Quarto da TiNoSa

*Hikaru dançava loucamente sobre o balcão do bar. Tudo ocorria ao mesmo tempo a sua volta, mas ele não tinha muita certeza do que estava se passando, todos agiam de forma lenta. Notou alguns dos convidados andando pelo lugar e bebendo um pouco, também notou que Tinão já havia localizado um uke interessante*

- Fode logo esa bocet Tinão!! - Gritou de onde estava. Depois desceu e foi se jogar na pista, quando passou por Tinão e Tsume deu um tapa na bunda de cada um e partiu.

*Então avistou Nan e Mizuki, foi até lá para falar com as meninas*

- E ai? Vão ficar só nessas bebidas chatas? - Estalou o dedo e um dos robôs se aproximou trazendo uma bandeija com dois copos de uma substancia azul clara, com uma outra substancia misturada, dando o efeito de uma luminária. - Isso se chama Vakinof, uma bebida produzida em uma das luas de Zorgon. Ela tem um gosto doce e suave, mas o interessante nelas é que dependendo da pessoa que ingere, causa um efeito diferente. Pode deixar a pessoa desinibida, depressiva, eufórica, paranoica, alucinada, tranquila, enfim, querem fazer um teste?

*Hikaru pega um dos copos e ingere de vez, sem ao menos para para respirar, fazendo um barulho de satisfação no final, como se abasse de vir do deserto e bebido um bom copo d'água*

- Sabem do melhor de tudo? - Disse enquanto tentava se manter concentrado no que queria falar. - Dizem que se usado junto com o pó de Kalaman faz com que você se abra para um plano maior e tenha sensações que jamais sentiria em condições normais... - Fez uma pausa de alguns instantes e completou. - Acabo de testar essa teria, logo saberei se é verdade...

*Falou depois passando um dos braços em volta do pescoço de Nan e curtindo a musica enquanto aguarda o efeito da bebida começar a fazer efeito*

Mizuki ainda estava reparando no efeito dos olhos, se perguntando quando aquilo passaria, quando teve a atenção tomada por Hikaru. Ela ficou quieta enquanto ele falava, sentindo-se quase hipnotizada pela mistura das cores nos copos de Vakinof. Não sabia que tipo de efeito aquela bebida causaria nela, mas naquele momento, estava disposta a tentar.

- Muito bem, eu vou tentar tomar puro primeiro. E depois eu vejo se testo com esse pó também.

Ela pegou um copo e bebeu alguns goles rapidamente. De fato, o gosto era doce e lhe agradava o paladar. Ao mesmo tempo, os efeitos não tardaram a aparecer: Ela se sentiu alegre e cheia de energia, como se pudesse fazer qualquer coisa. Sua memória e visão estavam mais nítidas do que nunca, e ela sentiu como se todas as suas amarras mentais e físicas se rompessem.

- Hikarun... Eu estava com vontade de dançar quando cheguei aqui, e agora estou ainda mais. Me diga, há alguma possibilidade de surgir um pole dance e um palco aqui? Quero mostrar do que eu sou capaz. - e sorriu maliciosamente pra ele, brincando com sua cinta-liga.

*Hikaru observa Mizuki tomar um dos copos em mãos e ingerir todo o conteúdo de vez*

- AEEEEE é disso que eu to falando!- Disse empolgado e começou a sentir o efeito da mistura das duas substancias. O pó alterava a sua percepção das coisas e a bebida lhe causava um impeto hiperativo, chocando a serenidade com a agitação.

*Hikaru ja não sabia o que sentia mais, mas conseguia sentir o poder dos feromônios exalando das pessoas ali, passou a perceber as que tinham intensões perigosas e ideias levianas, então ouviu Mizuki falar*

- Há a possibilidade de surgir tudo o que você quiser aqui... - Hikaru respondeu conseguindo focar o olhar em Mizuki. Então foi ate um painel em uma parede próxima e apertou uns botões.

