Título Longo Demais #1

Algum dia vocês já acordaram de manhã e perceberam que não lembram de nada da noite anterior?
Comigo não; mas morro de medo.

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Meu avô era alcoólatra; morreu alguns anos antes de eu nascer. Todos os cunhados dele, meus tio-avôs, também eram. Todos mortos.
Não que qualquer um deles tenha morrido de qualquer coisa associável à bebida.
Foram-se de câncer, velhice e acidentes de transito.
Ainda assim, a ideia de perder a consciência, mesmo que apenas por algumas horas, me assombra.
"Imagine acordar de manhã", dizia meu avô (diz minha vó), "e não lembrar da noite anterior." Isso o aterrorizava. Isso me aterroriza.
É como se fosse uma verdade maior que eu, a qual eu não tenho como me opor. Um destino inevitável que eu posso apenas atrasar.
Como se uma bruxa má não tivesse sido convidado para o meu batizado, e eu ainda vá encontrar minha roca no fundo de uma garrafa de vinho.

Como a vida é irônica, evitarás a vida toda uma única gota de álcool.
Mas terás Alzheimer.

Melhor ir praticando com o álcool pra ir se acostumando, pelo menos com ele vai ser divertido -q

Hahaha..
O problema é bem esse. Repudio a ideia de ficar, mesmo que só ligeiramente, bêbado; mas adoro vinho...
Além do mais, acredito que muitas vezes é fugindo de seu destino que você o encontra. (kung fu panda felings)

Tem uma primeira vez pra tudo na vida... e tem sempre o amigo, fdp, pra te lembrar o que houve...
Então fique tranquilo, as pessoas irão lembrar por você e jogar na sua cara....

Quando acontecer de ficar bêbado, por favor volte aqui para nos contar como foi.

Só sei que nunca precisei beber pra perder a consciência, pra perder a consciência eu só preciso de uma coisa, dormir. Depois acordar com aquela sensação de "o que estou fazendo nesse lugar".

Que coisa o_o
Só te desejo o melhor, cara.
Falando nisso, eu soube só recentemente como é ficar bêbada, foi só um pouco, mas o suficiente pra me dar um sono do caramba, uahauahs. Relatei aqui no blog.

Não importa o quanto eu bebo, eu sempre me lembro do que aconteceu. Isso é uma bênção e também uma maldição; preferia me esquecer de algumas coisas.