Enquanto o fogo voa as estrelas caem (3º parte)
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Enquanto o fogo voa as estrelas caem (3º parte)
A Carga
Esporeei Turadör e me preparei para o contato.
Temi que a neve na encosta que descia ingreme no topo e assuavisava-se conforme aproximava-se da base pudesse esconder alguma pedra ou buraco de lebre que poderia tornar aquela carga desastrosa, mas eu não tinha muita opção naquele momento.
Decidi que a opção mais sábia era atacar primeiro o homem que se aproximava da garota, pois parecia ser o guerreiro mais experiente dos alí presentes e eliminá-lo no primeiro passe me pouparia grande trabalho. Porém eu não tinha muita idéia de como conseguiria deter os oito guerreiros.
Desci ganhando velocidade a medida que a encosta terminava, o vento que vinha contra mim facilitou a ocultação do som do galope pelos inimigos. Perceberam quando eu tinha acabado de descer a encosta e já terminava a descida da lança na clareira que dava para a escarpada de pedra.
Um homem gritou e o homenzarrão que tinha parado ao sentir a vibração do solo tentou girar o machado na direção do meu cavalo.
Mas era tarde demais.
A lança incrivelmente resvalou em seu elmo e a ponta penetrou-lhe o pescoço; atravessando-o e deixando a cabeça do sujeito presa ao corpo por uma fina tira de carne... Sangue jorrava.
Puxei com força as rédeas para a esquerda e consegui mirar a barriga do homem que queria aguardar por reforços antes de atacar a garota. Porém ele tinha posicionado o escudo frente ao corpo e o choque da lança com a bossa de metal fez com que eu perdesse a firmeza nela. A lança arrebentou o escudo e atravessou o tronco do rapaz, porém tive de soltá-la ou cairia do cavalo.
Desembainhei a espada e guiei a montaria para a direita afim de poder recuperar terreno e ganhar força para um terceiro passe.
Os homens corriam em pânico para montar uma pequena parede de escudos quando perceberam que eu tinha abandonado a lança. Todos tinham escudos de Thilia com bossa de metal e, a menos que fossem 4, eu perderia a vantagem sobre uma parede de escudos se não carregasse uma lança montada.
Dois dos homens colocaram os escudos um ao lado do outro dobrando os joelhos para resistir a uma possível investida minha, os outros recuavam lentamente com o escudo protegendo o corpo caso eu fosse em direção deles, porém um deles não parecia ter pensado nisso pois estava correndo desesperadamente em direção aos colegas da parede de escudos que se formava.
Alcancei o sujeito e golpeei sua nuca com a espada, deixando os miolos do pobre coitado espalhados na neve.
Agora eu tinha de decidir entre atacar algum dos homens que recuava ou tentar quebrar a formação dos dois homens que já haviam juntado os escudos. Alguém provavelmente teria escolhido atacar algum dos sujeitos sozinhos pelo simples fato de estarem sozinhos. E foi o que eu mostrei que faria.
Girei o cavalo na direção de um homem com um camisão de malha de mangas curtas e usava um elmo de couro batido, estiquei o braço da espada na direção do infeliz que parou de andar e firmou as pernas para receber o golpe da minha espada em seu escudo e girar o sax na minha direção.
Esporeei para que Turadör cavalgasse mais rápido e, quando estava prestes a golpear o homem, puxei as rédeas com força para a esquerda golpeando, primariamente o escudo do inimigo com o meu e fazendo com que meu cavalo instantaneamente o atropelasse no ato.
Eu tinha escolhido o homem mais próximo da palpérrima parede de escudos com um outro objetivo também e, naquele momento, rezei para que aquilo pudesse dar certo, porque continuei puxando com força as rédeas da minha montaria fazendo com que o cavalo escorregasse na neve e desse coices para tentar se estabilizar; e senti quando suas patas atingiram algo com força e ele retomou a estabilidade.
Esporeei e cavalguei em direção ao outro homem que estava mais afastado da formação e acertei-lhe um chute no escudo enquanto enfiava a espada no seu peito.
Foi então que senti algo me acertando na parte de trás do ombro esquerdo, a placa da armadura tinha se partido com o impacto e meu cavalo tropeçara em algo.
Lembro-me de cair, batendo a cabeça em uma pedra e isso fez um som oco dentro do elmo que me ensurdeceu.
Tudo era neve vermelha que ia se escurecendo...
Fim da terceira parte.