*Um tablado circular se estendeu na área e do centro dele se ergueu uma barra de metal, que foi até o teto e se prendeu lá*

- Ai está... divirta-se! - Disse esperando a reação da garota.

*Entrou no quarto em silêncio, observando a movimentação da festa, mas só conseguiu se sentir menos entediado no exato momento em que Hikaru entregava o cálice com a bebida azul para os outros dois convidados, captando, dentre o barulho ensurdecedor da festa, as palavras a respeito do drink. Isso foi o suficiente para despertar o seu interesse que, até o momento, tinha apenas se levantado vagamente para olhar um casal de aliens lésbicas oferecendo shot na boca para outros aliens ainda mais esquisitos. Aproximou-se após o palco "improvisado" surgir em frente aos seus olhos. Aquela festa não podia ficar mais estranha - ou melhor. Iria.*

- Hikaru! - Cumprimentou-o, como se fosse um amigo de longa data, abraçando-o amigavelmente e depois lhe dando um soquinho no ombro. - Animada essa festa, heim? O pessoal tá bem insano, parece que beberam um pouco além da conta - Comentou, com um sorriso acusador no rosto.

*Hikaru nota a aproximação de Neo e retribui os cumprimentos que ele fez*

- É isso ai cara, não faço festas para o pessoal ficar parado nos cantos de papo furado, a galera tem que enlouquecer! - Disse passando um dos braços em volta do ombro de Neo e o conduzindo até a bandeja estendida mais próxima. - Não sei se você ja ouviu falar em Vakinof, essa bebida aqui, só posso lhe dizer uma coisa meu caro amigo, é boa...

*Então Hikaru entrega um copo à Neoshadow para ver se ele gostaria de experimentar. Enquanto isso continuava em sua vibe louca de captar as sensações da festa, o que lhe permitia sentir várias coisas ao mesmo tempo, euforia, tesão, sonolência, tontura, sensações tão variadas que eram novas cada vez que captadas*

Ela sorriu ao ver o cano subindo e se fixando ao teto. Parecia longo e forte o bastante pra tudo o que ela queria fazer e ainda mais. Livre de suas inibições, ela deslizou os dedos pela coluna de Hikaru de baixo pra cima e se apoiou no ombro dele. Não queria atrapalhar a conversa, mas era difícil não fazer isso depois de olhar pra baixo e ver ainda mais de perto aquela camisa aberta.

- Obrigadinha. Agora só faltam algumas luzes no palco. E Till The World Ends tocando, ok? Prometo fazer o melhor que sei...

E deu um sorrisinho malicioso antes de sair em direção ao palco. Foi até um canto, tirou as sapatilhas e as deixou ali, perto da cortina, junto da bolsa. Checou se suas cintas-liga estavam bem presas e deixou a corrente longa que usava no pescoço junto das outras coisas.

- Não estou de salto alto, mas bem... Quem disse que eu preciso de salto pra arrasar? - disse pra si mesma - Aliás, levando em conta o que quero fazer, um sapato de salto seria mais um empecilho. Haha...

Finalmente, a música começou a tocar. E as luzes acompanhavam o ritmo da mesma, mudando de cor e ondulando com cada batida ao redor do palco. Mizuki sorriu satisfeita e começou a dançar: Primeiro circulando o cano, em seguida se agarrando a ele e começando uma série de movimentos. Parecia uma apresentação circense tamanha era a habilidade com a qual ela fazia isso.

"As meias e as luvas facilitam bastante", ela pensou consigo mesma. De fato, as meias e luvas longas a permitiam deslizar no cano sem queimar sua pele. A luz mudava rapidamente e ela acelerava junto com a música. Logo estava girando depressa, de lado e de cabeça pra baixo, jogando propositalmente o cabelo longo na direção dos convidados mais próximos do palco e ocasionalmente atingindo-os no rosto e nas mãos que levantavam.

