paixão duradoura (vou pular as paixonites de ônibus e por Chloes Grace Moretz da vida) não da pra tirar a porra da pessoa da cabeça. A gente para e pensa 'o que será que ela ta fazendo agora?' ou 'será que ela pensou em mim hoje?'. Ridículo. E aí você vê um cabelo, uma pele, um jeito de se comportar na rua e do nada lá está a pessoa em sua mente. Aí você espirra e PÁ, lá está a pessoa em sua mente. Meio cansativo isso.
>As coisas coisas perdem um pouco a graça quando essa pessoa não está junto. Tudo fica colorido com ela. Tudo fica preto e branco sem ela. É como se suas emoções fossem concentradas em um ser que não dá a mínima pra isso. Muito sem lógica Deusa, podemos fazer um upgrade?
>E quando você encontra a malditaaaaaaaaaaaaaaaaaaai, que goxtoso. É incrível o que a simples presença de uma pessoa pode fazer com suas emoções, hormônios e o escambau que acontece dentro do corpo. Um sorriso te joga no chão. Um toque te mata. Um abraço te manda na lua e quando você volta é tipo... q? Oquonto? Quando eu encontrei essa certa pessoa no tinder meu coração não deu um pulo sinistro? Meus batimentos aceleraram a ponto de fazer a minha cabeça doer. Eu me assustei com isso.
>Depois de um tempo a paixão pode ir dando uma trégua, mas ela acaba se alimentando da presença, de um comportamento carinhoso incomum, de um abraço inesperado. Às vezes ela acaba. Puf, cabo. Muito estranho isso. Mas às vezes (essas vezes que são constantes em excesso na minha vidinha medíocre) essa paixão pode ir digievoluindo para algo mais profundo, mais racional, menos intenso mas mais constante. Acho que isso é o amor, mas pra mim o amor tem mais facetas e é mais complexo que a paixão (e vem em vários sabores), por isso nós vamos chamá-lo de amor pós-paixão. Esse amor faz a gente se importar de verdade com a pessoa, a desejar o melhor para ela, mesmo que você não seja esse melhor. É claro que a paixão não some. Não existe uma fronteira. Acho que, se bem cultivada, a paixão pode ser renovada a perder de vista... mas eu sou um romântico e isso, bem, a gente só descobre esse tipo de coisa quando vive na prática né.
No fim, a paixão é um emaranhado de emoções brigando pela dominação do indivíduo: luxúria, ansiedade, medo, carência, felicidade, tristeza, empolgação estonteante, tédio mortal... tudo muito intenso, muito rápido e dinâmico. Mais uma pitadinha de falta de amor próprio,
BOOM!!!
Tipo uma droga mesmo. Cocaína, êxtase, álcool...
Vou parar porque isso não vai ter fim. Difícil definir isso. Mas acho que deu pra ver por alto. Decida você se é uma bênção ou uma maldição na vida desses mortais correndo de um lado pro outro nessa vida sem sentido.
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Re: hit me with your best shot
Uma coisa que te deixa com nojo? Sabe, a sensação de desgosto na garganta.
Re: hit me with your best shot
Kat Loka escreveu:Neoshadow escreveu:Já fiz essa pergunta antes, mas faço novamente por aqui porque sei (por experiência própria) que é muito mais fácil se expressar através de palavras que não são exatamente espontâneas: como é estar apaixonado?
ç.ç
Se é bom ou ruim, frequentemente eu mudo de ideia. É como uma montanha russa, mas uma em que você não tem a menor ideia do que esperar. Se as pessoas pudessem descer a hora que quisessem, chegando no final da primeira subidinha não ia ter mais ninguém, mas no fim as pessoas querem ir de novo.
Mas vamos à tentativa de descrição do nosso objeto de estudo extensivo e empolgante:
>A paixão é a emoção mais intensa, mas a mais sem motivo também (pls Deusa arrume isso). Como pode você se apaixonar por uma pessoa que mal conhece? (tudo bem que se você for parar pra pensar, no fim a gente não conhece ninguém, mas não vamos nos aprofundar nos pormenores)
>Quando se está no começo de uma paixão duradoura (vou pular as paixonites de ônibus e por Chloes Grace Moretz da vida) não da pra tirar a porra da pessoa da cabeça. A gente para e pensa 'o que será que ela ta fazendo agora?' ou 'será que ela pensou em mim hoje?'. Ridículo. E aí você vê um cabelo, uma pele, um jeito de se comportar na rua e do nada lá está a pessoa em sua mente. Aí você espirra e PÁ, lá está a pessoa em sua mente. Meio cansativo isso.
