Montanhas do Treinamento Pronteriano II

Lutero me avisa que iriamos encontrar uma região de pântanos, sendo assim minha ideia de como a luta seria, não condiz com que eu planejava. Deixei de lado as ideias de criar alguma estratégia e preferi deixar para avaliar no momento da batalha. Sempre preferi deixar as coisas para ultima hora, talvez não fosse o memento de deixar velhos costumes por novos. Continuei seguindo meus companheiros até nos depararmos com uma imensa região pantanosa.

A temperatura veio a cair com o passar do dia, sendo assim, todos nós tentávamos nos manter aquecidos da melhor forma possível, ou seja, tentar no aquecer dentro de nossas mentes, já que não havia nenhuma forma de nos aquecermos fisicamente. Vejo Lutero tentar se aquecer e Walter apenas ignorar a temperatura, mesmo não conseguindo deixar de demonstrar um pequeno reflexo de seu corpo que sofria com a baixa temperatura.

Sir Walter então adentra um dos pequenos lagos da região, mergulhando suas pernas ate seus joelhos, e rompendo o som dos animais do pântano com seu caminhar adentro d’gua. Sigo seu caminho, procurando seguir reto por onde ele passava, para não pisar em nada que pudesse nos surpreender, ao mesmo tempo que estava preparado para enfrentar o que quer que entrasse em nosso caminho.

Três metros antes de chegarem às margens opostas, Sir Walter soltou um grito e estremeceu todo o corpo, amaldiçoando alguma coisa desconhecida:

- ORA ESSA!! MALDITO SEJA!!

Ele tentava se desvencilhar de algo sob a água lamacenta, mas era impossível distinguir o que.



- O que está acontecendo, companheiro?

Lutero se prontificou para ajudá-lo, acelerando o ritmo sob a fina cortina de chuva que se tornava levemente mais forte a cada instante.



- Afastem-se desse canto. - disse ele com sua voz dura. - Há um galho partido aqui em baixo que pode machucá-los.



- Galho partido? Você tem certeza, senhor?



- Seja lá o que for, desviem desse ponto. Alguma coisa me feriu, como se já não bastasse aquela criatura patética que enfrentamos mais cedo, ainda tenho que lidar com as armadilhas desse lugar imundo.

O guerreiro continuou caminhando, um pouco cambaleante desta vez.



Lutero o seguiu, desviando do ponto onde Sir Walter havia se machucado.

- Acho melhor que façamos uma parada. O céu está se tornando muito escuro e em breve irá cair a noite, sem contar essa chuva que espero mesmo não se tornar uma tempestade. Vamos pegar lenha na floresta e ficar por aqui mesmo, o que acham?



O general nada respondeu, já havia chegado à terra firme. Gabriel pôde ver que a panturrilha direita dele sangrava, em sua roupa havia um singelo rasgado naquela região. Sir Walter se sentou sobre a grama, ofegando ligeiramente.

- Arranjem lenha. A copa dessas árvores irá nos proteger da chuva. Vamos fazer uma fogueira. Se possível, encontrem algo para comermos também. Irei tratar desse ferimento enquanto isso.

Para a surpresa de Lutero, Sir Walter se enrolou na capa jogada pelo feiticeiro, encolhendo-se dentro dela e deixando que o corpo tremesse de frio. Os dentes do guerreiro trincavam e seus olhos pareciam observar muito além da imensidão espelhada que se tornava cada vez mais fosca ao ser tocada pelas gostas de chuva. Ele não tocou no ferimento e sequer se preocupou com seguir a dica dada pelo drow.

Antes de se afastar, Gabriel percebeu uma brancura incomum no rosto de Walter e aquela visão, de alguma forma, tornava-o frágil, doentio, vulnerável. Os lábios do líder das tropas de Shandrya estavam vermelhos e quebradiços. Em torno dos olhos dele, manchas roxas começavam a se formar.



- Não se preocupe com ele. - disse Lutero enquanto caminhavam por uma estrada natural de terra entre árvores altas e sem folhas do pântano. - Nesse pântano existe um tipo de cogumelo raro chamado mantar-altin e eles são capazes de curar qualquer tipo de ferimento ou enfermidade se ingeridos por um humano. Já estive aqui outras vezes e sei o caminho que nos leva à caverna dos cogumelos.

Lutero se ajoelhou no chão e começou a vasculhar os próprios pertences (que carregava dentro de um saco de couro preso às suas costas). De lá de dentro o exilado tirou uma garrafa de vidro que continha um líquido transparente que era levemente brilhante. Em seguida, estendeu-a à Gabriel.

- Tome isso. É água do Supremo Santuário. Irá restaurar sua alma. Nós iremos precisar dela quando você notar que no que pisamos não é exatamente o chão. - ele deu um sorriso. - Estamos perdidos...

O solo começou a tremer violentamente, arremessando ambos os feiticeiros para direções opostas. Sob eles, o chão começou a se erguer, relevando ser, na verdade, uma colossal criatura feita de plantas, galhos, musgo e latente energia mágica. Seus inúmeros braços eram troncos tão grossos quanto túneis subterrâneos de esgoto e seu corpo, antigo como os carvalhos, se sacudia desajeitadamente na tentativa de se livrar dos intrusos que atrapalhavam seu sono de eras.

ps: ainda não ataquei pois não há dados da criatura, não sei se vamos combatê-la ou qualquer outra coisa.