Um mundo belo e sem preocupações se abria diante dela. Sequer se sentia tonta, apesar de todos os giros. Olhava para os homens na plateia e ria alegremente, seus olhos ainda acesos. Em alguns momentos, descia e dançava só se segurando ou contornando o cano. Sentia-se como uma profissional, e agia como uma.

"- Não estou com medo. Tinão-san é uma boa pessoa, certo?"
O padre sorri diante da pergunta.
- Bem, isso depende do seu ponto de vista. -- e continua sorrindo, até ouvir Hikaru gritando para os dois. Vendo Tsume corar, Tinão tenta evitar rir da situação, mas não consegue. Tendo consumido todas aquelas bebidas e o pó, seu humor estava diferente do seu jeito sério de sempre, fazendo-o achar mais graça em coisas que não acharia tanto se estivesse sóbrio.
Em seguida, sente o empurrão dado por Hikaru, que o pega de surpresa fazendo-o esbarrar em Tsume. Imediatamente, procura evitar que o garoto se machuque.
- Você está bem? -- Pergunta quase em sintonia. -- Parece que as coisas estão ficando ainda mais animadas por aqui, não? -- Sorri, enquanto segura Tsume pelos ombros. -- Falando nisso...

Naquele momento, Tinão se lembra do que havia combinado com Hikaru antes de experimentar o pó vermelho.
- Aceitei o desafio de fazer uma loucura, então, se puder me dar licença por um instante... - vira-se de costas e dá alguns passos, mas pára por um momento. -- Claro, a não ser que você queira assistir. -- diz, olhando para Tsume de soslaio. -- Neste caso, fique bem aí.
Voltando para a mesa do bar, Tinão afasta alguns copos para liberar um espaço no balcão e, num impulso, sobe em cima dele. Vira-se em direção a todos, encarando Tsume, especialmente. A música "VHS Sex" começa a tocar:


Vagarosamente, o padre começa a tirar suas roupas, começando pelo seu casaco.

Spoiler:

Eu me impressiono com a festa, todo mundo parecia louco...Mas logo solto um sorriso e disse - Aaah, isso é fantástico, um padre fazendo um show desses...Hahaha - Eu fico rindo batendo palma, de felicidade...Eu realmente estou gostando da festa.

Vou perto de Tinão e grito - Hik, se junte á Tinão!!! - Finalmente, comecei a participar de verdade da festa.

Hikaru sente a mão de Mizuki percorrer suas costas até chegar ao eu ombro, em algum outro momento aquilo não teria grande impacto, mas naquele momento Hikaru estava com a sensibilidade a flor da pele, então o toque lhe causou arrepios que iam subindo conforma a mão percorria seu corpo. Mal teve tempo de se recompor quando Nan-chan surgiu na sua frente e o chamou para dançar e ele dançou.

Tudo parecia ocorrer de forma sincronica, Mizuki no pole dance em uma performance magnifica, Nan e eu dançando na pista e então escuto alguém gritar seu nome, ao seguir a direção do som percebe que se tratava do Bee, o chamando atenção para o Tinão estava fazendo sobre o balcão do bar, convidando para fazer o mesmo.

- Não acredito que estou vendo isso! - Disse abismado de ver seu velho amigo padre recatado e fechado tirando a roupa em meio a uma festa badalada. - Droga, tem muita coisa legal acontecendo ao mesmo tempo, não da para focar só em um...

Hikaru se recusava a ter de se concentrar em apenas uma performance, então forçou sua mente a pensar em uma solução e pensou que a tecnologia pudesse ajudá-lo.

- Um minuto Nan... - Ele se afasta e vai em direção ao painel da parede. Então depois de alguns instantes mexendo nele a estrutura do quarto começa a tremer.

Parecia que estava havendo um terremoto, mas na verdade as coisas estavam mudando de lugar no espaço. O Palco do pole dance se movia lentamente em direção ao bar, sem oferecer desequilíbrio para Mizuki que performava sobre ele. Até que ficaram lado a lado e agora todos podiam admirar Tinão e Mizuki se divertirem.