>As coisas coisas perdem um pouco a graça quando essa pessoa não está junto. Tudo fica colorido com ela. Tudo fica preto e branco sem ela. É como se suas emoções fossem concentradas em um ser que não dá a mínima pra isso. Muito sem lógica Deusa, podemos fazer um upgrade?
>E quando você encontra a malditaaaaaaaaaaaaaaaaaaai, que goxtoso. É incrível o que a simples presença de uma pessoa pode fazer com suas emoções, hormônios e o escambau que acontece dentro do corpo. Um sorriso te joga no chão. Um toque te mata. Um abraço te manda na lua e quando você volta é tipo... q? Oquonto? Quando eu encontrei essa certa pessoa no tinder meu coração não deu um pulo sinistro? Meus batimentos aceleraram a ponto de fazer a minha cabeça doer. Eu me assustei com isso.
>Depois de um tempo a paixão pode ir dando uma trégua, mas ela acaba se alimentando da presença, de um comportamento carinhoso incomum, de um abraço inesperado. Às vezes ela acaba. Puf, cabo. Muito estranho isso. Mas às vezes (essas vezes que são constantes em excesso na minha vidinha medíocre) essa paixão pode ir digievoluindo para algo mais profundo, mais racional, menos intenso mas mais constante. Acho que isso é o amor, mas pra mim o amor tem mais facetas e é mais complexo que a paixão (e vem em vários sabores), por isso nós vamos chamá-lo de amor pós-paixão. Esse amor faz a gente se importar de verdade com a pessoa, a desejar o melhor para ela, mesmo que você não seja esse melhor. É claro que a paixão não some. Não existe uma fronteira. Acho que, se bem cultivada, a paixão pode ser renovada a perder de vista... mas eu sou um romântico e isso, bem, a gente só descobre esse tipo de coisa quando vive na prática né.
No fim, a paixão é um emaranhado de emoções brigando pela dominação do indivíduo: luxúria, ansiedade, medo, carência, felicidade, tristeza, empolgação estonteante, tédio mortal... tudo muito intenso, muito rápido e dinâmico. Mais uma pitadinha de falta de amor próprio,vidasolhares cruzados e voilà.
BOOM!!!
Tipo uma droga mesmo. Cocaína, êxtase, álcool...
Vou parar porque isso não vai ter fim. Difícil definir isso. Mas acho que deu pra ver por alto. Decida você se é uma bênção ou uma maldição na vida desses mortais correndo de um lado pro outro nessa vida sem sentido.
Posso não ter compreendido, mas: isso não te soa um pouco como comportamento obsessivo?
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Re: hit me with your best shot
Beelzebub escreveu:Uma coisa que te deixa com nojo? Sabe, a sensação de desgosto na garganta.
Quiabo. Fígado. Gordura de frango.
Mas em relação às atitudes das pessoas esse não é um sentimento comum pra mim. Normalmente as atitudes negativas dos outros despertam tristeza, por que aversão costuma estar longe da empatia e eu gosto de pensar em mim mesmo como cheio de empatia, apesar de meio direcionada às vezes, tenho que admitir.
Neoshadow escreveu:Kat Loka escreveu:Neoshadow escreveu:Já fiz essa pergunta antes, mas faço novamente por aqui porque sei (por experiência própria) que é muito mais fácil se expressar através de palavras que não são exatamente espontâneas: como é estar apaixonado?
ç.ç
Se é bom ou ruim, frequentemente eu mudo de ideia. É como uma montanha russa, mas uma em que você não tem a menor ideia do que esperar. Se as pessoas pudessem descer a hora que quisessem, chegando no final da primeira subidinha não ia ter mais ninguém, mas no fim as pessoas querem ir de novo.