Obs.: Eu revelo os dados da criatura assim que ela é atacada, não precisa esperar eu postar isso, pode atacar alguém/alguma coisa sempre que quiser.


<sub>Aberração Planta/Colossal/Nível 3/150 PV/6d6+4 (esmagar: se arrancar mais de metade dos pontos de vida de uma criatura em um só ataque, ela morre esmagada instantaneamente, apenas criaturas que se encontram no solo podem ser esmagadas por Aberração Planta)/6d6+3 (constrição: toda vez que constrição for usada, um dado de quatro lados será rodado, caso o resultado seja 1, o personagem não poderá agir naquele turno, pois estará preso por plantas e galhos)/6d4 (hino do pântano: toda vez que hino do pântano for usado, 6d4 enxames de insetos atacarão os personagens, esses enxames causam 1 de dano e cada um deles possui 1 ponto de vida, os enxames são imunes à corte/perfuração).

Nível de desafio: 5 (isso significa que, apesar do monstro ser Nível 3, ele renderá XP como se fosse um monstro Nível 5, pois possui habilidades especiais extras para o normal de sua raça).</sub>

O monstro pronunciou um estranho som que era como um grito em coro de canção fúnebre. Em torno dos feiticeiros, uma cortina nebulosa de insetos se formou, vinda das entranhas vegetais do monstro.



- Estamos muito longe da caverna ainda! - Lutero gritou ficando as unhas no tronco enquanto o monstro se debatia. - Se eu não estiver enganado, essa criatura se chama Reninllethu, o Rei do Pântano! Ele foi aprisionado por eras nesse lugar, mas sua existência era considerada apenas lendária até que... - ele cuspiu alguma coisa. - O que é isso??

O feiticeiro arregalou os olhos ao ver que cuspira um besouro. Da casca envelhecida dos troncos em que eles seguravam, inúmeros insetos de diversos tipos saíram, abrindo suas asas e formando uma barulhenta nuvem de zunidos ao redor dos exilados.

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'd4' :

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'd8' :

Spoiler:

- M-mas... - Lutero lutava para se segurar com força, uma queda de lá de cima poderia significar a morte. - Onde raios ficam as costas dessa coisa??!

O feiticeiro tentou brevemente analisar os inúmeros vãos azuis, luminosos e arredondados que brotavam em diversas do corpo disforme do Reninllethu, suspeitando que eles servissem como olhos, mas nada naquele monstro parecia fazer sentido se fosse comparado às criaturas comuns. O Rei do Pântano era uma estranha e constante mutação, Lutero não saberia se seria capaz de confundi-lo ou surpreende-lo, afinal, ele mesmo é quem estava surpreso e confuso diante às características da aberração.

Fazendo muito esforço, conseguiu manter-se de pé sobre o tronco. Em seguida, saltou sobre um aglomerado de matéria vegetal que serviria de caminho para a suposta cabeça do monstro. Ao contornar toda a criatura, prendeu-se à ela ao lado oposto de onde Gabriel se encontrava. Lutero tentou se concentrar para pensar numa maneira eficaz de ferir o monstro, mas logo foi encontrado pela horda ensurdecedora de insetos.

- Vocês eu sou capaz de exterminar... - ameaçou ele com um sorriso enquanto apontava o indicador direito para as criaturas. Com a mão esquerda, Lutero segurava nos galhos que se prendiam ao corpo do colosso - SONIC BLOW!!

Uma poderosa vibração no ar atingiu os insetos como uma bomba, esvanecendo a nuvem imediatamente.

_{4d8+7 (Sonic Blow/Lutero 8 PA)}


Diversos galhos e vinhas se ergueram como braços para atacar Gabriel e Lutero, constringindo seus corpos contra a ameaçadora vegetação que compunha o corpo do monstro.

<sub>6d6+3 (constrição: toda vez que constrição for usada, um dado de quatro lados será rodado, caso o resultado seja 1, o personagem não poderá agir naquele turno, pois estará preso por plantas e galhos)

Obs.: O primeiro dado será jogado para Lutero e o segundo para Gabriel.</sub>

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#1 'd8' :


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#2 'd6' :


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#3 'd4' :

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'd8' :

Um dos grossos amontoados de matéria vegetal que sustentavam o corpo da criatura investiu fervorosamente na direção de Gabriel, esmagando seu corpo de drow contra o solo.

_{6d6+4 (esmagar: se arrancar mais de metade dos pontos de vida de uma criatura em um só ataque, ela morre esmagada instantaneamente, apenas criaturas que se encontram no solo podem ser esmagadas por Aberração Planta)/O dano precisa ser superior à 16 para matar Gabriel instantaneamente. O elfo negro tem a opção de usar seu turno para fazer uma magia de defesa (regras aqui) caso seja atingido fatalmente (ou não) pelo dano maciço causado por Aberração Planta..}

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'd6' :

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'd8' :