Enquanto o fogo voa as estrelas caem (2º parte)
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Enquanto o fogo voa as estrelas caem (2º parte)
A investigação
Virei o cavalo, subi lentamente um morro de terra com pedras escarpadas e desci em direção ao leste por uma trilha de javalis. A neve parara de cair e o vento também havia se acalmado. Eu queria fazer uma última varredura na floresta a procura de informações que pudessem ser mais sigilosas e que, se caíssem na boca dos meus homens, provavelmente tornariam-se públicas e o inimigo poderia mudar de tática.
Segui por uma planície permeada por pinheiros e cerejeiras até encontrar o que procurava.
Num tronco de árvore, quase passando-se por invisível havia um tufo de pelos prateados e uma mancha de sangue fresco... Fresco até demais.
Olhei em volta e percebi algo como um rastro desajeitado que era seguido por várias pegadas, como se alguém se arrastasse fugindo de um grupo de perseguidores. Olhei em volta e decidi aproximar-me pela pequena elevação ao norte dos rastros, colocando o cavalo em nível inferior ao pequeno monte o suficiente para que não estivesse a mostra mas alto o bastante para que eu pudesse ver por cima dele.
Tinha de me aproximar com cautela para que não fosse percebido, porém tinha também de ser rápido ou perderia a chance de resgatar um possível companheiro. A armadura tilintava quando o trote da minha montaria era mais forte e eu tinha dificuldades para conter alguns músculos que tremiam de frio, apesar da forração de couro das placas de metal e das roupas que usava por baixo da mesma.
Levar a lança montada também era um desafio, tinha de carregá-la na vertical e era fácil perder o equilíbrio da mesma se você não estivesse acostumado. Eu tinha sido treinado para desempenhar aquele papel desde os 7 anos de idade, mas o frio me sugava as forças e a irregularidade do terreno me obrigava a segurar o equipamento com mais destreza, o que também contribuia para o cansaço.
Num certo ponto pude ouvir o que pareciam ser as vozes de vários homens e segui na direção delas, procurando abrigo por entre cercas vivas, pedras ou qualquer outra coisa que pudesse me esconder.
Subi ao topo de uma das partes mais altas do morro e me coloquei por entre arbustos e um tronco de uma jovem sequóia que, aparentemente, havia sido derrubada por um raio; foi então que pude ver de quem eram as vozes.
Vários homens bem armados cercavam uma figura com um grande manto encapuzado branco e com bordas douradas ricamente decoradas. Meu cavalo, Turadör, imediatamente tornou-se uma besta inquieta e eu dava o melhor de mim para mantê-lo calmo.
Pude ver que alguns pingos de sangue seguiam até a pessoa que eu não podia identificar, ela não parecia estar armada e não havia ninguém em volta que pudesse a estar acompanhando.
Um homem de aparência endurecida, vestido com cota de malha, helmo e portanto um grande machado de guerra começou a andar em direção ao desconhecido que estava encurralado entre uma parede de rochas e os guerreiros.
Ele tinha um sorriso frio no rosto e, quando abriu a boca, revelou uma mortalha de dentes apodrecidos e quebrados em combate.
Parou por um instante, olhou para os homens e começou a rir.
-Oito de nós para caçar uma jovem indefesa e vocês ainda querem esperar reforços?
-Mas é uma criatura lendária, senhor - Respondeu um dos homens que se protegia com um camisão de couro e tinha um sax (espada curta saxã) e um escudo de thília com boça de metal nas mãos, assim como os outros guerreiros.
-Sim, claro! Ela é um daqueles lobos gigantes! Só pode ser! - Disse isso e soltou outra gargalhada.
Dois dos homens, incluindo o jovem que mostrava-se cauteloso ficaram em silêncio. Os outros cinco riram e pareciam decidir quem iria estuprar a garota primeiro.
-Bem - disse o portador do machado voltando a se aproximar do que eu agora sabia que era uma garota - Vocês podem decidir quem virá depois, pois sou eu quem fará as honrarias.
Fim da segunda parte.