Mas vamos à tentativa de descrição do nosso objeto de estudo extensivo e empolgante:
>A paixão é a emoção mais intensa, mas a mais sem motivo também (pls Deusa arrume isso). Como pode você se apaixonar por uma pessoa que mal conhece? (tudo bem que se você for parar pra pensar, no fim a gente não conhece ninguém, mas não vamos nos aprofundar nos pormenores)
>Quando se está no começo de uma paixão duradoura (vou pular as paixonites de ônibus e por Chloes Grace Moretz da vida) não da pra tirar a porra da pessoa da cabeça. A gente para e pensa 'o que será que ela ta fazendo agora?' ou 'será que ela pensou em mim hoje?'. Ridículo. E aí você vê um cabelo, uma pele, um jeito de se comportar na rua e do nada lá está a pessoa em sua mente. Aí você espirra e PÁ, lá está a pessoa em sua mente. Meio cansativo isso.
>As coisas coisas perdem um pouco a graça quando essa pessoa não está junto. Tudo fica colorido com ela. Tudo fica preto e branco sem ela. É como se suas emoções fossem concentradas em um ser que não dá a mínima pra isso. Muito sem lógica Deusa, podemos fazer um upgrade?
>E quando você encontra a malditaaaaaaaaaaaaaaaaaaai, que goxtoso. É incrível o que a simples presença de uma pessoa pode fazer com suas emoções, hormônios e o escambau que acontece dentro do corpo. Um sorriso te joga no chão. Um toque te mata. Um abraço te manda na lua e quando você volta é tipo... q? Oquonto? Quando eu encontrei essa certa pessoa no tinder meu coração não deu um pulo sinistro? Meus batimentos aceleraram a ponto de fazer a minha cabeça doer. Eu me assustei com isso.
>Depois de um tempo a paixão pode ir dando uma trégua, mas ela acaba se alimentando da presença, de um comportamento carinhoso incomum, de um abraço inesperado. Às vezes ela acaba. Puf, cabo. Muito estranho isso. Mas às vezes (essas vezes que são constantes em excesso na minha vidinha medíocre) essa paixão pode ir digievoluindo para algo mais profundo, mais racional, menos intenso mas mais constante. Acho que isso é o amor, mas pra mim o amor tem mais facetas e é mais complexo que a paixão (e vem em vários sabores), por isso nós vamos chamá-lo de amor pós-paixão. Esse amor faz a gente se importar de verdade com a pessoa, a desejar o melhor para ela, mesmo que você não seja esse melhor. É claro que a paixão não some. Não existe uma fronteira. Acho que, se bem cultivada, a paixão pode ser renovada a perder de vista... mas eu sou um romântico e isso, bem, a gente só descobre esse tipo de coisa quando vive na prática né.
No fim, a paixão é um emaranhado de emoções brigando pela dominação do indivíduo: luxúria, ansiedade, medo, carência, felicidade, tristeza, empolgação estonteante, tédio mortal... tudo muito intenso, muito rápido e dinâmico. Mais uma pitadinha de falta de amor próprio,vidasolhares cruzados e voilà.
BOOM!!!
Tipo uma droga mesmo. Cocaína, êxtase, álcool...
Vou parar porque isso não vai ter fim. Difícil definir isso. Mas acho que deu pra ver por alto. Decida você se é uma bênção ou uma maldição na vida desses mortais correndo de um lado pro outro nessa vida sem sentido.
Posso não ter compreendido, mas: isso não te soa um pouco como comportamento obsessivo?
Acho. Será que só eu sou assim? Ou será que a paixão é obsessiva, de modo geral? Eu não sei.
E, mesmo que seja um comportamento obsessivo, será que por isso ele é necessariamente ruim? Porque aqui a gente está diante de uma paixão unilateral. Mas e quando isso é recíproco? (dois obsessivos juntos só pode dar merda kkkk)
E eu também me apaixono com certa facilidade... antes eu achava isso bom, achava que seria um bom parceiro, carinhoso e blah, mas será que no fim eu sou só uma pessoa obsessiva? E será que isso mina o valor do amor que sai daí?
