As Matas Esquecidas Onde Descansa o Samurai
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Hyoukasuigetsu
Kyo-kun
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Re: As Matas Esquecidas Onde Descansa o Samurai
Aconteceu tanta coisa em tão pouco tempo, que Lunata não soube o que fazer quando viu Hyouka jazido ao chão. Somente viu os rostos de seu amigo e por fim a voz de Hikaru pedindo para enterrar o corpo do amigo.
- Certamente farei. Todas as árvores e animais choraram a morte dele e o receberam de braços abertos nessa terra.
Ela colocou suas duas mãos sobre o peito e começou a profetizar em elfo arcaico. O som era doce, como uma canção. O vento mudou de direção e ficou tudo silencioso. Vozes eram ouvidas, vozes dos seres da natureza.
"Recebemos este corpo amigo
em nossas terras antigas
urraremos com cantigas
a devastação de um coração ferido
Aceitamos este nobre cavalheiro
em terras limpas e incólumes
onde encontrará a eterna paz
depois de uma morte..."
Após a cantiga, um buraco abriu-se no chão, revelando uma escadaria feita pelas raízes das árvores.
Lunata ergueu uma mão e fez o corpo dele levitar, levando-o para dentro da câmara, selando-a logo em seguida. Uma árvore de porte grande e cheia de frutas nasceu ali logo em seguida.
Lunata caiu ao chão, resfoguelando. A magia fora muita para ela.
5 PA pela câmara no chão + 5 PA pela árvore nascer no solo.
Re: As Matas Esquecidas Onde Descansa o Samurai
O membro 'Ma' realizou a seguinte ação: Lançar dados
'd8' : 8, 3, 2, 1, 2, 6, 3, 8, 4, 1
'd8' : 8, 3, 2, 1, 2, 6, 3, 8, 4, 1
Re: As Matas Esquecidas Onde Descansa o Samurai
Azriel continuou andando pela estrada em meio à mata de bambus junto a Millo e às Celestinas. Em dado momento, reduziu o passo e trocou um olhar confidente com Millo.
- É por aqui, tenho quase certeza... -- Dizia Azriel, enquanto olhava para os lados, como se estivesse procurando por algo. -- Mas não encontro a entrada. Acredito que a paisagem do local tenha mudado desde a última vez que viemos aqui, você não acha, Millo? -- Azriel tocou um dos grandes bambus da mata. -- Sabe, a entrada que dá para o Santuário é uma arcada feita desses mesmos bambus, por isso está sendo difícil encontrá-la, já que a mata cresceu ao seu redor.
Azriel virou-se para a Celestina:
- Será difícil encontrá-la nessa situação, mas já que vocês querem o Santuário a todo custo, sugiro que o exército seja dividido em pequenos grupos e que cada um a procure por um lado nessas redondezas. É a melhor forma de encontrarmos a entrada mais facilmente. Eu e Millo ficaremos juntos para procurá-la. Mas como sei que você não nos deixará sozinhos, você que porta um arco tão poderoso pode nos acompanhar para se garantir. -- Disse olhando à Celestina Máxima.
Re: As Matas Esquecidas Onde Descansa o Samurai
OFF: Ma, lindo seu post. Amei essa cantiga élfica, muito elaborada e bonita. Porém, não é necessário jogar dados quando a magia não precisa de números. Os dados são jogados para calcular dano ou cura, mas para as outras coisas (não numéricas) não há necessidade.
- Eu aceito sua proposta. - disse ela sem hesitar. Em seguida, comunicou-se com suas servas usando o idioma secreto Celestino. Mathangi apenas fazia alguns gestos com as mãos e dava instruções para as mulheres, que deram uma última olhada para eles e se dividiram em grupos de cinco ou seis.
Millo trocou um olhar desconfiado com Azriel, balançando a cabeça negativamente como se tivesse tido um mau presságio sobre aquele plano.
- Vamos seguir em frente.
Eles já estavam completamente sozinhos sob a luz da lua cheia. Caminharam por meia hora mata à dentro até Azriel notar que algo estranho acontecia a Millo. O feiticeiro olhava constantemente para o próprio braço direito, verificando-o a todo momento com a ajuda do esquerdo. O Líder da Prontera percebeu que aquela parte do corpo de seu conselheiro já não se movia mais.
Mathangi se mantinha sempre quieta, andando a poucos passos atrás deles. Suas pegadas quase não proferiam ruídos sobre o solo.
