Campos Pronterianos

*Hyouka ouve atentamente a conversa dos companheiros e fala*
-Pois bem, voltemos a fortaleza. *Hyouka se levanta e olha em direção aos outros esperando as pessoas se mover*

Millo, com muito custo, engoliu calado as palavras de Hyouka. Repetiu para si mesmo que de nada adiantava ter sabedoria e deixar ser dominado pela raiva.

Virou-se para Lunata e falou:

- Não é preciso apontar essa espada para mim, pois não sou um traidor. - ele encarou os olhos da elfa. - Quando fui ao quarto de Azriel, pedi que ele me matasse, mas infelizmente fora tarde demais. Eu nunca faria nada para prejudicar minha própria Casa e aos meus companheiros. Sempre estive e sempre estarei ao lado de vocês, mas algo de errado aconteceu naquele dia e a culpa não foi minha.

Millo caminhou até ela e Hikaru.

- Curem-me. - pediu ele com humildade. - Eu dependo de vocês para viver.

- Eu acredito em suas palavras Millo. Se ninguém mais tem nenhuma objeção, acho que podemos fazer isso. *Vire-se para Lunata*

- O que acha Lunata-senpai? Tento eu primeiro curar a maldição e se não obtiver resultados você tenta, ou faremos juntos?

- Creio em suas palavras - abaixou a espada - Julgo ter-lhe tido uma primeira impressão errada. Se dizes que pedira ajuda de Azriel creio ser veridico. Azriel tens confiança em ti - guardou a espada na bainha e assobiou. Luther subiu em seu pescoço e empolou-se ali. - Luther sabes quem é de verdadeira confiança. Ele não viria aqui se não fosses confiável - coçou o cangote dele.

Olhou para Hikaru.

- Podes fazer primeiro. Creio que causei uma má primeira impressão. Caso precises de mim, ajudarei de bom grado.

Millo ouviu as palavras da elfa com admiração e respeito.

- Muito obrigado por acreditarem em mim. - disse ele com profunda sinceridade.

Ao ouvir que ela pedira a Hikaru para fazer o feitiço, virou-se para ele e aguardou.

Azriel estava aliviado pelo fato de as coisas terem se acalmado.
Esperava do fundo do coração que Millo fosse curado.

*Hikaru fechou os olhos e se concentrou.*

- A luz é como uma chama branca que queima as trevas e o mal no interior dos homens... Que a benção de Yuma desça como um raio de luz sobre este ser e queime com chamas de ternura todas as trevas nele ocultas!

*Enquanto proferia as palavras um circulo de conjuração se formou em torno de Millo e chamas brancas brotaram do chão e começaram a subir pelo seu corpo, tomando seus membros, mas ele não sentia nada, apenas um calor terno proveniente das chamas*

- CURAR MALDIÇÃO! *Hikaru fala num tom mais alto*

*E um feixe de luz cai do céu sobre Millo como um raio, fazendo com que as chamas se espalhem e desapareçam, restando apenas algumas pequeninas partículas verdes flutuando no ar ao seu redor.*


Curar maldição/3 PA 3d8+5

Spoiler:

Spoiler:

Uma luz espiralada de diferentes cores surgiu na região cardíaca de Millo e de lá saiu o pedaço de Vizzerdrix que até então morava no coração do feiticeiro. O fragmento era como uma pequena lasca de cristal, brilhante e prateada, e ficou girando no ar junto das luzes espiraladas verdes e brancas. Logo tudo se apagou e a pequena pedra caiu ao chão.

Millo segurava o peito, perplexo, admirando o cristal que caíra bem à sua frente.

*Hyouka olho para a pedra que caiu, mas ignorou o fato de o que é. Depois se virou para Hikaru*

-Parabéns Hiikkun, parece que conseguiu! *E sorri para ele.*

Azriel sorriu por Millo estar curado. Virou-se para Hikaru e disse:
- Obrigado por tê-lo curado. Agora só precisamos guardar esse cristal num lugar seguro.

Colocando as mãos nos ombros de Millo, perguntou a ele:
- Como se sente?

- Muito poderoso você é para conseguir de uma vez retirar o cristal.

Ficava feliz por Millo estar curado.

- Onde guardaremos o fragmento do exílio? Não podes ficar em lugar acessível e precisa de magia para proteção, caso alguém possa querer-lhe.