Muitas questões para se refletir. A vida só sabe ficar mais complexa, nunca mais simples. ç.ç
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Re: hit me with your best shot
Suas questões são bastante válidas e me lembraram de um filme, Secretária. Assiste, que eu acho que cê vai gostar. [Olhinhos]
Eu não sei se você é o único assim porque eu geralmente vejo as pessoas se comportando dessa maneira quando se trata de relacionamentos. Elas são possessivas, ciumentas, declaram que podem fazer as maiores loucuras por amor. Eu vejo isso como ruim, mas acho que não é algo compartilhado - a gente vê nos filmes, na televisão, nos livros, que isso é o normal. Que esse é o padrão. Que as pessoas se comportam dessa maneira e algumas até acham bonito, ou louvável, ou desejável. Eu me pergunto, às vezes, se essas pessoas estão erradas e Freud realmente tinha razão ao afirmar que a paixão é o protótipo da loucura.
Na maior parte do tempo, eu me vejo como anormal por não conseguir me sentir assim, ou pensar dessa forma, ou achar isso apreciável. Você acha que eu sou frio por não agir dessa forma - da forma como todos parecem agir, digo? Você acha que eu sou anormal? Que eu não consegui aprender como se gosta das pessoas? Ou você acha que isso é apenas uma questão de perspectiva? Ou você acha que é cada um com seu cada qual? ahahaha
Eu não sei se você é o único assim porque eu geralmente vejo as pessoas se comportando dessa maneira quando se trata de relacionamentos. Elas são possessivas, ciumentas, declaram que podem fazer as maiores loucuras por amor. Eu vejo isso como ruim, mas acho que não é algo compartilhado - a gente vê nos filmes, na televisão, nos livros, que isso é o normal. Que esse é o padrão. Que as pessoas se comportam dessa maneira e algumas até acham bonito, ou louvável, ou desejável. Eu me pergunto, às vezes, se essas pessoas estão erradas e Freud realmente tinha razão ao afirmar que a paixão é o protótipo da loucura.
Na maior parte do tempo, eu me vejo como anormal por não conseguir me sentir assim, ou pensar dessa forma, ou achar isso apreciável. Você acha que eu sou frio por não agir dessa forma - da forma como todos parecem agir, digo? Você acha que eu sou anormal? Que eu não consegui aprender como se gosta das pessoas? Ou você acha que isso é apenas uma questão de perspectiva? Ou você acha que é cada um com seu cada qual? ahahaha
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Re: hit me with your best shot
Neoshadow escreveu:Suas questões são bastante válidas e me lembraram de um filme, Secretária. Assiste, que eu acho que cê vai gostar. [Olhinhos]
Eu não sei se você é o único assim porque eu geralmente vejo as pessoas se comportando dessa maneira quando se trata de relacionamentos. Elas são possessivas, ciumentas, declaram que podem fazer as maiores loucuras por amor. Eu vejo isso como ruim, mas acho que não é algo compartilhado - a gente vê nos filmes, na televisão, nos livros, que isso é o normal. Que esse é o padrão. Que as pessoas se comportam dessa maneira e algumas até acham bonito, ou louvável, ou desejável. Eu me pergunto, às vezes, se essas pessoas estão erradas e Freud realmente tinha razão ao afirmar que a paixão é o protótipo da loucura.
Na maior parte do tempo, eu me vejo como anormal por não conseguir me sentir assim, ou pensar dessa forma, ou achar isso apreciável. Você acha que eu sou frio por não agir dessa forma - da forma como todos parecem agir, digo? Você acha que eu sou anormal? Que eu não consegui aprender como se gosta das pessoas? Ou você acha que isso é apenas uma questão de perspectiva? Ou você acha que é cada um com seu cada qual? ahahaha
Eu não acho você frio. Na verdade eu até queria ser assim também. Viver num mar de emoções agitado o tempo inteiro é meio desgastante.
Acho que o mundo é que está louco. A sociedade sempre acha normal coisas que são absurdas para as gerações posteriores. Apesar que são as emoções intensas que deixam a vida colorida e alimenta a arte né, mesmo sendo doloroso. Não é à toa que a maioria das músicas trata de relacionamentos amorosos.
Não sei o que é certo e o que é errado. Sei nem se isso existe. No fim, acho que a gente tem que se sentir bem e não pisar no pé dos outros. Melhor filosofia de vida.