Azriel nunca havia seguido aquela rota antes e sentia-se como se mergulhasse aos poucos em um mundo à parte. Os bambus se tornavam cada vez mais altos, o ar cada vez mais denso, a lua parecia os observar, fuzilando-os com seu olhar mortal e silencioso. Uma música, aos poucos, pôde ser ouvida por ele, bem de longe, ou talvez bem de perto, emanando de tudo à sua volta. O som não era parecido com nada que ele já havia escutado antes, talvez com um tambor que vinha de outros mundos, atravessando um plano astral que tornava seu som surreal e etéreo.
Bem à frente deles a mata se fechou, formando uma caverna de bambus. Através da caverna era possível ver uma luz levemente dourada e ondulante como reflexos aquáticos. Quando o trio se aproximou da entrada, puderam ver uma espécie de escada de pedra do outro lado que subia infinitamente até um ponto desconhecido.
Millo trocou um olhar assustado com Azriel.
- Essa é a entrada para o Santuário?
Uma criatura mística surgiu perante Lunata, vinda do coração da mata. A criatura se parecia com um lobo grande o suficiente para ser cavalgado por um humano, mas era branco e cintilante, possuindo uma crina verde e mágica que se dissolvia no ar como fumaça. A crina se estendia até a longa cauda de rato que o ser misterioso possuía, e era branca e reluzente como seus pelos. Um espírito da natureza o cavalgava e flores estavam espalhadas pelo corpo de ambos, como se tivessem crescido ali.
- Meu nome é Minor. - disse a criatura, em élfico. - Vim para prestigiar o funeral.
À medida que Minor andava, luzes douradas acendiam em suas patas. O espírito da natureza saltou de cima dele, ajoelhando-se perante ao local onde Hyouka havia sido enterrado e chorando. O grande lobo apenas curvou a cabeça em direção ao túmulo natural, proferindo palavras honradas em um idioma morto e desconhecido pelos seres mundanos.
- Eu aceito sua proposta. - disse ela sem hesitar. Em seguida, comunicou-se com suas servas usando o idioma secreto Celestino. Mathangi apenas fazia alguns gestos com as mãos e dava instruções para as mulheres, que deram uma última olhada para eles e se dividiram em grupos de cinco ou seis.
Millo trocou um olhar desconfiado com Azriel, balançando a cabeça negativamente como se tivesse tido um mau presságio sobre aquele plano.
- Vamos seguir em frente.
Eles já estavam completamente sozinhos sob a luz da lua cheia. Caminharam por meia hora mata à dentro até Azriel notar que algo estranho acontecia a Millo. O feiticeiro olhava constantemente para o próprio braço direito, verificando-o a todo momento com a ajuda do esquerdo. O Líder da Prontera percebeu que aquela parte do corpo de seu conselheiro já não se movia mais.
Mathangi se mantinha sempre quieta, andando a poucos passos atrás deles. Suas pegadas quase não proferiam ruídos sobre o solo.
Azriel nunca havia seguido aquela rota antes e sentia-se como se mergulhasse aos poucos em um mundo à parte. Os bambus se tornavam cada vez mais altos, o ar cada vez mais denso, a lua parecia os observar, fuzilando-os com seu olhar mortal e silencioso. Uma música, aos poucos, pôde ser ouvida por ele, bem de longe, ou talvez bem de perto, emanando de tudo à sua volta. O som não era parecido com nada que ele já havia escutado antes, talvez com um tambor que vinha de outros mundos, atravessando um plano astral que tornava seu som surreal e etéreo.
Bem à frente deles a mata se fechou, formando uma caverna de bambus. Através da caverna era possível ver uma luz levemente dourada e ondulante como reflexos aquáticos. Quando o trio se aproximou da entrada, puderam ver uma espécie de escada de pedra do outro lado que subia infinitamente até um ponto desconhecido.
Millo trocou um olhar assustado com Azriel.
- Essa é a entrada para o Santuário?
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Uma criatura mística surgiu perante Lunata, vinda do coração da mata. A criatura se parecia com um lobo grande o suficiente para ser cavalgado por um humano, mas era branco e cintilante, possuindo uma crina verde e mágica que se dissolvia no ar como fumaça. A crina se estendia até a longa cauda de rato que o ser misterioso possuía, e era branca e reluzente como seus pelos. Um espírito da natureza o cavalgava e flores estavam espalhadas pelo corpo de ambos, como se tivessem crescido ali.