- Me sinto bem. - respondeu Millo seriamente, mas Azriel notou que ele se sentia um pouco tonto. - Só acho que precisarei de ajuda para caminhar até a fortaleza.

Ele deslizou os ombros pelas mãos de Millo, abraçando-o num quase desmaio. Suas pernas estavam bambas.

*Hyouka vendo o assunto da pedra manda sua opinião*

-Manter isso protegido vai ser um trabalho enoooooooooooooorme.... Ainda alguem terá de manter uma proteção constante.. Outro trabalhããoo... Será que vale a pena mesmo só manter? Se for para nos desgastarmos assim não seria melhor destruír? Ou alguém engoli-lo?? - Hyouka joga opções

Spoiler:

Azriel segurou Millo nos braços para evitar que ele caísse.
- Pessoal, ele não está bem. Precisamos levá-lo até a Fortaleza. Quanto ao cristal, acho melhor não tentarmos nada arriscado, afinal, não sabemos que consequências ele pode gerar. Vamos levar o cristal até a Fortaleza, e se for o caso, podemos deixá-lo escondido em algum cômodo por lá. Ou podemos destruí-lo, como disse o Hyouka.

-Então Vamos logo!

*Hyouka pega o fragmento do exílio e começa a caminhar em direção a fortaleza*

Spoiler:

- Acho que destruir seja um boa opção. *dizia enquanto caminhava de volta para a fortaleza juto com os outros* Mas ão sei se realmente devemos... Nunca se sabe o que pode acontecer, essa magia e muito perigosa todo cuidado com ela é insuficiente.

Continuação;

Shiki, agora sem suas vendas, enxergou todo o acampamento de guerreiros que se encontrava nos Campos Pronterianos. Devia haver cerca de cem grandes tendas, cabanas de madeira, alguns estábulos e dois campos de treinamento cercados por paus. Os homens pareciam de férias, pois conversavam alto em grandes grupos e inicialmente sequer notaram a aproximação do forasteiro.

Shiki estava há poucos metros de distância de um grupo de sete homens que seguravam canecas de bebida e conversavam em torno de uma fogueira. Havia uma mulher entre eles, provavelmente uma prostituta, que se agarrava ao corpo de um deles.



- Perdido, homem? - perguntou Hector em tom amistoso.



- Será que não é um deles? - sussurrou a mulher no ouvido do cavaleiro (e Shiki pôde escutar).

"Sim, sim..." Disse Shiki, respondendo disfarçadamente até a pergunta que não havia sido direcionada a ele.

"Na verdade, estou procurando um homem. Sir Walter."

E de forma casual, Shiki enrola sua venda de forma a cobrir as marcas em seu corpo antes de se aproximar o suficiente para que estas sejam notadas.

A venda era um tanto pequena para cobrir todas as feridas espalhadas pela pele de Shiki. Quando seu corpo foi exposto pela luz do fogo, todos os soldados disfarçaram uma careta enojada.



- Pelos deuses! - Sara tapou a boca com as mãos. - O que é isso??



- O que você quer com Sir Walter? - Hector parecera bem menos amistoso depois de se dar conta da enfermidade de Shiki.

"Ele tem a chave para a minha liberdade." Respondeu Shiki.

Sara encarou Shiki friamente, como se o enxotasse pelo olhar. Os outros cavaleiros apenas evitavam de olhar diretamente para ele.



- Poderia ser mais claro, por favor?

"Eu vou enviá-lo a Nühr para uma cobra, e em troca, ela irá me devolver o que tomou de mim. Não que faça alguma diferença, obviamente."

- O que você está dizendo?! Por um acaso você é louco?

Hector se levantou e os guerreiros se levantaram junto dele.

Sara ficou atrás deles apenas observando.

"Ando escutando isso com frequência..." Respondeu Shiki "E olha que eu nem mencionei a parte em que um fantasma me explicou a situação. De qualquer forma, presumo que Sir Walter seja um conhecido seu, e que você não iria entregá-lo a alguém como eu. Ou talvez você nem o conheça, mas por seguir algum daqueles... Como é que se diz? 'Código de ética'? É, acho que era isso. Seguir um desses te fez reagir dessa maneira às minhas palavras. Em ambos os casos, eu entendi uma coisa... Você não vai me falar nada."

Shiki estava prestes a sacar sua adaga, quando se lembrou de uma coisa.

"Arthur. Enquanto a Arthur? Conhece alguém com esse nome? O fantasma que mencionei estava procurando por ele."