E eu também acho que um dia você ainda vai se apaixonar. Aguarde (aquela carinha).
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Re: hit me with your best shot
Esse é o problema.
Toda vez que eu digo isso para as pessoas, da minha incapacidade de ser comandado por pensamentos que não sejam infinitamente congruentes, elas dizem "ah, mas um dia vai acontecer com você!". E se não acontecer? E se não for pra acontecer? E se a paixão for apenas mais um construto social que nos é ensinado e que, por algum motivo, não conseguiu me convencer? E se a intensidade de emoções for apenas um diagnóstico de que há algo errado, ou profundamente perturbador, na forma como nos relacionamos com os outros? E se eu não quiser me apaixonar? E se eu quiser apenas continuar gostando das pessoas sem fazer outras distinções?
O amor romântico, romantizado, é parte fundamental do ser humano, ou fomos nós mesmos que nos submetemos a esse estigma?
Toda vez que eu digo isso para as pessoas, da minha incapacidade de ser comandado por pensamentos que não sejam infinitamente congruentes, elas dizem "ah, mas um dia vai acontecer com você!". E se não acontecer? E se não for pra acontecer? E se a paixão for apenas mais um construto social que nos é ensinado e que, por algum motivo, não conseguiu me convencer? E se a intensidade de emoções for apenas um diagnóstico de que há algo errado, ou profundamente perturbador, na forma como nos relacionamos com os outros? E se eu não quiser me apaixonar? E se eu quiser apenas continuar gostando das pessoas sem fazer outras distinções?
O amor romântico, romantizado, é parte fundamental do ser humano, ou fomos nós mesmos que nos submetemos a esse estigma?
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Re: hit me with your best shot
Neoshadow escreveu:Esse é o problema.
Toda vez que eu digo isso para as pessoas, da minha incapacidade de ser comandado por pensamentos que não sejam infinitamente congruentes, elas dizem "ah, mas um dia vai acontecer com você!". E se não acontecer? E se não for pra acontecer? E se a paixão for apenas mais um construto social que nos é ensinado e que, por algum motivo, não conseguiu me convencer? E se a intensidade de emoções for apenas um diagnóstico de que há algo errado, ou profundamente perturbador, na forma como nos relacionamos com os outros? E se eu não quiser me apaixonar? E se eu quiser apenas continuar gostando das pessoas sem fazer outras distinções?
O amor romântico, romantizado, é parte fundamental do ser humano, ou fomos nós mesmos que nos submetemos a esse estigma?
Seus apontamentos são muito contundentes. Se a gente pudesse controlar isso... mas no fim, desejar uma paixão é meio que a mesma coisa que desejar perder o controle. #sad
O amor romântico. Não sei. É difícil determinar até onde a cultura em que crescemos nos influencia. Até mesmo sentimentos fortes podem ser ensinados.
Talvez o amor seja uma tentativa de racionalizar o ato do acasalamento. De tornar isso menos instinto e mais 'estou fazendo isso porque eu amo este ser na minha frente'. Aí ele foi se desenvolvendo e se tornou parte do estilo de vida das pessoas.
Como os orientais pensavam sobre isso antes do contato com o ocidente? Isso pode nos dar uma nova perspectiva sobre isso.
Mas o amor romântico talvez nem exista. Pode ser só uma paixão branda que as pessoas gostam de romantizar.
Mas o amor existe. O sentimento que faz você desejar estar com as pessoas de quem você gosta, e que às vezes é até doloso e não trás nenhum benefício, mas você quer estar lá mesmo assim. O que faz uma pessoa arriscar a vida por outra. O que deixa um buraco horrível e insuportável quando alguém morre...
Talvez a gente só goste de nomear o amor de acordo com o objeto amado. Amor materno, amor romântico, amor fraternal... acho que no fim só muda a intensidade e o jeito de se expressar.
Mas a verdade mesmo é que eu não sei de nada.
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Re: hit me with your best shot
Você gosta dessa sua habilidade?
Sora Nimus- Furious Witch
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Re: hit me with your best shot
Sora Nimus escreveu:Você gosta dessa sua habilidade?
Que habilidade amigu?
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Re: hit me with your best shot
Entendo, acha tão natural que interpreta como nada demais. Acho que chamam isso de sensitivo né? ou algo assim.