- Meu nome é Minor. - disse a criatura, em élfico. - Vim para prestigiar o funeral.
À medida que Minor andava, luzes douradas acendiam em suas patas. O espírito da natureza saltou de cima dele, ajoelhando-se perante ao local onde Hyouka havia sido enterrado e chorando. O grande lobo apenas curvou a cabeça em direção ao túmulo natural, proferindo palavras honradas em um idioma morto e desconhecido pelos seres mundanos.
Última edição por kyokun em Ter Set 04, 2012 12:23 pm, editado 1 vez(es)
Re: As Matas Esquecidas Onde Descansa o Samurai
Azriel caminhava com os dois em meio à mata cada vez mais alta de bambus. Viu Millo observando o próprio braço que já não se movia e o Líder se sentiu angustiado. Os outros companheiros já estavam a salvo, mas Azriel estava preocupado com Millo, e desejou que o conselheiro não o tivesse acompanhado, pois preferia que somente ele morresse pelos outros, caso algo acontecesse.
No entanto, por mais que a lua parecesse brilhar de forma desafiadora, Azriel mantinha vivas as suas esperanças. Precisava ter esperanças, ainda mais por estar com Millo, o conselheiro de quem ele gostava e desejava proteger.
Azriel começou a ouvir os sons e ficou alerta. Estava totalmente perdido em meio àquela mata, e não fazia idéia do que os aguardava. Parou diante da caverna de bambus e também trocou um olhar com Millo.
Ao ouvir a pergunta de Mathangi, uma gota de suor escorreu pelo rosto do líder:
- Se há uma escadaria de pedras, com certeza se trata do Santuário. E então?
Re: As Matas Esquecidas Onde Descansa o Samurai
- Venham comigo.
Ela se prontificou e começou a subir os degraus.
Millo caminhou devagar até a escadaria, analisando tudo ao seu redor, nunca estivera naquele lugar e sequer havia tomado antes algum conhecimento sobre a existência dele. A luz dourada e ondulante ficava cada vez mais forte à medida que eles adentravam a caverna e, ao que tudo indicava, seu foco estava em alguma coisa que se encontrava no topo da escada. Para a surpresa de todos, não havia assim tantos degraus, não tanto quanto esperavam. Ao tocar o pé no primeiro deles, Millo sentiu uma estranha energia percorrer sua pele, arrepiando-lhe os pelos. Cada um dos degraus de pedra era coberto por símbolos e ideogramas celestiais em baixo relevo. Enquanto subiam, ele e Azriel puderam ouvir o barulho se intensificar, o tambor sobrenatural que cruzava as barreiras da realidade para propagar seu som até onde eles se encontravam.
Quando os feiticeiros olharam diretamente o que havia no topo da escada, sentiram os olhos queimarem por um breve momento devido à intensidade ofuscante da luz dourada - Mathangi já estava na metade do caminho até ela. Os dois perceberam também que a caverna cobria todo o trajeto até o ponto brilhante, mas à medida que subiam notaram que ela se tornara um pouco mais baixa, tornando quase possível que as folhas de bambu roçassem seus cabelos.
Re: As Matas Esquecidas Onde Descansa o Samurai
Azriel foi caminhando ao lado de Millo, e assim como o conselheiro, também não tinha conhecimento sobre o lugar. Enquanto andava, ficou pensando no que estaria proporcionando aquela luz, bem como aquele barulho de tambor. Em determinado momento, olhou para baixo, e viu nos degraus os símbolos e ideogramas celestiais. Azriel hesitou, estendendo o braço diante de Millo para que ele parasse de andar.
- Acho que estamos no local errado. -- Disse Azriel à Celestina, enquanto a observava já na metade do caminho.
Re: As Matas Esquecidas Onde Descansa o Samurai
- Lugar errado?! - Mathangi virou-se para Azriel, seu rosto estava rubro em cólera. - Me fez andar à toa até este lugar? Não sabe qual é a entrada para seu próprio santuário? Ou está tentando me despistar, já que chegamos até a entrada?
Millo sentiu o suor escorreu pela testa e apertou a mão de seu mestre, arregalando os olhos para a Celestina Máxima. A respiração dele estava levemente ofegante e Azriel notou que o conselheiro tremia ao ver que Mathangi lhes apontava o lendário daikyu.