- Acho que é melhor deixar só Tinão, eu só iria atrapalha-lo... - Diz para Bee enquanto assistia tudo.

Eeeh?... - Me virando lentamente e continuo falando. - Tudo bem, se você quer assim... - Eu paro de me virar, volto atrás do Hik, pego na camisa e tiro ela - Pensou que era isso que eu diria?...Se quer curtir tudo ao mesmo tempo convide as garotas...Hee!. - Eu disse com sorriso no rosto.

Depois daquilo escondi a camisa para que não fosse pega de volta, e fiquei olhando para ver como o Hik reagiria, pois eu estava animado demais.

A música estava no fim quando Mizuki sentiu o chão tremer e as coisas ao seu redor mudando de lugar. No início pensou se não estava alta demais e por isso a sensação, mas logo percebeu que o palco estava mesmo se movendo, e posicionando-se exatamente ao lado do balcão do bar.

Se segurou até o palco fixar novamente (e a essa altura, a música já tinha acabado), e foi então que viu Tinão em pé no balcão, dançando e começando a tirar o casaco. Olhou para o canto e viu Hikaru se afastando de um painel de controle, que sumiu em seguida.

- Ahhhh, então foi isso que aconteceu...

Riu um pouco e olhou para Tinão. O corpo musculoso do padre ficava bem mais em evidência sem aquela blusa, e a maneira como ele se movia e tirava a roupa era muito atraente. Mesmo nunca tendo escutado a música que estava tocando naquele momento, Mizuki começou a mover-se sensualmente, sem muita dificuldade pra seguir o ritmo. Olhava ora para a plateia, ora para o homem dançando ao seu lado.

- Nessas horas é ótimo não ser católica... Mas uma ida pro confessionário com ele valeria totalmente à pena... - murmurou pra si mesma, e riu.

Mizuki dançava e movia os quadris de forma rítmica, rodeando o cano e deslizando suavemente nele, alternadamente. Seu vestido parecia indecentemente mais curto do que quando chegara na festa, mas ela não ligava mais. Sabia que a cor de sua lingerie e a iluminação não deixava que ninguém visse por baixo do vestido, não totalmente. Mal olhou pra plateia novamente e logo viu Beelzebub roubando a camisa de Hikaru, agora exposto da cintura pra cima. Se agarrou no cano e ficou de cabeça pra baixo, sorrindo de orelha a orelha.

- E a coisa só melhora! Haha...

De fato, Tinão costumava ser um padre mais recatado, apesar de suas ações pecaminosas. Não era de seu feitio expor-se daquela maneira, mas àquela altura, ele já não ligava. O efeito de tudo o que consumira naquela noite havia tomado conta de seu corpo e mente.
Depois de tirar o casaco e jogá-lo próximo dali, viu Beelzebub próximo do balcão batendo palmas para o show de strip-tease, então Tinão acenou para o garoto e continuou dançando no ritmo daquela música que evocava o som da eletrônica dos anos 80.
Vendo que Mizuki passara a compartilhar o palco com ele, aproximou-se da moça que dançava de forma rítmica. Mesmo com o som alto, chegou a ouvir o que ela havia murmurado para si, então sorriu e juntou-se a ela naquela performance de sensualidade. Ambos tinham corpos de causar inveja a qualquer um.
Enquanto dançava, o padre começou a tirar a camiseta, agora revelando completamente seu torso.


Dançou mais um pouco segurando a camiseta que acabara de tirar, depois, esfregou-a de seu peito até sua barriga, quase chegando em suas partes íntimas para, logo em seguida, lançá-la para Tsume, que naquele momento assistia ao show enquanto comia um chocolate.