Esporeei Turadör e me preparei para o contato.
Temi que a neve na encosta que descia ingreme no topo e assuavisava-se conforme aproximava-se da base pudesse esconder alguma pedra ou buraco de lebre que poderia tornar aquela carga desastrosa, mas eu não tinha muita opção naquele momento.
Decidi que a opção mais sábia era atacar primeiro o homem que se aproximava da garota, pois parecia ser o guerreiro mais experiente dos alí presentes e eliminá-lo no primeiro passe me pouparia grande trabalho. Porém eu não tinha muita idéia de como conseguiria deter os oito guerreiros.
Desci ganhando velocidade a medida que a encosta terminava, o vento que vinha contra mim facilitou a ocultação do som do galope pelos inimigos. Perceberam quando eu tinha acabado de descer a encosta e já terminava a descida da lança na clareira que dava para a escarpada de pedra.
Um homem gritou e o homenzarrão que tinha parado ao sentir a vibração do solo tentou girar o machado na direção do meu cavalo.
Mas era tarde demais.
A lança incrivelmente resvalou em seu elmo e a ponta penetrou-lhe o pescoço; atravessando-o e deixando a cabeça do sujeito presa ao corpo por uma fina tira de carne... Sangue jorrava.
Puxei com força as rédeas para a esquerda e consegui mirar a barriga do homem que queria aguardar por reforços antes de atacar a garota. Porém ele tinha posicionado o escudo frente ao corpo e o choque da lança com a bossa de metal fez com que eu perdesse a firmeza nela. A lança arrebentou o escudo e atravessou o tronco do rapaz, porém tive de soltá-la ou cairia do cavalo.
Desembainhei a espada e guiei a montaria para a direita afim de poder recuperar terreno e ganhar força para um terceiro passe.
Os homens corriam em pânico para montar uma pequena parede de escudos quando perceberam que eu tinha abandonado a lança. Todos tinham escudos de Thilia com bossa de metal e, a menos que fossem 4, eu perderia a vantagem sobre uma parede de escudos se não carregasse uma lança montada.
Dois dos homens colocaram os escudos um ao lado do outro dobrando os joelhos para resistir a uma possível investida minha, os outros recuavam lentamente com o escudo protegendo o corpo caso eu fosse em direção deles, porém um deles não parecia ter pensado nisso pois estava correndo desesperadamente em direção aos colegas da parede de escudos que se formava.
Alcancei o sujeito e golpeei sua nuca com a espada, deixando os miolos do pobre coitado espalhados na neve.
Agora eu tinha de decidir entre atacar algum dos homens que recuava ou tentar quebrar a formação dos dois homens que já haviam juntado os escudos. Alguém provavelmente teria escolhido atacar algum dos sujeitos sozinhos pelo simples fato de estarem sozinhos. E foi o que eu mostrei que faria.
Girei o cavalo na direção de um homem com um camisão de malha de mangas curtas e usava um elmo de couro batido, estiquei o braço da espada na direção do infeliz que parou de andar e firmou as pernas para receber o golpe da minha espada em seu escudo e girar o sax na minha direção.
Esporeei para que Turadör cavalgasse mais rápido e, quando estava prestes a golpear o homem, puxei as rédeas com força para a esquerda golpeando, primariamente o escudo do inimigo com o meu e fazendo com que meu cavalo instantaneamente o atropelasse no ato.
Eu tinha escolhido o homem mais próximo da palpérrima parede de escudos com um outro objetivo também e, naquele momento, rezei para que aquilo pudesse dar certo, porque continuei puxando com força as rédeas da minha montaria fazendo com que o cavalo escorregasse na neve e desse coices para tentar se estabilizar; e senti quando suas patas atingiram algo com força e ele retomou a estabilidade.
Esporeei e cavalguei em direção ao outro homem que estava mais afastado da formação e acertei-lhe um chute no escudo enquanto enfiava a espada no seu peito.
Foi então que senti algo me acertando na parte de trás do ombro esquerdo, a placa da armadura tinha se partido com o impacto e meu cavalo tropeçara em algo.
Lembro-me de cair, batendo a cabeça em uma pedra e isso fez um som oco dentro do elmo que me ensurdeceu.
Tudo era neve vermelha que ia se escurecendo...
Fim da terceira parte.
Re: Enquanto o fogo voa as estrelas caem (3º parte)
Boa estratégia a dele. Mas que azar a armadura quebrar. Espero a continuação.
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