Re: As Matas Esquecidas Onde Descansa o Samurai
Azriel também segurou a mão de Millo e sentiu que o conselheiro tremia diante do daikyu. O Líder, então, soltou a mão de Millo e levantou as suas lentamente, fazendo sinal de que ela não atirasse. Não queria fazer nenhum movimento brusco que pudesse enfurecer ainda mais a Celestina:
- Como poderia ser, com símbolos celestiais nos degraus? Provavelmente você conhece esse lugar melhor do que nós.
O Líder abaixou suas mãos devagar.
- E então, o que prefere, continuar subindo ou voltar atrás?
Re: As Matas Esquecidas Onde Descansa o Samurai
Mathangi abaixou o arco, permanecendo silenciosa por alguns segundos. A luz vibrante às suas costas ondulava de tal forma que fazia parecer viva a sombra projetada pela Celestina Máxima. Mesmo observando-a tantos degraus abaixo, Azriel e Millo tiveram a terrível certeza de que o leve arquear de lábios, que aos poucos se formava nas feições da arqueira, era como um anúncio fatídico de trapaça, deboche e emboscada... Por fim, sem conseguir se conter, ela começou a rir.
- Símbolos celestiais... oh... eu devia ter imaginado que vocês perceberiam... - disse alargando seu sorriso de escárnio. - Se tivessem continuado com a farsa por alguns minutos a mais, teriam a glória de ter O Magnífico como a última visão em vida. Vocês deveriam se sentir muito honrados por estarem tão próximos àquele que todos desejam ver... A luz que brilha no topo dessa escada... o Rei de Todos os Reis, a Divindade dos Céus, a Estrela Brilhante da Manhã e da Noite... O Rei Celestial...
O barulho dos tambores se intensificou, tornando-se repentinamente tão altos que o solo começou a tremer, assim como os bambus que cobriam todo o teto.
- Minha Armada já cerca a saída desta caverna e lá encima se encontram os portões de entrada para A Morada do Magnífico. Vocês podem escolher entre terem uma morte honrada, entregando suas almas ao grande deus, ou terem uma morte patética, entregando seus corpos à chuva de flechas.
Mathangi começou a subir as escadas, mas parou depois de cinco degraus, virando-se de perfil para eles:
- Oh, é mesmo. Há também a opção de entregarem-nos o verdadeiro santuário.
Azriel pôde ver o sorriso voltar aos lábios dela antes que a Celestina se virasse para continuar subindo.
Re: As Matas Esquecidas Onde Descansa o Samurai
Shiki fica rapidamente impaciente com a situação. Com sua feitiçaria de volta a ativa, conter sua vontade de matar também começa a se tornar um problema.
"Lavinea..." Chamou Shiki, se precavendo "Saberia me dizer se os celestiais tem alguma espécie de proteção em suas almas? Algo que me impeça de... Tomá-las para mim e alimentar minha feitiçaria?"
Re: As Matas Esquecidas Onde Descansa o Samurai
Azriel ia ouvindo as palavras de Mathangi conforme ela os notificava da situação em que se encontravam. Para o Líder, foi uma surpresa, pois há poucos instantes ele havia se dado conta da emboscada, mas não imaginava que bem próximo dali poderia estar o Rei Celestial.
Depois de ouvir a Celestina falar, Azriel inspirou fundo.
- Não nego minha curiosidade em conhecer o rosto do Rei Celestial, mas não pretendo morrer ainda, por isso, terei de recusar a honra concedida.
Azriel ficou com o olhar distante.
- Vocês não me dão outra saída... -- Azriel virou o rosto para encarar Millo, e em seguida, voltou seu olhar para a Celestina. -- Vamos ao verdadeiro Santuário, então. Teremos que voltar por onde estávamos vindo.
Re: As Matas Esquecidas Onde Descansa o Samurai
OFF: Caladon, lembrando que seu fragmento é Morte, o que pode sugar almas é Espírito, o seu pode sugar energia vital, drenar vida dos inimigos, etc, tudo relacionado ao corpo, morte e decomposição do corpo. As coisas relacionadas à alma estão sob poder do fragmento Espírito.
Lavinea e Shiki observavam as celestinas por trás de folhas e bambus. Oito das arqueiras estavam aguardando a saída de Mathangi, Millo e Azriel, todas com arcos em punhos e preparadas para dispararem suas flechas. As mulheres se encontravam viradas de costas para eles e de frente para a entrada da caverna de onde vinha uma luz dourada e ondulante como água.