Spoiler:

Mizuki dançava despreocupadamente, lançando olhares para a plateia e dando giros ocasionais no cano. Sem tantas piruetas quanto antes, mas ainda provocativa. Foi então que ela percebeu o olhar de Tinão e o sorriso dele enquanto se aproximava e dançava ao seu lado. Continuou dançando, agora olhando mais frequentemente pra ele, até que o viu tirar a camisa.

- Uau...

Ela não pôde deixar de murmurar ao vê-lo fazer aquilo. Ver aquele corpo ainda mais a deixava animada. Notou os selos de comando no braço dele, e lembrou-se das histórias que ouvira a respeito. Como Tinão andava sempre com blusas de manga longa, ela nunca achou que os veria. Ao menos, não dessa forma.

Mais uma vez, Mizuki girou no cano, deixando o cabelo voar com o movimento. Talvez fosse efeito da bebida, mas ela não se sentia nem um pouco nervosa. Pelo contrário: Sentiu que poderia dançar de forma ainda mais lasciva com aquele padre ao seu lado. Era no que pensava quando ele jogou a camisa pra Tsume, e riu ligeiramente com a expressão de surpresa de alguns convidados, principalmente dos aliens.

Beel tava adorando aquilo, assobiou para o padre quando ele tirou a camisa e também para Mizuki.

Beel tinha uma câmera, com ela tirou fotos dos dois, depois deu para um alien, e falou  - Ei, pode por essas fotos no telão? - E então pegou uma daquelas bebidas que Hik, Tinão e Mizuki tomará, e bebeu, depois puxou o mordomo que estava no bar, e lhe deu uma bebida, falou para o mordomo - Dance lá no palco também!

Beel antes de receber a resposta do mordomo, olha pro palco e assobia bem alto, depois diz - Uhuuuul!...Arrasem ai!!! - Ele estava meio alterado já.

Hikaru levou algum tempo para se recuperar do golpe traiçoeiro que Bee havia dado nele. Sua camisa havia sido arrancada e agora se encontrava apenas com as roupas de baixo, sentia um pouco de frio, mesmo estando em um lugar fechado lotado de pessoas se movendo. Talvez fosse um dos efeitos colaterais das substancias que ingeriu. Precisava se aquecer, sabia que dançar não seria então eficiente.

- Ei, golpe baixo o seu em... - Disse para Bee.  - Agora estou com frio, vou ter que achar uma forma para me esquentar...

Então se dirige até um do bancos do bar, joga-o no chão e arranca duas pernas dele. Em seguida retira um casaco branco que usava sobre a camisa, mas que no momento em que Bee a arrancou, ele não estava vestido, apenas pendendo da sua cintura pela faixa que lá havia. Rasgou no meio e enrolou cada metade em uma ponta de casa bastão.

- Em uma das minhas viagens pelo universo encontrei uma trupe de circo espacial... - Dizia enquanto recolhia algumas garrafas do bar e enchia dois copos de chopp com combinações diferentes delas. - Fiz amizade com um dos rapazes e acabei me enturmando, me deixaram viajar com eles por um tempo e aprendi algumas coisas...

Depois que terminou as misturas enfiou a ponta dos batões dentro dos copos embebendo o pano com o liquido que preparara. Depois pegou algumas garrafas e colocou na intersecção entre o palco de Mizuki e a mesa do bar onde Tinão tirava tudo. Ficando de pé ali, próximo das garrafas, de costas para os dois. Um dos robôs serventes veio até ele com um dispositivo em mãos.

- Acho melhor se afastarem... - Disse para as pessoas na pista e pegou uma das garrafas no chão, virou na boca e a largou. Depois o robô usou o dispositivo para por fogo ao pano nos bastões.

Foi ai que Hikaru começou a sua performance. Começou a manejar os bastões com movimentos rápidos, porem artísticos, de forma que ao entrar em atrito com o vento, o fogo seguia os movimentos criando formas no ar. As chamas não eram comuns, as da mãos direita variavam em tonalidades que iam do vermelho, ao rosa, passando pelo roxo e azul. As da mãos esquerda iam do verde, ao amarelo, para o laranja e novamente vermelho. Ao fim de cada sequencia de movimentos Hikaru unia as duas tochas e usando a bebida em sua boca fazia um lança chamas.