Virei o cavalo, subi lentamente um morro de terra com pedras escarpadas e desci em direção ao leste por uma trilha de javalis. A neve parara de cair e o vento também havia se acalmado. Eu queria fazer uma última varredura na floresta a procura de informações que pudessem ser mais sigilosas e que, se caíssem na boca dos meus homens, provavelmente tornariam-se públicas e o inimigo poderia mudar de tática.
Segui por uma planície permeada por pinheiros e cerejeiras até encontrar o que procurava.
Num tronco de árvore, quase passando-se por invisível havia um tufo de pelos prateados e uma mancha de sangue fresco... Fresco até demais.
Olhei em volta e percebi algo como um rastro desajeitado que era seguido por várias pegadas, como se alguém se arrastasse fugindo de um grupo de perseguidores. Olhei em volta e decidi aproximar-me pela pequena elevação ao norte dos rastros, colocando o cavalo em nível inferior ao pequeno monte o suficiente para que não estivesse a mostra mas alto o bastante para que eu pudesse ver por cima dele.
Tinha de me aproximar com cautela para que não fosse percebido, porém tinha também de ser rápido ou perderia a chance de resgatar um possível companheiro. A armadura tilintava quando o trote da minha montaria era mais forte e eu tinha dificuldades para conter alguns músculos que tremiam de frio, apesar da forração de couro das placas de metal e das roupas que usava por baixo da mesma.
Levar a lança montada também era um desafio, tinha de carregá-la na vertical e era fácil perder o equilíbrio da mesma se você não estivesse acostumado. Eu tinha sido treinado para desempenhar aquele papel desde os 7 anos de idade, mas o frio me sugava as forças e a irregularidade do terreno me obrigava a segurar o equipamento com mais destreza, o que também contribuia para o cansaço.
Num certo ponto pude ouvir o que pareciam ser as vozes de vários homens e segui na direção delas, procurando abrigo por entre cercas vivas, pedras ou qualquer outra coisa que pudesse me esconder.
Subi ao topo de uma das partes mais altas do morro e me coloquei por entre arbustos e um tronco de uma jovem sequóia que, aparentemente, havia sido derrubada por um raio; foi então que pude ver de quem eram as vozes.
Vários homens bem armados cercavam uma figura com um grande manto encapuzado branco e com bordas douradas ricamente decoradas. Meu cavalo, Turadör, imediatamente tornou-se uma besta inquieta e eu dava o melhor de mim para mantê-lo calmo.
Pude ver que alguns pingos de sangue seguiam até a pessoa que eu não podia identificar, ela não parecia estar armada e não havia ninguém em volta que pudesse a estar acompanhando.
Um homem de aparência endurecida, vestido com cota de malha, helmo e portanto um grande machado de guerra começou a andar em direção ao desconhecido que estava encurralado entre uma parede de rochas e os guerreiros.
Ele tinha um sorriso frio no rosto e, quando abriu a boca, revelou uma mortalha de dentes apodrecidos e quebrados em combate.
Parou por um instante, olhou para os homens e começou a rir.
-Oito de nós para caçar uma jovem indefesa e vocês ainda querem esperar reforços?
-Mas é uma criatura lendária, senhor - Respondeu um dos homens que se protegia com um camisão de couro e tinha um sax (espada curta saxã) e um escudo de thília com boça de metal nas mãos, assim como os outros guerreiros.
-Sim, claro! Ela é um daqueles lobos gigantes! Só pode ser! - Disse isso e soltou outra gargalhada.
Dois dos homens, incluindo o jovem que mostrava-se cauteloso ficaram em silêncio. Os outros cinco riram e pareciam decidir quem iria estuprar a garota primeiro.
-Bem - disse o portador do machado voltando a se aproximar do que eu agora sabia que era uma garota - Vocês podem decidir quem virá depois, pois sou eu quem fará as honrarias.
Fim da segunda parte.
Re: Enquanto o fogo voa as estrelas caem (2º parte)
Trogroditas malditos! Mas o que a garota tá fazendo sozinha ali? Sinto pena dela por estar entre esse soldados idiotas.
E eu achando que a fic seria chata. Tá muito boa, Panzer.
E eu achando que a fic seria chata. Tá muito boa, Panzer.
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