A elfa tentava controlar sua respiração acelerada diante àquele momento de tensão. Vira junto de Shiki as arqueiras se aproximarem e soube desde o início que uma emboscada seria preparada contra eles, pois entendia o idioma celestial e as ouvira combinar o plano. Cada vez mais tinha certeza de que o santuário seria verdadeiramente tomado.
- Não consigo sentir a presença de proteção alguma. - disse ela, apreensiva. - Mas Celestinos são tão inconstantes quanto as faces de Iludia.
Mathangi fechou o sorriso e seguiu junto deles para a saída da caverna, lá encontraram as oito arqueiras. A Celestina Máxima fez um gesto e as mulheres abaixaram suas armas. Em seguida, juntaram-se ao trio e começaram a caminhada de volta pela estrada.
Millo deslizou os dedos pelas costas de Azriel, abraçando-se à ele. Inicialmente, o Líder pensou se tratar de um ato carinhoso, mas logo percebeu que o conselheiro estava tendo uma até então leve dificuldade para andar.
Lavinea e Shiki observavam as celestinas por trás de folhas e bambus. Oito das arqueiras estavam aguardando a saída de Mathangi, Millo e Azriel, todas com arcos em punhos e preparadas para dispararem suas flechas. As mulheres se encontravam viradas de costas para eles e de frente para a entrada da caverna de onde vinha uma luz dourada e ondulante como água.
A elfa tentava controlar sua respiração acelerada diante àquele momento de tensão. Vira junto de Shiki as arqueiras se aproximarem e soube desde o início que uma emboscada seria preparada contra eles, pois entendia o idioma celestial e as ouvira combinar o plano. Cada vez mais tinha certeza de que o santuário seria verdadeiramente tomado.
- Não consigo sentir a presença de proteção alguma. - disse ela, apreensiva. - Mas Celestinos são tão inconstantes quanto as faces de Iludia.
Mathangi fechou o sorriso e seguiu junto deles para a saída da caverna, lá encontraram as oito arqueiras. A Celestina Máxima fez um gesto e as mulheres abaixaram suas armas. Em seguida, juntaram-se ao trio e começaram a caminhada de volta pela estrada.
Millo deslizou os dedos pelas costas de Azriel, abraçando-se à ele. Inicialmente, o Líder pensou se tratar de um ato carinhoso, mas logo percebeu que o conselheiro estava tendo uma até então leve dificuldade para andar.
Re: As Matas Esquecidas Onde Descansa o Samurai
Azriel foi seguindo a Celestina rumo à estrada de onde haviam vindo. Logo que respirou aliviado por estarem vivos ainda, sua angústia voltou quando viu que Millo estava com leve dificuldade para andar, e então o Líder continuou andando enquanto auxiliava o conselheiro na caminhada.
Re: As Matas Esquecidas Onde Descansa o Samurai
Quando chegaram à entrada verdadeira do santuário, Millo já estava se arrastando, era necessário abusar do apoio de Azriel para que conseguisse se mover.
As Celestinas mantinham-se impassíveis, ignorando o portal de pedra e seguindo para a estrada inexplorada. O céu claro do fim da madrugada era frio e cinzento, muitas nuvens acinzentadas se juntavam sobre a mata, anunciando a tempestade que estava por vir. Uma garoa gélida já havia começado a cair quando Millo desabou ao chão, tombando bem em frente à estrutura cheia de símbolos que levava ao santuário.
- Ora, ora. Se seu amigo não consegue nos acompanhar, terei que matá-lo. Estamos andando há muitas horas e eu já estou farta de enganações. Perdemos imenso e precioso tempo com as tentativas inúteis de vocês, não quero que percamos ainda mais, então dê logo um jeito nele ou eu mesma darei.
Ela apontou uma flecha para o conselheiro, esperando a resposta de Azriel.
Re: As Matas Esquecidas Onde Descansa o Samurai
Quando o conselheiro tombou em frente ao Santuário, Azriel rapidamente agachou-se ao seu lado para lhe dar auxílio.
Ao ouvir as palavras de Mathangi, permaneceu parado ao lado do conselheiro, olhando fixamente para o arco que a Celestina portava, enquanto sentia a garoa caindo. Seu coração batia acelerado diante daquela ameaça. Azriel não via outra saída, e então, com o propósito de puxar Millo consigo para dentro do Santuário, o Líder rapidamente lançou um choque para paralisar a Celestina Máxima.