Sora Nimus- Furious Witch
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Re: hit me with your best shot
Sora Nimus escreveu:Entendo, acha tão natural que interpreta como nada demais. Acho que chamam isso de sensitivo né? ou algo assim.
Sorinha, você está zuando a minha carinha? kkkkkkk
Não tenho a menor ideia do que estás a falar.
Kat Loka- Suicidal Singer
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Re: hit me with your best shot
TiNoSa escreveu:Por que saiu do grupo do whats?? D:
BUAAA
Meu cel ta bugando. Eu até tentei formatar ele mas deu em nada. To triste.
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Re: hit me with your best shot
Isso é meio estranho... Mas sabe que ti amo né?
Sora Nimus- Furious Witch
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Re: hit me with your best shot
TiNoSa escreveu:Ahhh, que tristeza
Pretende comprar outro?
Não. KKKKKKKKKKKKKKKKKkk
Não curto muito isso de ficar comprando coisas uma atras da outra. E eu encontrei esses dias uma menina que vive uma vida num estilo que me fez pensar muito. Ela produziu um vidrinho de azeitona de lixo em três fucking anos. Frequentemente eu me pego pensando nas minhas ações que permanecerão depois que eu morrer e, nossa, a maioria é lixo. Isso me entristece muito.
Voltrotz escreveu:Uma foto de um cachorro e um gato q voce ache lindo \o/
kkkkkkkkk que saudade desse fórum
Sora Nimus escreveu:Isso é meio estranho... Mas sabe que ti amo né?
Sei. Me ame mais. Quero.
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Re: hit me with your best shot
Eita, fico imaginando como deve ser a vida dessa menina. Muito diferente da nossa, com certeza. Se todos vivessem assim, o mundo seria um lugar melhor.
O que tem feito esses tempos, Kat? Tá sumiiida.
O que tem feito esses tempos, Kat? Tá sumiiida.
Re: hit me with your best shot
TiNoSa escreveu:Eita, fico imaginando como deve ser a vida dessa menina. Muito diferente da nossa, com certeza. Se todos vivessem assim, o mundo seria um lugar melhor.
O que tem feito esses tempos, Kat? Tá sumiiida.
Como eu dou aula particular, vai chegando no fim do ano eu vou ficando tão sem tempo que nem domingo tem mais. Brasileiro é foda, deixa tudo pra última hora. E tranquei a faculdade pela zilhézima vez. Não sei o que eu to fazendo, realmente. Mas já to ficando mais de boa, então vou voltando aqui pra ir falando com você sua lindaaaaaaaaa. :*
E olha, a vida da menina lá nem é tão diferente, isso que me incomoda. Ela mora no Brooklyn, num ap e não tem um cesto de lixo em casa. É muito loko os paranaue.
E a bixa ainda é linda jesus me da um bj
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Re: hit me with your best shot
Realmente, parece uma pessoa normal (e linda mesmo 0_0), numa casa normal, uahuah, agora deu pra ter uma idéia melhor de como ela leva a vida. Não sei se eu conseguiria, mas é admirável, com certeza.Kat Loka escreveu:TiNoSa escreveu:Eita, fico imaginando como deve ser a vida dessa menina. Muito diferente da nossa, com certeza. Se todos vivessem assim, o mundo seria um lugar melhor.
O que tem feito esses tempos, Kat? Tá sumiiida.
Como eu dou aula particular, vai chegando no fim do ano eu vou ficando tão sem tempo que nem domingo tem mais. Brasileiro é foda, deixa tudo pra última hora. E tranquei a faculdade pela zilhézima vez. Não sei o que eu to fazendo, realmente. Mas já to ficando mais de boa, então vou voltando aqui pra ir falando com você sua lindaaaaaaaaa. :*
E olha, a vida da menina lá nem é tão diferente, isso que me incomoda. Ela mora no Brooklyn, num ap e não tem um cesto de lixo em casa. É muito loko os paranaue.
E a bixa ainda é linda jesus me da um bj
E nossa, que bad, trancou de novo. Não tava curtindo o curso? Qual era, aliás? Tem algo em mente ainda? Alguma outra alternativa restante? asuhas
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