As chamas começavam vermelhas e iam assumindo o padrão das chamas da mãos direita até chegar ao azul, que era o ponto mais alto que elas alcançavam no ar, quando vinham regredindo assumiam a paleta de cores da mãos esquerda, começando do verde e finalizando novamente no vermelho. Estando com a boca livre novamente falou.

- Essa técnica se chama arco-iris de chamas... - Falava enquanto continuava a controlar as chamas. - Espero que gostem.

Fez uma pausa, encheu novamente a boca e voltou a performar.

Ouviu alguns assovios da platéia e notou que Beelzebub era um dos que mais estavam animados com a performance. Tinão sentiu-se lisonjeado com a aprovação do público.
"As coisas estão esquentando", pensou ele, e teve ainda mais certeza quando viu Hikaru numa performance envolvendo fogo. A iluminação agora vinha não só das luzes da festa, mas também dos bastões com fogo de várias cores que Hikaru manejava.
Depois, voltou-se para Mizuki, que girava no cano como uma dançarina profissional que parecia ter se entregado completamente ao que estava fazendo. Tinão ficou de frente para a moça, tão próximo que seus corpos praticamente se encostavam e, ainda dançando, começou a tirar suas calças, de costas para a platéia, que podia ter uma ótima visão de suas costas musculosas e nádegas torneadas.

Beel já estava muito doido, pois tinha tomado 2 garrafas em muito pouco tempo.


Então Beel pegou um aspirador de pó, repicou papeis, pois dentro do aspirador, foi atrás do palco e ligo ele, fazendo com que os papéis fossem nos três que estão no palco  e na platéia.


Depois disso Beel, subiu no palco, acendeu um rojão que soltava faíscas  vermelhas, e jogou na janela do quarto, depois ele pois o som no máximo, bebendo, se juntou dançando com os três e disse - Se voces não se importam, vou me juntar...Se bem, que eu duvido que me entendam...Ha ha!

Mizuki ficou admirada com o espetáculo de cores que Hikaru criava com o fogo. Uma apresentação de pirofagia não era bem o que ela esperava para aquela festa, mas depois de tudo o que havia visto, não se espantava tanto. Era um show à parte, e Hikaru mostrava uma imensa habilidade em domar as chamas.

Ela ainda estava dançando, lenta e sensualmente, quando Tinão ficou de frente para ela. Seus corpos se encostavam, tendo como obstáculo apenas a haste de metal, e ela se arrepiou no mesmo instante. Ainda mais quando ele, sem parar de dançar, desafivelou o cinto e começou a tirar a calça.

- Ahhhh... Abrindo mão das inibições que restam, senhor padre?

Ela riu maliciosamente, tirando a longa luva de sua mão direita e a prendendo na cintura do vestido. Em seguida, deslizou sua mão exposta pelo peitoral e pelas costas dele. Logo, se virou para um alienígena verde e franzino que estava cuidando das caixas de som.

- Ei, você! Poderia colocar Poison pra tocar agora?

O alien assentiu com a cabeça e saiu rapidamente. A música não demorou a começar, e Mizuki voltou seu olhar para Tinão.

- Mas sabe... Eu adoro isso. A falta de inibições é tão divertida...

Voltando a dançar mais rapidamente, ela acariciou o rosto do homem à sua frente e girou, segurando-se no cano e lançando um olhar ardente para ele. Riu um bocado quando Beel atirou a chuva de papel picado neles, mas sem perder aquela voracidade no olhar.

Spoiler:

Hayato bate algumas vezes na porta e apos entra no quarto e ve a grande agitação até que repara em algo a sua frente ve tinão fazendo stripe logo apos fecha os olhos e respira fundo e finge que não enxergou e cumprimenta a todos

Olá o/