Choque, 3 PA.
- Spoiler:
- Como não é magia de dano, acho que não preciso jogar dados, né? ó_ò
Re: As Matas Esquecidas Onde Descansa o Samurai
- Spoiler:
- sim, não precisa mesmo tinão <3
Mathangi mirava certeira na direção da testa de Millo enquanto Azriel abaixava-se para auxiliá-lo. Já havia feito sua decisão, iria matar o conselheiro. Um trovão estourou nos céus e a chuva caiu tão pesada quanto uma tempestade, banhando-os com a força pura e bruta da natureza. As demais arqueiras apenas observavam, sem qualquer sinal de alarme, quando o Líder da Casa Prontera virou o rosto repentinamente para elas, lançando contra a Celestina Máxima um choque que explodiu ao ser intensamente amplificado pela água da chuva.
(5d10 de dano por choque e fogo em Mathangi)
♦
Mathangi/Nível 16/180 PV/5d6+20 (daikyu)
Arqueiras Celestiais (no momento estão oito delas junto de Mathangi)/Nível 2/40 PV/1d6+6 (Hankyu/arco-curto)
♦
Mathangi/Nível 16/180 PV/5d6+20 (daikyu)
Arqueiras Celestiais (no momento estão oito delas junto de Mathangi)/Nível 2/40 PV/1d6+6 (Hankyu/arco-curto)
♦
Millo arregalou os olhos para a cena, via a Celestina se contorcendo no chão ao ser incinerada, mas ela mesma não parecia ter controle sobre seu próprio corpo. Surpresas, as oito guerreiras que a acompanhavam apontaram seus arcos para eles e atiraram enquanto Azriel tentava alcançar a entrada para o santuário. As flechas cortaram o ar tão rápido quanto uma barreira de eletricidade cercou Millo e Azriel, explodindo freneticamente sob as gotas pesadas assim como acontecera ao corpo de Mathangi.
O portal mágico se abriu, relevando a escada de mil andares por trás da estrutura de pedra, onde se encontravam Hyouka e Hikaru.
1d6+6/8 vezes (flechas)
8d8+2 (defesa de Millo) / (5d10 de dano por choque e fogo dividido entre Millo, Azriel e as Celestinas)
♦
Millo/Nível 2/40 PV/8 PA/2d6+2 (espada)/2d6+2 (arco)/Magia +2 (Fragmento do Relâmpago)
Millo/Nível 2/40 PV/8 PA/2d6+2 (espada)/2d6+2 (arco)/Magia +2 (Fragmento do Relâmpago)
Re: As Matas Esquecidas Onde Descansa o Samurai
O membro 'kyokun' realizou a seguinte ação: Lançar dados
#1 'd10' :
--------------------------------
#2 'd6' :
--------------------------------
#3 'd8' :
--------------------------------
#4 'd10' :
#1 'd10' :
--------------------------------
#2 'd6' :
--------------------------------
#3 'd8' :
--------------------------------
#4 'd10' :
Re: As Matas Esquecidas Onde Descansa o Samurai
30 de dano por choque/fogo em Mathangi | Mathangi 150 PV.
♦
75 de dano total pelas flechadas - 43 de defesa da barreira = 32 de dano divido por Azriel e Millo.
- 16 PV de cada.
Azriel | 34 PV.
Millo | 24 PV.
♦
Dano adicional pelo choque: 23/divido pelas Celestinas, Azriel e Millo.
- 2 PV de cada.
Azriel | 32 PV.
Millo | 22 PV.
Mathangi | 148 PV.
Arqueiras Celestiais | 38 PV cada.
♦
75 de dano total pelas flechadas - 43 de defesa da barreira = 32 de dano divido por Azriel e Millo.
- 16 PV de cada.
Azriel | 34 PV.
Millo | 24 PV.
♦
Dano adicional pelo choque: 23/divido pelas Celestinas, Azriel e Millo.
- 2 PV de cada.
Azriel | 32 PV.
Millo | 22 PV.
Mathangi | 148 PV.
Arqueiras Celestiais | 38 PV cada.
- Spoiler:
- Obs.: Caso não tenham entendido, toda vez que uma magia de eletricidade for usada sob a chuva, ela causará 5d10 de dano, pois ataques elétricos são super efetivos sob a água.
Re: As Matas Esquecidas Onde Descansa o Samurai
Continuação de O Supremo Santuário de Todas as Almas;
Quando Hyouka colocou a mão para fora do portal, este se abriu como se os dedos dele tivessem atravessado uma fina película cristalina que se desmanchou sob sua pele de fantasma, permitindo-o tocar Azriel e conectando ambas as dimensões. Naquele momento, as arqueiras e os exilados que se encontravam ao lado de fora puderam enxergar a Escada de Mil Degraus, assim como Hikaru e a força invisível que tentava puxar o Líder para dentro.
Hyouka escutou um tremendo estouro e viu Mathangi ser arremessada pelos ares. Logo compreendeu que aquilo era um feitiço feito por Azriel que, carregando Millo nos braços, acabara de ser acertado pelas flechas antes mesmo de conseguir cruzar a película que dividia os mundos. O conselheiro, mesmo sem poder se mover, conjurou uma barreira elétrica que explodiu sob as gotas de chuva, arremessando todos ao chão, tanto eles quanto as arqueiras que já se levantavam para fazer um segundo ataque.
Quando Hyouka colocou a mão para fora do portal, este se abriu como se os dedos dele tivessem atravessado uma fina película cristalina que se desmanchou sob sua pele de fantasma, permitindo-o tocar Azriel e conectando ambas as dimensões. Naquele momento, as arqueiras e os exilados que se encontravam ao lado de fora puderam enxergar a Escada de Mil Degraus, assim como Hikaru e a força invisível que tentava puxar o Líder para dentro.
Hyouka escutou um tremendo estouro e viu Mathangi ser arremessada pelos ares. Logo compreendeu que aquilo era um feitiço feito por Azriel que, carregando Millo nos braços, acabara de ser acertado pelas flechas antes mesmo de conseguir cruzar a película que dividia os mundos. O conselheiro, mesmo sem poder se mover, conjurou uma barreira elétrica que explodiu sob as gotas de chuva, arremessando todos ao chão, tanto eles quanto as arqueiras que já se levantavam para fazer um segundo ataque.
Re: As Matas Esquecidas Onde Descansa o Samurai
Hyouka vendo que não há nada mais do que atacar puxa suas twin blades e sorri:
- Lord Azriel e Millo, vão tomar a água do santuário, nós conseguimos segura-las por enquanto. - e Hyouka fala para hikaru- Heey Hiik vamos com tudo!
E Hyouka já de longe com toda a confiança de ter sua magia de volta esticou a mão e falou:
Rain of Katanas Soul! - Nisto várias katanas de ferro apareceram do chão como almas e começaram a flutuar em volta de Hyouka e quando ele fechou a mão, todas elas võaram em direção a duas arqueiras.
Rain of Katana Soul = 12d8+2 (Usei 12 de Pa)
- Spoiler:
- Kyo assim tirei + que 40, posso concentrar o dano em uma arqueira e o resto do dano ir em outra?
Última edição por Hyoukasuigetsu em Qua Set 12, 2012 5:49 pm, editado 1 vez(es)
Re: As Matas Esquecidas Onde Descansa o Samurai
O membro 'Hyoukasuigetsu' realizou a seguinte ação: Lançar dados
'd8' :
'd8' :
Re: As Matas Esquecidas Onde Descansa o Samurai
- Spoiler:
- Não, o dano se divide igualmente entre as duas.
51 de dano/2
- 25 PV de cada.
Arqueira Celestial 1 | 13 PV.
Arqueira Celestial 2 | 13 PV.
Arqueiras Celestiais 3-8 | 38 PV cada.
Re: As Matas Esquecidas Onde Descansa o Samurai
Shiki saltou para fora do esconderijo, já não conseguindo conter uma gargalhada.
"Parece que mesmo sem seus olhos, Nühr, teus instintos ainda me assombram!" gritou ele, atacando Mathangi com sua adaga. "Serei eu a morrer hoje? Ou a senhorita? Não, isso não importa não é? Eu só resolvi que quero salvá-los. E que quero matá-la."
"E a propósito, esse seu arco... Tem uma versão em adaga????"
P.A. - 5
Re: As Matas Esquecidas Onde Descansa o Samurai
O membro 'Caladon Aerdor' realizou a seguinte ação: Lançar dados
'd8' :
'd8' :
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